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sábado, 19 de outubro de 2024

PROCESSOS DE BEATIFICAÇÃO DE TRÊS BRASILEIROS CHEGAM À SANTA SÉ.


O capuchinho frei Jociel Gomes, postulador das causas de beatificação dos servos de Deus padre João Maria Cavalcanti de Brito (1848-1905), irmã Adélia Carvalho (1922-2013)  e madre Vitória da Encarnação (1661-1715), entregou todos os documentos recolhidos na fase diocesana e arquidiocesana dos três processos ao Dicastério para as Causas dos Santos da Santa Sé.

Com a entrega dos documentos, os processos entram na fase romana, na qual o dicastério vai dar continuidade ao estudo das virtudes heroicas, dos depoimentos, dos relatos de graças alcançadas. O dicastério também vai verificar se os processos aconteceram de acordo com as normas da Santa Sé.

O próximo passo para as causas é a nomeação de um relator que acompanhará a elaboração da positio de cada uma das causas. A positio é um documento que contém uma biografia documentada dos candidatos a veneráveis e testemunhos de pessoas sobre a vida deles, relatando a prática das virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e virtudes cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança).

Com a positio aprovada, serão feitas duas comissões: uma histórica e uma teológica, ambas formada por nove membros, dos quais sete precisam aprovar a causa. Por fim, há um congresso de bispos e cardeais que em sua maioria também tem que aprovar a causa para que ela seja apresentada ao papa. Passando por todas essas etapas, a Santa Sé reconhece as virtudes heroicas e o servo de Deus passa a ser venerável.

Depois do reconhecimento como venerável, é necessário a confirmação de um milagre para a declaração de beato ou beata e, posteriormente, de um segundo milagre para a canonização.

PADRE JOÃO MARIA CAVALCANTI DE BRITO
O processo de beatificação do padre João Maria Cavalcanti de Brito foi aberto pela arquidiocese de Natal (RN). Segundo a arquidiocese, o início dos trâmites entre a arquidiocese e a Santa Sé aconteceu em 2002, mas somente em 2004, a causa do sacerdote foi iniciada e ele recebeu o título de servo de Deus.

O padre João Maria Cavalcanti de Brito nasceu em 23 de junho de 1848 na Fazenda logradouro, zona rural do município de Caicó, hoje Fazenda Três Riachos, no município de Jardim de Piranhas, região Seridó do Rio Grande do Norte. Foi ordenado padre do Ceará, em 30 de novembro de 1871. Autuou em vários municípios do Rio Grande do Norte e era conhecido como o "anjo de Natal", por seus trabalhos com os mais necessitados. Ele também ajudou no combate à seca e na luta contra a epidemia de varíola. Morreu de varíola, em 16 de outubro de 1905.

IRMÃ ADÉLIA
A serva de Deus irmã Adélia, uma das virtudes de Nossa Senhora em Cimbres (PE), teve o seu processo de beatificação aberto pela diocese de Pesqueira (PE). O Tribunal diocesano foi instalado em março desde ano e a fase diocesana terminou no domingo (13/10).

A irmã Adélia nasceu em 16 de dezembro de 1922, em Pesqueira. Quando criança ela presenciou a aparição de Nossa Senhora em 1936 e 1937, na região de Cimbres. Ela entrou para as Irmãs Damas em 1941 e se dedicou à formação dos mais pobres. Morreu em 13 de outubro de 2013, em Recife, aos 90 anos.

MADRE VITÓRIA DA ENCARNAÇÃO

O processo da Madre Vitória da Encarnação foi aberto em 19 de novembro de 2019 na arquidiocese de Salvador (BA) e reiniciado em abril deste ano. A fase arquidiocesana terminou em 25 de setembro.

A madre Vitória da Encarnação nasceu em 6 de março de 1661, em Salvador (BA). Ela se destacou pela vida de oração, piedade e caridade. Em 1686, aos 25 anos, entrou para o Mosteiro do Desterro, o primeiro mosteiro de enclausuradas no Brasil, das filhas de Santa Clara de Assis. Madre Vitória da Encarnação morreu em 19 de julho de 1715, uma sexta-feira, às 15 horas, com fama de santidade. Segundo as religiosas da época, no momento de sua morte, elas sentiam "uma maravilhosa fragrância de rosas" inundando os espaços do mosteiro.

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: SÉTIMO DIA.


"O sacramento da conversão e da reconciliação"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
Uma parte essencial e permanente do dever de santificação da família cristã é o recolhimento do apelo evangélico de conversão dirigido a todos os cristãos, que nem sempre permanecem fiéis à "novidade" daqueles batismo que os constituiu "santos". A família cristã também nem sempre é coerente com a lei da graça e da santidade batismal, proclamada de novo apelo sacramento do matrimônio.
O arrependimento e o mútuo perdão no seio da família cristã, que se revestem de tanta importância na vida quotidiana, encontram o seu momento sacramental específico na Penitência cristã. Aos cônjuges escrevia assim Paulo VI, na Encíclica Humanae Vitae: "Se o pecado os atingir, não desanimem, mas recorram com humilde perseverança à misericórdia de Deus, que com prodigalidade é generosamente dada no sacramento da Penitência".
A celebração deste sacramento dá à vida familiar um significado particular: ao descobrirem pela fé como o pecado contradiz não só a aliança com Deus, mas também a aliança dos cônjuges e a comunhão da família, os esposos e todos os membros da família são conduzidos ao encontro com Deus «rico em misericórdia», o qual, alargando o seu amor que é mais forte do que o pecado, reconstrói e aperfeiçoa a aliança conjugal e a comunhão familiar. 

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

CELEBRAMOS HOJE; SÃO PAULO DA CRUZ.


Hoje (10/10), celebramos a festa litúrgica de são Paulo da Cruz, fundador dos Padre e Irmãs Passionistas (Congregação da Paixão), que convida a agir "de forma que todos vejam que leva, não só no interior, mas também no exterior, a imagem de Cristo crucificado, modelo de toda doçura e mansidão.

São Paulo da Cruz, cujo nome de batismo era Paulo Francisco Danei Massari, nasceu em Ovada, Itália, em 1694. Recebeu de seus pais uma cuidadosa educação na fé. Enquanto sua mãe despertava nele a piedade cordial a Cruz de Cristo, seu pai lia com frequência para ele a vida dos santos, para que Paulo sempre se sentisse animado a ser uma pessoa melhor.

Quando Paulo tinha cerca de 19 anos, ouviu na missa que o padre pregava sobre a penitência e a oração. Essa homilia o tocou profundamente e mudou sua vida de muitas maneiras; foi o impulso espiritual que finalmente o encorajou a se consagrar a Deus. Cheio de fervor, Paulo começou a usar todos os meios à sua disposição para viver santamente. Aqueles dias foram de intensa oração e serena alegria. Deus estava preparando seu coração para grandes coisas, que deveriam ser feitas com espírito de renúncia e humildade. 

Um sonho, uma missão a cumprir.

Uma noite Paulo teve um sonho no qual a Virgem Maria apareceu a ele e lhe mostrou um hábito com o emblema de uma nova comunidade religiosa que deveria viver sob o modelo de Jesus Cristo crucificado. São Paulo contou sobre esse sonho a seu bispo, dom Gattinara, que lhe propôs fazer o que a Virgem lhe pediu: ordenou que usasse um hábito igual ao do sonho, todo preto; o qual seria o "hábito da Paixão". Com isso, Paulo da Cruz foi revestido em 22 de novembro de 1720. Mais tarde, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, faria seus votos e uma promessa: promover a memória da Paixão de Cristo.

Junto com seu irmão João Batista, eles assumiram a missão de estabelecer a nova comunidade religiosa. Ambos já se dedicavam a servir os mais pobres e necessitados. Especialmente em sua obra, eles deram atenção especial aos doentes. Os “Passionistas” - como passaram a ser chamados - pediam esmolas para ajudar aqueles que, com a sua dor, se uniram ao Cristo sofredor. Quando a nova família espiritual começou a tomar forma, Paulo solicitou uma audiência com o papa Bento XIV, que aprovaria os estatutos da nova "Congregação da Paixão". Os seus membros se consagrariam à vida de oração, concentrando-se na meditação da Paixão, e ao anúncio do mistério do sacrifício de Cristo pela humanidade. Logo depois, em 1727, Paulo e seu irmão foram ordenados sacerdotes.

O papa Clemente XIV convocou São Paulo da Cruz para ser seu conselheiro pessoal e, em sinal de patrocínio à Ordem da Paixão, deu-lhe o convento e a basílica dos santos João e Paulo, que se tornaria a casa-mãe dos Passionistas. A ordem a conserva até hoje. Nesse lugar, Paulo da Cruz passou seus últimos dias, até que, em 1775, aos 80 anos, Deus o chamou à sua presença.

Os passionistas deram muitos frutos de santidade ao longo de sua história, entre os quais São Vicente Maria Strambi, São Gabriel das Dores e Santa Gema Galgani.

Um santo para um mundo sem amor.

Em 29 de setembro de 2006, o papa emérito Bento XVI enviou uma mensagem aos irmãos Passionistas por ocasião do Capítulo Geral de sua Ordem, realizado em Roma. Aqui estão alguma de suas palavras sobre seu fundador: "Paulo da Cruz considerava a Paixão de Jesus como a maior manifestação do amor de Deus, capaz de converter os corações muito mais do que qualquer outro argumento. Com efeito, somente à luz da Cruz é possível aproximar-se do mistério do Amor divino". 

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: SEXTO DIA.


"Matrimônio e Eucaristia"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
O dever de santificação da família tem a sua primeira raiz no batismo e a sua expressão máxima na Eucaristia, à qual está intimamente ligado o matrimônio cristão. O Concílio Vaticano II quis chamar a atenção para a relação especial que existe entre a Eucaristia e o matrimônio pedindo que: "o matrimônio se celebre usualmente dentro da missa". Redescobrir e aprofundar tal relação é absolutamente necessário, se quiser compreender e viver com uma maior intensidade as graças e as responsabilidades do matrimônio e da família cristã.
A Eucaristia é a fonte própria do matrimônio cristão. O sacrifício eucarístico, de fato, representa a aliança de amor de Cristo com a Igreja, enquanto sigilada com o sangue da sua Cruz. Neste sacrifício da Nova e Eterna Aliança é que os cônjuges cristãos encontram a raiz da qual brota, é interiormente plasmada e continuamente vivificada a sua aliança conjugal. Como representação do sacrifício de amor de Cristo pela Igreja, a Eucaristia é fonte de caridade. E no dom eucarístico da caridade a família cristã encontra o fundamento e a alma da sua "comunhão" e da sua "missão": o Pão eucarístico faz dos diversos membros da comunidade familiar um único corpo, revelação e participação na mais ampla unidade da Igreja; a participação pois ao Corpo "dado" e ao Sangue "derramado" de Cristo torna-se fonte inesgotável do dinamismo missionário e apostólico da família cristã.

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

CELEBRAMO HOJE; SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA. O PRIMEIRO A CHAMAR A IGREJA DE "CATÓLICA".

"Onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica", escreveu Santo Inácio de Antioquia, atribuindo pela primeira vez o adjetivo Católica (Universal) à Igreja. 

Sua festa é celebrada hoje (17/10).

Santo Inácio se tornou o terceiro bispo de Antioquia (70-107 d.C.), onde são Pedro foi o primeiro.

No caminho para o ser mártirio em Roma, Santo Inácio ia encorajando as igrejas das diversas cidades. Orientou sempre para a união com Cristo e se definiu como "um homem a quem foi encomendada a tarefa da unidade".

Em uma carta aos cristãos de Trali disse: "Amai-vos uns aos outros com um coração indiviso. O meu espírito oferece-se em sacrifício por vós, não só agora, mas também quando tiver alcançado Deus... Que possais ser encontrados em Cristo sem mancha".

Morreu devorado por feras. Ele é chamado "Padre Apostólico" por ter sido discípulo de São Paulo e São João.
Fonte: AciDigital

MAIS DE 320 MIL PESSOAS PARTICIPAM DA NOVENA E FESTA DA PADROEIRA EM APARECIDA.


O santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), recebeu 320.689 devotos de Nossa Senhora Aparecida na novena e festa da padroeira do Brasil, entre os dias 3 e 12 de outubro.

A novena aconteceu entre os dias 3 e 11 de outubro, quando 180.868 devotos estiveram no santuário nacional. Nesse período, os fiéis participara de missas, momentos de oração, carreata, passeio ciclístico e o festival da padroeira, com apresentação da Orquestra PEMSA e show do cantor Daniel com convidados.

Na festa da padroeira, em 12 de outubro, 139.821 devotos passaram pelo santuário. Foi o dia com maior movimento de pessoas no templo registrado em 2024. Durante o dia, foram celebradas seis missas, a consagração na basílica histórica e a procissão solene no complexo do santuário nacional.

Segundo o santuário, o domingo subsequente à festa da padroeira costuma registrar um número elevado de fiéis, o que não foi diferente neste ano. No dia 13 de outubro, 51.538 pessoas estiveram no santuário.

"O grande número de devotos que passaram por aqui representa uma alegria imensa, mas também uma responsabilidade em relação à acolhida", disse o missionário redentorista padre Helder José.

O sacerdote lembrou que muitos devotos foram para o santuário "a pé, de bicicleta, de carro, de ônibus ou em romaria". "Enfim, todos vieram como peregrinos, renovaram a esperança como peregrinos da esperança que são", disse.

O padre Helder agradeceu a "Deus por esses números" e pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida "por esses filhos tão amados".

Durante o período da novena e festa da padroeira, o santuário de Aparecida convidou os devotos a participar de um gesto concreto e arrecadou 19 toneladas de alimentos e 5,3 mil itens de limpeza e higiene pessoal.

Os donativos beneficiarão 30 entidades sociais. As instituições são cadastradas no Serviço Social da Basílica e estão localizadas no território da arquidiocese de Aparecida, que inclui Aparecida, Potim, Roseira, Lagoinha e Guaratinguetá. São entidades que atendem diferentes necessidades sociais acolhendo desde crianças até idosos.
Reportagem: Natalia Zimbrão. 

SÉRIE: SANTOS CASADOS

A SANTIDADE DO MATRIMÔNO AO LONGO DOS SÉCULOS.

SÃO BASÍLIO e SANTA EMÍLIA.
Basílio nasceu em uma família abastada de Cesaréia, Capadócia, que durante a perseguição do imperador Maximiano aos cristãos teve de deixar sua casa e seu lar e viver na miséria durante sete anos (de 304 a 311), escondida nas arborizadas montanhas do Ponto. Na oração fúnebre a seu amigo Basílio Magno, São Gregório Nazianzeno menciona apenas a sua avó, Santa Macrina Maior, mas nada diz sobre o avô.

Basílio o Velho, pai de Basílio Magno, cresceu em Cesareia, na Capadócia, estudou direito e retórica, e construiu sua carreira sozinho, como advogado e professor de retórica. 
São Gregório Nazianzeno retrata o pai de seu amigo Basílio Magno em sua já mencionada oração fúnebre, caracterizando-o como um cristão exemplar a mestre de todas as virtudes.

Basílio, o Velho, era casado com Santa Emília, mulher virtuosa, de caráter exemplar e extraordinária beleza, que perdera os pais ainda jovem e casara-se com Basílio para proteger-se dos inúmeros males do mundo. A reputação desse casal cristão espalhou-se rapidamente através de toda a região do Ponto e da Capadócia, especialmente porque ambos demonstravam grande zelo em obras de misericórdia corporais oferecidos aos pobres e peregrinos.

Da união deste nobre e santo casal nasceram dez filhos, os mais célebres entre eles sendo São Basílio Magno, São Gregório de Nissa, Santa Macrina, a Jovem e São Pedro de Sebaste.

Com extremo amor e carinho, Santa Emília tratou de garantir uma educação cristã aos seus filhos; desde cedo os incitou a conhecer e a estimar a Palavra de Deus presente nas Sagradas Escrituras. Por meio do livro da Sabedoria, presente no Antigo Testamento, familiarizava-os com os fundamentos da vida cristã.

Basílio, o Velho faleceu logo após o nascimento de seu caçula (que mais tarde se tornaria o bispo Pedro de Sebaste), por volta do ano 349. Sua esposa, Santa Emília, após cuidar de todos os filhos, retirou-se para o claustro em Anési. Neste local, Emília viria a falecer já em idade avançada, cerca do ano 372, apoiada na presença de sua santa filha Macrina e seu santo filho Pedro de Sebaste.

Cesar Barônio incluiu os nomes de São Basílio, o Velho e sua esposa, Santa Emília, no Martirológio Romano no dia 30 de maio. Nesse dia, monge ítalo-gregos da Calábria celebram a "Festa da Família de São Basílio Magno". 

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: QUINTO DIA.

"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
"Pois que o Criador de todas as coisas constituiu o matrimônio princípio e fundamento da sociedade humana", a família tornou-se a "célula primeira e vital da sociedade".
A família possui vínculos vitais e orgânicos com a sociedade, porque constitui o seu fundamento e alimento contínuo mediante o dever de serviço à vida: saem, de facto, da família os cidadãos e na família encontram a primeira escola daquelas virtudes sociais, que são a alma da vida e do desenvolvimento da mesma sociedade.
Assim por força da sua natureza e vocação, longe de fechar-se em si mesma, a família abre-se às outras famílias e à sociedade, assumindo a sua tarefa social. 

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

CELEBRAMOS HOJE; SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE, SERVA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


"Quando se ama, tudo fala de amor, até nossos trabalhos que requerem nossa total atenção podem ser um testemunho de nosso amor", dizia santa Margarida Alacoque, a quem o Sagrado Coração de Jesus apareceu e cuja festa é celebrada hoje (16/10).

Santa Margarida Maria nasceu na França em 1647. Aos quatro anos, consagrou a Deus sua pureza e fez foto de perpétua castidade. Quando tinha oito anos, seu pai morreu. Ela ingressou na escola das clarissas pobres, onde se sentiu atraída pela vida das religiosas e recebeu a comunhão ao nove anos, algo pouco comum para a época.

Dois anos mais tarde, contraiu uma doença reumática dolorosa que a obrigou a ficar de cama até 15 anos e, por isso, teve que voltar para sua casa. Buscou alívio na Virgem Maria, a quem prometeu que, se ficasse saudável, se tornaria uma de suas filhas e, assim, recuperou a saúde.

A jovem, porém, se deixou levar pela vaidade e pelas diversões, mas a Virgem apareceu para ela em vários momentos para repreendê-la e encorajá-la em seu caminho de santidade.

Em casa, Margarida e sua mãe eram agressivamente controladas por alguns familiares que tinham se apoderado dos bens. Além disso, a mãe tinha uma dolorosa ferida no rosto que a jovem cuidava todos os dias. Diante de tudo isso, ela sempre buscou consolo no Senhor.

Aos poucos, foi tentada a se casar e começou a se preparar, considerando que talvez pudesse obter dispensa de seu voto, porque o fez quando era criança. Foi assim que em uma ocasião Jesus lhe disse que Ele tinha motivado o voto de castidade e que depois a tinha colocado aos cuidados de sua Santíssima Mãe.

Mas Margarida só compreendeu que estava perdendo um tempo precioso, do qual lhe seria pedido contas rigorosas na hora da morte, quando o Senhor apareceu a ela desfigurando, flagelando e lhe disse: "E bem quererá gozar desta prazer? Eu não gozei jamais de nenhum, e me entreguei a todo gênero de amarguras por teu amor e por ganhar teu coração".

Mais tarde, depois de convencer seus parentes, entrou para o Convento da Visitação. Ali Margarida se desenvolveu de maneira humilde, obediente e sincera ante os sacrifícios da vida em comunidade e professou seus votos no dia 6 de novembro de 1672.

Com o tempo, recebeu revelações do Sagrado Coração de Jesus e sofreu todas as primeiras sextas-feiras do mês uma reprodução da misteriosa chaga no lado.

Por suas visões e doenças, começou a receber incompreensões e rejeições no convento, teve que passar por difíceis interrogatórios de teólogos e chegou-se a dizer que suas experiências místicas podiam ser obra do demônio. Tudo isso parou quando conheceu o padre jesuíta são Cláudio de la Colombiere, que pôde ver nela sua santidade e falou com a madre superiora.

Por obediência, escreveu o que Deus lhe tinha revelado e contou as mensagens divinas para sua comunidade. A princípio, foi humilhada, mas depois recebeu o apreço de suas irmãs.

Santa Margarida, lamentavelmente, não veria se cumprir na Igreja a instituição do dia do Sagrado Coração de Jesus, tal como Jesus Cristo lhe tinha pedido. Em 17 de outubro de 1690, tendo previamente indicado esta data como o dia de sua morte, partiu para a Casa do Pai com 43 anos de idade e 18 de profissão religiosa.

Entre os mosteiros das visitandinas, começou-se a propagar a devoção ao Coração de Jesus e, em 1765, Clemente XIII introduziu a festa do Sagrado Coração em Roma.  Em 1856, o beato Pio IX a estendeu a toda a Igreja e, finalmente, em 1920, Margarida foi proclamado santa pelo papa Bento XV.

NOVENA A SÃO JOÃO PAULO II: QUARTO DIA.

"Os filhos, dom preciosíssimo do matrimônio"

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó Deus, rico em misericórdia, que escolhestes São João Paulo II para governar a vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiantemente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único redentor do gênero humano, que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Meditação.
No plano de Deus Criado e Redentor a família descobre não só a sua "identidade", o que "é", mas também a sua "missão", o que ela pode e deve "fazer". As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. Cada família descobre e encontra em si mesma o apelo inextinguível, que ao mesmo tempo define a sua dignidade e a sua responsabilidade: família, "torna-te aquilo que és"!
Voltar ao «princípio» do gesto criativo de Deus é então uma necessidade para a família, se se quiser conhecer e realizar segundo a verdade interior não só do seu ser mas também do seu agir histórico. E porque, segundo o plano de Deus, é constituída qual «íntima comunidade de vida e de amor», a família tem a missão de se tornar cada vez mais aquilo que é, ou seja, comunidade de vida e de amor, numa tensão que, como para cada realidade criada e redimida, encontrará a plenitude no Reino de Deus. E numa perspectiva que atinge as próprias raízes da realidade, deve dizer-se que a essência e os deveres da família são, em última análise, definidos pelo amor. Por isto é-lhe confiada a missão de guardar, revelar e comunicar o amor, qual reflexo vivo e participação real do amor de Deus pela humanidade e do amor de Cristo pela Igreja, sua esposa.
Cada dever particular da família é a expressão e a atuação concreta de tal missão fundamental. É necessário, portanto, penetrar mais profundamente na riqueza singular da missão da família e sondar os seus conteúdos numerosos e unitários.

- Pai Nosso que estais nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...
- São João Paulo II, rogai por nós

ORAÇÃO FINAL
Ó Trindade Santa, nós vos agradecemos pro ter dado à Igreja o papa São João Paulo II e pro ter feito resplandecer nele a ternura da vossa paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.