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domingo, 22 de junho de 2025

SETE COISAS SOBRA A VIDA E A OBRA DE SÃO TOMÁS MORE.


São Tomás More, advogado e escritor inglês que se destacou pela defesa do matrimônio na Igreja Católica contra o divórcio do rei Henrique VIII, que no século XVI fundou a Igreja da Inglaterra, separando-se de Roma.

São Tomás More trabalhou toda a vida como pai e político para que os cidadãos respeitassem a fé, a ética e a moral católicas. Ele costumava dizer que "o homem não pode ser separado de Deus, nem a política da moral".

1. Ele é padroeiro dos políticos
Em 31 de outubro de outubro de 2000, São João Paulo II declarou são Tomas More o padroeiro dos políticos e governantes.

São João Paulo II disse que o santo se distinguiu pela sua constante fidelidade à Autoridade e às instituições legítimas, porque pretendia servir nelas, não ao poder, mas ao ideal supremo da justiça. A sua vida ensina-nos que o governo é , primariamente, um exercício de virtude.

2. Foi um pai e marido exemplar
São Tomá More foi casado com Jane Colt, com quem teve quatro filhos: um homem e três mulheres. Após ficar viúvo, o santo casou-se pela segunda vez com Alice Middleton, que era viúva e tinha uma filha.

São João Paulo II disse que "diariamente, Tomás participava da missa na igreja paroquial," e que "ao longo de toda a sua vida, foi um marido e pai afetuoso e fiel, cooperando intimamente na educação religiosa, moral e intelectual dos filhos".

A sua casa acolhia genros, nora e netos, e permanecia aberta a muitos jovens amigos  que andavam à procura da verdade ou da própria vocação. Na vida de família dava-se largo espaço à oração comum e à lectio divina, e também a sadias formas de recreação doméstica".

3. Defensor do matrimonio
São Tomás More destacou-se por defender com a vida a indissolubilidade do matrimônio, pois ocupando o cargo de chanceler de Henrique VIII, rei da Inglaterra, enfrentou a coroa ao se recusar a assinar a Ata de Sucessão e Supremacia.

Aqueles que assinava este documento aceitavam a decisão do monarca se se separar da Igreja Católica para se divorciar da esposa e se casar novamente, e também o reconheciam como chefe supremo da Igreja Anglicana, substituindo o papa.

Como esta decisão ia contra a Igreja Católica e contra a natureza intrínseca do sacramento do matrimônio, o santo tentou dissuadi-lo, mas como não teve sucesso, renunciou a todos os seus cargos. Mais tarde, ele foi preso e condenado a morte.

4. Ele se destacou na literatura universal
São Tomás More, amigo de Erasmo de Roterdã e de Luis Vives, figuras ilustres da cultura renascentista, publicou em 1516 "Utopia", uma crítica contundente às mazelas sociais de seu tempo.

A obra, essencial na história do pensamento ocidental por sua riqueza filosófica, política e teológica, chamou a atenção do monarca inglês Henrique VIII, que o convocou para fazer parte da administração pública.

5. Ele rezava a Deus para ter senso de humor.
Entre os muitos de seus escritos, São Tomás More criou um oração com a qual pedia bom ânimo a Deus.

"Dá-me, Senhor, senso de humor. Consedei-me a graça de compreender as brincadeiras, para que eu conheça um pouco da alegria da vida e possa Comunicá-la aos outros".

6. Ele escreveu obras na prisão
Durante os 14 meses que passou na prisão, o santo fez vários escritos que, em suma, testemunharam "a fidelidade do ser humano à sua consciência, à verdade e aos seus princípios".

Além de suas cartas, uma "Instrução para Receber o Corpo de Cristo" e várias orações, o santo escreveu duas importantes obras: "Um diálogo da fortaleza contra a tribulação" e a obra inacabada "A Agonia de Cristo".

7. Morreu como mártir
São Tomás More foi decapitado e morreu como mártir em 6 de julho de 1535, após se opor à ruptura com a Igreja Católica.
Antes de ser executado, o santo disse à multidão: "Morro como bom servidor do rei, mas primeiro como servidor de Deus".

Em 19 de Maio de 1935, o papa Pio XI canonizou São Tomás More e o bispo São João Fisher, que o apoiou em sua luta pela defesa da indissolubridade do matrimônio e também morreu decapitado poucos dias antes dele. Sua festa litúrgica é celebrada todo dia 22 de junho, junto com São João Fisher.

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