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quinta-feira, 17 de outubro de 2024

MAIS DE 320 MIL PESSOAS PARTICIPAM DA NOVENA E FESTA DA PADROEIRA EM APARECIDA.


O santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), recebeu 320.689 devotos de Nossa Senhora Aparecida na novena e festa da padroeira do Brasil, entre os dias 3 e 12 de outubro.

A novena aconteceu entre os dias 3 e 11 de outubro, quando 180.868 devotos estiveram no santuário nacional. Nesse período, os fiéis participara de missas, momentos de oração, carreata, passeio ciclístico e o festival da padroeira, com apresentação da Orquestra PEMSA e show do cantor Daniel com convidados.

Na festa da padroeira, em 12 de outubro, 139.821 devotos passaram pelo santuário. Foi o dia com maior movimento de pessoas no templo registrado em 2024. Durante o dia, foram celebradas seis missas, a consagração na basílica histórica e a procissão solene no complexo do santuário nacional.

Segundo o santuário, o domingo subsequente à festa da padroeira costuma registrar um número elevado de fiéis, o que não foi diferente neste ano. No dia 13 de outubro, 51.538 pessoas estiveram no santuário.

"O grande número de devotos que passaram por aqui representa uma alegria imensa, mas também uma responsabilidade em relação à acolhida", disse o missionário redentorista padre Helder José.

O sacerdote lembrou que muitos devotos foram para o santuário "a pé, de bicicleta, de carro, de ônibus ou em romaria". "Enfim, todos vieram como peregrinos, renovaram a esperança como peregrinos da esperança que são", disse.

O padre Helder agradeceu a "Deus por esses números" e pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida "por esses filhos tão amados".

Durante o período da novena e festa da padroeira, o santuário de Aparecida convidou os devotos a participar de um gesto concreto e arrecadou 19 toneladas de alimentos e 5,3 mil itens de limpeza e higiene pessoal.

Os donativos beneficiarão 30 entidades sociais. As instituições são cadastradas no Serviço Social da Basílica e estão localizadas no território da arquidiocese de Aparecida, que inclui Aparecida, Potim, Roseira, Lagoinha e Guaratinguetá. São entidades que atendem diferentes necessidades sociais acolhendo desde crianças até idosos.
Reportagem: Natalia Zimbrão. 

SÉRIE: SANTOS CASADOS

A SANTIDADE DO MATRIMÔNO AO LONGO DOS SÉCULOS.

SÃO BASÍLIO e SANTA EMÍLIA.
Basílio nasceu em uma família abastada de Cesaréia, Capadócia, que durante a perseguição do imperador Maximiano aos cristãos teve de deixar sua casa e seu lar e viver na miséria durante sete anos (de 304 a 311), escondida nas arborizadas montanhas do Ponto. Na oração fúnebre a seu amigo Basílio Magno, São Gregório Nazianzeno menciona apenas a sua avó, Santa Macrina Maior, mas nada diz sobre o avô.

Basílio o Velho, pai de Basílio Magno, cresceu em Cesareia, na Capadócia, estudou direito e retórica, e construiu sua carreira sozinho, como advogado e professor de retórica. 
São Gregório Nazianzeno retrata o pai de seu amigo Basílio Magno em sua já mencionada oração fúnebre, caracterizando-o como um cristão exemplar a mestre de todas as virtudes.

Basílio, o Velho, era casado com Santa Emília, mulher virtuosa, de caráter exemplar e extraordinária beleza, que perdera os pais ainda jovem e casara-se com Basílio para proteger-se dos inúmeros males do mundo. A reputação desse casal cristão espalhou-se rapidamente através de toda a região do Ponto e da Capadócia, especialmente porque ambos demonstravam grande zelo em obras de misericórdia corporais oferecidos aos pobres e peregrinos.

Da união deste nobre e santo casal nasceram dez filhos, os mais célebres entre eles sendo São Basílio Magno, São Gregório de Nissa, Santa Macrina, a Jovem e São Pedro de Sebaste.

Com extremo amor e carinho, Santa Emília tratou de garantir uma educação cristã aos seus filhos; desde cedo os incitou a conhecer e a estimar a Palavra de Deus presente nas Sagradas Escrituras. Por meio do livro da Sabedoria, presente no Antigo Testamento, familiarizava-os com os fundamentos da vida cristã.

Basílio, o Velho faleceu logo após o nascimento de seu caçula (que mais tarde se tornaria o bispo Pedro de Sebaste), por volta do ano 349. Sua esposa, Santa Emília, após cuidar de todos os filhos, retirou-se para o claustro em Anési. Neste local, Emília viria a falecer já em idade avançada, cerca do ano 372, apoiada na presença de sua santa filha Macrina e seu santo filho Pedro de Sebaste.

Cesar Barônio incluiu os nomes de São Basílio, o Velho e sua esposa, Santa Emília, no Martirológio Romano no dia 30 de maio. Nesse dia, monge ítalo-gregos da Calábria celebram a "Festa da Família de São Basílio Magno". 

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: QUINTO DIA.

"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
"Pois que o Criador de todas as coisas constituiu o matrimônio princípio e fundamento da sociedade humana", a família tornou-se a "célula primeira e vital da sociedade".
A família possui vínculos vitais e orgânicos com a sociedade, porque constitui o seu fundamento e alimento contínuo mediante o dever de serviço à vida: saem, de facto, da família os cidadãos e na família encontram a primeira escola daquelas virtudes sociais, que são a alma da vida e do desenvolvimento da mesma sociedade.
Assim por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se em si mesma, a família abre-se às outras famílias e à sociedade, assumindo a sua tarefa social. 

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

CELEBRAMOS HOJE; SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE, SERVA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


"Quando se ama, tudo fala de amor, até nossos trabalhos que requerem nossa total atenção podem ser um testemunho de nosso amor", dizia santa Margarida Alacoque, a quem o Sagrado Coração de Jesus apareceu e cuja festa é celebrada hoje (16/10).

Santa Margarida Maria nasceu na França em 1647. Aos quatro anos, consagrou a Deus sua pureza e fez foto de perpétua castidade. Quando tinha oito anos, seu pai morreu. Ela ingressou na escola das clarissas pobres, onde se sentiu atraída pela vida das religiosas e recebeu a comunhão ao nove anos, algo pouco comum para a época.

Dois anos mais tarde, contraiu uma doença reumática dolorosa que a obrigou a ficar de cama até 15 anos e, por isso, teve que voltar para sua casa. Buscou alívio na Virgem Maria, a quem prometeu que, se ficasse saudável, se tornaria uma de suas filhas e, assim, recuperou a saúde.

A jovem, porém, se deixou levar pela vaidade e pelas diversões, mas a Virgem apareceu para ela em vários momentos para repreendê-la e encorajá-la em seu caminho de santidade.

Em casa, Margarida e sua mãe eram agressivamente controladas por alguns familiares que tinham se apoderado dos bens. Além disso, a mãe tinha uma dolorosa ferida no rosto que a jovem cuidava todos os dias. Diante de tudo isso, ela sempre buscou consolo no Senhor.

Aos poucos, foi tentada a se casar e começou a se preparar, considerando que talvez pudesse obter dispensa de seu voto, porque o fez quando era criança. Foi assim que em uma ocasião Jesus lhe disse que Ele tinha motivado o voto de castidade e que depois a tinha colocado aos cuidados de sua Santíssima Mãe.

Mas Margarida só compreendeu que estava perdendo um tempo precioso, do qual lhe seria pedido contas rigorosas na hora da morte, quando o Senhor apareceu a ela desfigurando, flagelando e lhe disse: "E bem quererá gozar desta prazer? Eu não gozei jamais de nenhum, e me entreguei a todo gênero de amarguras por teu amor e por ganhar teu coração".

Mais tarde, depois de convencer seus parentes, entrou para o Convento da Visitação. Ali Margarida se desenvolveu de maneira humilde, obediente e sincera ante os sacrifícios da vida em comunidade e professou seus votos no dia 6 de novembro de 1672.

Com o tempo, recebeu revelações do Sagrado Coração de Jesus e sofreu todas as primeiras sextas-feiras do mês uma reprodução da misteriosa chaga no lado.

Por suas visões e doenças, começou a receber incompreensões e rejeições no convento, teve que passar por difíceis interrogatórios de teólogos e chegou-se a dizer que suas experiências místicas podiam ser obra do demônio. Tudo isso parou quando conheceu o padre jesuíta são Cláudio de la Colombiere, que pôde ver nela sua santidade e falou com a madre superiora.

Por obediência, escreveu o que Deus lhe tinha revelado e contou as mensagens divinas para sua comunidade. A princípio, foi humilhada, mas depois recebeu o apreço de suas irmãs.

Santa Margarida, lamentavelmente, não veria se cumprir na Igreja a instituição do dia do Sagrado Coração de Jesus, tal como Jesus Cristo lhe tinha pedido. Em 17 de outubro de 1690, tendo previamente indicado esta data como o dia de sua morte, partiu para a Casa do Pai com 43 anos de idade e 18 de profissão religiosa.

Entre os mosteiros das visitandinas, começou-se a propagar a devoção ao Coração de Jesus e, em 1765, Clemente XIII introduziu a festa do Sagrado Coração em Roma.  Em 1856, o beato Pio IX a estendeu a toda a Igreja e, finalmente, em 1920, Margarida foi proclamado santa pelo papa Bento XV.

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: QUARTO DIA.

"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
No plano de Deus Criado e Redentor a família descobre não só a sua "identidade", o que "é", mas também a sua "missão", o que ela pode e deve "fazer". As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, "torna-te aquilo que és"!
Voltar ao «princípio» do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual «íntima comunidade de vida e de amor», a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários.

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

CELEBRAMOS HOJE, SANTA EDWIGES: PADROEIRA DOS ENDIVIDADOS.


Hoje (16/10) a Igreja celebra Santa Edwiges, uma mãe que, com seu marido, fundou mosteiros e, após a morte dele, tornou-se monja e continuou a servir os carentes e enfermos. A santa é conhecida como a padroeira dos pobres e endividados e isso tem a ver com sua história e vida de caridade.

Edwiges nasceu na Barária, Alemanha, em 1174, filha de uma família nobre. Desde pequena dava sinais de seu desapego material e zelo espiritual. Aos doze anos casou-se com o duque da Silésia e da Polônia, Henrique I, de 18 anos, Ele tiveram sete filhos.

Aos 20 anos, Edwiges sentiu o chamado de Jesus e, após conversar com seu marido, os dois decidiram seguir o Senhor, mantendo no casamento o voto de abstinência sexual.

Entregando-se à piedade e à caridade, empregava grande parte dos seus ganhos para auxiliar os demais. Sabendo que muitos eram presos por causa de dívidas, passou a ir aos presídios, saldar as contas com o próprio dinheiro, libertar os encarcerados e ainda lhes arrumava um emprego.

Ela e seu marido fundaram muitos mosteiros, entre eles o de Trebnitz, na Polônia, do qual sua filha Gertrudes se tornou abadessa.

Henrique I construiu o Hospital da Santa Cruz em Breslau e Edwiges, um hospital para leprosos em Neumarkt, onde assistiram pessoalmente aqueles que sofriam desta doença. A santa também costumava ir à Igreja descalça na neve, mas levava os sapatos na mão pra colocá-los imediatamente se encontrasse alguém.

Viu seis de seus sete filhos falecer e também seu marido, vítima de uma doença contraída após ser mantido como prisioneiro de guerra. Quando Henrique I morreu, muitas religiosas choraram e Edwiges as confortou dizendo: "Por que se queixam da vontade de Deus? Nossas vidas estão em suas mãos e tudo que Ele faz é bem feito".

Santa Edwiges tomou o hábito religioso de Trebnitz, mas prometeu continuar a gerir suas ações em favor dos necessitados. Deus lhe concedeu o dom da profecia e milagres. Foi quando operou muitos milagres em enfermos.

Ela amava muito Maria e, por isso, sempre carregava uma pequena imagem da Virgem em suas mãos. Quando morreu, em 15 de outubro de 1243, foi impossível tirar a imagem de suas mãos. Anos mais tarde, quando foram transladar seu corpo, encontraram a imagem empunhada e os dedos que a seguravam incorruptos.

Santa Edwiges foi canonizada em 1266, pelo papa Clemente V.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: TERCEIRO DIA.

"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
Segundo o desígnio de Deus, o matrimônio é o fundamental da mais ampla comunidade da família, pois que o próprio instituto do matrimônio e o amor conjugal se ordenam à procriação e educação da prole, na qual encontram a sua coroação.
Na sua realidade mais profunda, o amor é essencialmente dom e o amor conjugal, enquanto conduz os esposos ao "conhecimento" recíproco que os torna "uma só carne", não se esgota no interior do próprio casal, já que os habilita para a máxima doação possível, pela qual se tornam cooperadores com Deus no dom da vida a uma nova pessoa humana. Desde modo os cônjuges, enquanto se doam entre si, doam para além de si mesmo a realidade do filho, reflexo vido do seu amor, sinal permanente da unidade conjugal e síntese viva e indissociável do ser pai e mãe. 
Tornando-se pais, os esposos recebem de Deus o dom de uma nova responsabilidade. O seu amor paternal é chamado a tornar-se para os filhos o sinal visível do próprio amor de Deus, "do qual deriva toda a paternidade no céu e na terra".
Não deve todavia esquecer-se que, mesmo quando a procriação não é possível, nem por isso a vida conjugal perde o seu valor. A esterilidade física, de facto, pode ser para os esposos ocasião de outros serviços importantes à vida da pessoa humana, como por exemplo a adopção, as várias formas de obras educativas, a ajuda a outras famílias, às crianças pobres ou deficientes. 

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

CELEBRAMOS HOJE: SÃO CALISTO I

O papa da catacumbas.
São Calisto I é famoso pela Catacumbas romanas que levam o seu nome e que ele organizou. Neste local estão enterrados muitos mártires dos primeiros séculos. A festa deste grande papa é celebrada hoje (14/10).

Diz-se que são Calisto era escravo nas minas e que, ao recuperar sua liberdade, entregou-se por completo à fé e a compartilhá-la com seus vizinhos.

São Zeferino o tornou seu homem de confiança e o encarregou das catacumbas, que têm 4 andares sobrepostos e mais de 20 quilômetros de corredores.

Quando o papa Zeferino morreu em 217, Calisto foi eleito pelo povo de Roma como pontífice e teve que sofrer com paciência a oposição de um tal Hipólito, que rejeitava que um pecador poderia retornar à Igreja se fizesse penitências e deixasse suas maldades.

Quando foi preso pelas perseguições, foi levado a um calabouço escuro sem comida. Tempos depois, encontraram-se tranquilo e perguntaram-lhe como conseguia não se desesperar. Então, ele respondeu:

"Acostumei meu corpo a passar dias e semanas sem comer nem beber, e isso por amor e meu amigo Jesus Cristo, assim, já sou capaz de resistir sem me desesperar".

O chefe romano mandou que o jogassem em um poço fundo e que a boca deste poço fosse coberta com terra e escombros. Mais tarde, neste local foi erguida a Igreja de Santa Maria em Trastevere.

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: SEGUNDO DIA


"Matrimônio e comunhão entre Deus e os homens"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
Todos devemos apor-nos com uma conversão da mente e do coração, seguindo a Cristo Crucificado, no dizer não ao próprio egoísmo, à injustiça originada pelo pecado - profundamente penetrado também nas estruturas do mundo de hoje - e que muitas vezes obsta a família na plena realização de si mesma e dos seus direitos fundamentais. Uma semelhante conversão não poderá deixar de ter influência benéfica e renovadora mesmo sobre as estruturas da sociedade.
É pedida uma conversão contínua, permanente, que, embora exigindo o afastamento interior de todo o mal e a adesão ao bem na sua plenitude, se atua concretamente em passos que conduzem sempre para além dela. Desenvolve-se assim, um processo dinâmico, que avança gradualmente com a progressiva integração dos dons de Deus e das exigências do seu amor definitivo e absoluto em toda a vida pessoal e social do homem. É por isso, necessário um caminho pedagógico de crescimento, a fim de que os fiéis, as famílias e os povos, antes, a própria civilização, daquilo que já receberam do Mistério de Cristo, possam ser conduzidos pacientemente mais além, atingindo um conhecimento mais rico e uma integração mais plena desse mistério na sua vida.

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II  rogai por nós.

domingo, 13 de outubro de 2024

SEXTA E ÚLTIMA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.

13 de outubro de 1917
"Eu sou a Senhora do Rosário".
Na última aparição, Nossa Senhora revelou-se como sendo a Senhora do Rosário, pediu que fizessem uma capela no local em sua honra, que rezassem o terço todos os dias e profetizou que a Guerra terminaria em breve.

Realizou também diante da multidão o milagre anunciado: o Sol começou a bailar, várias pessoas foram curadas e as roupas ensopadas pela chuva que caíra caudalosamente antes da aparição estavam completamente secas.

Naquela manhã fria de outono, uma chuva persistente e abundante tinha transformando a Cova da Iria num imenso lamaçal, e parecia ensopar até os ossos da multidão de cinquenta a setenta mil peregrinos que ali se apinhava, vinda de todos os cantos de Portugal.

Por volta das onze e meia da manhã, aquele mar de gente abriu passagem aos três videntes que se aproximavam.

É a Irmã Lúcia que nos relata o que se seguiu:
"Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acompanhar-me. Pelo caminho, as cenas do mês passado, mais numerosas e comovedoras. Nem a lamaceira dos caminhos impedia essa gente de se ajoelhar na atitude mais humilde e suplicante, Chegamos à Cova da Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos o Terço. Pouco depois vimos o reflexo da luz e, em seguida Nossa Senhora sobre a carrasqueira.
- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas.
- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc.
- Uns, sim; outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.
"E tomando um aspecto mais triste:
- Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido.
"E, abrindo as mãos, fê-las refletir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol".

Tendo Nossa Senhora desparecido nesta luz que Ela mesmo irradiava, no céu sucederam-se três novas visões, "três quadros, simbolizando, um após outro, os Mistérios Gozosos, Dolorosos e Gloriosos do Rosário".

Junto ao sol apareceu a Sagrada Família: São José, com o Menino Jesus nos braços, e Nossa Senhora do Rosário. A Virgem vestia uma túnica branca e um manto azul, São José estava "também de branco, e o menino Jesus de vermelho claro".

Traçando três vezes no ar uma cruz, "São José com o Menino pareciam abençoar o mundo".

As duas cenas seguintes foram vistas apenas por Lúcia.
Primeiramente, Nosso Senhor, transido de sofrimento, como a caminho do Calvário, e Nossa Senhora das Dores, "mas sem a espada no peito". O Divino Redentor abençoou "o mundo da mesma forma que São José".
Logo depois, apareceu gloriosa Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do universo, com o Menino Jesus ao colo. Enquanto os três pastorinhos contemplavam os celestiais personagens, operou-se ante os olhos da multidão o milagre anunciado...

Chovera durante toda a aparição. Lúcia, ao término de seu colóquio com Nossa Senhora, gritou para o povo:

- Olhem para o sol!

Então rasgaram-se as nuvens e o sol apareceu como um imenso disco luminoso.  Apesar de seu intenso brilho, podia ser olhado diretamente sem ferir a vista. As pessoas o contemplavam absortas quando, de súbito, o astro se pôs "a dançar, a bailar; parou outra vez e outra vez começou a dançar, até que por fim pareceu que se soltasse do céu e visse para cima da gente", segundo a descrição de um dos presentes.

Os gritos de entusiasmos ecoavam pelas colinas e muitos notavam que sua roupa, encharcada alguns minutos antes, estava completamente seca.

O milagre do sol pôde se observado a uma distância de muitos quilômetros do local das aparições.

- Fato ocorrido a 107 anos.