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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

SÉRIE SANTOS CASADOS:

A santidade do matrimônio ao longo dos séculos

SANTA ANA e SÃO JOAQUIM
(Pais de Nossa Senhora; avôs de Jesus)
Esse nobre casal que, através da filha, encontrou seu lugar na Nova Aliança, não pode ser esquecido em uma obra acerca dos santos casados, mesmo com as pouquíssimas informações históricas que podemos resgatar a seu respeito. Estamos falando, é claro, dos pais da Santíssima Virgem Maria, os avós do Deus-Homem, Nossa Senhor Jesus Cristo.

Os nomes e vidas lendárias de Santa Ana e seu marido, Joaquim, estão no apócrifo Protoevangelho de Tiago, escrito em meados do século II. Outras informações vêm do assim chamado Evangelho do Pseudo-Mateus, ou "Livro sobre a origem da Bem-Aventurada Virgem Maria" (Liber de ortu Beatae Mariae Virginis), do século V, e também do igualmente apócrifo Evangelho do Nascimento de Maria, do século VI.

As informações contidas nessas fontes, resumidamente, nos apresentam o seguinte retrato do casal: Joaquim era da Galileia; casou-se com Ana e foi com ela morar na Porta das Ovelhas, em Jerusalém. Viveu uma vida exemplar ao lado de sua esposa e era bastante caridoso. O casal viveu durante décadas sem ser abençoado com a chegada de uma criança. Certo dia, quando Joaquim foi oferecer o sacrifício no templo, os sacerdotes mandaram-no embora, pois ele não tinha filhos. Ao ser insultado dessa maneira, partiu para o deserto, onde viveu uma vida ainda mais piedosa e caridoso. Depois de vinte anos de matrimônio ser filhos, Ana foi a primeira a ser consolada por um anjo: "Ana, Ana, o Senhor ouviu as suas preces. Você irá conceber uma criança, e a sua descendência será conhecida ao redor do mundo". De maneira semelhante o anjo aproximou-se de Joaquim e disse: "Joaquim, Joaquim, o Senhor ouviu as suas preces. Vá embora daqui (volte a Jerusalém, à sua esposa, Ana)!" Ana estava à porta e viu Joaquim chegar. Ela correu em sua direção, colocou-lhe os braços em volta do pescoço e disse: "Agora eu sei que o Senhor Deus irá me cobrir de bênçãos: eis que, depois de viver como viúva. viúva já não sou mais, e, ainda sem filhos, hei de conceber". Logo foi gerada e concebida a tão esperada criança: seu nome tinha de ser Maria!

Santa Ana
O nome "Ana" vem do hebraico "Hanna" e significa "graça". Santa Ana era de família descendente do sacerdote Aarão.

Santa Ana se casou muito jovem como toda moça em Israel naquele tempo. A tradição diz que seu esporo era Joaquim, um homem de posses e bem situado na sociedade. 

Ana, porém, tinha um grave problema: era estéril. Não conseguia engravidar mesmo depois de anos de casada. Em Israel daquele tempo a esterilidade era sempre atribuída à mulher, por causa da falta de conhecimento. A mulher estéril era vista como amaldiçoada por Deus. Por isso, Ana sofreu grandes humilhações. Seu esposo Joaquim, por sua vez, era censurado pelos sacerdotes por não ter filho. Tudo isso fazia com que o casal sofresse bastante.

Por esse motivo São Joaquim resolveu retirar-se no deserto, para rezar e fazer penitência. Nessa ocasião, um anjo lhe apareceu e disse que sua orações tinha sido ouvidas.

Ao mesmo tempo o anjo apareceu também a Santa Ana confirmando que as orações do casal tinham sido ouvidas. Assim, pouco tempo depois que São Joaquim voltou para casa, Ana engravidou. Parece que através do sofrimento do casal para gerar a Maria, que deu a luz a redenção dos pecadores.

São Joaquim
São Joaquim, conhecido como o patriarca silencioso, ocupa um lugar de grande estima na tradição cristã. A história de sua vida, embora não esteja diretamente registrada nas Escritura, foi transmitida através de documentos apócrifos e se tornou parte integral da tradição católica.

São Joaquim foi o esposo de Santa Ana e pai de Maria, a mãe de Jesus. Originário de Nazaré, Joaquim pertence à tribo de Judá e à linhagem do Rei Davi.

A tradição conta que ele e Santa Ana permaneceram sem filho por muitos anos, o que na época era visto como uma grande desonra. No entanto, a fé de ambos permaneceu inabalável, e eles continuaram a orar por um filho. A resposta a suas orações veio de uma forma mais grandiosa do que eles poderiam imaginar. Anunciada por um anjo, nasceu-lhes uma filha, a quem chamaram de Maria. Maria, que mais tarde seria a mãe de Jesus, foi uma bênção que superou todas as suas expectativas.

São Joaquim, juntamente com sua esposa Santa Ana, desempenhou um papel crucial na formação da fé de Maria. Eles a criaram num lar piedoso, ensinando-lhe as Escrituras e a tradição judaica. Certamente, a fé profunda e o caráter humilde de Maria, que aceitou prontamente a vontade de Deus de ser a mãe de Jesus, não reflexos da educação e do exemplo de seus pais.

São Joaquim, embora seja muitas vezes esquecido em meio a figuras destacadas da Bíblia, é um exemplo poderoso de fé e devoção. Ele demonstra a importância da paciência e da perseverança na fé apesar dos desafios e, também a importância do papel crucial dos pais na formação da fé de seus filhos. É por isso que a Igreja Católica celebra São Joaquim como o patrono dos pais, avós e homens casados. Sua festa, que é comemorada juntamente com a de Santa Ana no dia 26 de julho, é uma oportunidade para refletir sobre o seu legado e pedir sua intercessão.

São Joaquim é recordado como um homem de fé inabalável que permaneceu fiel apesar da adversidade, nas circunstâncias mais difíceis, e foi abençoado não só com uma filha, mas com uma linhagem que mudou o curso da humanidade. Que sua história inspire a todos nós a manter a fé, não importando os desafios que enfrentemos, e a reconhecemos o papel crucial que cada um de nós desempenha na vasta tapeçaria da fé cristã, assim como ele soube reconhecer o seu papel no plano divino.

Ao celebrar a vida de São Joaquim, somo lembrados do valor da paciência, da perseverança e da importância da oração constante. Com sua devoção a Deus e à sua família, ele deixou um legado espiritual que continue a inspirar os cristãos até hoje. Ele é modelo de fé e persistência, e demonstra que a confiança no Senhor é fonte de grandes bênçãos.

Joaquim e sua esposa Ana nos mostra o impacto poderoso que um é um lar amoroso e espiritualidade engajado pode ter na formação da fé de uma criança.

O casal Joaquim e Ana, casal bem-aventurado e verdadeiramente sem mancha! Pelo fruto do vosso seio fostes reconhecidos, segundo a palavra do Senhor: Pelos seus frutos os reconhecereis (Mt 7,16) A vossa conduta foi agradável a Deus e digna daquela que nasceu de vós. Tendo levado uma vida casta e santa, engendrastes a joia da virgindade, aquela que deveria permanecer Virgem antes, durante e depois do parto, a única sempre Virgem de espírito, de alma e de corpo.

SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA.

DEVOÇÃO A BÍBLIA SAGRADA

Em que sentido se fala de 'Devoção à Bíblia Sagrada'.
Em nosso artigo Significado e simbolismo da Bíblia Sagrada, pensamos um pouco sobre o caráter sagrado deste livro, ou seja, sobre o fato de ele ser considerado como a 'Palavras de Deus' para as pessoas que vivem no Cristianismo, principalmente. É um livro inspirado pelo próprio Deus, conforme se afirma nesse universo religioso, como dogma de fé: 'Na Sagrada Escritura, Deus fala ao homem à maneira dos homens. Portanto, para bem interpretar a Escritura, é necessário prestar atenção ao que os autores humanos realmente quiseram dizer, e àquilo que aprouve a Deus manifestar-nos pelas palavras deles.' (Catecismo da Igreja Católica, 109). Desta forma, são escrituras que merecem, de fato, essas atenção especial, essa dedicação, esse interesse, essa devoção.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA.

DEVOÇÃO A BÍBLIA SAGRADA

O que é 'Devoção", exatamente?
Conforme encontramos no Dicionário, a palavra 'devoção', devotio, em latim, significa 'observância de certas práticas religiosas e piedosas; veneração especial; afeto, dedicação. Sendo assim, 'devoção' também pode ser definida como ao ato de dar uma atenção especial a algo ou alguém. Existem devotos e devotas de todos os tipos, dedicados a muitos santos e santas. Mas quando fazemos uma busca rápida pelos artigos da Internet, não encontramos muitos textos ligados diretamente ao assunto 'devoção à Bíblia Sagrada'. Por esta razão, vamos dedicar um tempo neste artigo a exploramos juntos mais essa possibilidade de devoção, pois está claro que as Sagradas Escrituras são consideradas muito dignas de atenção, em qualquer manifestação religiosa. Não seria diferente no Cristianismo, que considera suas escrituras sagradas como "Palavra de Deus'. Assim, faz todo sentido falar, então, de 'devoção à Bíblia Sagrada.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DA BÍBLIA

O significado espiritual da Bíblia Sagrada.
Para além desses aspectos mais técnicos e interpretativos que trouxemos acima, existe ainda um relação muito interessante entre o livro sagrado e os praticantes da religião em questão, e essa relação acontece em todas as religiões. Nos referimos ao fato de os seguires de determinada religião considerarem aqueles escritos como inspirados por sua divindade, ou seja, o aspecto sagrado do texto. Para o universo cristão, por exemplo, a Bíblia Sagrada é considerada a Palavra de Deus, escrita por inspiração do autores dos livros selecionados para compor o cânon (veja nosso artigo História da Bíblia Sagrada). E até esta seleção é considerada como inspirada por Deus nessa Tradição. Desta forma, o uso da Bíblia Sagrada enquanto Palavra de Deus perpassa os cultos, rituais e celebrações, fazendo parte da vida individual do cristão e cristã, sendo usada para oração pessoal e familiar, de diversas maneiras. Uma das mais conhecidas é a Leitura Orante. 

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

CELEBRAMOS HOJE SÃO CORNÉLIO E SÃO CIPRIANO.

Amigos e defensores da fé.
Hoje (16/9), a Igreja celebra o papa São Cornélio e o bispo são Cipriano, dois amigos que se opuseram às heresias e blasfêmias de seu tempo. O que os levou a morrer como mártires.

Cornélio significa "duro como chifre" e durante sua vida honrou seu nome, pois enfrentou com firmeza a heresia de Novaciano, que proclamava que a Igreja Católica não tinha poder para perdoar os pecados. Entretanto, o papa se opôs e sustentou o perdão para o pecador verdadeiramente arrependido.

Entre os quer apoiava o papa estava são Cipriano, o qual o respaldou contra a heresia de Novaciano.

Porém, o sofrimento de são Cornélio não seria apenas por questões internas na Igreja, mas também pela perseguição aos cristão por parte do imperador Décio. Foi enviado ao desterro e morreu decapitado no ano 253.

Cipriano, bispo de Cartago, por sua vez, sofreu do mesmo modo a perseguição de Décio e do imperador Valeriano. Mais tarde, decretaram pena de morte a ele por continuar celebrando cerimônias religiosas e se opor a oferecer sacrifícios aos deuses. Ele, ao ouvir sua sentença, exclamou: "Graça sejam dadas a Deus". Em seguida, foi decapitado em setembro de 258.

Assim, os dois amigos, unidos na fé e no apoio em tempos difíceis, padeceram o mesmo suplício e deram testemunho aos demais cristãos para que permaneçam firmes na Verdade.

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA.

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DA BÍBLIA CATÓLICA.

O significado prático da Bíblia Sagrada
Como significados práticos, destacamos o caráter de objeto de estudo e o caráter moral da Bíblia Sagrada. É muito comum estudar os textos sagrados nas diversas religiões, também no cristianismo, através de cursos, escolas, reuniões e várias outras maneiras. É comum também buscar nos textos sagrados normas e diretrizes para reger um tipo ou estilo de vida, para adequar oi comportamento ao que é proposto pelos valores assumidos no grupo religioso. Caráter moral significa justamente isso: o conteúdo moral da Bíblia Sagrada, as leis e normas de conduta que são expressadas ao longo do texto. Outros significados práticos são possíveis, como, por exemplo, a função social da Bíblia Sagrada.

domingo, 15 de setembro de 2024

HOJE A IGREJA CELEBRA NOSSA SENHORA DAS DORES.

A Igreja Católica celebra hoje (15/9) a festa de Nossa Senhora das Dores, que ensina a ser forte diante dos sofrimentos da vida e ter Maria e seu Filho como companheiros de caminho.

Entre as sete dores de Nossa Senhora se encontram: a profecia de Simeão no templo, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a Cruz, sua Morte no Calvário, a lança que atravessa o coração de Jesus e quando é colocado no sepulcro.

Apesar de tudo, Ela se manteve firme na oração e na confiança na vontade de Deus. Agora a Virgem que nos ajudar a levar as nossas cruzes diárias porque foi no calvário onde Jesus Cristo nos deixou Maria como nossa mãe.

Por duas vezes no ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem: na Semana da Paixão e também hoje, 15 de setembro.

A primeira destas comemorações é a mais antiga, posto que se instituiu em Colônia, na Alemanha, e em outras partes da Europa no século XV. Quando a festividade se estendeu por toda a Igreja, em 1727, com o nome das Sete Dores, manteve-se a referência original da Missa e do ofício da Crucificação do Senhor.

Na Idade Média, havia uma devoção popular pelos cinco gozo da Virgem Mãe, e pela mesma época se complementou essa devoção com outra festa em honra e suas cinco dores durante a Paixão. Mais adiante, as penas da Virgem Maria aumentaram para sete e não só compreenderam sua marcha para o Calvário, mas também sua vida inteira.

Aos frades Servitas - religiosas da Companhia de Maria Dolorosa-, que desde sua fundação tiveram particular devoção pelos sofrimentos de Maria, foi autorizado que celebrassem uma festividade em memória da Sete Dores, no terceiro domingo de setembro de todos os anos.

Santa Brígida da Suécia diz em suas revelações, aprovadas pela Igreja, que Nossa Senhora prometeu conceder sete graças a quem rezar, cada dia, sete Ave-Marias em honra de suas dores e lágrimas, meditando sobre elas.

A promessas são:
1- Porei a paz em suas famílias.
2- Serão iluminados sobre os divinos mistérios.
3- Consolá-los-ei em suas penas e acompanhá-los-ei em suas aflições.
4- Conceder-lhes-ei tudo o que me pediram, contanto que não se aponha e adorável vontade de meu divino Filho e a santificação de suas almas. 
5- Defendê-los-ei nos combates espirituais contra o inimigo infernal e protegê-los-ei em todos os instantes da vida.
6- Assistir-lhes-ei visivelmente no momento da morte e verão o rosto de Sua Mãe Santíssima.
7- Obtive de meu Filho, para os que propagarem esta devoção às minha lágrimas e dores, sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois ser-lhes-ão apagados todos seus pecados e meu Filho e eu seremos sua eterna consolação e alegria.
Fonte: AciDigital.
 

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DA BÍBLIA CATÓLICA

Vários Significados da Bíblia Sagrada
Também ao tratarmos de significados vamos falar do assunto em dois sentidos: o que a Bíblia Sagrada significa: e os significados que podemos encontrar dentro da Bíblia. Esta compilação de escritos religiosa ao qual damos o nome de Bíblia significa muitas coisas e esses significados variam de acordo com a época e a cultura, certamente, e com a maior ou menor proximidade do sujeito em relação ao universo judaico-cristão: quanto mais envolvidas as pessoas, comunidades e até países com os ideais e as instituições religiosas, mais importantes será a Bíblia Sagrada, significando uma fonte espiritual e uma fonte de princípios morais, além de toda a riqueza literária e histórica, sobre a qual falamos acima. Quando vamos aos significados contidos na Bíblia Sagrada, ou seja, quando voltamos o olhar para os significados da simbologia bíblica, podemos nos espantar com a grandeza do universo peculiar que encontramos! Na Bíblia Sagrada, qualquer realidade pode ser transformada num símbolo, desde nomes até elementos simples. Vejamos alguns. Já no primeiro livro, nas primeiras linhas, surge o primeiro simbolismo bíblico, que estará presente em toda a trajetória dos livros canônicos: a água. Ela representa nascimento, vida, abundância, limpeza, purificação, penitência, renascimento e conversão, e ainda outros significados, variando de sentido, do Gênesis ao Apocalipse. A terra aparece como símbolo do que há de mais baixo no ser humano, às vezes, mas também como matéria da qual é feito, na criação. Assim, quando Jesus cospe no chão e faz barro, que é a união simbólica da água e da terra, para passar nos olhos no cego e curá-lo, temos um exemplo do alcance sutil da simbologia bíblica. Se você usar esta chave de leitura, ou seja, seguir esta maneira de raciocinar que propusemos com o exemplo da água e da terra, desvendará muitos elementos interessantes na exploração desse texto sagrado! Outros significados: a mulher, como símbolo de fraqueza, em Gêneses, e de fortaleza, em Apocalipse, e símbolo da Igreja; a serpente e o dragão, como símbolos do mal; o período de quarenta dias, como preparação para algo importante; o casamento, como símbolo da união entre Deus e seu povo; o pão, a farinha e o óleo, e também o Maná, como símbolo da providência divina; os sacrifícios e o sangue como marca de pertença a Deus; a nuvem, e a montanha como símbolo de lugar sagrado; o abismo como símbolo da perdição eterna. 

sábado, 14 de setembro de 2024

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS DORES.


- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Oh, Virgem! A mais dolorosa do mundo depois de teu Filho, cujas dores estiveste perpetuamente associada, rogo-vos que me alcances fortaleza para sofrer por meus pecados, como vós sofrestes pelos nossos, a fim de que, crucificado minhas paixões e concupiscências na cruz de Cristo, levando-a pelo caminho de minha vida, caminhando em direção ao Senhor e perseverando constantemente ao vosso lado, Mãe minha, ao pé da cruz de vosso Filho, viva sempre e morra contigo, redimido e santificado pelo Sangue preciosíssimo de nosso Redentor. Também vos peço, por vossas dores, que ouças meu pedido nesta Novena e, se convém, concedas-me o que vos peço.
(Fazer os pedido)

Oh, Vigem dolorosa! Concedei-me que, assim como vós, por vossas dores recebes grande glória no céu e triunfas ali como rainha gloriosa dos mártires, assim eu também, depois de uma vida mortificada com Cristo, mereça viver eternamente na glória com Cristo. Concedei-me, Oh, rainha dos mártires, viver na cruz com paciência, morrer na cruz com esperança e reinar pela sua casa. 

- 3 Ave-Marias
- Pai Nosso que estás nos céus...
- Glória ao Pai ao Filho...

Rogai por nós, Virgem dolorosíssima, que estivesse constantemente junto à cruz de Jesus Cristo. Nossa Senhora da Boa Morte, rogai por nós!

OREMOS:
Rogamos-Te, Senhor nosso Jesus Cristo, que interceda ante Tua clemência à bem-aventurada Virgem Maria, tua Mãe, cuja alma foi atravessada pela espada de dor na hora de Tua Paixão. Pedimos por ti, Oh! Jesus Cristo, Salvador do mundo, que vives e reinas com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém.

Oração final.
Lembrai-vos, Virgem Mãe de Deus, quando estiverdes na presença do Senhor, de falar em favor nosso e apartar sua indignação de nós. Oh, Santíssima Mãe, faz-me esta graça: fixai, em meu coração, com eficácia, as chagas de Jesus crucificado. Fazei que de Cristo e mim leve a morte, que participe de Sua Paixão e sorte e medite em Suas chagas. Para que não arda nos eternos fogos, defendei-me Vós, Oh, Virgem, com teus rogos, no dia do juízo. E Vós, Oh! Cristo, ao sair eu desta vida, por vossa Mãe querida, fazei que cheguei à palma de vitória. Quando meu corpo mora, tens que minha alma adquira do paraíso a glória. Amém.

SETEMBRO MÊS DA BÍBLIA

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DA BÍBLIA CATÓLICA.
Bíblia Sagrada, um livro cheio de simbolismo
Existem várias maneiras de pensar o simbolismo da Bíblia Sagrada, que vamos resumir em duas, neste artigo: a Bíblia é considerada símbolo da comunicação divina com o humano, artigo de estudos e até mesmo um símbolo da verdade - aqui lembramos o costume de jurar sobre a Bíblia Sagrada, imortalizado pelas práticas do Direito: talvez isso se deva pelo fato de ela, a Bíblia, conter a narrativa da transmissão da lei divina a Moisés, no monte Sinai, dentre outras passagens que poderiam se adicionada a esta, tão conhecida. E quando pensamos na simbologia que podemos encontrar dentro da Bíblia Sagrada, os horizontes se expandem ainda mais, pois suas narrativas fazem chegar até nós elementos de diferentes culturas, com acento nas culturas judaica e cristã, em seus primórdios. Podemos perceber elementos históricos, políticos, geográficos, além de mentalidade de povos diferentes, costumes, etc. E não podemos deixar de falar dos livros poéticos, como o Cântico dos Cânticos, o livro de Tobias ou os Salmos, que são histórias de amor, e poesia de mais elevada, pérolas da literatura mundial. Sem contar que esse tom poético perpassa toda a trajetória dessas escrituras. E há, ainda, os livros proféticos, que de maneira bastante particular, se utilizam de simbolismo presentes em diversos universos culturais e, não poucas vezes, extrapolam a própria simbologia da época. Um exemplo disso é o Apocalipse de São João, considerado por muitos como o livro mais enigmático que já foi escrito.