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quarta-feira, 5 de junho de 2024

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA:

NOSSA SENHORA DE BELÉM
NOSSA SENHORA DE BELÉM é um título atribuídos a Maria, Mãe de Jesus, este título é oriundo do fato bíblico do nascimento de Jesus Cristo em Belém. Por  Nossa Senhora dar a luz ao filho de Deus na cidade de Belém, hoje Palestina, ela recebeu o título de Nossa Senhora de Belém.

HISTÓRIA
Maria e José moravam em Nazaré. A família de José, porém, era de Belém. Ele era descendente do lendário rei Davi, nascido em Belém. Quando Maria estava com Jesus em seu ventre, faltando poucos dias para da à luz, o imperador César Augusto ordenou que seus homens fizessem o recenseamento em toda a população sob seu governo. Esse foi o motivo que fez com que a sagra família viajasse para Belém. Eles viajaram por mais de 145 quilômetro, pelo caminho do rio Jordão.

Quando chegaram em Belém, José foi procurar um lugar para se hospedarem. Porém, a pequena cidade estava lotada por causa do recenseamento, e eles só conseguiram hospedagem em um estábulo, que é um tipo de caverna que os animais usavam para dormir. Lá ocorreu o nascimento do Menino Jesus. Uma manjedoura serviu de berço.

Origem da devoção a Nossa Senhora de Belém.
Desde a igreja primitiva, Maria já ere venerada em Belém e assim no ano de 330 foi erguida a Basílica da natividade onde fica a gruta, estábulo, que nasceu Jesus Cristo. Não demorou muito para que a devoção a Nossa Senhora de Belém conquistasse o mundo cristão, mas somente no século XV chegou até Portugal.

Em Portugal uma pequena capela foi erguida próximo as praias do Restelo, em Lisboa, onde prestava assistência espiritual para os marinheiros, peregrinos e viajantes. 

Dom Henrique que muito incentivava as navegações portuguesas, e era devoto abrasador por Nossa Senhora de Belém disse certa vez:
"Assim como a estrela de Belém guiou o Reis Magos até a manjedoura onde se achava o Menino Deus, assim também a Senhora de Belém ajudará a encontrar novas terras.

Como sabemos, as navegações portuguesas gerou frutos ao redor do mundo, e muitas terras foram descobertas.

Em 1497. Dom Manuel por estar extremamente grato a grande vitória portuguesa que foi a expedição de Vasco da Gama ele decidiu então realizar uma ampliação na igreja, para que ela se torna-se em um monastério dos irmãos da Ordem de São Jerônimo. Antes da Expedição partir para o mar o rei passou um noite rezando na igreja de Santa Maria de Belém. Ele também foi o responsável pela construção da Torre de Belém em homenagem a Nossa Senhora. A torre é hoje um dos cartões postais mais conhecidos de Portugal.

Devoção de Nossa Senhora de Belém no Brasil.
A devoção de Nossa Senhora de Belém chegou através dos portugueses. Antes de içar velas rumo ao Brasil. Pedro Álvares Cabral esteve na igreja de Santa Maria de Belém, erguida por Dom Henrique, onde assistiu a missa e participou de uma procissão junto com o rei até o cais, de onde iria zarpar. Na ocasião, havia uma imagem de Nossa senhora de Belém no navio.

A Imagem
A imagem que representa Nossa Senhora de Belém foi esculpida em estilo barroco. Nela, Maria segura em seu colo o Menino Jesus. Ela também segura um cajado de peregrina simbolizando que não estava na sua terra natal, mas estava a caminho.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE BELÉM
"À Vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas, nas nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita, Senhora nossa, Medianeira nossa, Advogada e padroeira nossa. Lembrai-vos, ó piíssima Nossa Senhora do Belém, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido a vossa proteção, implorando a vossa assistência e reclamando o vosso socorro, fosse por vós desamparado.

Animado eu, pois, com igual confiança, a vós, ó Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de vós me falho, e gemendo sob o peso de meus pecados, me prostro aos vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que vos rogo pela Vossa Intercessão. Amém". 

segunda-feira, 3 de junho de 2024

FESTA DE SANTO ANTÔNIO.

SÍTIO CAJÁ - IBIRAJUBA/PE
De 14 à 16 de junho.

A comunidade do Sítio Cajá, juntamente com a paróquia de Santo Isidro convida a todos para participarem dos festejos do padroeiro Santo Antônio. 
Vamos celebrar com o tema "A exemplo de Santo Antônio, desejamos anunciar o evangelho".    

PROGRAMAÇÃO.

Sexta-Feira - 14 de junho
18:30- Reza do terço, em seguida celebração da Santa Missa presidida pelo Padre José Adeildo
Animação: Ministério São Sebastião
Noiteiros: Comunidades: Nossa Senhora das Graças (St. Carnijó); São Sebastião (St. Cajá); Filhos do Pai Eterno (Cruzeiro); São José (St. Serra dos Vaqueiros); São Lázaro (St. Lagoa Cercada); Sítio Malhada de Vaca.

Sábado - 15 de junho
18:30- Reza do terço, em seguida celebração da palavra com o Diácono Josias.
Animação: Ministério Nossa Senhora da Conceição.
Noiteiros: Comunidades: São Francisco das Chagas (St. Minduri); Divino Pai Eterno (St. Sete Voltas); Nossa Senhora da Conceição (St. Gavião); Nossa Senhora Aparecida (St. Pachola).

Domingo - 16 de junho
16:30- Procissão saído da casa de Aparecida e Citoin, para a capela de Santo Antônio, em seguida celebração da Santa Missa presidido pelo Padre José Adeildo. 
Animação: Clemildo e Everaldo
Noiteiros: Comunidades: São Francisco de Assis (Alto); Santo Expedido (Mutirão); Santa Luzia (St. Rosilho); Coração Eucaristico (St. Caiana); e todos(as) devotos(as) de Santo Antônio.

domingo, 2 de junho de 2024

PAPA FRANCISCO: SILENCIEM AS ARMAS E LEVEM AJUDA À POPULAÇÃO.

O papa Francisco, em suas saudações após o Angelus deste domingo (2/6), mais uma vez, fez um pedido de oração pelos países que vivem em guerra. O papa voltou seu olhar para o Sudão e para todos os lugares onde ainda se escuta o barulho das armas:

"Peço-lhes que rezem pelo Sudão, onde a guerra que dura há mais de um ano ainda não encontrou uma solução de paz. Silenciem as armas e, como o empenho das autoridades locais e da comunidade internacional, levem ajuda à população e aos muitos deslocados; que os refugiados sudaneses encontrem acolhida e proteção nos países vizinhos."

O Santo Padre também se dirigiu diretamente aos líderes políticos de todo o mundo, para que se esforcem em alcançar a paz, especialmente nos países que o Papa frequentemente menciona:

"E não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia, da Palestina, de Israel e de Mianmar. Faço um apelo à sabedoria dos governantes para que a escalada cesse e se empenhem no diálogo e na negociação."

O Sudão, mencionado por Francisco, está passando por uma crise humanitária dramática desde abril de 2023 como resultado da guerra. De acordo com organizações internacionais, isso está causando "um cenário de pesadelo" no qual a fome se espalhará por grande parte do país. Cada vez mais pessoa fugirão para os países vizinhos em busca de meios de subsistência e segurança, explica o Comitê Permanente Interagências da ONU (IASC), e muitas crianças sofrerão com doenças e desnutrição. O apelo do fórum de coordenação humanitária, para o pais onde 18 milhões de pessoas passam fome e 3,6 milhões de crianças sofrem de desnutrição, é por um cessar-fogo imediato, pela proteção dos civis e pelo fim das violações dos direitos humanos, bem como pelo "acesso desimpedido por todas as rotas de fronteira" para a chegada de ajuda humanitária.

A principal causa do conflito no país, que já ceifou milhares de vidas e deslocou milhões de pessoas e refugiados, é a oposição entre o exército do general Abdel Fattah al-Burhane e as forças paramilitares de Suporte Rápido (RSF), sob o comando do general Mohamed Hamdane Daglo.

CATÓLICOS FORAM MORTOS POR SE RECUSAR A DEIXAR A IGREJA

"Gostaria de parar um pouco para agradecer a Deus pelo testemunho de martírio que deu, nestes últimos dias, um grupo de católicos do Congo, do Kivu do Norte"
, disse o papa Francisco.

Segundo o jornal L'Osservatore Romano, da Santa Sé, os 14 católicos foram mortos em Kivu do Norte por membros da milícia Forças Democráticas Aliadas, afiliada ao grupo terrorista Estado Islâmico.

"Foram degolados, simplesmente porque eram cristãos e não queriam ser converter ao Islã", acrescentou Francisco.

Segundo um relatório da organização de defesa da liberdade religiosa International Chistian Concern (ICC, na sigla em inglês), as Forças Democráticas Aliadas também atacaram a aldeia cristã de Ndimo, no Estado de Ituri. O ICC disse que 11 cristãos foram executados com facões e rifles em 13 de maio, vários outros foram sequestrados e algumas casas foram incendiadas.

Segundo a ICC, o bispo de Butembo-Beni, dom Melchisedec Paluku, condenou os assassinos e elogiou a resiliência dos cristãos.

"A resiliência e a coragem demonstradas pelos aldeões face a tal adversidade são uma prova do seu espírito inabalável e determinação para reconstruir as suas vidas no meio de uma tragédia inimaginável", disse dom Paluku.

"O descarado desrespeito pela vida e dignidade humana demonstrado por esses extremistas sublinha a necessidade urgente de medidas de segurança reforçadas e esforços robustos de contraterrorismo para salvaguardar civis inocentes de tais atos brutais de violência" disse o bispo.

A diocese de Butembo-Beni enfrenta o aumento do terrorismo islâmico há vários anos. Depois de um atentado à bomba na Igreja Católica Emmanuel-Butsili na cidade de Beni em 2021, dom Paluku disse que "está em curso um projeto de grande escala para islamizar ou expulsar as populações nativas" da região.

"Qualquer pessoa que tenha sido sequestrada por esses grupos terroristas e conseguindo escapar deles com vida contou a mesma história. Eles tiveram que escolher entre a morte e a conversão ao islã", disse ele, ao acrescentar que "não se passa um dia sem que pessoas sejam mortas".
Reportagem: Peter Pinedo 

PAPA FRANCISCO: CONTRA A LÓGICA DO EGOÍSMO.

"Graças à Eucaristia, nos tornamos profetas e construtores de um mundo novo. Quando superamos o egoísmo e nos abrimos ao amor, estamos partindo o pão de nossas vidas como Jesus", disse o Papa Francisco no Angelus, referindo-se à festa de Corpus Christi, cuja solenidade a Igreja no Brasil celebrou na última quinta-feira.

Neste domingo, 2 de junho, diante de milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Papa Francisco dedicou a meditação que precede a oração do Angelus à solenidade do Santíssimo Corpo e Sangre de Cristo, celebrada hoje na Itália e em outros países. O Pontífice, em sua alocução, refletiu sobre o Evangelho da liturgia, que nos apresenta á Última Ceia de Jesus (Mc 14,12-26), durante a qual Ele realiza um gesto de entrega:

"No pão partido e no cálice oferecido aos discípulos, é Ele mesmo que se doa por toda a humanidade e se oferece pela vida do mundo".

Francisco sublinhou que, no gesto de partir o pão, há um aspecto importante presente nas palavras de jesus: "e lhe deu", e completou: "A Eucaristia, de fato, remete antes de tudo à dimensão dom dom. O Senhor toma o pão não para consumi-lo sozinho, mas para parti-lo e dá-lo aos discípulos, revelando assim sua identidade e sua missão", pois, de toda a sua vida, Jesus fez um dom.

"Compreendemos, assim, que celebrar a Eucaristia e alimentar-se desse Pão, como fazemos especialmente aos domingos, não é um ato de culto desvinculado da vida ou um simples momento de consolação pessoal. Sempre devemos nos lembrar que Jesus tomou o pão, partiu-o e lhe deu e, portanto, a comunhão em Ele nos torna capazes de também nos tornamos pão partido para os outros, de compartilhar o que somo e que temos."

Segundo o Papa, este é o chamado de todo cristão: tornarmo-nos "eucarísticos", ou seja, pessoas que não vivem mais para si mesmas, na lógica da posse e do consumo, mas que sabem fazer de suas vidas um dom para os outros. Assim, graças a Eucaristia, nos tornamos profetas e construtores de um mundo novo:

"Quando superamos o egoísmo e nos abrimos ao amor, quando cultivamos laços de fraternidade, quando compartilhamos os sofrimentos de nossos irmãos e dividimos nosso pão e nossos recursos com os necessitados, quando colocamos à disposição de todos os nossos talentos, então estamos partindo o pão de nossas vidas como Jesus."

Por fim, o Santo Padre convidou os fiéis a uma reflexão interior:

"Perguntemo-nos então: guardo minha vida somente para mim ou a dou como Jesus? Eu me gasto pelos outros ou estou fechado em meu pequeno eu? E, nas situações do dia a dia, sei como compartilhar ou busco sempre o meu próprio interesse?'

"Que a Virgem Maria, que acolheu Jesus, o Pão descido do Céu, e se doou inteiramente junto com Ele, Ajude também a nós a nos tornamos um dom de amor, unidos a Jesus na Eucaristia", concluiu Francisco.
Vaticano News

PORQUE O MÊS DE JUNHO É SAGRADO AO CORAÇÃO DE JESUS.

A Igreja Católica dedica o Mês de junho ao Sagrado Coração de Jesus, para que os fiéis venerem, honrem e imitem mais intensamente o amor generoso e fiel de Cristo por todas as pessoas.

É um mês em qual se demonstra a Jesus, através das obras, o quanto o amam; correspondendo a seu grande amor demonstrando ao se entregar à morte por seus filhos, permanecendo na Eucaristia e ensinando o caminho para a vida eterna.

Sobre esta festa, o papa Bento XVI afirmou que, "a contemplação do 'lado transpassado pela lança', na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do 'coração transpassado' sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação vivia com Deus".

A devoção ao Coração de Jesus existe desde o início da Igreja, desde que se meditava no lado e no coração aberto do Senhor.

Conta a história que, em 16 de junho de 1675, o Filho de Deus apareceu a santa Margarida Maria Alacoque e lhe mostrou seu Coração rodeado por chamas de amor, coroado por espinhos, com uma ferida aberta da qual brotava sangue e, do interior do mesmo, saia uma cruz.

Santa Margarida escutou o Senhor dizer: "Eis o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-se e consumir-se, para manifestar-lhes seu amor. E como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, desprezos irreverências, sacrilégios, friezas que têm para comigo neste Sacramento de amor".  

sábado, 1 de junho de 2024

ORAÇÃO DE JUNHO

"Pelo dom de um coração como o de Jesus"

Senhor Jesus, que passaste por esse mundo fazendo bem, curando os enfermos, socorrendo os aflitos, levando alegria e esperança aos que andavam cansados e abatidos. Tu que passaste pro esse mundo e conheceste tão bem nossas dores e alegrias,  nossas esperanças e os medos. Eu te peço Senhor, ensina-me a cultivar um coração amoroso, empático e compassivo. Ensina-me a acolher a vulnerabilidade, a minha própria e, também, a dos meus irmãos. Liberta-me de todos os preconceitos e dos julgamentos excessivos. Dá-me, afinal, um coração semelhante ao teu, a fim de que eu possa ser um sinal e um instrumento do teu amor e de tua misericórdia. Amém. 

sexta-feira, 31 de maio de 2024

FIM DO MÊS MARIANO.


Queridos irmãos e irmãs em Cristo, que a paz esteja sempre conosco.

Hoje dia 31 de maio, com a celebração de Nossa Senhora do Encontro, se encerra as festividades do mês de maio, o mês Mariano.
Foram 31 dias de um encontro especial com Nossa Senhora, com a reza do terço, ladainhas missas enfim... um período de encontro com a Mãe da Igreja e nossa.

O Peregrinus Fidei, não poderia ser diferente, tinha que dedicar a Maria. Trouxemos as histórias dos títulos recebidos pela Mãe de Jesus durante toda a trajetória da Igreja, alguns conhecidos, outros nem tanto uns estranhos e outros totalmente desconhecidos, mais que vieram a luz através de nossa postagens. Espero que vocês tenham gostado. 

Mas, nossa viagem através dos títulos de Nossa Senhora não vão parar por aqui com a finalização do mês de maio, vamos continuar; toda quarta-feira vamos postar o título (dando ênfase as aparições de Maria pelo mundo) e aos sábados vamos postar dois títulos.

Então convidamos a todos vocês para continuarmos nessa caminhada juntos.

Pedimos também que vocês curtam a nossa página no Facebook, também os grupos temáticos. Acesse os links abaixo.

Deus abençoe a todos e Maria Interceda por nós.

Página do Facebook: 
https://www.facebook.com/peregrinusfidei

Grupo Novenário:
 https://www.facebook.com/groups/3402572523388075

Grupo Mariofania:  
https://www.facebook.com/groups/242335298598598

Grupo Orações a Nossa Senhora;
https://www.facebook.com/groups/1175362860562452

Grupo Terços: 
https://www.facebook.com/groups/660242686233861

Grupo Ladainha:
https://www.facebook.com/groups/682282307425486

Grupo Orações próprias ao Santos:
https://www.facebook.com/groups/799496278468300


VÉU DA VIRGEM MARIAE QUAL É A RELAÇÃO COM A FESTA DA VISITAÇÃO

Uma antiga tradição diz que na Anunciação-Encarnação de Cristo, a Virgem Maria usava um véu, que teria usado também ao ir "às pressas" para ajudar a sua prima Isabel. Esta Relíquia está guardada em um importante templo e deu origem à festa da Visitação que a Igreja celebra hoje (31/5).

Segundo o site de pesquisas de Santos Santi e Beati, esse véu ou manto da Virgem é chamado de "maphorion" ou "omophorion" (do grego omos - ombro e costas).

Foi conservado em Jerusalém até ser levado para Constantinopla, na atual Istanbul, Turquia, no ano 472 d.C. por Galbios e Candidos, dois cidadãos romanos da classe aristocrática dos patrícios.

O véu foi mantido no santuário de Balcherne, em Istambul, e depois transferido para uma capela adjacente chamada "Santa Soros".

Em junho de 619, a relíquia foi escondida por causa de uma incursão de bandidos. Seria devolvida ao santuário no dia 2 de julho do mesmo ano, data que se tornou uma festa mariana, e uma data chave.

Em 792 o imperador oriental Constantino V enviou o chamado véu da Virgem a Carlos Magno.

Então, a relíquia passou para as mãos do abade de "Aix-la-Chapelle" (Alemanha). Finalmente, em 876, foi confiada por Carlos, o Calvo, à catedral de Notre-Dame de Chartres, localizada a sudoeste de Paris.

Depois do ano 1000, o véu foi colocado em um relicário que fiou fechado por muito tempo. As pessoa se esqueceram de como era e começaram a chamá-lo de "Chemise". É por isso que a própria catedral de Chartres o chama de "Sancta Camisia".

Segundo dados oficias de 1712, foi descoberto que era um pano de 2 metros e 12 centímetros de comprimento por 46 centímetros de largura. Assim permaneceu até que no auge da Revolução Francesa, em 1793, foi cortado e distribuído.

Em 1809, o então bispo de Chartres, dom Jean-Baptiste-Joseph de Lubersac, recolheu vários pedaços. O maior está guardado na catedral de Chartres dentro de um novo relicário.

Outro pedaço de 25x13 centímetros está na capela Vendôme, sul de Chartres, enquanto os fragmentos menores estão nos arquivos diocesanos. 

Peritos do Museu do tecido de Lyon (Musée des Tissus de Lyon) em 1927 determinaram que o que a tradição chama de véu da Virgem se assemelha aos usados pelas mulheres no início da era cristã no Oriente.

Seguindo o site de notícias do Vaticano, Vatican News, antigamente, em 2 de julho, era celebrada " a festa da Deposição da santa Túnica da Theotokos na Blachernes (basílica)". Nesta festividade, era lido o trecho bíblico da Visitação.

O templo de Blachernes é o santuário de Blachernes, onde segundo Santi e Beati esteve o véu da Virgem.

Desde 619, a devolução desta relíquia mariana era celebrada todo dia 2 de julho. Ambas as fonte também concordam que os franciscanos adotaram esta festa e fizeram dela a memória da Visitação no ano de 1263.

O papa Urbano VI, em 1389, oficializou-a para 2 de julho e o Concílio de Basileia, em 1441, confirmou-a para toda a Igreja. Com o Concílio Vaticano II e o novo calendário litúrgico, passou a ser celebrada todo dia 31 de maio.
Por: Abem Camasca

CELEBRAMOS HOJE A VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA.

A festa da Visitação de Nossa Senhora foi instituída pelo Papa Urbano VI, em 1389, com o intuito de pôr fim ao Grande Cisma, por intercessão de Maria. Esta festa teve inicio em Bizâncio, no dia 2 de julho, com a leitura do Evangelho da visita de Maria e Isabel, por ocasião da "Deposição da santa Túnica da Theotokos na Blacherdes (basílica)". Os franciscanos adotaram esta festa mariana, mas a transformaram em Visitação de Maria, em 1263. Após a reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, esta festas passou a ser celebrada em 31 de maio, no fim do mês dedicado a Maria.

Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas para as montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança exultou em seu seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alva voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre". E Maria disse: "Minha engrandece ao Senhor e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador". (Lc 1,39-42, 46-47).

Foi às pressas
Por um espécie de impulso interior, a Virgem Maria foi às pressas visitar sua prima Isabel. Poderiam ser muitos os motivos que levaram a Virgem Maria a fazer esta viagem: o desejo de ajudar sua prima Isabel, sabendo que esperava um filho, apesar da sua velhice; ou o desejo de comunicar-lhe o que havia acontecido com ela, uma vez que, entre as mulheres "visitadas" pelo anho era mais fácil se entender. Com a sua ida "às pressas", Maria revela-se uma mulher missionária (levar e partilhar a alegria do anúncio) e uma mulher caridosa (colocar-se a serviço da sua prima já idosa). Mas nada impede de pensar de que ela também tinha o "santo desejo" de ir ver o que o Anjo lhe havia anunciado: "Eis que Isabel, tua parenta, também concebeu um filho na sua velhice; aquela que era chamada estéril, já está no sexto mês porque a Deus nada é impossível". (Lc 1,36-37). No fundo, também os pastores foram às pressas para ver "o sinal que os anhos lhes haviam anunciado na noite de Natal: "Isto vos servirá de sinal: achareis um recém-nascido envolto em panos, deitado numa manjedoura (Lc 2,12). Isto confirma que Maria jamais subestimava os "sinais" de Deus.

Encontro entre duas mães
A passagem evangélica une os dois "anúncios": A Isabel e a Maria, duas mulheres e duas promessas. Logo que ouviu a saudação de Maria, a criança "estremeceu" no seio de Isabel. O Messias Jesus, ainda nascituro no ventre da Mãe Maria, encontra o precursor, o profeta também nascituro no seio da Mãe Isabel; ao reconhecê-lo, exultou de alegria, como aconteceu com Davi, que dançou diante da arca pela presença do Senhor (cf. 2Sm 6,12-16).

Do louvor ao serviço
O Magnificat, hino de louvor, que narra a reviravolta da lógica humana, onde os últimos serão os primeiros, não fica letra morta, mas se torna vida no serviço.