Deus não tem dificuldade de se fazer entender pelas crianças, e as crianças não têm problemas em compreender Deus. Não é por acaso que no Evangelho Jesus profere palavras muito bonitas e fortes sobre os "pequeninos". Este temo, pequeninos indica todas as pessoas que dependem da ajuda dos outros e, de modo especial, as crianças. Por exemplo, Jesus diz: [...] "Guardai-vos de menosprezar um só destes pequeninos, porque Eu vos digo que o seus anjos no céu contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos Céus" (Mt 18,10). Assim, as crianças são em si uma riqueza para a humanidade e também para a Igreja, porque nos chamam constantemente à condição necessária para entrar no Reino de Deus: a de não nos considerarmos autossuficientes, mas necessitamos de ajuda, de amor, de perdão. E todos nós precisamos de ajuda, de amor, de perdão [...] Mas há muitos dons e riquezas que as crianças oferecem à humanidade. Recordo apenas alguns deles. Dão-lhe o seu modo de ver a realidade, com um olhar confiante e puro. A criança tem uma confiança espontânea no seu pai e na sua mãe; uma confiança espontânea em Deus, em Jesus, em Nossa Senhora. Ao mesmo tempo, o seu olhar interior é puro, ainda não poluído pela malícia, pelas ambiguidades, pelas "incrustações" da vida que endurecem o coração. Sabemos que até as crianças têm em si o pecado original, com os seus egoísmos, mas conservam uma pureza e uma simplicidade interior. [...] Por todos estes motivos, Jesus convida os seus discípulos a "torna-se como as crianças", pois é "a quantos são como elas que pertence o Reino de Deus".
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quarta-feira, 2 de outubro de 2024
PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO.
Deus não tem dificuldade de se fazer entender pelas crianças, e as crianças não têm problemas em compreender Deus. Não é por acaso que no Evangelho Jesus profere palavras muito bonitas e fortes sobre os "pequeninos". Este temo, pequeninos indica todas as pessoas que dependem da ajuda dos outros e, de modo especial, as crianças. Por exemplo, Jesus diz: [...] "Guardai-vos de menosprezar um só destes pequeninos, porque Eu vos digo que o seus anjos no céu contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos Céus" (Mt 18,10). Assim, as crianças são em si uma riqueza para a humanidade e também para a Igreja, porque nos chamam constantemente à condição necessária para entrar no Reino de Deus: a de não nos considerarmos autossuficientes, mas necessitamos de ajuda, de amor, de perdão. E todos nós precisamos de ajuda, de amor, de perdão [...] Mas há muitos dons e riquezas que as crianças oferecem à humanidade. Recordo apenas alguns deles. Dão-lhe o seu modo de ver a realidade, com um olhar confiante e puro. A criança tem uma confiança espontânea no seu pai e na sua mãe; uma confiança espontânea em Deus, em Jesus, em Nossa Senhora. Ao mesmo tempo, o seu olhar interior é puro, ainda não poluído pela malícia, pelas ambiguidades, pelas "incrustações" da vida que endurecem o coração. Sabemos que até as crianças têm em si o pecado original, com os seus egoísmos, mas conservam uma pureza e uma simplicidade interior. [...] Por todos estes motivos, Jesus convida os seus discípulos a "torna-se como as crianças", pois é "a quantos são como elas que pertence o Reino de Deus".
quarta-feira, 12 de junho de 2024
PAPA FRANCISCO: A HOMILIA DEVE AJUDAR A TRANSFERIR A PALAVRA DE DEUS DO LIVRO PARA A VIDA.
Na catequese da Audiência Geral, centrada no Espírito Santo Francisco enfatizou que "a Igreja se alimenta da leitura espiritual da Sagrada Escritura, ou seja, da leitura feita sob a orientação do Espírito Santo que a inspirou". Disse que é importante tirar, todos os dias, um tempo para ler e meditar as Escrituras. Aos sacerdotes, pediu para fazerem homilias curtas, não mais de 8 minutos, pois depois desse tempo, a atenção se perde.
O papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequese sobre o Espírito Santo na Audiência Geral desta quarta-feira (12/6), realizada na Praça São Pedro.
"O Espírito Santo guia a Igreja em direção a Cristo nossa esperança", disse o Papa no início de sua catequese centrada na obra do Espírito Santo na revelação, "da qual a Sagrada Escritura é testemunho inspirado por Deus e estimado". "É a doutrina da inspiração divina na Escritura, que proclamamos como artigo de fé no Credo, quando dizemos que o Espírito Santo 'falou pelos profetas", disse ainda o Papa.
A IGREJA ALIMENTA-SE DA LEITURA ESPIRITUAL DA SAGRADA ESCRITURA
Segundo Francisco, "o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, é também Aquele que as explica e as torna perpetuamente vivas e ativas. De inspiradas, torna-se inspiradoras. O Espírito Santo continua, na Igreja, a ação de Jesus Ressuscitado que, depois da Páscoa, diz o Evangelho, abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras'".
"Pode acontecer, de fato, que uma determinada passagem da Escritura, que lemos muitas vezes sem nenhuma emoção especial, um dia a lemos num clima de fé e de oração, e então esse texto de repente se ilumina, nos fala, derrama luz sobre um problema que estamos vivendo, deixa clara a vontade de Deus para nós numa determinada situação".
"A que se deve esta mudança, senão a uma iluminação do Espírito Santo?", perguntou o Papa. "As palavras da Escritura, sob a ação do Espírito, tornam-se luminosas", sublinhou.
A Igreja se alimenta-se da leitura especial da Sagrada Escritura, ou seja, da leitura feita sob a orientação do Espírito Santo que a inspirou. No seu centro, como um farol que tudo iluminava, está acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, que cumpre o plano de salvação, realiza todas as figuras e profecias, revela todos os mistérios escondidos e oferece a verdadeira chave para a leitura da Bíblia inteira. A morte e ressurreição de Cristo é o farol que ilumina toda a Bíblia, ilumina também a nossa vida.
"A Igreja, esposa de Cristo, é a intérprete autorizada do texto inspirado. A Igreja é a mediadora do seu anúncio autêntico. É sua tarefa ajudar os fiéis e aqueles que buscam a verdade a interpretar corretamente os textos bíblicos", disse ainda Francisco.
De acordo com o Papa, "uma forma de ler espiritualmente a Palavra de Deus é através da lectio divina. Ela consiste em dedicar algum tempo do dia à leitura pessoal e meditativa de uma passagem da Escritura".
"E Isso é muito importante: todos os dias tire um tempo para ouvir. Se tiver muito tempo: medite, leia uma passagem da Escritura. Por isso, recomendo: tenha sempre um Evangelho de bolso, leve-o na bolsa, no bolso. Assim, quando você estiver na rua ou quando estiver um pouco livre, pegue-o e leia. Isso é muito importante para a vida. Pegue um Evangelho de bolso e o leia uma, duas vezes ou mais durante o dia."
FAZE UMA HOMILIA CURTA
"Contudo, a leitura espiritual da Escritura por excelência é a comunitária que se realiza na Liturgia. Ali vemos como um acontecimento ou ensinamento, dado no Antigo Testamento, encontra o seu pleno cumprimento no Evangelho de Cristo. A homilia deve ajudar a transferir a Palavra de Deus do livro para a vida", disse ainda o Papa, acrescentando:
"Para isso, a homilia dever ser curta: uma imagem, um pensamento e um sentimento. A homilia não deve durar mais de oito minutos, porque depois desse tempo, a atenção se perde as pessoas dormem, e têm razão. Uma homilia deve ser assim. Digo isso aos sacerdotes que falam muito e não se entende do que estão falando. Uma homilia curta: um pensamento, um sentimento e uma ação, como fazer. Não mais que oito minutos. Porque a homilia deve ajudar a transferir a Palavra de Deus do livro para a vida."
"Entre as muitas palavras de Deus que ouvimos todos os dias na Missa ou na Liturgia das Horas, há sempre uma que nos é dirigida em particular. Acolhida no coração, pode alegrar o nosso dia e animar a nossa oração. Trata-se não deixá-la cair no vazio".
Francisco concluiu, dizendo que "como certas peças musicais, a Sagrada Escritura também tem uma nota de fundo que a acompanha do início ao fim, e esta nota é o amor de Deus".
Fonte: Vaticano News
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