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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

SANTO DE HOJE - 30 DE OUTUBRO

A Igreja celebra hoje (30/10) santo Alonso Rodrígues, irmão coadjutor jesuíta que viveu entre os séculos XVI e XVII, exemplo de humildade e vocação a serviço.

Antes de se tornar religioso, Alonso era um homem de família: era casado e tinha três filhos. Quando tinha cerca de 40 anos, diversas circunstâncias fizeram com que a sua vida tomasse um rumo completamente diferente – que o levaria a fazer parte da Companhia de Jesus. Nesse sentido, Alonso é um modelo de escuta do Espírito e de confiança no Senhor.

A maior do: quando tudo parece perdido
Santo Alonso Rodrígues nasceu na Espanha, em 1531, em uma família de comerciantes. Aos 26 anos casou-se, com a senhora María Suárez, com quem teve três filhos.

Alguns anos antes, ele havia assumido o negócio da família, quando seu pai, comerciante de lã, o herdou. Alonso fez o possível para cumprir a tarefa, mas sem muito sucesso. Neste contexto já difícil, perdeu primeiro os dois filhos mais velhos e depois a mulher, que morreu ao dar à luz o terceiro filho. Infelizmente, aquela criança também não sobreviveria: depois de ser colocada aos cuidados de duas tias, a criança adoeceu e morreu.

Renascimento
Alonso, então, ficou sozinho, sem aquela que tinha sido a força motriz de sua vida: sua família, Providencialmente, nos dias de solidão e de silêncio forçado, começou a recordar a sua infância e como os seu pais, naqueles tempos, tinham recebido em sua casa padres e membros da recém-fundada Companhia de Jesus.

O agora viúvo se sentiu impelido a voltar àquilo que, como uma semente, parecia reviver com o tempo: a fé que nunca abandonou, mas da qual se esquivava um pouco.

Essa fé parecia brotar novamente e apontava horizontes renovados. Alonso decidiu então se aproximar de Deus, animado pelo consolo que encontrou no Senhor para uma dor tão indescritível. Começou a frequentar regularmente os sacramentos e a ter uma vida de penitência e oração, voltando completamente à piedade que o marcou quando criança e que agora era fonte de fortaleza.

São Pedro Fabro e as sementes de Deus
Alonso se lembrava constantemente de Pedro Fabro, cofundador dos jesuítas e que conheceu aos 12 anos, quando esteve por algum tempo hospedado por algum tempo na casa de seus pais. Fabro era um homem que irradiava afabilidade e fortaleza. Ele também havia sofrido, mas nunca se mostrou desanimado.

Assim, a imagem do jesuíta o moveu a se envolver cada vez menos com a dor e a viver mais diante da fé que o marcou. De repente, participando do trabalho dos jesuítas, Alonso começou a ver sua vida de forma diferente, pouco a pouco, com esperança. Descobriu que o Senhor ainda esperava muito dele e que poderia ser completamente renovado. Assim, começou a pensar em colocar-se ao serviço de Deus e da Igreja como religioso.

O coração importa, não a idade, nem o trabalho
Alonso então pediu para se admitido na Companhia de Jesus. Contudo. os jesuítas, em primeira instância, não o aceitaram por diversos motivos. Entre eles, a idade (tinha mais de quarenta anos, a saúde precária e a falta de estudos avançados) requisitos para o sacerdócio jesuíta. Apesar disso, o santo não desistiu. Manteve a esperança de ser admitido, lembrado a todos como santo Inácio de Loyola não deixou de se tornar religioso por causa da idade.

Finalmente, o provincial dos jesuítas o aceitou como irmão leigo em 1571. Depois de terminar o noviciado, foi enviado ao colégio de Nossa Senhora de Monte-Sión, em Palma de Maiorca, onde lhe foi atribuído o cargo de porteiro, cargo que ocuparia por 32 anos. 

O porteiro e um jovem missionário.
Santo Alonso Rodrígues fez do seu cargo de porteiro um verdadeiro serviço aos outros e uma ocasião permanente de santificação.

Da portaria do convento estabeleceu diálogo com muitas pessoas, entre as quais estava ninguém menos que são Pedro Claver, na época aluno do colégio Monte-Sión. Diz-se que santo Alonso entusiasmou e encorajou Pedro a viajar algum dia para a América. Como se sabe, Pedro foi o santo protetor dos escravos em Cartagena das Índias, na América. Por causa dessas coisas de Deus, os dois jesuítas seriam canonizados no mesmo ano, 1888.

A oração é capaz de abrir todas as portas
Alonso aproveitava as horas de trabalho na portaria para rezar. Na verdade, uma de suas orações favoritas era o santo terço, que ele rezava várias vezes a dia. Alonso teve até visões do Céu e da Virgem Maria, que lhe aparecia (a Ela se confiava sempre para o proteger do mal), para ouvi-lo e dar-lhe consolo. Se em alguma ocasião caísse em tentação, Alonso passava pela imagem da Virgem e lhe dizia: "Santa maria, Mãe de Deus, lembra-te de mim".

Certa vez, perguntaram a santo Alonso por que ele não era mais duro e áspero com as pessoas chatas que frequentavam a escola. Ele respondeu: “Jamais poderemos tratar Jesus, que se disfarça de próximo, com aspereza ou grosseria”.

Santo Alonso Rodríguez morreu em 31 de outubro de 1617. 

domingo, 26 de outubro de 2025

SANTO DO DIA - 26 DE OUTUBRO

DEFENSOR DO SEU POVO E PROMOTOR DO CRISTIANISMO.
A Igreja celebra hoje (26/10) santo Alfredo, o Grande, rei de Wessex (871-899), Inglaterra.

Santo Alfredo ficou famoso por seu espírito caridoso e justo, assim como por ter comandado a defesa de sua cidade contra a invasão dos vikings. Confiante nas suas qualidades de líder e bom governante, proclamou-se rei, sendo o primeiro da casa de Wessex a reinar entre os anglo-saxões. Sua terra natal, Wessex, foi um dos sete reinos que mais tarde fariam parte da Inglaterra.

A história lhe concedeu o apelido de "Magno" ou "Grande".

Santo Alfredo nasceu em 849 em Berkshire. Ele era o filho mais novo de Ethewulf, re de Wessex, que morreu quando Alfredo tinha nove anos. O irmão mais velho do santo assumiu o trono, mas morreu dois anos depois. Então, o segundo dos irmãos o sucedeu, mas ele também morreu; Em seguida, o terceiro, chamado Etelredo I, assumiu o trono.

Após a morte deste último no campo de batalha, Alfredo teve inevitavelmente que assumir o trono, iniciando uma carreira pública e militar de sucesso. Ele reorganizou as tropas e a cavalaria saxãs, permitindo-lhe finalmente derrotar Guthrum, o Velho, líder dos vikings dinamarqueses.

Após a vitória inglesa, Guthrum foi forçado a aceitar o Tratado de Westmore em 878, pelo qual os vikings concordaram em abandonar Wessex e se estaveleceram nos antigos territórios de Essex, East-Anglia, Lindsey e Mércia, formando a região conhecida como Danelaw. Embora seja verdade que Alfredo desistiu de alguns  territórios, ele também garantiu paz e proteção ao seu reino.

Santo Alfredo foi um homem culto e educado, preocupado com a educação dos seus súditos. Ele foi um promotor da educação e da difusão do cristianismo. Ao mesmo tempo, introduziu reformas jurídicas destinadas a melhorar a administração da justiça. Uma de suas preocupações era que essa fosse feita sem medo ou favoritismo. Além disso, preocupou-se com a restauração dos edifícios tradicionais de Wessex, muitos deles danificados pelas constantes invasões dos bárbaros do norte.

Este rei santo promoveu a construção de novos mosteiros e a renovação daqueles que tinham sido demolidos. Como parte de sua empreitada educativa, convocou intelectuais ilustres de outras terras, como a arcebispo de Canterbury são Plegmundo, o bispo de Mércia, Wefrith, o monge beneditino são Grimbaldo, o abade João, chamado de Velho Saxão, o cronista Asser e o filósofo João Escoto Erígena, entre outros.

Santo Alfredo, o Grande, morreu em 26 de outubro de 899.

SANTO DO DIA - 26 DE OUTUBRO

SÃO JOSÉ GREGÓRIO HERNANDES
O médico dos pobres

A Igreja Católica celebra hoje (26/10) são José Gregório Hernández, o "médico dos pobres", que foi canonizado em 19 de outubro de 2025, na praça de São Pedro, no Vaticano, pelo papa Leão XIV. Ele alcançou a dignidade dos alteres por meio de uma canonização equivalente autorizada pela papa Francisco em 25 de fevereiro.

Uma canonização equivalente, ou equipotente, ocorre quando o papa, num exercício de sua infabilidade, "omitindo processos e cerimônias judiciais, ordena que um certo servo de Deus seja veneradao na Igreja universal".

José Gregorio Hernández nasceu em 26 de outubro de 1864 na pequena cidade camponesa de Isnotú, estado de Trujillo, Venezuela. Sua mãe morreu quando ele tinha apenas 8 anos.

Estudou medicina em Caracas e teve tanto sucesso que o presidente venezuelano o enviou para estudar microscopia, histologia normal, patologia e fisiologia experimental em Paris, França.

Quando voltou, foi professor da Universidade Central de Caracas. Depois de levar a família para a capital, quis se tornar monge de clausura na Itália para se dedicar somente a Deus.

Em 1908, entrou para a Cartuxa da Farneta com o nome de irmão Marcelo. Mas, alguns meses depois, adoeceu e se superior lhe ordenou que voltasse à Venezuela para se recuperar.

Chegou a Caracas em abril de 1909 e nesse mesme mês recebeu permissão para entrar para o Seminário Santa Rosa de Lima, mas continuou desejando a vida monástica. Voltou para Roma depois de três anos, fez alguns cursos de teologia no Colégio Pío Latino-americano, mas mais uma vez ficou doente e teve que voltar para a Venezuela.

Ele entendeu que Deus queria que ele fosse leigo e não tentou mais volgar à vida religiosa. decidiu torna-se um católico exemplar sendo médico, servindo ao Senhor nos doentes.

Ele didicava duas horas por dia ao serviço dos pobres.

Perseverou nos seus princípios cristãos durante toda a vida, com grande amor à santa missa e à eucaristia. Era um homem bondoso, cheio de talentos; tocava piano e violino e gostava de dançar. Falava sete línguas e costurava suas próprias roupas.

Um dia, ao atravessar a rua para comprar remédios para uma senhora muito pobre, foi atropelado e levado a um hospital onde um padre conseguiu lhe dar a Unção dos Enfermos, antes de morrer em 29 de junho de 1919. Tinha 54 anos.

Caracas se comoveu e muitos diziam: "Morreu um santo". Foram tantos os que compareceram ao seu velório que as autoridades tiveram que intervir para organizar a multidão que queria se despedir dele.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

SANTO DO DIA - 23 DE OUTUBRO


A Igreja Católica celebra hoje (23/10) são João de Capistrano (1386-1456), frade franciscano nascido na cidade que acompanha seu nome, Capistrano, no antigo Reino de Nápoles, Itália, em 24 de junho de 1386. Filho de um proeminente barão alemão, João foi advogado e mais tarde juiz. Ele até serviu como governador de Perugia. Uma vez totalmente consagrado ao serviço de Deus, tornou-se missionário, pregador e defensor da fé.

Como resultado de sua intervenção ao lado das hostes cristãs durante o Cerco de Belgrado, foi nomeado padroeiro dos capelães militares em 1984.

Tendo desenvolvimento uma carreira secular promissora, aos 30 anos teve um sonho em que viu são Francisco de Assis o chamado para fazer parte da Ordem dos Frades Menores. Para João, aquele sonho foi a confirmação do desejo que iluminava seu coração: dedicar-se ao serviço dos mais necessitados. Ele próprio sofreu com a falta de tudo quando teve que passar algum tempo na prisão, numa época em que a cidade caía nas mãos dos seus inimigos, a família Malatesta.

Já como membro da ordem, João começou a se destacar como bom aluno e orador. Ele teve santos formadores, entre os quais se destacou se professor de Teologia, são Bernardino de Sena, que se tornou seu amigo, e a quem teve que defender anos depois de acusações injustas.

Como padre, João de Capistrano se tornaria um pregador querido e admirado. Combateu o chamado "fraticismo", heresia que procurava distorcer a mensagem evangélica recorrendo à regra e à espiritualidade franciscana.

Pelo santo zelo que demonstrou nessas arenas, são João recebeu o apelido de "Coluna da observância", passando a fazer parte da lista dos principais reformadores da ordem.

Frei João de Capistrano viajou por quase toda a Europa pregando o Evangelho. Viajou pela Alemanha, Bohemia, Áustria, Hungria e Polônia, Ele vivia de forma simples, comendo e dormindo apenas o estritamente necessário. Durante sua vida, ganhou a reputação de fazer milagres, a tal ponto que era comum que pessoas doentes fossem trazidas até ele para serem curadas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

CELEBRAMOS HOJE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA.

"Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista". Assim afirma são Luís Maria Grignion de Montfort, no Tratado da Verdadeira Devoção, número 38.

Hoje (22/8), a Igreja celebra a festa desse reinado de Maria, a semelhança em perfeita coincidência com o reino de Jesus Cristo, que não é temporal nem terreno, mas eterno e universal.

Esta festa litúrgica de Nossa Senhora Rainha foi instituída pelo papa Pio XII em 1954, ao coroar a Virgem na basílica de Santa Maria Maior em Roma, no dia 11 de outubro, quando o papa também promulgou o documento principal do Magistério da Igreja que fala sobre a dignidade e realeza de Maria, a Encíclica Ad Caeli Reginam.

Inicialmente, a celebração se estabeleceu em 31 de maio, mês de Maria. Agora, celebra-se na oitava da Assunção, para manifestar a conexão entre a realeza de Maria e a sua Assunção aos céus.

Na encíclica Ad Caeli Reginam, lê-se que "os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina" ao consultar as reflexões de vários santos e testemunhos da antiga tradição, "chamaram à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo.

O papa emérito Bento XVI, na celebração desta festa em 2012, disse que esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades.

Ao referi-se à Virgem como Rainha do Universo, são João Paulo II ressaltou: "É uma Rainha que dá tudo o que possui compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo".

São Paulo VI, na exortação apostólica Marialis Cultus, escreveu que na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende dele: "Em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu deste toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro".

O número 59 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, diz que "a Virgem Imaculada... foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte".

Em Apocalipse, 12, 1, lê-se: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas".

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

HOJE É CELEBRADA A ASSUNÇÃO DE MARIA.


"A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial". Assim o papa Pio XII definiu em 1950, através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, este dogma que é celebrado solenemente  hoje (15/8), a Assução da Santíssima Virgem Maria.

O Dogma da assunção se refere a que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial.

Na celebração desta solenidade, em 2010, o papa Bento XVI destacou a importância dessa data. "Nesta solenidade da Assunção, contemplamos Maria: ela nos enche de esperança a um futuro repleto de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-lo: acolher na fé o Seu Filho; nunca perder a amizade com Ele, deixando-nos iluminar e guiar pela Sua Palavra; segui-lo cada dia, inclusive naqueles momentos nos quais sentimos que nossas cruzes ficam pesadas. Maria, a arca da Aliança que habita no santuário do céu, nos indica com claridade luminosa que estamos em caminho à nossa verdadeira Casa, a comunhão da alegria e da paz com Deus".

O Catecismo da Igreja Católica explica que "a Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e um antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).

A importância da assunção para homens e mulheres do começo do terceiro milênio da era cristã reside na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, ser humano como nós, que se encontra em corpo e alma já glorificado no Céu, é isso: uma antecipação da nossas própria ressurreição.

O papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a assunção, explicou isto nos seguintes termos: "O dogma da Assunção, afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos ocorrerá no fim do mundo, para Maria a glorificação do seu corpo se antecipou por singular privilégio".

"Contemplamos o mistério da Assunção da Virgem, é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito a humanidade: depois de Cristo, Verbo Encarnado, Maria é a primeira criatura humana que realizou o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade prometida aos eleitos mediante a ressurreição dos corpos", declarou São João Paulo II, na audiência geral de 9  de julho de 1997.

Ao celebrar esta solenidade em 1997, João Paulo II indicou: "Maria Santíssima nos mostra o destino final dos que 'escutam a Palavra de Deus e a cumprem' (Lc 11,28). Estimula-nos a elevar nosso olhar às alturas onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde também está a humilde escrava de Nazaré, já na glória celestial.

terça-feira, 24 de junho de 2025

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

"PROFETA DO ALTÍSSIMO"
"A igreja celebra hoje (24/6) o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente", disse o bispo Santo Agostinho em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista.

"João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista", acrescentou o santo doutor da Igreja.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo. No primeiro capítulo de Lucas narra-se que Zacarias era um sacordote judeu casado com santa Isabel e não tinha filhos, porque ela era estéril. Estando já com a idade muito avançada, o anjo Gabriel apareceu a ele e comunicou que sua esposa teria um filho que seria o precursor do Messias, a quem daria o nome João. Zacarias duvidou desta notícia e Gabriel lhe disse que ficaria mudo até que tudo fosse cumprido.

Meses depois, quando Maria recebeu o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, a Virgem foi ver sua prima Isabel e permaneceu ajudando-a até o nascimento de São João.

Assim, como o nascimento do Senhor é celebrado todo 25 de dezembro, perto do solstício de inverno no hemisfério norte (o dia mais curto do ano), o nascimento de São João é em 24 de junho, próximo do solstício de verão no hermisfério norte (o dia mais longo). Dessa formal depois de Jesus, os dias vão aumentando, e depois de João, os dias vão diminuindo, até que se volte "a nascer o sol". 

A Igreja assinalou essas datas no século IV, com a finalidade de que se sobrepusessem às duas festas importantes do calendário greco-romano: o "dia do sol" (25 de dezembro) e o "dia de Diana" no verão, cuja festa comemorava a fertilidade. O martírio de são João Batista é celebrado em 29 de agosto.

Em 24 de junho de 2012, por ocasião desta festa, o papa Bento XVI afirmou que o exemplo de São João Batista chama os cristãos "converter-se, a testemunhar Cristo e anunciá-lo todo o tempo".

Em suas palavras prévias à oração mariana do Ângelus, recordou a vida de são João Batista e indicou que "com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus".

“Desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua concepção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que ‘nada é impossível a Deus’”.

Bento XVI recordou que o “pai de João, Zacarias — marido de Isabel, parente de Maria — era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até ao dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João, que significa ‘o Senhor concede graças’”.

“Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: ‘E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados’”.

Ele disse que “tudo isso se manifestou 30 anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judeia”.

“Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho”, disse.

O papa disse que a missão de são João Batista ainda não estava cumprida, porque “pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente”.

Bento XVI também recordou que “a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João”. “Ela ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e fervor profético”, disse.

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terça-feira, 13 de maio de 2025

CELEBRAMOS HOJE.


Hoje (13/5), é celebrada em todo o mundo a festa de Nossa Senhora de Fátima, em memória de sua primeira aparição aos pastorinhos nas colinas da Cova da Iria, Portugal, em 1917.

"Não tenham medo. Não lhes faço mal", disse a Virgem Maria naquela ocasião aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, que contemplavam uma senhora vestida de branco, mas brilhante que o sol.

Depois de dizer-lhes, entre outras coisas, que vinha do céu e de pedir que voltassem àquele lugar seis meses seguidos, nos dias 13 à mesma hora, a Mãe de Deus lhe perguntou:

"Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica, pela conversão dos pecadores?".

Os pequenos responderam que sim, queriam, e a Virgem advertiu que teriam que sofrer muito, mas que a graça de Deus a fortaleceria.

A Senhora abriu suas mãos e lhes comunicou uma luz que os invadiu. Caíram de joelhos e repetiam humildemente: "Santíssima Trindade, eu vos adoro. Meus Deus, Meus Deus, eu te amo no Santíssimo Sacramento".

A Virgem de Fátima finalmente lhes disse: "Rezem o terço todos os dias para alcançar a paz do mundo e o fim da guerra". Logo elevou-se ao céu.

Nos seguintes meses, as crianças foram ao lugar onde a Virgem os chamava e em sua última aparição ocorreu o chamado milagre do sol, visto por centenas de pessoas. Não muito tempo depois, Francisco e Jacinta morreram com dolorosas enfermidades. Lúcia, a última vidente, se fez carmelita de clausura e faleceu em 2005.

Com o tempo a Igreja reconheceu as aparições milagrosas e a devoção à Virgem de Fátima se expandiu por tudo mundo.~

São João Paulo II, conforme o pedido da Virgem consagrou a Rússia e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria e beatificou Jacinto e Francisca no ano 2000 com a presença de irmã Lúcia, que morreu em 2005 e agora segue o seu processo de beatificação.

O papa Francisco também consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração da Virgem Maria, em outubro de 2013, na presença de mais de cem mil fiéis na Praça de São Pedro, reunidos em torno da imagem original da virgem de Fátima.

"Nossa Senhora de Fátima, com renovada gratidão pela tua presença materna, unimos a nossa voz àquela de todas as gerações que tem chamam beata", disse o Santo Padre, pedindo em seguida: "Protege a nossa vida entre os teus braços".

Em 13 de maio de 2015, ao final da audiência geral de quarta-feira, Francisco também recordou o dia de Nossa Senhora de Fátima e, na saudação aos fiéis de língua portuguesa, convidou-os "a multiplicar os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus".

"Confiem-lhe tudo aquilo que são, tudo aquilo que têm; e assim serão capazes de ser um instrumento da misericórdia e da ternura de Deus para seus familiares, vizinhos e amigos", completou.

Em 13 de maio de 2017, no marco do centenário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, o papa Francisco canonizou os pastorinhos Jacinta e Francisco Marto, em celebração no santuário de Fátima, Portugal.

quarta-feira, 19 de março de 2025

CELEBRAMOS HOJE:


SÃO JOSÉ teve o privilégio de ser esposo de Nossa Senhora, de criar o Filho de Deus e de ser a cabeça da Sagrada Família. É considerado patrono da Igreja, Universal, de uma infinidade de comunidades religiosas e também da boa morte. Sua solenidade é celebrada no dia 19 de março.

"José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados" (Mt 1,20-21), disse o anho em sonhos ao "justo" São José.

São José é conhecido como o "santo do silêncio" porque não é conhecido por palavras pronunciadas por ele, mas sim por suas obras, sua fé e seu amor por Jesus e em seu santo matrimônio.

Conta a tradição que doze jovens pretendiam se casar com Maria e que cada um levada um bastão de madeira muito seca na mão. De repente, quando a Virgem tinha que escolher entre todos eles, o bastão de José milagrosamente floresceu. Por isso é representado com um ramo florescido.

Junto a Maria, São José também teve que sofrer a falta de pousada em Belém, ver o amor de sua vida dar à luz em um estábulo e ter de fugir do Egito, como se fossem delinquentes, para que Herodes não matasse o menino. Mas, soube enfrentar tudo isto confiando na Providência de Deus.

Com seu ofício de carpinteiro, não pôde comprar os melhores presentes para seu filho Jesus ou garantir que recebesse a melhor educação, mas o tempo que dedicou para atendê-lo e ensinar-lhe sua profissão foram mais que suficientes para que o Senhor conhecesse o carinho de um pai, que também é capaz de deixar tudo para ir em busca do filho perdido.

O casto esposo de Maria é considerado também patrono da boa morte porque teve a sorte de morrer acompanhado e consolado por Jesus e Nossa Senhora. Foi declarado patrono da Igreja Universal pelo papa Pio IX em 1847.

Uma das que mais propagou a devoção a são José foi santa Teresa D’Ávila, que foi curada por sua intercessão de uma terrível enfermidade que quase a deixou paralisada e que era considerada incurável. A santa rezou com fé a são José e obteve a cura. Logo costumava repetir:

“Parece que outros santos têm especial poder para solucionar certos problemas. Mas, a são José, Deus concedeu um grande poder para ajudar em tudo”.

No final de sua vida, a santa carmelita ressaltou: “Durante 40 anos, a cada ano, na festa de são José, pedi uma graça ou favor especial e não me falhou nenhuma só vez. Eu digo aos que me escutam que façam o ensaio de rezar com fé a este grande santo e verão quão grandes frutos vão conseguir”.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE: SANTO ONÉSIMO.

Hoje (16/2), a Igreja celebra santo Onésimo, que foi um escravo fugitivo que e tornou bispo de Éfeso e que morreu mártir ao ser apedrejado em Roma. Seu nome vem do grego e significa "proveitoso". 

Segundo o Martirológico Romano, Onésimo "foi acolhido por são Paulo de Tarso e concebido como filho na fé". Isto ocorreu quando fugia da justiça depois de ter roubado seu amo Filêmon, um cristão fico e líder da Igreja de Colossos (território da atual Turquia).

Foi quando Onésimo entrou em contato com são Paulo, que se encontrava, então, como prisioneiro em Roma. O apóstolo o converteu, batizou e o enviou à casa de seu antigo amo com uma carta de recomendação tal como está escrito em sua carta a Filêmon 10-12: "Venho suplicar-te em favor deste filho meu, que gerei na prisão, Onésimo. Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora será muito útil tanto a ti como a mim. Torno a enviá-lo para junto de ti, e é como se fora o meu próprio coração".

Nos versículos 18-19 da mesma epístola, Paulo se compromete a pagar as dívidas de Onésimo. "Se ele te causou qualquer prejuízo ou está devendo alguma coisa, lança isto em minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não ter dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim!".

Dos 25 versículos que a carta de São Paulo a Filêmon contém, 12 são dedicados a apresentar Onésimo com seu filho. Em sua carta aos Colossenses (4,7-9), cita novamente Onésimo e conta que voltou à casa de Filêmon e finalmente foi enviado como um verdadeiro irmão:

"Quando ao que me concerne, o caríssimo irmão Tíquico, ministro fiel e companheiro no Senhor, vos informará de tudo. Eu vo-lo envio para este fim, para que conheçais nossa situação e console os vossos corações. Ele vai juntamente com Onésimo, nosso caríssimo e fiel irmão, conterrâneo vosso. Ambos vos informarão de tudo o que aqui se passa".

Ao que parece, Filêmon perdoou e colocou a liberdade seu escravo arrependido e o mandou se reunir de novo com São Paulo.

São Jerônimo conta que Onésimo chegou a ser pregador do Evangelho e, em seguida, bispo de Éfeso por ordem do apóstolo Paulo. Posteriormente, Onésimo foi feito prisioneiro e levado a Roma, onde morreu apedrejado.

HISTÓRIA COMPLETE:

sábado, 15 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE. SÃO CLÁUDIO COLOMBIERE.

Jesuíta entregue ao Coração de Jesus.
Hoje (15/2), a Igreja comemora são Cláudio Colombiere, sacerdote jesuíta francês do século VXII, que escreveu sobre as visões do Sagrado Coração de Jesus de outra grande santa, Margarida Maria Alacoque.

Quanto canonizou Cláudio em 1992, o papa João Paulo II o apresentou como modelo de jesuíta, recordando como "se entregou por completo ao Sagrado Coração, 'sempre abrasado de amor'. Inclusive, praticou o esquecimento de si mesmo a fim de alcançar a pureza do amor e de elevar o mundo a Deus".

Nascido no sul da França durante 1641, são Cláudio fazia parte de uma família de sete filho, dos quais quatro entraram no sacerdócio ou na vida religiosa. Frequentou uma escola da Companhia de Jesus em sua juventude e ingressou na ordem aos 17 anos.

Como noviço, Cláudio admitiu ter uma "terrível aversão" ao rigoroso tratamento requerido pela ordem, mas o noviciado conseguiu incrementar o seu talento natural, o que o levaria, em seguida, a fazer um voto privado de obedecer as regras o mais perfeitamente possível.

Depois de completar os períodos de estudo, Cláudio foi ordenado sacerdote em 1669. Conhecido como um grande pregador, também ensinou na universidade e serviu como tutor dos filhos do ministro de finanças do rei Luís XIV.

Em 1674, foi eleito superior de uma casa dos jesuítas na cidade de Paray-le-Monial. Nessa época, quanto também foi confessor em um convento de religiosas da localidade, Cláudio fez parte de diversos acontecimento que mudariam sua própria vida e a história da Igreja no Ocidente.

Uma dessas religiosas era santa Margarida Maria Alacoque, que dizia ter experimentado revelações privadas de Cristo, solicitando a devoção ao Seu coração. Entretanto, dentro do convento, esta notícia - que o tempo e a Igreja se encarregariam de mostrar que era verdadeira - foi recebida com certo desprezo.

Durante seu tempo em Paray-le-Monial, o padre  Cláudio se tornou o diretor espiritual desta grande santa e escutou cuidadosamente seu testemunho sobre as revelações, chegando à conclusão deque a Irmã Margarida Maria as tinha recebido, efetivamente, de maneira extraordinária.

Os escritos de Cláudio de la Colombiere e seu testemunho da realidade das experiências da santa ajudaram a estabelecer o Sagrado Coração como um dos pilares da devoção católica. Isto, por sua vez, ajudou a combater a heresia jansenista, que afirmava que Deus não que a salvação de algumas pessoas.

No outono de 1676, o padre Cláudio foi chamado à Inglaterra. Durante um momento de tensão no país religiosamente desgarrado, exerceu seu ministério como capelão e pregador de Maria de Modena, uma católica que havia se tornado a Duquesa de York.

Em 1678, um falso rumor se estendeu sobre um suposto complô católico contra a monarquia inglesa. A mentira levou à execução de 35 pessoas inocentes, entre eles, oito jesuítas. O padre Cláudio não foi assassinado, mas foi acusado, detido e preso em um calabouço durante várias semanas.

O jesuíta francês suportou heroicamente a provação, mas as condições na prisão maltrataram muito sua saúde antes de sua expulsão na Inglaterra. voltou par a França em 1679 e retomou seu trabalho como professor e sacerdote, fomentando o amor pelo Sagrado Coração de Jesus entre os fiéis.

Em 1681, Cláudio Colombiere voltou a Paray-le-Monial, o local das revelações de santa Margarida Maria Alacoque.

Lá, em 1682, quando tinha apenas 41 anos, o sacerdote morreu de um hemorragia interna no primeiro domingo da Quaresma, no dia 15 de fevereiro.

Foi beatificado em 1929 - nove anos depois da canonização de santa Margarida Alacoque - e canonizado em 63 anos depois, por são João Paulo II.

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE, SANTA EULÁLIA DE BARCELONA

MENINA MÁRTIR DOS PRIMEIROS SÉCULOS.

A Igreja celebra hoje (12/2) santa Eulália, uma mártir da Igreja que nasceu em Mérida, Espanha, no final do século III e que morreu aos 12 anos, depois de ser torturada por se recusar e renegar sua fé cristã.

Naquela época, um decreto emitido pelo imperador Diocleciano proibia os católicos de cultuar Jesus Cristo e exigia que adorassem ídolos pagãos. Precisamente no "Martirológio romano", onde se encontra uma lista muito antiga dos mártires da Igreja, há uma frase que diz: "em 12 de fevereiro comemora-se Santa Eulália, mártir da Espanha, morta por proclamar sua fé em Jesus Cristo".

A mártir se tornou prontamente uma das santa mais famosas da Espanha e hoje ostenta o título de prefeita perpétua de Mérida e padroeira desta cidade.

Eulália decidiu protestar ante o governador Daciano contra as leis que proibiam o cristianismo. Do mesmo modo, conta os terríveis métodos de tortura empregados contra ela.

Eulália foi levada à prisão, acorrentaram-na, rasgaram com ganchos seus seios, ombros, todo seu corpo virginal.

Mas, com grande paz e alegria, dizia: "Veja Senhor, que escrevem teu nome em meu corpo. Quão agradável é ler estas letras que assinalam a vitória de Jesus Cristo, que o meu sangue proclame o teu nome!".

Como último tormento, queimaram-na com tochas acesas. A tradição assinala que seu carrascos viram um pomba branca sair de sua boca e voar para o céu.

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE. NOSSA SENHORA DE LOURDES.

Hoje 11/2, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora de Lourdes, que em uma de suas aparições disse à Santa Bernadette. "Não prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no próximo".

Era 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua irmã e outra menina foram para o campo para encontrar madeira seca, perto de uma gruta. Para chegar lá, tinham que passar por um riacho. Bernadette não se atrevia a entrar porque a água estava muito fria. Ela começou a tirar os sapatos quando de repente ouviu um forte barulho vindo da gruta.

Aproximou-se para ver o que estava acontecendo e ali naquele lugar apareceu A virgem envolta em uma luz resplandecente, com um traje branco de um tecido desconhecido, uma cinta azul na cintura, um grande véu branco e duas rosas douradas brilhantes que lhe cobriam a parte superior dos pés.

Em suas mãos, a Virgem tinha um grande rosário branco e dourado. Então, juntas, começaram a rezá-lo. No domingo, 14 de fevereiro, Bernadette rezava na gruta a primeira dezena do rosário e Maria apareceu. A menina jogou água benta para garantir que não era uma obra do inimigo. A Virgem sorriu, fez o sinal da cruz com o rosário e rezaram juntas.

Na quinta-feira dia 18, a Virgem pediu a Bernadette que regressasse quinze dias seguidos à gruta. Diante da aceitação e promessa da pequena, Maria prometeu fazê-la feliz no outro mundo. Os rumores das aparições começaram a se espalhar.

Em 19 de fevereiro, Bernadette foi com uma vela abençoada e acesa. Assim, nasceu o hábito de ir com velas para acendê-las diante da gruta. Em 20 de fevereiro, a Senhora ensinou uma oração pessoa a Bernadette.

No domingo, 21, a menina viu que a Virgem estava triste, perguntou o que se passava e Nossa Senhora lhe respondeu: "Orai pelos pecadores". Por esta altura, as autoridades ameaçavam levar Bernadette para a cadeia e todos zombavam dela.

No dia 22, a Virgem não apareceu, mas a menina não perdeu a esperança de volta a vê-la. No dia 23, dez mil pessoas foram ver o que acontecia. A virgem apareceu a Bernadette e pediu que dissesse aos sacerdotes que elevassem ali um santuário, onde se deveria ir em procissão.

A menina foi e comentou com o sacerdote, quem, em troca pediu o nome da Senhora e que florescesse uma roseira silvestre onde ela aparecia.

No dia 24, a pequena contou tudo à Virgem, que somente sorriu. Logo, Maria mandou que rezasse pelos pecadores e exclamou: "Penitência! Penitência! Penitência" Reze pela conversão dos pecadores! Beija a terra pela conversão dos pecadores!". Bernadette fez isso e pediu aos espectadores que fizessem o mesmo.

Em 25 de fevereiro, a Virgem ordenou-lhe beber, lavar os pés na fonte e comer grama. Bernadette, sob direção de Maria, cavou no fundo da gruta e começou a jorrar água.

No dia 26, o primeiro milagre ocorre. O pobre trabalhador Bourriete, que havia mutilado seu olho esquerdo, rezou e esfregou o olho com a água da fonte. Então, ele começou a gritar de alegria e recuperou a vista. Em 27 de fevereiro, a Virgem permaneceu em silêncio, Bernadette bebeu a água da fonte e fez gestos recorrentes de penitência. 

Em 28, Bernadette foi à gruta, mas depois seguiu para os juízes e foi ameaçada de ir para a cadeia. À noite, Catarina Latapie molhou se braço deslocado e o braço e mão recuperaram a sua agilidade, produzindo um segundo milagre.

Na terça-feira, 2 de março, Bernadette foi novamente ao pároco para lhe recordar o pedido da Virgem.

Em 3 de março, a pequena perguntou de novo seu nome e a Virgem sorriu. Naquele dia, uma mãe em desespero levou seu filho que estava quase morto. Colocou-o 15 minutos na água fria e quando chegou em casa notou melhoras na respiração da criança.

No dia seguinte, o menino estava cheio de vida e completamente saudável. Os médicos certificaram o milagre e o chamaram de primeira ordem.

Em 4 der março, no final dos quinze dias, a aparição permaneceu silenciosa. No dia 25 do mesmos mês, a Virgem apareceu a Bernadette, ergueu os olhos ao céu, junto em sinal de oração as mãos que estavam abertas e estendidas em direção ao chão e disse a Bernadette: "Eu sou a Imaculada Conceição".

A menina saiu correndo para dizer ao pároco, que se comoveu diante da revelação do nome já que quatro anos antes tinha sido proclamado o dogma da Imaculada Conceição.

Em 7 de abril, Bernadette na gruta e em êxtase colocou a mão sobre a chama da vela que tinha trazido e não se queimou. Depois da aparição, sua mão estava ilesa e foi comprovado por um médico que testemunhou o ocorrido.

Em 16 de julho, ocorreu a última aparição. Bernadette sentiu o chamado misterioso e ao chegar à gruta se deu conta de que estava cercada e não era possível passar. Dirigiu-se, então, ao outro lado, em frente da gruta, e viu a Mãe de Deus. Me apareceu que estava diante da gruta, na mesma distância que das outras vezes, não via mais do que a Virgem. Jamais a tinha visto tão bela!", disse Santa Bernadette.

Alguns consideram que a aparição de Nossa Senhora de Lourdes é um agradecimento do céu pelo dogma da Imaculada Conceição e é exaltação das virtudes de pobreza e humildade como tinha a pequena Bernadette.

Além disso, afirmam que é um chamado para aceitar a cruz para ser feliz na outra vida, a importância da oração, do Santo Rosário e da penitência com uma misericórdia infinita pelos pecadores e enfermos.

A água da gruta foi analisada por químicos, que assinalaram que é uma água virgem, pura, natural, sem propriedade térmica e na qual nenhuma bactéria sobrevive. Para os cristãos, este é um símbolo da Imaculada conceição. 

História Completa. Clique Aqui

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE, SANTA ESCOLÁSTICA.

A virgem irmã de São Bento, padroeira da chuva, protetora contra as tempestades.

Santa Escolástica foi uma religiosa italiana, irmã gêmea de São Bento de Núrsia, que também se consagrou a Deus desde jovem.

Os beneditinos asseguram que, enquanto seu irmão residia em Monte Cassino (Itália), ela se estabeleceu em Plombariola, fundando e governando um convento da mesma regra.

Entretanto, outras fontes dizem que também é provável que tenha vivido em uma ermida com uma ou duas mulheres religiosas na base de monte Cassino, onde há uma antiga igreja que leva o seu nome.

Santa Escolástica nasceu por volta do ano 480, no município italiano de Núrsia, no seio de uma família nobre.

A história mais comum sobre a santa é que costumava rezar e compartilhar sobre a vida espiritual com seu irmão uma vez por ano, quando ia visitá-lo. Mas, como não era permitido entrar no mosteiro, ele saía ao seu encontro.

Sobre sua última visita, são Gregório faz uma notável descrição, na qual a santa, pressentindo que não voltaria a ver ser irmão, pediu-lhe que não partisse naquela noite, mas no dia seguinte, mas São Bento se sentiu incapaz de romper as regras de seu mosteiro.

Então, Santa Escolástica apelou a Deus com uma oração fervorosa, para que intervisse em sua ajuda e, imediatamente, se deu uma forte tempestade que impediu que seu irmão regressasse ao mosteiro.

Os dois santos passaram a noite falando sobre coisas santa e assuntos espirituais. Três dias depois, a santa morreu e seu irmão, que estava envolvido em oração, teve a visão da alma de sua irmã ascendendo ao céu em forma de pomba.

Santa Escolástica é a fundadora do ramo do monarquismo beneditino para mulheres.


Conheça:
Novena
Terço

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE, O BEATO PIO IX,

O PAPA QUE SE DECLAROU PRISIONEIRO.

Hoje (7/2) a Igreja Católica celebra o beato Pio IX, 255º papa da Igreja Católica. Seu pontificado, de 16 de junho de 1846 a 7 de fevereiro de 1878, é considerado o segundo mais longo da história com um total de 31 anos, 7 meses e 22 dias. O papa João Paulo II o beatificou junto com o papa são João XXIII em 3 de setembro de 2000.

Giovanni Maria Battista Pellegrino Isidoro Mastai Ferretti, papa Pio IX, nascem em Senigallia, Itália, em 13 de maio de 1792. Seus pais eram Gerolamo e Caterina Solazzi, que o batizaram no mesmo dia em que nasceu.

Em 1809 viajou para Roma a fim de continuar os estudos que iniciara em sua cidade natal. Mesmo sem ter uma orientação clara para o sacerdócio, vivia de forma exemplar, como o demonstram alguns propósitos feitos em 1810 após um retiro espiritual: lutar contra o pecado, evitar qualquer ocasião perigoso, estudar "não por ambição de conhecimento", mas para o bem dos outros, o abandono de si nas mãos de Deus.

Ele interrompeu seus estudos em 1812 devido a uma doença e foi exonerado do serviço militar. Em 1815, tentou ingressar na Guarda Pontifícia, mas também teve que desistir devido a problemas de saúde. Giovanni Maria sofria de epilepsia desde muito jovem, doença que foi diminuindo com o passar dos anos até desaparecer completamente, acredita-se, graças à intercessão de Nossa Senhora de Loreto.

Ele recebeu as ordens menores em 1817, o subdiaconato em 1818 e o diaconato em 1819. Nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote. Celebrou sua primeira missa na Igreja de Santa Ana dos Carpinteiros, do Instituto Tata Giavanni, do qual foi nomeado reitor, cargo que ocupou até 1823.

O padre Giovanni Maria já dava claros indícios da sua personalidade: um homem de oração constante, consagrado ao ministério da Palavra e do sacramento da Reconciliação; sempre perto dos mais humildes e necessitados.

Ele soube conciliar a vida ativa com a contemplativa de maneira admirável. Muito dedicado ao trabalho pastoral e social, mostrava-se também muito recolhido, dada a sua intensa devoção eucarística e a sua piedade à Virgem.

Em 1820 deixou o Instituto Tata Giovanni e empreendeu uma viagem ao Chile, acompanhando o núncio apostólico, do Giovanni Muzzi. Ficou nesse país até 1825.

Voltando a Itália, em 1825, foi eleito diretor do Asilo São Miguel, importante obre eclesial a serviço da comunidade, que foi reformada pro ele de forma eficaz. Aos 36 anos, foi nomeado bispo e enviado à arquidiocese de Spoleto. Esta foi uma fase muito difícil da sua vida dada a sua juventude e a imensa responsabilidade que foi colocada sobre os seus ombros.

Em 1832, dom Giovanni Maria foi transferido para outra diocese, desta vez para Imola, onde continuou o seu estilo de pregador fecundo e persuasivo, pronto para a caridade com todos, pai zeloso dos seus sacerdotes diocesanos, clérigos e seminaristas, promotor de iniciativas em favor da educação dos jovens. Em 1840, com apenas 48 anos, dom Giovanni Maria foi criado cardeal.

Na tarde de 16 de julho de 1846, o cardeal Giovanni Maria foi eleito para e assumiu a Sé de São Pedro com o nome de Pio IX.

Durante o seu pontificado, devido às circunstâncias políticas derivadas da unificação da Itália e da perda dos Estados Pontificios, a sua tarefa tornou-se extremamente difícil. Foram tempos muito difíceis que o papa teve de enfrentar com sabedoria e prudência.

Por isso, o papa Pio IX é reconhecido como um dos maiores pontífices, "Vigário de Cristo" e ao mesmo tempo cumprindo um papel político, assumido para o bem da Igreja de Cristo.

A sua obra doutrinal implicava uma visão programática destinada a enfrentar os principais problemas e ameaças tanto para a Igreja como para a civilização cristã: condenava as sociedades secretas, a maçonaria, o comunismo e o liberalismo.

Dentre as ações ou medidas mais marcantes do papado de Pio IX, pode-se destacar: a restauração da hierarquia católica na Inglaterra, Holanda e Escócia; a definição solene, em 8 de dezembro de 1854, do dogma da Imaculada Conceição; o envio de missionários para as zonas do norte da América e da Europa, para a Índia, Birmânia, China e Japão; a promulgação do Syllabus errorum, na qual alertava para os erros do chamado modernismo; a celebração, com particular solenidade, do XVII centenário do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo; a celebração do Concílio Ecumênico Vaticano I, iniciado em 1869 e concluído (por suspensão) em 18 de julho de 1870. Durante esse concílio, foi estabelecido a chamada doutrina da infalibilidade do papa.

Após a queda de Roma em 20 de setembro de 1870 e o fim do poder temporal do papa, Pio IX trancou-se no Vaticano, declarando-se "prisioneiro". Sua posição se tornou um exemplo de dignidade e desapego da ordem temporal por ser um exercício de liberdade religiosa da ordem temporal por ser exercício de liberdade religiosa, firme diante do pode secular.

Em 7 de fevereiro de 1878, com sua piedosa morte, terminou seu pontificado.  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE SÃO PAULO MIKI E COMPANHEIROS MÁRTIRES.

A caminho de sua morte, os mártires do Japão entoavam louvores a Deus. Quando chegaram a Nagasaki, foram crucificados e são Paulo Miki pregou: "Declaro-lhes, pois, que o melhor caminho para conseguir a salvação é pertencer à religião cristã, ser católico". Sua festa é celebrada hoje (6/1).

São Paulo Miki, oriundo do Japão, nasceu em 1566 em uma família rica. Recebeu educação com os jesuítas e mais tarde ingressou na Companhia de Jesus. Sendo Sacerdote, tornou-se um grande pregador.

Nessa época, a perseguição contra os cristãos e os missionários se recrudesceu. Em vez de fugir, seguiam ajudando os cristãos. Padre Paulo Miki foi preso junto a outros cristãos.

Os perseguidores cortaram a orelha esquerda dos 26 prisioneiros e depois, ensanguentados, fizeram-nos caminha de povoado em povoado em pleno inverno com a finalidade de atemorizar os que pretendiam se tornar católicos.

Em Nagasaki, os leigos do grupo puderam se confessar com os sacerdotes e, em seguida, todos foram crucificados. Foram atados com cordas e cadeados nas pernas e braços. Além disso, sujeitaram-se ao madeiro com uma argola de ferro ao pescoço.

Algumas testemunhas de seu martírio relataram que, "uma vez crucificados, era admirável ver o ardor e a paciência de todos. Os sacerdotes animavam os outro a sofrer tudo por amos a Jesus Cristo e a salvação das almas". 

Os mártires, que eram jesuítas, franciscanos e leigos (adultos, jovens e meninos), nesse momento cantavam, rezavam e invocavam Jesus, Maria e José. Também aconselhavam os presentes a se manterem fiéis à santa religião sempre.

"Meu Senhor Jesus Cristo me ensinou com suas palavras e seus bons exemplos a perdoar os que nos ofenderam, eu declaro que perdoo o chefe da nação que deu a ordem de nos crucificar e todos os que contribuíram com o nosso martírio, e lhes recomendo que se façam instruir em nossa santa religião e se façam batizar". disse São Paulo Miki. 

Depois, olhando seus companheiros, são Paulo os dava ânimo. Nos rostos dos mártires se via uma grande alegria por dar sua vida por Deus.

Finalmente, os carrascos tiraram suas armas e transpassaram duas vezes com suas lanças cada um dos crucificados. Morreram em 5 de fevereiro de 1597.