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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

SÉRIE: SANTOS CASADOS

A santidade no matrimônio ao longo dos séculos.

SANTA PAULA ROMANA e TOXÓCIO
Paula nasceu em uma família nobre (seu pai, Rogato, era de uma linhagem que remontava a Agamemnon, e sua mãe, Blesila, era descendente dos Cipiões, dos Gracos e parente de Paulo Emílio) e nasceu no dia 5 de maio de 347, em Roma.

Foi criada na riqueza e suntuosidade costumeira entre as famílias aristocráticas da Roma do século IV. As pessoas eram cristãs porque esse era um sinal de boa criação e porque a casa imperial era cristã. porém, fora isso, não cuidavam dos ensinamentos de Cristo e viviam uma vida mundana, liam clássicos gregos e romanos e dedicavam-se à dança e à música.

Em 362, aos quinze anos, Paula casou-se com o senador Toxócio, que ainda era pagão e membro da nobre linhagem juliana. Foi um casamento cheio de frutos e muito feliz, no entanto, durou pouco: apenas 16 anos. Paula sofreu intensamente a sua perda, como o descreveria São Jerônimo em uma carta sobre a morte de Toxócio, em 378: "seu sofrimento foi tão intenso que ela mesma quase veio a falecer". Depois de 16 anos de uma vida conjugal, a viúva de trinta e um anos ficou sozinha com cinco filhos. Mesmo assim, Paula os educou para serem cristãos, e até santos: 

Na época em que o marido de Paula faleceu (em 378), existia um movimento cristão de renovação em Roma, concentrado no palácio de Monte Aventino. Este palácio era ocupado pela viúva Marcela, além de sua mãe, também viúva, e de sua filha adotiva. Santa Marcela nasceu em Roma entre 325 e 335, descendente de nobre linhagem, e ficou viúva com apenas sete meses de matrimônio, recusando subsequentes pedidos de casamento. Consagrou-se ao Senhor e reunia em seu palácio um grupo de piedosas viúvas e jovens virgens da cidade com a finalidade de buscar uma vida de estudos cristã. Marcela estudava com zelo as Sagras Escrituras e, de 382 a 385, durante sua permanência em Roma, São Jerônimo a instruiu em questões filosóficas e exegéticas. Quando do saque a Roma, Marcela foi barbaramente açoitada pelos soldados de Alarico I, mas conseguiu fugir com a filha adotiva, Principia, para a Basílica de São Paulo.

Nesse círculo ao redor de Santa Marcela, a viúva Paula encontrou refúgio e consolo. Ela cuidava dos pobres e doentes, distribuía esmolas e dedicava-se arduamente à educação de seus filhos. As necessidades alheias faziam-na esquecer de sua próprias dores. Lentamente, começou a distribuir cada vez mais a sua riqueza.

No ano de 385, seguindo o conselho de seu mentor espiritual, Jerônimo, Paula decidiu deixar Roma e tudo o que lhe era mais querido e fazer uma peregrinação ao Oriente, ou seja, à Terra Santa. Ela deteve-se em Belém, onde Jerônimo cuidava de uma comunidade de monges, e fundou um convento na região, com três divisões (para mulheres nobres, para mulheres livres e para escravas). Viveu ali uma vida ascética na companhia da filha Eustóquia, e esforçou-se sinceramente no caminho da perfeição, dedicando-se à oração, à penitência e ao estudo diligente da Palavra de Deus presente nas Sagradas Escrituras. Viveu assim até a sua morte, em 26 de janeiro de 404.

A vida exemplar deste que foi um dos primeiros modelos cristãos de mãe, esposa e viúva ficou assim registrada por Jerônimo, seu santo diretor espiritual.

Mesmo se todos os membros de meu corpo se transformassem em línguas (...) ainda assim não conseguiria descrever com justiça as virtudes da santa e venerável Paula. De família nobre, era ainda mais nobre em sua santidade; anteriormente rica em bens materiais, agora é celebrada pela pobreza com que viveu em nome de Cristo. (Tão inflamado era o seu fervor por Cristo, que decidiu abandonar o lar em Roma) (...), Para não alongar a história: desceu em Porto (porto de Roma) acompanhada do irmão, dos parentes e, principalmente, dos filhos, ávidos em suas demonstrações de afeto para conquistar a amável mãe. Enfim, as velas foram içadas e os remadores golpeavam a água, levando o navio a alto-mar. Na praia, o pequeno Toxócio estendia as mãos em súplica enquanto Rufina, já crescida, rogava a mãe, com silenciosos soluços, que esperasse até ela se casar. Porém, os olhos de Paula estavam ainda secos quando os dirigiu aos céus; e ela venceu o amor por seus filhos através de seu amor a Deus (...) Seu coração estava dilacerado de seu amor a Deus (...). Seu coração estava dilacerado, no entanto, e ela lutou contra essa dor como se a estivesse forçando a separar-se de partes de si mesma.

(Quando Paula chegou à Terra Santa), o administrador da Palestina, que era amigo íntimo da família, enviara antes seus agentes e dera ordens para que a residência oficial estivesse à disposição dela. No entanto, Paula escolheu para se um quarto humilde. (...) Ela não dormiu em uma cama comum, mas no chão duro, coberta apenas com um pedaço de pelo de cabra (...). Ela (...) dizia: "Devo deformar este rosto que, desobedecendo ao mandamento de Deus, pintei de vermelho, alvaiade e antimônio. Devo mortificar o corpo, entregue a tantos prazeres. Devo compensar minhas prolongadas risadas com o choro constante. Devo trocar minhas luxuosas sedas e o linho macio pelo áspero pelo de cabra. Eu, que no passado agradei a meu marido e ao mundo, desejo agora apenas agradar a Cristo. 

Depois de relatar muitos outros fatos admiráveis sobre essa nobre romana, São Jerônimo enfim descreve a sua morte.

Quem poderia narrar a morte de Paula com os olhos secos? Ela padecia de uma seríssima enfermidade (...). O intelecto de Paula mostrou-lhe que sua morte se aproximava. Seu corpo e membro esfriaram, apenas seu peito sagrado manteve a batida quente da alma viva. Como se estivesse a abandonar estranhos para voltar ao seu lar e ao seu povo, sussurrou os versos do salmista: "Eu amo, Senhor, o lugar da sua habitação, onde a tua glória habita" (Salmo 26,8), e "Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos" (Salmo 83,2). Quando perguntei-lhe por que permaneceu em silêncio, recusando o meu chamado, e se sentia dor, ela respondeu, em grego, que já não sofria e que, a seus olhos, tudo parecia calmo e tranquilo. Depois ela não disse mais nada, e fechou os olhos, como se já tivesse se despedido de todas as coisas do mundo, e continuou repetindo os versos até quando exalou sua alma, mas em tom tão silencioso que mal podíamos ouvir o que dizia... E agora, adeus, Paula, e que com tua oração intercedas pela velhice deste que é teu devoto. [Jerônimo].      

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

NICARÁGUA REFORMA CONSTITUIÇÃO E PODERÁ SE TORNAR UMA GRANDE INIMIGA DA IGREJA.

A Assembleia Nacional da Nicarágua aprovou por unanimidade a reforma da Constituição proposta pelo governo que transforma o presidente Daniel Ortega e sua mulher e o vice-presidente Murillo, em copresidentes do país.

Mais de 100 artigos da Constituição foram modificados pela proposta apresentada na quarta-feira (20/11) e aprovada pelos 91 deputados da assembleia na sexta-feira (22/11).

Ortega e Murillo serão também coordenadores dos poderes judiciários, eleitoral e legislativo. Eles também estenderam seus mandatos de cinco para seis anos.

O governo de Ortega já alterou a Constituição 12 vezes desde 2007, quando voltou ao pode e do qual não saiu desde então.

O governo também pode demitir funcionários públicos que não concordem com os "princípios fundamentais" do regime e limitar a liberdade de expressão, caso transgridam "o direito de outra pessoa, da comunidade e os princípios de segurança, paz e bem-estar estabelecidos na Constituição".

Martha Patrícia Molina, autora do relatório Nicarágua: Uma Igreja perseguida? - que em sua última edição relata 870 ataques do governo contra a Igreja Católica no país centro-americano entre 2018 e 2024 - disse recentemente, que também há temas religiosos nas reformas.

O Artigo 14 da atual constituição do país diz que o "Estado é laico e garante a liberdade de culto, fé e práticas religiosas em estrita separação entre o Estado e as igrejas". Estabelece também que "sob a proteção da religião, nenhuma pessoa ou organização pode realizar atividades que violem a ordem pública" e que "as organizações religiosas devem permanecer livres de qualquer controle estrangeiro". 

Para a advogada e pesquisadora, "as reformas propõe uma ruptura definitiva entre o papa, Sumo Pontífice da Igreja Católica e a Igreja Católica Nicaraguense. Com estas reformas, pode ser criada uma igreja paralela que não esteja em comunhão com o papa".

O advogado espanhol Xosé Luiz Pérez disse que o segundo parágrafo do artigo 14 é muito "perigoso", porque mesmo "50 pessoas reunidas numa igreja podem constituir um atentado à ordem pública". 
Reportagem: Walter Sánchez Silva.

CELEBRAMOS HOJE, NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.


"Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos o que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança", disse Nossa Senhora a santa Catarina Labouré, no dia 27 de novembro de 1830.

Foi nesse ano de 1830 que Nossa Senhora apareceu para a irmã Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, primeiramente na noite de 18 de junho. Um anjo despertou a religiosa e a conduziu até a capela, onde encontrou a Mãe de Deus e conversou com ela por mais de duas horas, ao final da qual Maria lhe disse: "Voltarei, minha filha, porque tenho uma missão para te confiar".

No dia 27 de novembro do mesmo ano, a Santíssima Virgem voltou a aparecer para Catarina.  A Mãe de Deus estava com uma veste branca e manto azul. Conforme relatou a religiosa, era de uma "beleza indizível". Os pés estavam sobre um globo branco e esmagavam uma serpente.

Suas mãos, á altura do coração, seguravam um pequeno globo de ouro, coroado com uma pequena cruz. Levava nos dedos anéis com pedra preciosas que brilhavam e iluminavam em toda direção.

Nossa Senhora olhou para santa Catarina e lhe disse: "O globo que vês representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada alma em particular. Estes raios são o símbolo das graças que eu derramo sobre as pessoas que podem. As pérolas que não emitem raios são as graças das almas que não pedem".

O globo de ouro que a Virgem Maria estava segurando se desvaneceu e seus braços se estenderam abertos, enquanto os raios de luz continuavam caindo sobre o globo brando dos pés.

Nesse momento, formou-se um quadro oval em torno de Nossa Senhora, com as seguintes palavras em letras douradas: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".

Então, Maria pediu que Catarina mandasse cunhar a medalha, segundo o que estava vendo.

A aparição girou e no reverso estava a letra "M" encimada por uma cruz que tinha uma barra em sua base, a qual atravessa a letra. Embaixo figurava o coração de Jesus, circuncidado com uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada. Ao redor havia doze estrelas. 

A manifestação voltou a acontecer por volta do final de dezembro de 1830 e princípio de janeiro de 1831.

Em 1832, o bispo de Paris autorizou a cunhagem da medalha e assim se espalhou pelo mundo inteiro. Inicialmente a medalha era chamada "da Imaculada Conceição", mas quando a devoção se expandiu e se produziram muitos milagres, foi chamada "Medalha Milagrosa", como é conhecida até nossos dias.

Para celebrar este dia em que recordamos Nossa Senhora das Graças, confira a seguir a oração para pedir o auxílio da Virgem:

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, do pode ilimitado que vos deu o vosso divino Filho sobre o seu coração adorável. Cheio de confiança na vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio. Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amantíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor, concedendo-me a graça que ardentemente vos peço. Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe, sois a soberana no coração de vosso divino Filho. 

Sim, ó virgem santa, não esqueçais as tristezas desta terça; lançai um olhar de vontade aos que estão no sofrimento, aos que não cessam de provar o cálice das amarguras da vida. Tende piedade dos que se amam e que estão separados pela discórdia, pela doença, pelo cárcere, pelo exílio ou pela morte. Tende piedade dos que choram dos que suplicam e dai a todos o conforto, a esperança e a paz! Atendei pois, à minha humilde súplica e alcançai-me as graças que agora fervorosamente vos pelo por intermédio de vossa santa Medalha Milagrosa!

Amém.   

terça-feira, 26 de novembro de 2024

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

NONO DIA


-Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse nono dia da novena contemplamos ó Virgem Imaculada,  fazei com que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e conduza-me à vida eterna.

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

PAPA FRANCISCO CRITICA HIPOCRISIA DE PAÍSES QUE FALAM DE PAZ MAS BRINCAM DE GUERRA.


O papa Francisco criticou hoje (25/11) a hipocrisia de países que "falam de paz", mas "brincam de guerra" e onde "os investimentos que mais dão retorno são as fábricas de armas". Francisco falava num ato comemorativo no Palácio Apostólico do Vaticano por ocasião dos 40 anos do Tratado de Paz que pôs fim às tensões fronteiriças entre Argentina e Chile em 1984.

Esta atitude "sempre nos leva ao fracasso da fraternidade e da paz", disse o papa. "Espero que a comunidade internacional consiga fazer prevalecer a força do direito através do diálogo, porque o diálogo dever ser a alma da comunidade internacional". 

O acordo entre Chile e Argentina resolveu a disputa territorial sobre várias ilhas no Canal de Beagle. O então papa João Paulo II enviou como mediador o cardeal Antonio Samoré, que conseguiu o acordo entre as duas nações, evitando com conflito armado.

Falando às autoridades e ao corpo diplomático de ambos os países, entre os quais o embaixador argentino junto à Santa Sé, Luis Pablo Beltramino, e o chanceler chileno, Alberto van Klaveren, o papa Francisco elogiou a mediação pontifícia que evitou o conflito "que estava prestes a confrontar dois povos irmãos".

No discurso em espanhol, Francisco propôs este acordo como modelo a imitar, também renovou o seu apelo à paz e ao diálogo diante dos conflitos atuais, onde prevalece "o recurso à força".

Lembrou especialmente a mediação de são João Paulo II, que desde os primeiros dias de seu pontificado manifestou uma grande preocupação e demonstrou esforços constantes não só para evitar que a disputa entre Argentina e Chile "chegasse a degenerar em um infeliz conflito armado", mas também para encontrar "uma forma de resolver definitivamente essa controvérsia.

Ele disse que tendo recebido o pedido dos dois governo, acompanhado de esforços concretos, e exigentes, aceitou mediar com o objetivo de sugerir e propor" uma solução justa e equitativa e, portanto, honrosa".

Para Francisco, este acordo merece "ser proposto na atual situação do mundo, em que tantos conflitos persistem e se agravam, por não haver a vontade efetiva de excluir absolutamente o uso da força ou da ameaça para resolvê-los".

O papa lamentou que "estamos vivendo isto de uma forma bastante trágica" e disse que "podemos interpretar as oposições, o cansaço e as quedas como um chamado à reflexão, para que o coração se abra ao encontro com Deus e cada um tome a consciência de si mesmo, do próximo e da realidade".

Ele falou da necessidade de as autoridades serem "soberanos mendicantes", tornando-se "mendigos do que é essencial", do que dá sentido às nossas vidas". 

Segundo Francisco, "é a amizade com Deus, que mais tarde se reflete em todas as outras relações humanas, que é a base da alegria que nunca se extinguirá". 

Ele também disse que espera que "o espírito de encontro e de harmonia entre as nações, na América Latina e em todo o mundo, desejosas de paz, possa ajudar a multiplicar-se em iniciativas e políticas coordenadas, para resolver as muitas crises sociais e ambientais que afetam as populações de todos os continentes", prejudicando especialmente os mais pobres.

Francisco citou as palavras de Bento XVI no 25º aniversário do tratado, que disse que o acordo "é um exemplo luminoso da força do espírito humano e da vontade de paz face à barbárie e à irracionalidade da violência e da guerra como remédio para resolver diferenças.

Para o papa, este é um exemplo "mais atual do que nunca" de como é necessário perseverar em todos os momentos "com uma vontade firme e até as últimas consequências na tentativa de resolver as controvérsias com um verdadeiro desejo de diálogo e de acordo, através de negociações pacientes e compromissos necessários, e sempre levando em conta as demandas justas e os interesses legítimos de todos".

O que está acontecendo na Ucrânia e Palestina, concluiu o papa, são "dois fracassos" da humanidade, nos quais a "prepotência do invasor prima sobre o diálogo". 
Por: Almudena Martínez-Bordiú

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

OITAVO DIA

-Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse oitavo dia da novena contemplamos ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei com que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem e abrasem meu coração, vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

domingo, 24 de novembro de 2024

SETE EXORTAÇÕES DE CRISTO REI SOBRE FIM DOS TEMPOS E A SALVAÇÃO ETERNA.


Por causa da Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, celebrada hoje (24/11), compilamos sete exortações nas quais o Senhor falou com "autoridade" sobre o fim dos tempos e a salvação.

Segundo disse o papa Bento XVI em 29 de janeiro de 2012, a autoridade de Deus é baseada no serviço, na humildade e "no poder do amor de Deus que cria o universo". 

Abaixo estão as citações bíblicas em que Cristo fala com firmeza e convida à salvação eterna:

1. "Os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e ter fomos visitar?. Responderá o Rei: 'Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.'"  (Mt 25, 37-40).

2. "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!" (Mt 7,21-23);

3. "Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. Naquele dia, quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça para os tirar; da mesma forma, quem estiver no campo não torne atrás. Lembrai-vos da mulher de Ló. Todo o que procurar salvar a sua vida irá perdê-la; mas todo o que a perder irá encontrá-la" (Lc 17, 30-33).

4. "Então, Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia". (Jo 6,53-54).

5. "Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós" (Mt 5,11-12).

6. "Respondeu Jesus: 'O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo'. Perguntou-lhe então Pilatos: 'És, portanto, rei? Respondeu Jesus: "Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve minha voz" (Jo 18, 36-37).

7. "Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 18-20).
Por: Abel Camasca. 

SOLENIDADE DE CRISTO REI DO UNIVERSO.


No ano 325, ocorreu o primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia, Ásia Menor. Na ocasião, foi definida a divindade de Cristo contra as heresias de Ario: "Cristo é Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro do Deus verdadeiro". Após 1600 anos, em 1925, Pio XI proclamou o modo melhor para superar as injustiças: o reconhecimento da realeza de Cristo. De fato, escreveu: "Visto que as festas têm maior eficácia do que qualquer documento do magistério eclesiástico, por captar a atenção de todos, não só uma vez, mas o ano inteiro, atingem não só o espírito, mas também os corações".

A data original da festa de Cristo Rei era o último domingo de outubro, ou seja, no domingo que precedia a festa de Todos os Santos, mas, com a nova Reforma de 1969, foi transferida para o último domingo do Ano Litúrgico. Desta forma, fica claro que Jesus Cristo, o Rei, é a meta da nossa peregrinação terrena. Os textos bíblicos mudam em todos os três anos, para que possamos conhecer, plenamente, a figura de Jesus.

"Naquele tempo, Pilatos perguntou a Jesus: "Es tu o rei dos Judeis?" Jesus respondeu: "Dizes isso por tio mesmo ou foram outros que te disseram de mim?" Disse Pilatos: "Acaso sou eu Judeu? A tua nação e os Sumos Sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizestes?" Respondeu Jesus: "O meu Reino não é deste mundo, Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos, certamente, teriam impedido para que eu não fosse entregue aos Judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo". Perguntou-lhe então Pilatos: "És, portanto, rei?" Respondeu Jesus: "Tu o dizes: eu sou rei. Nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz". (Jo 18,33b-37).

Celebramos, hoje, o último domingo do Ano Litúrgico, chamado Solenidade de Nosso Senhor Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Esta meta foi-nos indicada no I Domingo do Advento e, hoje a atingimos. Visto que o Ano Litúrgico representa a nossa vida em miniatura, esta experiência primeiro nos ensina e, depois, nos recorda, que estamos a caminho ao encontro com Jesus, o Esposo, que virá como Rei e Senhor da vida e da história. Referimo-nos à sua segunda vinda: a primeira, quando veio como um humilde Menino, depositado na manjedoura (Lc 2,7); a segunda, quando retornará na sua glória, no final dos tempos. Esta vinda é celebrada, liturgicamente, hoje. No entanto, há outra vinda intermediária, que vivemos, hoje, na qual Jesus se apresenta a nós com a Graça do seus Sacramentos e na pessoa de cada um dos "pequeninos" do Evangelho - "Em verdade vos declaro: se não vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus"... (Mt 18,2), isto é, somos convidados a reconhecer Jesus na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, a negociar os talentos recebidos, a assumir nossas responsabilidades todos os dias - Ao longo deste caminho, a liturgia se oferece a nós como escola de vida para educar-nos a reconhecer o Senhor, presente na vida cotidiana, e preparar-nos para a sua última vinda.

O ano litúrgico é o símbolo do caminho da nossa vida: tem um início e um fim, rumo ao encontro com o Senhor Jesus, Rei e Senhor, no Reino dos Céus, quando entrarmos pela porta estreita da "irmã morte (São Francisco). Pois bem, no início do Ano Litúrgico (I Domingo do Advento), foi-nos indicada, de antemão, a meta à qual devemos dirigir nossos passos. É como se, em vista de um exame, soubermos, um ano antes, as perguntas e as perguntas! Mas, isso teria sido um exame desonesto. Na liturgia, porém, este é um dom do Mestre Jesus, porque nos permite saber qual o caminho que devemos seguir (Jesus, o Caminho), com quais pensamentos seguir (Jesus, a Verdade), e qual esperança que deverá nos animar (Jesus, a Vida - Jo 14,6).

Na primeira Leitura, extraída do livro do profeta Daniel (7,13-14), encontramos a visão do Filho do Homem, que, no fim dos tempos, ocupará o lugar daqueles que, ao longo da história, se serviram do Povo ao invés de servi-lo. Nesta visão, é evidente que há um fim para os que usurpam o Povo e o exploram. Chegará o dia em que será um "Rei" justo e misericordioso", que assumirá a direção da história dos povos.

Neste contexto de esperança, podemos ler o texto do Evangelho, que a liturgia nos apresenta: o diálogo entre Pilatos e Jesus. Jesus apresenta-se como Rei, mas o seu Reino não é terreno. Na Verdade, Jesus não tenta sobreviver, considerando a sua vida superior à missão recebida do Pai: ele, simplesmente, é Rei e veio ao mundo - diz o texto - para manifestar a sua realeza, que consiste em dar testemunho do Pai; uma vida ao serviço do Pai, Verdade da vida.

O tema da "verdade", que tanto atrai a atenção de Pilatos, mas não a ponto de impedir a execução, requer uma adesão: "Todo aquele que é da verdade, escuta a minha voz". Aqui, Pilatos se detém, por se incapaz de acolher a verdade e por se manipulado pela vontade da multidão, à qual ainda devia pagar um preço político. Nesta sua escolha, Pilatos demonstra o que realmente e é o motivo pelo qual se deixa guiar; por sua vez, Jesus manifesta, até o fim, a Quem pertence e a Quem serve, podendo dizer: "Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida" (Jo 14,6).

A Solenidade de hoje não só revela quem é Pilatos, mas serve, para cada um de nós, para compreender a quem, realmente, estamos servindo. Ao término deste Ano litúrgico é importante saber para quem vai o nosso coração (Lc 12,34). Esta questão pode ajudar-nos a colocar em ordem as nossas vidas e os nossos afetos, a fim de não irmos para aonde vai o coração, mas levar o coração para aonde ele realmente deve ir. Porém, isso só será possível de aceitamos que Jesus é o nosso Rei, Aquele que serve, verdadeiramente, a verdade da nossa vida. 

CELEBRAMOS HOJE A SOLENIDADE DE CRISTO REI.

"VIVA CRISTO REI"
"Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo" (Jo 18,37). 

Com a a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a Igreja Católica conclui o Ano Litúrgico recordando aos fiéis e ao mundo que ninguém e nenhuma lei está acima de Deus.

A solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo papa Pio XI em 1925 e celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que, como pastor, guia sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.

Por ocasião desta solenidade, em 2012, ao presidir a missa, o papa Bento XVI explicou que "neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a dirigir o olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo".

A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que Jesus Deixou à Igreja ao estabelecer seu Reino.

Em um mundo onde prima a cultura de morte e o crescimento de uma sociedade hedonista, a festividade anual de Cristo Rei anima uma doce esperança nos corações humanos, já quem impulsiona à sociedade a voltar-se para Salvador.

Conforme declarou Bento XVI, "com o seu sacrifício, Jesus abriu-nos a estrada para um relação profunda com Deus: Nele nos tornarmos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da sua realeza sobre o mundo. Portando, ser discípulos de Jesus Significa não se deixar fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus".

E, recordando a oração do Pai-Nosso, Bento XVI destacou as palavras 'Venha a nós o vosso reino', que equivale a dizer a Jesus: Senhor, fazei que sejamos vossos, vivei em nós, reuni a humanidade dispersa e atribuída, para que em Vós tudo se submeta ao Pai da misericórdia e do amor". 

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

SÉTIMO DIA

- Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse sétimo dia da novena contemplamos Ó Virgem Milagrosa, Rainha Excelsa Imaculada Senhora, sede minha advogada, meu refúgio e asilo nesta terra, meu consolo nas tristezas e aflições, minha fortaleza e advogada na hora da morte. 

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

sábado, 23 de novembro de 2024

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

SEXTO DIA

- Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse sexto dia da novena contemplamos Maria aparecendo a Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade rodeada de estrelas, mandando cunhar uma medalha e prometendo muitas graças a todos que a trouxerem com devoção e amor. Guardamos fervorosamente a Santa Medalha, pois, como um escudo, ela nos protegerá dos perigos.

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

QUINTO DIA

- Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse quinto dia da novena contemplamos Maria desprendendo de suas mãos raios luminosos. Estes raios, disse Ela, são a figura das graças "que derramo sobre todos aqueles que mas pedem e aos que trazem com fé a minha medalha". Não desperdicemos tantas graças! Peçamos, com fervor, humildade e perseverança, poia Maria imaculada nos alcançará.

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

SÉRIE: SANTOS CASADOS

A santidade no matrimônio ao longo dos séculos.

SANTA MÔNICA e PATRÍCIO


Mônica, a mãe de Agostinho (o grande Padre da Igreja no Ocidente) nasceu em 331, em Tagaste, no seio de uma família cristã extremamente devota, que provavelmente pertencia ao pequeno círculo de habitantes do norte da África que assimilavam a cultura e moralidade e romanas. Os pais de Mônica confiaram a maior parte da educação de sua filha e uma severa governanta, que instruía a jovem a controlar-se, a mortificar-se e, também, a ter em grande estima a moralidade cristã.

Na aurora de sua juventude, Mônica foi prometida em casamento a um homem chamado Patrício, dono de uma pequena propriedade em Tagaste e integrante do conselho da cidade. Ele era pagão, porém um homem bom e justo, mas inclinado à ira e por vezes à violência. Amava Mônica profundamente, mas isso não o impedia de ter um comportamento rude e desleal. No entanto, a bondade e brandura de Mônica conseguiu conquistar o caráter vicioso do marido, bem como as fofocas da criadagem e irritabilidade da sogra. Por ter vencido essas circunstâncias, Mônica passou a ser respeitada e admirada por suas amigas.

Mônica tinha vinte e três anos quando deu à luz seu filho primogênito, Agostinmho. Além de Agostinho, teve outro filho, Navígio, e uma filha, Perpetua. Com grande esforço e dedicação, proporcionou aos três filhos uma verdadeira educação cristã. Sabemos que Agostinho nasceu e logo foi inscrito na lista de catecúmenos, mas, segundo as tradições da época, ainda não receberia o batismo. No entanto, como ele mesmo relatou, absorveu o nome do Senhor Jesus Cristo do leite de sua mãe, de maneira que a fé cristã enraizou-se até sua medula. A respeito de Perpétua, sabemos que casou-se, porém logo enviuvou, e assim permaneceu, ficando até a sua morte como superiora de um convento em Hipona, o monastério feminino. 

No ano de 371, Mônica perdeu seu cônjuge Patrício. Graças aos esforços da santa esposa, ele havia sido batizado no ano anterior e morrera cristão.

Os dezesseis anos entre a morte de seu marido e a conversão de seu filho Agostinho foram o período mais conturbado e doloroso da vida de Mônica. Ao mesmo tempo, porém, foi período mais belo, pois ela conseguiu viver e completar a sua missão e vocação. No ano de 385, depois de Agostinho enganar sua mãe, deixar a África e ir até Roma, Mônica preparou-se para ir atrás do filho. Ela tinha cinquenta e quatro anos na época, e depois de uma turbulenta travessia chegou a Itália e, em Roma, começou a sua busca por Agostinho. Inicialmente, não teve sucesso, mas seguiu em seu encalço e enfim o descobriu em Milão. Ali encontrou já livre do contágio de heresia maniqueísta, mas sua relação com o cristianismo ainda era vacilante. Cheia de amorosa preocupação, Mônica permaneceu ao lado de seu filho, e um anos mais tarde teve a alegria de celebrar sua conversão, depois de tantas lágrimas derramadas e tantas orações enviadas aos céus.

Na companhia de Agostinho, que havia se convertido mas ainda não havia sito batizado, Mônica retirou-se para Cassago, e ali, durante a Vigília de Páscoa, em 24 de abril de 387, seu filho recebeu do bispo Ambrósio o Sacramento do Batismo. Ela esteve presente na ocasião.

Mãe e filho queriam voltar à África alguns meses depois. Em Óstia Tiberina, enquanto esperavam um navio para fazer a travessia até a África, Mônica contraiu uma doença grave que a levou à morte. Ela faleceu em Óstia e ali foi sepultada, conforme era seu desejo.

Examinemos mais de perto o retrato dessa santa esposa, mãe e viúva, que nos foi deixado através das palavras de seu filho, em suas confissões.

Educada assim na modéstia e temperança, Vós a tornáveis mais submissa aos pais do que eles a tornavam obedientes a Vós. Quando chegou a idade núbil plena, deram-na em matrimônio a um homem, a quem servia como a senhor. Procurava conquistá-la para Vós, falando-lhes de Vós pelos seus bons costumes, com os quais a tornáveis bela, respeitosamente amável e encantadora aos olhos do marido. Sofria-lhes também as infidelidades matrimoniais com tanta paciência, que nunca teve discórdia alguma com o marido por este motivo. Esperava que a vossa misericórdia, descendo sobre ele, o fizesse casto, quando crescesse em Vós.

Se o coração do marido era afetuoso, o temperamento era arrebatado. Mas ela sabia que era melhor não resistir à ira do esposo, nem por ações nem por palavras. Logo que o via mais calmo e sossegado, oportunamente lhe dava a explicação da sua conduta, se por acaso ele irrefletidamente se irritava. Enfim, muitas senhoras tendo maridos muito mais benignos, traziam no rosto desfigurado, os vestígios das pancadas. Conversando entre amigas, insultavam a vida dos esposos. Minha mãe repreendia-lhes a língua, admoestando-se seriamente como por gracejo. Lembrava-lhes que, desde o momento em que ouviram o contrato de matrimônio, como quem escuta a leitura de um documento pelo qual são feitas escravas, elas de deviam considerar como tais. Por este motivo, tendo presentes essa condição não podiam ser altivas com seus senhores.

Estas matronas, conhecendo o mau gênio que ela suportava ao marido, admiravam-se de nada lhe ouvirem, nem por indício algum constar que Patrício lhe batesse ou que algum dia se desaviessem por questiúnculas domésticas. Perguntavam-lhe familiarmente a razão, e a minha mãe expunha-lhes seu modo de proceder, de que acima fiz menção. As que o punham em prática, depois de o experimentarem, felicitavam-na. As outras que não faziam caso, continuavam a ser envergonhadas e oprimidas.

A princípio a sogra irritava-se contra ela, por causa de uns mexericos de escravas malévolas. De tal forma minha mãe conquistou com afabilidades, com paciência e mansidão inalteráveis que a própria sogra espontaneamente denunciou ao filho as línguas intrigantes das escravas como perturbadoras da paz doméstica entre a nora e ela, e lhe rogou que fossem castigadas.

Com efeito, depois Patrício, dócil à mãe e solícito pelo bom governo da casa e pela concórdia entre os seus, mandou flagelar as culpadas, segundo o desejo de quem as acusara. A sogra declarou que podia espera igual castigo  quem quer que, para lhe agradar, lhe dissesse mal da nora. Ninguém ousou mais expor-se a tal risco e viveram as duas em doce harmonia, digna de ser lembrada.

Concedestes ainda um grande dom e esta fiel serva em cujo seio me criastes, ó meu Deus e minha misericórdia. Quando podia, mostrava-se conciliadora entre as almas discordes em desavença, a ponto de ainda referir de uma a outra senão o que podia levá-las a reconciliar-se, ouvindo de um lado e de outro as queixas amargas as quais costuma vomitar a discórdia encolerizada e cheia de ressentimentos, quando em presença de uma amiga, o vômito de rancores contra a inimiga ausente desabafa em azedas confidências.

De pouca importância me parecia este bem, se uma triste experiência não me mostrasse que um grande número de pessoas (não sei porque horrendo contágio de malícia, já espalhado por muito longe) não só repete a inimigos encolerizados o que uns zangados disseram de outros, mas ainda acrescenta coisas que eles não proferiram. Pelo contrário, deve ter-se em pouca conta para alguém dotado de sentimentos humanos, o não atiçar ou não acender, com ditos malévolos, as inimizades dos outros, se não procura também, com boas palavras , extingui-las.

Assim era minha mãe, como Vós, seu íntimo Mestre, a ensinastes na escola do coração. Enfim, até Vós ganhou o marido, nos últimos tempos desta vida temporal, e não teve mais a lamentar nele o que lhe sofrera antes de se converter. Era verdadeiramente a serva dos vossos servos! Todos os que a conheciam Vos louvaram, honradamente, honrando-Vos e amando-Vos nela, porque lhe sentiam no coração a vossa presença, comprovada pelos frutos de uma existência tão santa. Tinha sido esposa de um só marido, saldara aos pais a sua dívida de gratidão, governara a casa piedosamente. Com as suas boas obras, dava testemunho de santidade.

Educara os filhos, dando-os tantas vezes à luz, quantas os via apartarem-se de Vós. Enfim, ainda antes de ela adormecer no Senhor quando já vivíamos unidos em Vós pela graça do batismo, era tão desvelada para todos (já que por vossa liberalidade permitis que nos dirigimos aos vossos servos) como se nos tivesse gerado a todos, servindo-nos como se fosse filha de cada uma.

Em suas confissões, Santo Agostinho descreve a morte de sua piedade mãe, em Óstia, e como despediu-se de Mônica, que era um exemplo de esposa, mãe e viúva, e que pode realmente de modelo para todos os casais cristãos.

HOLBÖCK, Ferdinand. Santos Casados: A santidade no matrimônio ao longo dos séculos. P. 21, RS: Minha Biblioteca Católica 2020.
 
   

CANONIZAÇÕES DE CARLO ACUTIS E PIER GIORGIO FRASSATI JÁ TÊM DATA MARCADA.

O papa Francisco anunciou nesta quarta-feira (20/11) as datas de canonização de Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, exemplos de santidade especialmente para os jovens de hoje.

No final da Audiência Geral, Francisco anunciou que Carlo Acutis será proclamado santo durante o Jubileu dos Adolescentes, que será em Roma, de 25 a 27 de abril de 2025. Num comunicado posterior, o arcebispo de Assis, dom Domenico Sorrentino, disse que a canonização de Acutis esta marcado para domingo, 27 de abril de 2025, às 10h30, na Praça de São Pedro.

Ele também informou que Pier Giorgio Frassati será elevado aos altares durante o Jubileu da Juventude, entre 28 de julho e 3 de agosto do próximo ano.

A data de canonização de Carlo Acutis era aguardada com ansiedade desde que o papa Francisco aprovou o milagre atribuído à sua intercessão em 23 de maio: Valeria Valverde, uma costarriquenha de 21 anos, sobreviveu milagrosamente a um grave acidente de bicicleta que a deixou à beira da morte com traumatismo craniano grave.

Acutis, conhecido por muitos como "o influenciador de Deus", cuja vida e amor pela Igreja e pela eucaristia ultrapassaram fronteiras, será elevado aos altares em um dos dias em que adolescentes de todo o mundo fazem uma peregrinação a Roma como parte do ano Jubilar. 

CELEBRAMOS HOJE A APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA NO TEMPLO.

A Igreja celebra hoje (21/11) a Apresentação de Nossa Senhora no Templo e, por isso, também realiza também o dia em que os fiéis são convidados a dar graças ao Senhor por aqueles e aquelas que entregam sua vida a Deus nos conventos de clausura.

Segundo a tradição, a menina Maria foi levada ao Templo por seus pais para que integrasse o grupo de donzelas que ali eram consagradas a Deus e instruídas na piedade.

Segundo o "Protoevangelho de São Tiago", uma fonte cristã que não está incluída no Canon da Bíblia, a Virgem foi recebida pelo sacerdote, que a abençoou e exclamou: "O Senhor engrandeceu seu nome por todas as gerações, pois ao fim dos tempos manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel".

No século VI já se celebrava esta Festa no Oriente. Em 1372, o Papa Gregório XI a introduziu em Avignon e, posteriormente, o Papa Sisto V s estendeu a toda a Igreja.

Nesta data também se recorda a Dedicação da Igreja da Santa Maria Nova, no ano 543, que foi edificada perto do Templo de Jerusalém.

Na Liturgia das Horas, lê-se: "Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição.

Em 21 de novembro de 1953, o Papa Pio XII instituiu este dia como a "Jornada Pro Orantibus", em honra às comunidades religiosas de clausura.

Por isso, em 2014, o Papa Francisco incentivou que esta seja "uma ocasião oportuna para dar graças ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos mosteiros e eremitérios, se dedicam a Deus na oração e no silêncio operoso, reconhecendo-lhe o primado que só a Ele compete".

"Demos graças ao Senhor pelos testemunhos de vida claustral, sem lhes fazer faltar o nosso auxílio espiritual e material, para cumprir esta importante missão", enfatizou o Pontífice. 

NOVENA A NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS.

QUARTO DIA

- Pelo Sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus nosso Senhor dos nossos inimigos.
- Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ato de contrição
Senhor Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, criador e Redentor meu, por serdes Vós que sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Nesse quarto dia da novena contemplamos Santa Catarina Labouré em oração, a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal. Nessa aparição, vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor, as graças para aqueles que mais pedem.

Suplica a Nossa Senhora
Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramado graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés pra vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades.
(momento de silêncio. Fazer os pedidos).
Concedei, pois, ó Virgem das Graças, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Ó maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

Oração final
Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculado e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho e humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo, e espírito, alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça que te pedimos com toda confiança. Amém.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

TRÊS SANTOS QUE DEDICARAM A VIDA A PROTEGER E EVANGELIZAR OS NEGROS.

Hoje (20/11), é comemorado Dia Nacional da Consciência Negra. A seguir, a vida de três santos católicos que dedicaram suas vidas a proteger e a evangelizar os escravos negros na América e na África.

SANTA ROSA DE LIMA
A primeira santa do continente americano, padroeira da América, das Índias e das Filipinas, dedicou especial atenção à evangelização de índios e negros durante sua vida, entre o final do século XVI e o início do século XVII. Ela deu atenção preferencial à evangelização dos índios e negros".

E não podendo realizá-lo pessoalmente, contribuiu com suas orações e sacrifícios, além de arrecadar esmolas para que pudessem ser formados seminaristas pobres.

SÃO PEDRO CLAVER, O "ESCRAVO DOS ESCRAVOS"

Nascido em 1580 em Verdú, Espanha, são Pedro Claver, padre jesuíta, viveu a maior parte de sua vida e morreu em Cartagena das Índias, Colômbia, cuidado e evangelizando negros que foram levados para o continente americano como escravos.

Cartagena das Índias foi no século XVII um dos principais portos de entrada de escravos trazidos para os territórios hispânicos. Com a ajuda de catequistas poliglotas, são Pedro Claver abordou em todos os navios negreiros que entravam no porto".

Nos navios, com a ajuda de intérpretes, atendia os negros, alimentava, curava e evangelizava.

Ao fazer os votos perpétuos na Companhia de Jesus, São Pedro Claver assinou: Petrus Claver, aethiopum semper servus, que poderia ser traduzido como "Pedro Claver, escravo dos negros para sempre".

Estima-se que ele tenha batizado e evangelizado mais de 300 mil escravos durante as quatro décadas que viveu em Cartagena da Índias.

SÃO CHARLES DE FOUCAULD

O Francês são Charles ou Carlos de Foucauld, canonizado em 15 de maio de 2022, via a escravidão como uma "monstruosidade" e passou seus anos como eremita na África libertando e evangelizando escravos nas mãos dos nômades tuaregues na virada do século XX.

René Bazin, o primeiro biógrafo de Charles de Foucauld, cita-o comprometendo-se a "trabalhar com todas as nossas forças para abolir a escravidão.