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terça-feira, 18 de junho de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS.

PAPA FRANCISCO
266° Papa da Igreja

É o atual papa, foi primeiro não europeu a ser eleito, primeiro da américas, primeiro do Hemisfério Sul e o primeiro Jesuíta. 

Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936. É o primogenito entre os cinco filhos de Mário Bergoglio e de Regina Sivori. Seu pai trabalhava como contador e sua mão ocupava-se da casa e da educação de seus filhos. 

No dia 25 de dezembro de 1936, Bergoglio foi batizado na Basílica de Maria Auxiliadora, em Buenos Aires, pelo padre Salesiano Enrique Pozzoli. Uma das pessoas que mais marcaram a sua infância foi a sua avó Rosa, que lhe transmitiu a fé e o ensinou a rezar, e inclusive, foi quem incentivou para que ele recebesse a Primeira Comunhão.

Bergoglio aprendeu a arte de cozinha com sua mãe. Era apaixonado por tango e saía com os amigos para se divertir. Mas, apesar de aproveitar as festas e as amizades que tinha em Buenos Aires, nunca deixou de participar das Missas aos domingos pela manhã.

Ainda jovem, Bergoglio passou certa vez em frente à paróquia que frequentava, a igreja de San José de Flores. Naquele momento, desejava fazer apenas uma oração, mas ao encontrar um padre, decidiu que ira se confessar. Esse fato mudou a sua vida para sempre. Bergoglio viveu naquela ocasião uma experiência pessoa com Jesus que o levou, logo em seguida, a partilhar com sua família o desejo de ser padre. Assim, aos 22 anos entrou para o noviciando da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas.

Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969 pela imposição das mãos de Dom Ramón José Castellano. Durante a década de 1970, continuou a se preparar para, em 22 de abril de 1973, fazer sua profissão perpétua como Jesuíta.

Foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenois Aires pelo então Papa João Paulo II, em 20 de maio de 1992. Sua ordenação episcopal ocorreu no dia 27 de junho daquele mesmo ano. como lema, escolheu a frase "Miserando Atque eligendo" e o Cristograma IHS para o seu brasão. Um detalhe a se observado é de que os Jesuítas têm por regra não aceitar o episcopado, exceto por obediência ao Santo Padre.

Foi nomeado cardeal no Consistório, reunião onde os cardeais sem reúnem com o Papa, presidido por João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino, em 21 de fevereiro de 2001.

Ao assumir oficialmente o Ministério Petrino no dia 19 de março de 2013, dia da Solenidade de São José, Patrono da Igreja Universal, Francisco afirmou que está a serviço dos pobres e mais humildes. "Peço-vos que rezem ao Senhor para que me abençoe, a oração do povo pedindo a bênção pelo seu bispo. Façamos em silêncio esta oração", disse quando foi anunciado como Papa.

Leia a história completa. Acesse o link abaixo: 


sábado, 15 de junho de 2024

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA.

NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS é um dos títulos que os fiéis deram à Virgem Maira com toda fé e carinho. Este título em especial originou-se na Alemanha, por volta do ano 1700.
HISTÓRIA
Naquele tempo, o pároco da capela de São Peter, na cidade de Augsburg, encomendou um quadro de Nossa Senhora ao pintor Johan Schmittdner. O pintor era um cristão fervoroso e conhecedor profundo de textos dos Padres da Igreja. Por isso, antes de pintar o quadro, ele foi buscar inspiração nas palavras de Santo Irineu, Bispo de Lyon, que viveu no Século III. Ele encontrou um texto chave, que diz:
"Eva atou o nó da desgraça para o gênero humano, Maria por sua obediência o desatou.

Por causa dessas palavras inspiradas de Santo Irineu, Johann Schmittdner concebeu um quadro onde Nossa Senhora é representada como a Imaculada Conceição e aparece entre o céu e a terra. Acima dela, o Espírito Santo derrama suas luzes. Em sua cabeça tem 12 estrelas, lembrando o texto de Apocalipse. Do lado esquerdo da Virgem um anho aparece e entrega-lhe uma fita com nós grandes e pequenos, separados e juntos. Este nós simbolizam o pecado original e nossos pecados cotidianos. Esses pecados nos causam problemas, nos levam para longe de Deus e nos impedem que a graça de Deus mostrando que Maria está desatando os nós. Simbolizam a vida nova mergulhada em Deus e na sua misericórdia e o poder libertador das mãos de Maria.

Na parte debaixo da Virgem Maria, há um anho, e um homem e um cachorro dirigindo-se a uma igreja. Este simbolismo parece ser uma referência ao libro de Tobias (6,13). No livro, tobias enfrenta uma longa e penosa viagem procurado a cura de seu pai que ficara cego. Na viagem, ele conhece Sara que já tinha sido casada sete vezes, mas sempre na noite de núpcias, seus maridos morriam por causa de um demônio.

Através da oração, do jejum, da ajuda do Arcanjo Rafael e do poder de Deus, Tobias liberta Sara dessa maldição e casa-se com ela. Depois volta à casa de seu pai com um remédio que o Anjo Rafael lhe mandara fazer e o pai fica curado. Isto significa que pra que dois corações venham a se encontra, é preciso desatar primeiro os nós. E assim é a imagem de Nossa Senhora Desatadora de Nós: rica de mensagens, simbolismos e profundidade teológica.

Desde que o quadro foi colocado na capela de Augsburg, Nossa Senhora Desatadora dos Nós é invocada como a Mãe que desta os nós no pecado e dos problemas que nos prendem. O quadro está até hoje e a capela é cuidada pelos jesuítas.

O belíssimo quadro de Nossa Senhora Desatadora dos Nós rapidamente se tornou objeto de devoção e culto primeiramente em Augsburg. Logo, notícias de graças sobre graças recebidas através da oração a Nossa Senhora Desatadora dos Nós se espalhou. Então a devoção se espalhou pelo mundo. E onde que que se leve a devoção, as graças acontecem. Nossa Senhora desta os nós da vida das pessoas, trazendo liberdade, realização e felicidade. A Novena Infalível de Nossa Senhora Desatadora dos Nós se espalhou pelo mundo. São milhares de graças alcançadas através desta oração poderosa.

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DE NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS.

A Imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, uma devoção que surgiu no século XVIII, porém ganhou grande popularidade na América nos anos 80 começando pela Argentina, se estendendo ao Brasil na década de 1990 ganhando grande força no início do anos 2000 com a construção de um Santuário em sua homenagem.

Abaixo conheceremos a iconografia de Nossa Senhora Desatadora dos Nós:

O manto azul: simboliza o céu e também a virgindade de Maria.

A túnica vermelha: simboliza a maternidade de Maria assim, na catequese da pintura, vemos que Maria é Virgem e Mãe.

O Espírito Santo sobre Nossa Senhora: tem dois significados: o primeiro é que Maria é Mãe de Jesus Cristo por obra do Espírito Santo. Ela é cheia de graça. Em segundo lugar, significa que todas as ações da Virgem Maria, inclusive as de desatar os nós são feita por obra do Espírito de Deus.

As 12 estrelas: simboliza os 12 apóstolos aos quais ela acompanhou no dia de Pentecostes, conforme lemos no início do livro dos Atos dos Apóstolos, e no começo da Igreja. Maria é padroeira e protetora da missão dos Apóstolos.

Nossa Senhora entre os anjos: significa que ela está no céu intercedendo por todos nós, seus filhos em Jesus Cristo.

A fita na mão: simboliza a vida de cada pessoa que recorre a ela. Os nós aparecem do lado esquerdo de Maria, simbolizando o pecado e os problemas da vida, cuja maioria é decorrentes do pecado. A fita sem nós do lado da Virgem, simboliza a vida na graça de Deus, a vitória sobre o pecado e sobre os problemas.

As mãos de Nossa Senhora: simboliza o poder da intercessão de Maria quando apresentamos a ela nossos problemas , dificuldades e pecados.

O olhar de Nossa Senhora: está focado em suas mãos desatando os nós. Significa que Nossa Senhora tem atenção, preocupação por cada um de nós, seus filhos, e por nossos problemas nesta vida. Ela tem um atenção amorosa e prestativa sobre cada um de nós que invocamos a sua ajuda.

O anjo apresentando os nós a Virgem Maria: simboliza as orações de todos os cristãos, pedindo socorro à Mãe. Cada vez que rezamos, nossa oração sobe aos céus como incenso e chega até Deus e a Virgem Maria. Este anjo nos ensina que nossas orações são sempre ouvidas pelo céu e por Nossa Senhora.

A lua crescente aos pés de Nossa Senhora: Significa que Maria é Senhora dos tempos. A lua significa o ciclo da vida que vem e vai. Estando sob os pés da Virgem, significa que Maria tem poder de nos atende e no tempo correto, ou seja, no melhor momento, na hora de Deus.

A serpente aos pés de Nossa Senhora: Simboliza o demônio. A virgem Maria esmaga a cabeça da serpente, lembrando o texto do Gênesis 3,15, simbolizando que ao conceber e da à luz Jesus Cristo, o Salvador, o mal foi vencido. Por isso, Nossa Senhora também tem poder sobre o mal. Quando recorremos a ela, ela nos protege do mal. 

O anjo, o homem e o cão e igreja na parte inferior: O anjo aponta para o homem o caminho da Igreja, que fica num lugar mais elevado. 
O cão simboliza a providência divina. 
A Igreja num lugar mais elevado simboliza nossa elevação quando procuramos a Deus e a Igreja através da oração.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DESTADORA DOS NÓS.
Virgem Maria, Mãe do belo amor, Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito, Mãe cujas mãos não param nunca se servir seus amados filhos, pois são movidos pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em teu coração, volta o teu olhar compassivo sobre mim e vê o emaranhado de nós que há em minha vida. Tu bem conheces o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarrado por causa destes nós. Maria, Mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seu filhos, confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos. Ninguém, nem mesmo o maligno poderá tirá-lo de teu precioso amparo. Em suas mãos não há nó que não poderá ser desfeito. Mãe poderosa, por tua graça e teu poder intercessor junto a Teu Filho e Meu Libertador, Jesus, recebe hoje em tuas mãos este nó... Peço-te que o destas para a glória de Deus, e por todo o sempre. Vós sois a minha esperança. Ó Senhora minha, soia a minha única consolação data por Deus, a fortaleza das minhas débeis forças, a riqueza das minhas misérias, a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias. Ouve minha súplica, Guarda-me, guia-me, protege-me, ó seguro refúgio! Maria, Desatadora dos Nós, roga por mim.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS:

SÃO PEDRO

No nosso primeiro post da série "História dos Papas" vamos conhecer a história daquele que foi escolhido pelo próprio Jesus.
HISTÓRIA
SÃO PEDRO foi apóstolo de Cristo. É tido como o fundador da Igreja Cristã em Roma. É considerado pela Igreja Católica como seu primeiro papa. 

As principais fontes que relatam a vida de São Pedro são os quatro Evangelhos Canônicos, pertencentes ao novo testamento. Escritos originalmente em grego, em diferentes épocas, pelos discípulos Mateus, Marcos, João e Lucas, Pedro aparece com destaque em todas as narrativas evangélicas.

São Pedro  nasceu em Betsaida, uma cidade ao norte do lado de Genesaré na Galiléia. filho de Jonas e irmão do apóstolo André, seu nome de nascimento era Simão. Pescador, trabalhava com o irmão e o pai. 

No início do ministério de Cristo, Simão, vivia com a esposa e a sogra numa casa em Cafarnaum. Lá com seu próprio barco, exercia o ofício de pescador de lagos e poderia ser considerado de classe  

Por indicação de João Batista, foi levado por seu irmãos André, para conhecer Jesus Cristo. No primeiro encontro Jesus o chamou de Kepha, que em aramaico significava pedra, e traduzido para o grego Petros, determinando se ele o apóstolo escolhido para liderar os primeiros pregadores da fé cristã pelo mundo. Nessa época de seu encontro com Cristo, Pedro morava em Cafarnaum, com a família de sua mulher.

Junto com seu irmã e os irmãos de Tiago e João Evangelista, Pedro fez parte do círculo íntimo de Jesus entre os doze apóstolos. Participou dos mais importantes milagres do Mestre sobre a terra. Foi o primeiro apóstolo a ver Cristo após a Ascensão. Presidiu a assembléia dos apóstolos que escolheu Matias para substituir Judas Iscariotes. Fez seu primeiro sermão no dia de Pentecostes e peregrinou por várias cidades.

Encontrou-se com São Paulo em Jerusalém, e apoiou a iniciativa deste, de incluir os não judeus na fé cristã, sem abrigá-los a participarem dos rituais de iniciação judaica. Após esse encontro foi preso por ordem do rei Agripa I. Foi encaminhado à Roma durante o reinado de Nero, onde passou a viver. Ali fundou e presidiu a comunidade cristã, base da Igreja Católica Romana, e por isso segundo a tradição, foi executado por ordem de Nero. 

Faleceu em Roma, sofrendo martírio da crucificação, como Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas pediu que fosse crucificado de cabeça para baixo, não se julgando digno de entregar a vida como seu Mestre e Senhor.

Seu túmulo se encontra sob a catedral de São Pedro, no Vaticano, e é autenticado por muitos historiadores. É festejado no dia 29 de junho, um dia de importantes manifestações folclóricas, principalmente no Nordeste brasileiro.

Por sua história de conversão, amor a Jesus, chamado e liderança, a devoção a São Pedro é a devoção da entrega total a Nosso Senhor Jesus Cristo. É a devoção daqueles que olham fixos para Jesus durante as tempestades da vida. É a devoção da fé, daquela fé que nos faz caminhar sobre as águas revoltas dos problemas da vida, com os olhos fixos em Jesus. A devoção a São Pedro nos ensina a caminhar sobre os problemas da vida olhando firmes para Jesus, sem desviar o olhar e sem afundar que São Pedro nos ajude a manter os olhos sempre fixos em Jesus. Glorioso São Pedro, rogai por nós.

SIGNIFICADO E SIMBOLISMO DE SÃO PEDRO
A imagem de São Pedro revela sua trajetória de vida. Tanto as roupas quanto as cores e os objetos que ele segura contam um pouco da vida deste santo chamado por Jesus para ser o símbolo da unidade da Igreja e da autoridade de Cristo na terra. Vamos compreender a imagem.

A postura de São Pedro: a maioria das imagens representa-o olhando para o céu. Este é o primeiro símbolo claro de que sua missão na terra: a de conduzir a Igreja o céu. Esta é a missão do Apóstolo Pedro. Estas missão continua através de todos os Papas, seus sucessores legítimos.

O manto azul: representa a glória de Deus, o céu onde ele está, depois de ter cumprido sua missão de pai e pastor da Igreja neste mundo.

A túnica vermelha: A túnica vermelha de São Pedro representa o seu martírio e sofrimento por causa da fé em Jesus Cristo. Por causa desta fé, ele foi preso e torturado várias vezes. Numa delas, foi libertado das correntes por um anjo do Senhor. Em Roma, exercendo a liderança da Igreja, foi libertado das correntes por um anjo do Senhor. Em Roma, exercendo a liderança da Igreja, foi preso e condenado à morte de cruz como Jesus Cristo. Ele, porém, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, dizendo que não merecia a glória de morrer como Jesus, seu Mestre. Ele foi morto ao lado de onde é hoje o Vaticano e seus restos mortais estão na Igreja de São Pedro.

As chaves na mão de São Pedro: As chaves na mão de São Pedro simbolizam a autoridade que ele recebeu do próprio Jesus Cristo, que lhe disse: 'Eu te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo o que ligares na terra será ligado no Céu; e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu'. Esta 'autoridade de São Pedro' é exercida não pelo poder, mas sim pelo ensinamento, pela doutrina da Igreja, pela qual ele é responsável e pelos dogmas de fé, que somente os Papas tem a autoridade para proclamar e guarda-los das heresias e dos desvios.

São duas chaves e estão na mão direita de São Pedro reforçam a autoridade que ele tem de ligar e desligar na terra e no céu. Na iconografia (estudo das imagens) cristã, a mão direita simboliza autoridade. O lado direito também simboliza autoridade, com rezamos no Credo falando de Jesus Cristo: 'Está sentado à direita de Deus Pai Todo poderoso'.

A chave bronze: representa a autoridade que ele tem sobre a Igreja terrena. O marrom é a cor da terra, da humildade. Esta chave está em primeiro plano porque a Igreja terrena é a que nós vemos e construímos com nossas vidas no presente.

A chave prata: representa a chave do Reino dos Céus. Ela está mais, oculta, em segundo plano, simbolizando que o céu é uma meta que ainda não alcançamos, mas que devemos alcançar.

O livro: Simboliza toda a catequese, evangelização e formação dadas por ele e por seus sucessores. São Pedro escreveu duas cartas, que estão no Novo Testamento. Além disso, fez inúmeras pregações, algumas das quais estão contidas no livro dos Atos do Apóstolos. Exercendo seu ministério de Pastor Universal da Igreja, ele formou, ensinou, pregou, orientou e exortou os fiéis no caminho do Reino dos Céus. Pode-se dizer que o Evangelho segundo São Marcos é uma obra de Pedro, pois Marcos foi discípulo dele e não de Jesus diretamente, Certamente foi Pedro quem narrou os fatos mais importantes da vida de Cristo ao jovem Marcos.

ORAÇÃO A SÃO PEDRO
'Glorioso São Pedro, creio que vós sois o fundamento da Igreja, o pastor universal de todos os fiéis, o depositário das chaves do Céu, o verdadeiro vigário de Jesus Cristo; eu me glorio de ser vossa ovelha, vosso súdito e filho. Uma graça vos peço com toda a minha alma: guardai-me sempre unido a vós e fazei que antes me seja arrancado do peito o coração do que o amor e a plena submissão que vos devo nos vossos sucessores, os Papas. Via e morra como filho vosso e filho da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Assim seja. 
Ó glorioso São Pedro, rogai por nós que recorremos a vós. Amém. 

quinta-feira, 13 de junho de 2024

HOJE A IGREJA CELEBRA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA.

Hoje (13/6), a Igreja celebra a festa de um dos santos mais conhecidos e venerados no mundo, SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA. Segundo a tradição, ele é invocado para encontrar objetos perdidos, o que se deve a um problema que teve com um noviço, e ainda como o santo casamenteiro, devido à ajuda dada a uma jovem pobre.

Foi declarado Doutor da Igreja por Pio XII em 1946, ficando conhecido como o "Doutor do Evangelho".




FESTA DE SANTO ANTÔNIO

SÍTIO CAJÁ - IBIRAJUBA/PE
De 14 à 16 de junho.
A comunidade do Sítio Cajá, juntamente com a paróquia de Santo Isidro convida a todos para participarem dos festejos do padroeiro Santo Antônio. 
Vamos celebrar com o tema "A exemplo de Santo Antônio, desejamos anunciar o evangelho". 
   
PROGRAMAÇÃO.

Sexta-Feira - 14 de junho
18:30- Reza do terço, em seguida celebração da Santa Missa presidida pelo Padre José Adeildo
Animação: Ministério São Sebastião
Noiteiros: Comunidades: Nossa Senhora das Graças (St. Carnijó); São Sebastião (St. Cajá); Filhos do Pai Eterno (Cruzeiro); São José (St. Serra dos Vaqueiros); São Lázaro (St. Lagoa Cercada); Sítio Malhada de Vaca.

Sábado - 15 de junho
18:30- Reza do terço, em seguida celebração da palavra com o Diácono Josias.
Animação: Ministério Nossa Senhora da Conceição.
Noiteiros: Comunidades: São Francisco das Chagas (St. Minduri); Divino Pai Eterno (St. Sete Voltas); Nossa Senhora da Conceição (St. Gavião); Nossa Senhora Aparecida (St. Pachola).

Domingo - 16 de junho
16:30- Procissão saído da casa de Aparecida e Citoin, para a capela de Santo Antônio, em seguida celebração da Santa Missa presidido pelo Padre José Adeildo. 
Animação: Clemildo e Everaldo
Noiteiros: Comunidades: São Francisco de Assis (Alto); Santo Expedido (Mutirão); Santa Luzia (St. Rosilho); Coração Eucaristico (St. Caiana); e todos(as) devotos(as) de Santo Antônio.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

PAPA FRANCISCO: A HOMILIA DEVE AJUDAR A TRANSFERIR A PALAVRA DE DEUS DO LIVRO PARA A VIDA.

Na catequese da Audiência Geral, centrada no Espírito Santo Francisco enfatizou que "a Igreja se alimenta da leitura espiritual da Sagrada Escritura, ou seja, da leitura feita sob a orientação do Espírito Santo que a inspirou". Disse que é importante tirar, todos os dias, um tempo para ler e meditar as Escrituras. Aos sacerdotes, pediu para fazerem homilias curtas, não mais de 8 minutos, pois depois desse tempo, a atenção se perde.
O papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequese sobre o Espírito Santo na Audiência Geral desta quarta-feira (12/6), realizada na Praça São Pedro.

"O Espírito Santo guia a Igreja em direção a Cristo nossa esperança", disse o Papa no início de sua catequese centrada na obra do Espírito Santo na revelação, "da qual a Sagrada Escritura é testemunho inspirado por Deus e estimado". "É a doutrina da inspiração divina na Escritura, que proclamamos como artigo de fé no Credo, quando dizemos que o Espírito Santo 'falou pelos profetas", disse ainda o Papa.

A IGREJA ALIMENTA-SE DA LEITURA ESPIRITUAL DA SAGRADA ESCRITURA
Segundo Francisco, "o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, é também Aquele que as explica e as torna perpetuamente vivas e ativas. De inspiradas, torna-se inspiradoras. O Espírito Santo continua, na Igreja, a ação de Jesus Ressuscitado que, depois da Páscoa, diz o Evangelho, abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras'".

"Pode acontecer, de fato, que uma determinada passagem da Escritura, que lemos muitas vezes sem nenhuma emoção especial, um dia a lemos num clima de fé e de oração, e então esse texto de repente se ilumina, nos fala, derrama luz sobre um problema que estamos vivendo, deixa clara a vontade de Deus para nós numa determinada situação".

"A que se deve esta mudança, senão a uma iluminação do Espírito Santo?", perguntou o Papa. "As palavras da Escritura, sob a ação do Espírito, tornam-se luminosas", sublinhou.

A Igreja se alimenta-se da leitura especial da Sagrada Escritura, ou seja, da leitura feita sob a orientação do Espírito Santo que a inspirou. No seu centro, como um farol que tudo iluminava, está acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, que cumpre o plano de salvação, realiza todas as figuras e profecias, revela todos os mistérios escondidos e oferece a verdadeira chave para a leitura da Bíblia inteira. A morte e ressurreição de Cristo é o farol que ilumina toda a Bíblia, ilumina também a nossa vida.

"A Igreja, esposa de Cristo, é a intérprete autorizada do texto inspirado. A Igreja é a mediadora do seu anúncio autêntico. É sua tarefa ajudar os fiéis e aqueles que buscam a verdade a interpretar corretamente os textos bíblicos", disse ainda Francisco.

De acordo com o Papa, "uma forma de ler espiritualmente a Palavra de Deus é através da lectio divina. Ela consiste em dedicar algum tempo do dia à leitura pessoal e meditativa de uma passagem da Escritura".

"E Isso é muito importante: todos os dias tire um tempo para ouvir. Se tiver muito tempo: medite, leia uma passagem da Escritura. Por isso, recomendo: tenha sempre um Evangelho de bolso, leve-o na bolsa, no bolso. Assim, quando você estiver na rua ou quando estiver um pouco livre, pegue-o e leia. Isso é muito importante para a vida. Pegue um Evangelho de bolso e o leia uma, duas vezes ou mais durante o dia."

FAZE UMA HOMILIA CURTA
"Contudo, a leitura espiritual da Escritura por excelência é a comunitária que se realiza na Liturgia. Ali vemos como um acontecimento ou ensinamento, dado no Antigo Testamento, encontra o seu pleno cumprimento no Evangelho de Cristo. A homilia deve ajudar a transferir a Palavra de Deus do livro para a vida", disse ainda o Papa, acrescentando:

"Para isso, a homilia dever ser curta: uma imagem, um pensamento e um sentimento. A homilia não deve durar mais de oito minutos, porque depois desse tempo, a atenção se perde as pessoas dormem, e têm razão. Uma homilia deve ser assim. Digo isso aos sacerdotes que falam muito e não se entende do que estão falando. Uma homilia curta: um pensamento, um sentimento e uma ação, como fazer. Não mais que oito minutos. Porque a homilia deve ajudar a transferir a Palavra de Deus do livro para a vida."

"Entre as muitas palavras de Deus que ouvimos todos os dias na Missa ou na Liturgia das Horas, há sempre uma que nos é dirigida em particular. Acolhida no coração, pode alegrar o nosso dia e animar a nossa oração. Trata-se não deixá-la cair no vazio". 

Francisco concluiu, dizendo que "como certas peças musicais, a Sagrada Escritura também tem uma nota de fundo que a acompanha do início ao fim, e esta nota é o amor de Deus".
Fonte: Vaticano News

DEZ FRASES DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA DOS NAMORADOS.


Hoje dia (12/6), é comemorado no Brasil o Dia dos Namorados. O papa Francisco se dirigiu aos jovens e casais de namorados diversas vezes ao longo de seu pontificado.

A seguir, algumas frases marcantes do papa sobre o amor:

1. Peçamos ao Senhor compreender a lei do amor.
Que bom é termos a esta lei! Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros!"

2. A amor é sempre uma surpresa entre quem ama e quem é amado.
"O amor abre-te às surpresas: o amor é sempre uma surpresa, porque pressupõe um diálogo a dois. Entre quem ama e quem é amado. E nós dizemos que Deus é o Deus das surpresas, porque Ele nos amou primeiro e espera-nos com uma surpresa".

3. A amor verdadeiro leva você a "gastar" a vida.
"O verdadeiro amor impele-te a gastar a vida, mesmo a risco de ficares com as mãos vazias. Pensemos em São Francisco: deixou tudo, morreu com as mãos vazias, mas com o coração cheio".

4. Nunca deixeis de ser namorados!
"E, na vida dos cônjuges, quantas dificuldades se resolvem, se conservamos um espaço para o sonho, se nos detivermos a pensar no cônjuge e sonharmos com a bondade, com as coisas boas que tem. Por isso, é muito importante recuperar o amor através do sonho de cada dia. Nunca deixeis de ser namorados!'

5. Não termine o dia em que brigaram sem fazer as pazes
"O segredo é que o amor é mais forte do que o momento do litígio, e é por isso que eu aconselho sempre aos cônjuges: não deixeis que termina o dia em que discutistes, sem fazer as pazes. Sempre!"

6. Senhor... ensina-nos a amar
"Na oração do Pai-nosso, nós dizemos: 'O pão nosso de cada dia nos dai hoje'. Os cônjuges podem aprender a rezar com estas palavras: 'Senhor, o amor nosso de cada dia nos dai hoje'... ensina-nos a amar''.

7. O amor se constrói como uma casa
"O que entendemos por 'amor'? Apenas um sentimento, uma condição psicofísica? Sem dúvida, se for assim, não será possível construir sobre ele algo de sólido. Ao contrário, se o amor for uma relação, então será uma realidade que cresce, e como exemplo até podemos dizer que se constrói como uma casa. E a casa constrói-se juntos, não sozinhos! (...) não desejais alicerçá-la sobre a areia dos sentimentos que vão e voltam, mas sobre a rocha do amor autêntico, do amor que provém de Deus".

8. A verdadeira alegria vem do apoio mútuo.
"A verdadeira alegria vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos experimentam no seu coração e que nos faz sentir a beleza de estar juntos, de se apoiar mutuamente no caminho da vida". 

9. Para levar a diante uma família é preciso repetir: por favor, muito obrigado e desculpa.
"Para levar por diante uma família, é necessário usar três palavras. Três palavras: com licença, obrigado, desculpa".

10. Sem amor, o esforço se torna mais pesado, intolerável.
Áquilo que pesa mais do que tudo isso é a falta de amor. Pesa não receber um sorriso, não ser benquisto. Pesam certos silêncios, às vezes mesmo em família, entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre irmãos. Sem amor, a fadiga torna-se mais pesada, intolerável.

SANTOS QUE AJUDAM NOS PROBLEMAS DO CASAMENTO.


Hoje (12/6), é celebrado no Brasil o Dia dos Namorados. Há muitos santos que pode ajudar a encontrar o amor, ou resolver os problemas no casamento.

Na história da Igreja católica existem muitos santos padroeiros que são intercessores especiais para os relacionamentos.

Alguns desses santos enfrentam desafios em sua vida matrimonial e rezaram com insistência por seus cônjuges, para proteger a santidade do seu casamento. Outros lutaram para defender o sacramento do matrimônio e servir a Igreja.

Para quem procura um casamento.
SÃO RAFAEL ARCANJO, um dos sete arcanjos que estão diante do trono de Deus, é o santo padroeiro daqueles que buscam um cônjuge. Segundo o Livro de Tobias, em resposta às orações, Deus enviou o arcanjo Rafael a Tobias para ajudá-lo.

O arcanjo apareceu para ele e o ensinou como se casar Sara, uma viúva cujos sete maridos morreram na noite de núpcias depois de serem atormentados por um demônio.

Tobias disse que o arcanjo foi diretamente responsável por ele conhecer sua esposa e expulsar o espírito maligno que havia nela. Além disso, o arcanjo o ajudou a curar seu pai cego.

Para um casamento santo e feliz.
SÃO JOSÉ, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus, é o santo padroeiro dos casamentos e das famílias reconstituídas. Seu amor por Nossa Senhora e por Jesus e levou a servi-los de forma incondicional e desinteressada ao longo de toda a sua vida, e a gozar da honra e do consolo de estar ter Jesus Cristo a seu lado em seu leito de morte.

SÃO VALENTIM, embora mais conhecida por ser o santo padroeiro dos namorados, também é o santo padroeiro dos casamentos felizes dos recém-casados. Valentim era um padre romano do século III que, durante o reinado do imperador Cláudio, o Gótico, foi preso e morreu decapitado em 14 de fevereiro por celebrar matrimônios.

SANTA PRISCILA é a padroeira dos bons casamentos. Ela e seu marido, santo Áquila, apoiaram-se mutualmente e morreram juntos por amor a Cristo. Os mártires era amigos de são Paulo e ofereceram sua casa às primeiras comunidades cristãs para rezar e celebrar a missa. Seus nomes estão escritos no Livro do Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo.

Para problemas no casamento
Há santas e padroeiros que sofreram muito durante o casamento, mas puseram toda a sua confiança em Deus e hoje podem ajudar a santificar o casamento.

Santas Padroeiras
SANTA RITA DE CÁSSIA é a padroeira dos casamentos difíceis. Ela tinha um marido muito violento, mas ele finalmente se arrependeu graças às orações e sofrimentos oferecidos a Deus pela sua esposa. O marido foi morto muito jovem e os filhos morreram de doenças. Depois disso, Rita entrou para um convento agostiniano.

SANTA MÔNICA, mãe de santo Agostinho, é a padroeira dos casamentos com problemas. Ela não sofreu só por causa de seu filho rebelde, mas porque seu marido era mal-humorado e sua sogra era muito crítica. Mônica teve uma vida de oração íntima com Deus e nunca se cansou de rezar por sua família, até que o Senhor a recompensou com a conversão de seu filho, marido e sogra.

SANTA ISAGEL DE PORTUGAL é a padroeira da paz familiar. Ela foi uma princesa e casou-se com Diniz, rei de Portugal, que a maltratava e era infiel. Ela rezou até que Diniz se converteu e lhe pediu perdão. Isabel também serviu aos pobres e doentes, e arriscou sua vida para trazer paz à sua família. Após a morte de Diniz, ela doou sua propriedade e fundou um mosteiro.

SANTA DOROTEA DE MONTAU é a padroeira dos casamentos difíceis. Ela sofreu a morte de oito de seus nove filhos e os maus-tratos do marido. Mesmo assim ela o apoiava em sua fé e profissão. Depois da morte do marido, tornou-se freira e devota da eucaristia, e recebeu o dom da profecia.

SANTA CATARINA DE GÊNOVA é a padroeira dos cônjuges que sofreram maus-tratos, pois foi casada com um homem violento e infiel que perdeu todos os bens, deixando pobre a sua família rica. O abuso a deixou deprimida até que, após uma visão do amor de Deus, ela levou o marido à igreja e o converteu. Juntos viveram em celibato servindo aos pobres e doentes. Viúva, santa Catarina tornou-se franciscana secular. 

• Santos padroeiros
SÃO GANGULFO é o santo padroeiro dos casamentos difíceis, pois sua esposa foi infiel a ele. Ele se separou dela e foi viver como monge. Sua mulher conspirou com seu amante para matá-lo.

SÃO TOMÁS MORE é padroeiro dos casamentos difíceis, embora seus dois casamentos tenham sido muito felizes. Ele enfrentou o rei Henrique VIII para defender os ensinamentos da Igreja sobre o casamento.

SÃO GOMÁRIO é o santo padroeiro dos cônjuges difíceis. Ele era um funcionário do imperador Pepino, o Breve, que se casou com uma mulher cruel e egoísmo e não teve filho. Sua esposa maltratava seus servos sem pagá-los em sua ausência. Ao retornar, o santo pagou a dívida e tentou converte sua esposa, mas como não conseguiu, eles se separaram. Mais tarde, tornou-se eremita e fundou uma abadia com seu amigo são Romualdo.

Casamentos desfeitos
SANTA FABÍOLA DE ROMA é a padroeira dos divorciados. Ela se separou de seu marido adúltero após anos de abuso físico e emocional. A santa se tornou amiga de são Jerônimo e fundou um hospital para os pobres e peregrinos. No ano de 394, Fabíola peregrinou até a Terra Santa e trabalhou em um clínica em Belém.

SANTA HELENA é a padroeira dos cônjuges abandonados. Ela era a mãe de Constantino, o Grande, e esposa de um corregente do Império Romano que se divorciou dela e se casou com uma mulher com melhores conexões políticas. Após a morte do ex-marido, ela voltou ao palácio e serviu à Igreja construindo igrejas. Em uma peregrinação à Terra Santa, ela encontrou a Verdadeira Cruz.

SANTA MARGARIDA DE YOUVILLE é a padroeira das viúvas. A santa sofreu a morte de quatro de seus seis filhos e os maus-tratos de seu marido, um contrabandista abusivo, negligente e adúltero. Depois de ficar viúva, ela abriu uma pequena loja para sustentar sua família e usou o resto de seu dinheiro para ajudar aqueles que eram mais pobres do que ela.
Deus a recompensou, porque seus filhos foram ordenados sacerdotes. Depois, ela se tornou religiosa e fundou a Congregação dos Irmãs da Caridade, e dedicou sua vida a servir os doentes ao lado de sua irmãs religiosas no Hospital Geral de Montreal.

SANTA ADELAIDE DE BORGONHA é a padroeira dos segundos casamentos. A santa se casou com Lotário II, rei da Itália, e depois de sua morte, casou-se com Otão, o Grande, imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

SANTA RADEGUNDA é a padroeira dos casamentos sem filhos. No século VI, ela foi forçada a se casar com o rei Clotário, que abusou dela, em parte, por não ter filhos. Ela o deixou, tornou-se freira e fundou o Convento de Santa Cruz na França, onde se dedicou à educação das religiosas. Seu amigo são Fortunado compôs um hino em sua homengem chamado Vexilla Regis.

SANTA GODELEVA é a padroeira diante dos sogros abusivos. A santa era uma nobre que se casou com um homem que a abandonou antes do fim da festa de casamento. Sua sogra era cruelmente abusiva com ela, a ponto de trancá-la em uma cela, deixá-la passar fome, e espancá-la.
O pai da santa ameaçou entregar o marido de sua filha a seus pais às autoridades estatais e eclesiásticas, mas o marido fingiu arrependimento por suas ações. Após perdoá-lo, a santa voltou para o marido, mas foi morta com toda a família. Em vida, ela se dedicou aos pobres e doentes. Após a morte, foi-lhe atribuída a intercessão por muitos milagres.

SANTO EDUARDO, o Confessor, é o santo padroeiro da virtude da paciência no casamento. Foi um governante competente e generoso com os pobres, peregrinos e estrangeiros, que tinha fama de santidade. O santo construiu muitas igrejas, incluindo a Abadia de Westminster, e tinha do dom da cura. 

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA

NOSSA SENHORA RAINHA


HISTÓRIA
A festa litúrgica de Nossa Senhora Rainha é conhecida também festa do "Reinado de Maria". Ela foi instituída no ano de 1954 pelo Papa Pio XII. Aconteceu quando ele coroou Nossa Senhora na Basílica de Santa Maria Maior, que fica em Roma, Itália, No dia 11 de Outubro de 1954, Pio XII promulgou também a Encíclica Ad Caeli Reginam (A Rainha do Céu). A carta é um tratado sobre a realeza e a dignidade de Maria.

A princípio, a data da festa foi estabelecida para o dia 31 de maio, mês de Maria. Agora, porém, a celebração acontece na oitava da Assunção isto é, oito dias após a festa da Assunção de Nossa Senhora. Assim, fica manifesta a íntima ligação entre a Assunção de Maria e sua coroação no céu.

O Papa Pio XII deixa claro na Encíclica Ad Caeli Reginam, que 'os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina' consultaram os escritos e sermões de vários Santos, bem como testemunhos da tradição antiga. Em todos esses casos, lê-se na Encíclica, os santos e a Tradição 'referem-se à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo'.

A celebração do Reinado de Nossa Senhora tem sua origem na festa de Cristo Rei do Universo, ou, festa do "Reinado de Cristo". Como Jesus Cristo é Rei, sua mãe terrena, pura e imaculada, também é Rainha. Não se trata de um reino deste mundo, mas de um reinado eterno, universal, segundo a vontade de Deus. 

O livro Lumen Gentium (Luz dos Povos), do Concílio Vaticano II, no Capítulo 59, diz: 'A Virgem Imaculada, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos Senhores e vencedor do pecado e da morte'.

O beato Papa PauloVI, em sua Exortação apostólica intitulada Marialis Cultus (Culto a Maria), escreveu: "... na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende dele: em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu desde toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro". Por isso, ela é Rainha do céu e da terra.

Na festa de Nossa Senhora Rainha de 2012, o Papa emérito Bento XVI disse:"... esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades." O reinado de Nossa Senhora aparece concretamente par nós que vivemos neste mundo, através do amor e do serviço de proteção e intercessão que ela presta a nós, que ainda caminhamos neste mundo.

São Luis Maria Grignon de Mofort, auto do Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria, escreveu: "Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista".

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA RAINHA
Ó, Maria sem pecado concebida! A mais Preciosa Menina, Rainha das Maravilhas. Ajuda-me neste dia a ser sempre teu verdadeiro filho, para chegar um dia ao Deus da vida. És Rainha do Céu e da Terra, gloriosa e digna Rainha do Universo a quem podemos invocar de dia e de noite, não só com o doce nome de Mãe, mas também com o de Rainha. como te saúdam no Céu com alegria e amor todos os Anjos e Santos. 
Nossa Senhora Rainha, Celeste Aurora, enviai a Luz Divina do Universo para me ajudar a resolver estes problemas (Fazer os pedidos).

segunda-feira, 10 de junho de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS.


Conforme anunciamos, a partir de hoje vamos trazer a histórias dos papas da Igreja, homens que são escolhidos para serem os sucessores de São Pedro para dirigir a Igreja Universal. Durante todos os séculos, 266 homens, foram escolhidos como Sumo Pontífice, e vamos organizar a história deles da seguinte forma: As segundas feiras, os mais novos (iniciando com o Papa Francisco) e nas quintas-feiras os mais antigos (iniciando com São Pedro). 

Caso vocês queiram a biografia de um determinado papa, mande mensagem nas nossas redes sociais.

Mais antes de iniciarmos a nossa viagem pela a história dos papas, vamos ver um resumo de como é escolhido os papas. 

COMO É FEITA A ESCOLHA DE UM PAPA. 
Annuntio vobis gaudium magnum (Anuncio-vos uma grande alegria). Todo Católico já prendeu a respiração, ao ouvir essas palavras, proferidas da Basílica de São Pedro, seguido do Habemus Papam (Nós temos o Papa). Desde que o anúncio começou a ser televisionado, no pontificado de Pio XII, a efusiva alegria pública na Praça de São Pedro é acompanhada no mundo inteiro.

Contudo, mesmo hoje em dia, quando as informações dos eventos mais importantes são difundidos quase em tempo real, e os meios de comunicação conseguem até antecipar alguns fatos, eles pouco conseguem trazer dos bastidores das eleições papais.

Há um motivo para isso: o sigilo e o recolhimento dos cardeais deve-se à necessidade de remover a pressão externa dos eleitores. Nos primeiros séculos, não havia uma norma estruturada de como se escolhia o sucessor; normalmente o eleito era alguém que havia trabalhado em estreita colaboração com o papa anterior. No entanto, tentativas de ingerência da escolha do Sumo Pontífice sempre ocorreram.

O formato atual só foi instituído em 1271, quando os cardeais não conseguiram chegar a um acordo para escolher o sucessor de Clemente IV. Os cristãos da cidade italiana de Viterbe, onde todos se encontravam reunidos, prenderam os cardeais e os mantiveram apenas a pão e água, incitando-os a escolher rapidamente um novo papa. Gregório X, o escolhido, adotou a prática como regra - embora tenha excluído a dieta de pão é água.

Algumas mudanças foram feitas ao logo do tempo para adaptar a eleição às necessidades atuais da Igreja no mundo. As regras adotadas para escolha do Papa Francisco são as que foram confirmadas pelo Santo Papa João Paulo II na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. Apesar de não sabermos em detalhes como foi escolhido cada pontífice, o rito nos dá uma indicação do que acontece. O resto deixamos pra a imaginação de cada um.

A MORTE DO PAPA
Uma das características mais eminentes da Igreja Católica é que há uma pessoa, um homem que a governa, o sucessor de São Pedro, o Papa. A importância dele para a Igreja é tal que mesmo um concílio ecumênico não pode continuar caso não haja um papa eleito, ficando suspenso até que o novo pontífice o reconvoque.

Portanto, os preparativos para a eleição da autoridade suprema da Igreja começam tão logo seja possível após a morte do anterior, ou de sua renúncia, como foi o caso do Papa Emérito Bento XVI. Normalmente, quando da morte do Papa, há um período de luto de nove dias para a realização do funeral. Atualmente a regra diz que os cardeais devem se reunir em conclave - que, traduzindo livremente do latim, significa "com chave", ou seja, trancados, isolados do mundo exterior - no mínimo quatorze dias e no máximo vinte após a vacância da sede de Roma.

Mas não são todos os cardeais que podem eleger o Papa: o número máximo de cardeais estabelecidos pelo papa São Paulo VI e confirmado por São João Paulo II é de 120, e apenas aqueles com menos de oitenta anos podem votar.

Os cardeais dever representar a Igreja Universal, ou seja, eles provêm de todos os continentes habitados por cristãos. Também estão ligados à Diocese de Roma como chefe titular de alguma igreja, ou como um dos bispos titulares das sedes suburbanas de Roma, ou como patriarcas das Igrejas orientais.

COMO SE PREPARA A ELEIÇÃO DE UM PAPA.
Ao contrário das eleições civis, há todo um ritual para que o Espírito Santo assista os cardeais na escolha do Sumo Pontífice. O "Rito de Entrada do Conclave" começa atualmente com uma missa no período da manhã e com uma pequena procissão à tarde, da Capela Paulina à Capela Sistina. Em algum período antes da deliberação, um cardeal conduz uma meditação sobre os problemas atuais que a Igreja enfrenta e a necessidade de um discernimento cuidadoso na escolha do próximo papa.

A procissão é conduzida pela cruz, seguida pelo Evangeliário, o Secretário do Conclave e o restante dos cardeais, em ordem hierárquica inversa, como é costume nas liturgias católicas.

Durante a caminhada, os cardeais cantam a Ladainha de Todos os Santos, pedindo a sua intercessão enquanto se dirigem ao Conclave. As deliberações e votações ocorrem na própria Capela Sistina, aquela em que se encontram os famosos afrescos de Michelangelo, mas não antes sem uma nova preparação interior.

Na capela, cantam o hino Veni Creator Spiritus (Vem, Espírito Santo) e, em seguida, fazem o juramento de sigilo, que prevê "guardar escrupulosamente o segredo sobre tudo aquilo que, de qualquer modo, se relacione com a eleição do Romano Pontífice, ou que, por sua natureza, durante a vacância da Sé Apostólica, postule o mesmo segredo", conforme consta na constituição apostólica Universi Dominici Grecis.

As portas são então devidamente fechadas cum clave. 

Fumaça negra ou branca?
Dentro da capela, antes de iniciar a votação, três grupos de três cardeais são escolhidos por sorteio: um para coletar as cédulas de quaisquer cardeais doentes que residam na Casa de Santa Marta, outro para escrutinar a contagem das cédulas, e outro para verificar as cédulas e anotações dos escrutinadores, a fim de garantir a precisão. 

Em seguida, cada cardeal delibera em que votará, não podendo votar em si mesmo. Durante a votação, os cardeais eleitores ficam sozinhos. A primeira votação pode acontecer no mesmo dia, mas não é uma obrigatoriedade. Nos dias seguintes, são realizadas duas votações pela manhã e duas pela tarde. O processo acontece até quem o dentre eles tenha mais de dois terços dos votos totais.

As cédulas com o nome escolhido são colocadas em um receptáculo no altar e cada um diz o seguinte: "Chamo por testemunha a Cristo, que saberá que meu voto está sendo dado àquele que, diante de Deus, julgo que deve ser eleito", voltando ao lugar após uma reverência.

Após o último cardeal votar, o receptáculo é sacudido várias vezes pra misturar as cédulas e então passam por uma contagem. Se o número de cédulas for diferente do número de eleitores, as cédulas são queimadas e o processo recomeça. Se tudo ocorre bem, os nomes escolhidos são lidos e registrados pelos cardeais designados para esse fim.

Se nenhum candidato receber mais de dois terços, as cédulas e quaisquer notas referentes são queimadas com palha molhada (ou produtos químicos) para gerar uma fumaça preta e avisar a multidão concentrada na Praça de São Pedro que ainda não há papa.

Caso não haja um eleito depois de três dias, a votação é suspensas por um dia para oração, discussão e exortação espiritual. Há então mais sete votações, e mais uma pausa com o mesmo intuito. Isso pode acontecer por mais duas vezes. Caso não haja solução, os cardeais podem decidir se a próxima eleição será decidida por maioria absoluta, ou uma espécie de "segundo turno", quem que os dois que receberam mais votos na votação anterior podem ser escolhidos por maioria absoluta.

Normalmente os conclaves não demoram tanto. Desde o século XX, o conclave mais demorado não durou mais que cinco dias. Para a eleição do Papa Francisco, por exemplo, foram necessários dois dias e cinco votações.

Quando um papa é eleito, o Decano do Colégio Cardinalício (o cardeal mais velho) pede o consentimento do eleito: "Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?". Caso a resposta seja afirmativa, o conclave é tecnicamente encerrado, apenas os papéis da votação são queimados e a fumaça branca sobe, para a alegria dos fiéis da praça de São Pedro, juntamente com o badalar dos sinos de Roma.

Antes disso, porém, o eleito pode recusar o cargo, mas a Universi Dominici Grecis exorta que a pessoa não o recuse por medo do fardo e confie nos desígnios de Deus.

Se a pessoa aceitar, é-lhe perguntado: "Por que nome você deseja ser chamado?" Se o novo Papa já é bispo, ele se torna imediatamente Bispo de Roma, e, como sucessor de São Pedro, assume o poder total e supremo a Igreja Universal. No entanto, se o novo Papa ainda não é bispo, então é imediatamente ordenado pelo Decano do Colégio Cardinalício. 

Ou seja, durante a eleição está aberta a possibilidade de que os Cardeais possam nomear alguém que não seja do Colégio Cardinalício, ou nem mesmo bispo. Após o novo pontífice escolher o nome e vestir a roupa papal, ele é apresentado aos católicos do mundo inteiro pelo Cardeal Diácono com as fórmulas latinas conhecidas por todos, e que em português dizem o seguinte:

Anuncio-vos uma grande alegria; Temos um papa;
O eminentíssimo e reverendíssimo Senhor Dom (nome em latim).
Cardeal da Santa Romana Igreja (sobrenome no idioma original).
Que se impõe o nome de (nome papal em latim).

O rito inteiro pode parecer exigente, mas ele assegura que os cardeais possam ignorar as vozes do mundo e estar atentos à de Deus, para que a Sua vontade seja feita na escolha do chefe de Sua Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja.