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sábado, 12 de outubro de 2024

HOJE É CELEBRADA A MEMÓRIA LITÚRGICA DO BEATO CARLO ACUTIS.


A Igreja recorda hoje, (12/10) o beato Carlo Acutis, que morreu em 2006, aos 15 anos, de leucemia. Durante a doença, ofereceu seu sofrimento pelo Senhor, pelo papa e pela Igreja. Costumava dizer a Eucaristia era a sua autoestrada para o céu e é chamado "ciberapóstolo da Eucaristia".

Carlo Acutis nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres (Inglaterra), onde trabalhavam seus pais, Andrea Acutis e Antonia Salzano, ambos italianos. Meses depois de seu nascimento, seus pais decidiram retornar à Itália e se estabelecer com ele em Milão.

Desde muito jovem, Carlo demonstrou um carinho especial por Deus e uma sensibilidade singular para conhecer a fé, apesar de seus pais não serem particularmente devotos naquela época. Esse amor pelo Senhora não parava de crescer e ser fortalecia na adolescência, quando Carlo foi diagnosticado com leucemia. Naquele momento, longe de se desesperar, Carlo expressou sua vontade de oferecer seus sofrimentos "pelo Senhor, pelo Papa e pela Igreja". Esse desejo, que revelou profunda maturidade espiritual em seus curtos 15 anos, era a expressão de um coração que desde a mais tenra infância foi tomando a forma do coração de Cristo.

São Abundantes os testemunhos da alegria de Carlo, da sua força, da sua preocupação pelo bem dos que o rodeavam, da sua sensibilidade e empatia com os colegas - especialmente se fossem maltratados - ou com os pobres, a quem atendeu várias vezes, sozinho ou com seus amigos. Muitos ficavam impressionados com a naturalidade com que Carlo abordava qualquer pessoa que estivesse sofrendo; ele queria se assegurar sempre de que Deus estivesse em suas vidas e os aliviasse material e espiritualmente. 

Carlo foi chamado de "ciberapóstolo da Eucaristia", "apóstolo dos milennials" e, recentemente, "apóstolo da Internet", e há razões para isso. Carlo foi um promotor dos milagres eucarísticos no ciberespaço. Criou um site com essa finalidade, onde escreveu coisas belas como estas: "quanto mais frequente for a nossa recepção da Eucaristia, mais seremos como Jesus. E nesta terra poderemos experimentar, o Céu". Sem dúvida, palavras que revelam a sã compreensão que tinha nas novas tecnologias e sua utilidade na evangelização, Diz-se também que gostava de videogames e que tinha até um PlayStation 2, que por sua própria decisão usava somente aos domingos durante uma hora.

Todo santo é filho de seu tempo, mas, ao mesmo tempo, é alguém que questiona as condições de seu tempo. O que pode ser dito sobre Carlo Acutis só pode ser entendido desta forma. Viveu como um menino comum do final do século XX - passeava, brincava, estudava, ajudava em casa, divertia-se com os amigos e a família - mas se focou no eterno, na melhor parte, sem se deixar levar pela corrente. Teve contato frequente com a Eucaristia - na oração diante do Santíssimo Sacramento e na comunhão frequente - e uma bela relação com a Virgem Maria. Carlo ia à missa várias vezes por semana e gostava de rezar o terço todos os dias. Era um jovem forjado na oração que não se perdia no "turbilhão" do mundo de hoje. Repetia constantemente: "A eucaristia é minha autoestrada para o céu".

Carlo morreu em 12 de outubro de 2006. Foi sepultado em Assis, a seu pedido, pelo grande amor que nutria por São Francisco. Sua causa de beatificação foi aberta em 2013. Foi declarado venerável em 2018 e beatificado em 10 de outubro de 2020.

O milagre que tornou possível a beatificação de Carlo aconteceu no Brasil. Graças à sua intercessão, o menino Matheus foi curado de uma malformação congênita conhecida como pâncreas anular. Esta condição impede a correta ingestão e digestão dos alimentos, atrapalha a nutrição e impede o crescimento de uma pessoa, causando também graves desconfortos.

A mãe de Matheus ouviu falar de Carlo Acutis por meio de um padre amigo e se dedicou a pedir a intercessão de Carlo pela cura de seu filho. O milagre aconteceu depois que Matheus venerou uma das relíquias do beato que chegou ao Brasil em 2013. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

SÉRIE: HISTÓRIA DOS PAPAS

 SÃO TELÉSFORO
8° PAPA DA IGREJA.
Pontificado 125-136 (11 anos)
Festa Litúrgica 5 de janeiro


HISTÓRIA
Nascido de pais gregos em Thurii, na Calábria, pregou fervorosamente em Roma e converteu muitos pagãos. 

Não se conhecem muitas informações sobre o Papa Telésforo, porque as fontes daquele período foram em grande parte, perdidas em função de conflitos e desastres. 

Ele viveu em um período chamado de cristianismo primitivo, próximo da época em que Jesus Cristo pregou seus ensinamentos. Era um momento de muita dificuldade para os cristãos porque eram perseguidos pelos imperadores romanos, que professavam o paganismo. Muitos dos líderes cristãos foram martirizados nessa época.

Porém o papado de Telésforo foi de relativa paz por parte dos romanos, porque os imperadores Adriano e Antonino não publicaram éditos de perseguição aos cristãos. Porém a paz do seu pontificado não foi completa, apesar da trégua dada pelos imperadores, os cristão tiveram sérios desentendimentos com outros grupos religiosos e comunidades que não seguiam a Igreja. Por exemplo, os pagãos viviam fazendo acusações aos cristãos e tentando de apropriar de seus bens. 

Antes de tornar-se papa, passou um período com os eremitas no Monte Carmelo, na Palestina, pelo que os carmelitas o consideram um dos seus. 

É creditado ao papa são Telésfero a instituição as comemorações natalinas para celebrar  o nascimento de Jesus Cristo, ainda que esse rito tenha se tornado oficial apenas no ano 440. Argumenta-se também que foi o papa Telésforo que instituiu a celebração da missa do Galo (celebrada no dia 25 de dezembro a meia noite). 
Pôs o Glória em sua atual posição na Missa. Estabeleceu a Páscoa aos domingos e a Quaresma como o período de cinco semanas (40 dias), tornou o jejum obrigatório durante a quaresmas. 
 
Apesar do pontificado em relativa paz com os imperadores, o período de 11 anos de Telésforo como líder da Igreja terminou de modo trágico, como era comum na época. Foi Martirizado no ano 136 durante o império de Antonino Pio. Foi sepultado junto ao túmulo de são Pedro.

Sua Festa é celebrada no dia 5 de janeiro.

CELEBRAMOS HOJE PAPA SÃO JOÃO XXIII

"Ah, os santos, os santos do Senhor, que em todos os lugares nos alegram nos animam e nos abençoam!", dizia são João XXIII, chamado "papa bom" e cuja festa litúrgica é celebrada hoje (11/10).

Angelho Giuseppe Roncalli, mais conhecido como são João XXIII, nasceu na Itália em 1881. Ingressou muito jovem no seminário e foi ordenado sacerdote em 1904.

Na Segunda Guerra Mundial, quando era bispo, salvou muitos judeus com a ajuda do "visto de trânsito" da Delegação Apostólica.

Em 1953, foi criado cardeal e, com a morte de Pio XII, foi eleito pontífice em 1958. Aos poucos ganhou o apelido de "papa bom", por suas qualidades humanas e cristãs.

O mundo inteiro pôde ver nele um pastor humilde, atento, decidido, corajoso, simples e ativo. Enveredou-se pelos caminhos do ecumenismo e do diálogo com todos. Escreveu as famosas encíclicas "Pacem In terris" e "Mater et magistra" e convocou o Concílio Vaticano II.

Morreu em 3 de julho de 1963. No ano 2000, foi beatificado por são João Paulo II e canonizado pelo papa Francisco em abril de 2014. 

O milagre para sua beatificação foi baseado na cura de irmã Caterina Capitani, uma religiosa que tinha uma grave doença estomacal.

As irmãs da paciente, que sabiam da grande admiração da irmã Caterina por João XXIII, rezaram pedindo a intercessão do "papa bom" e colocaram uma imagem dele no estômago da religiosa.

Minutos depois, a religiosa começou a se sentir bem e pediu para come. Mais tarde, Irmã Caterina relataria que viu João XXIII sentado ao pé de sua cama e que lhe disse que sua oração havia sido escutada. A ciência não pode da explicações para esta cura.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

SÉRIE: SANTOS CASADOS.

A Santidade no matrimônio ao longo dos séculos.

SANTA SALOMÉ e ZEBEDEU
Chegamos agora a um casal bíblico que, no início da Nova Aliança, teve a alegria e a honra de colocar dois filhos à disposição do Senhor Jesus para o colégio dos Apóstolos: SANTA SALOMÉ e seu esposo ZEBEDEU.

Tiago, o mais velho, e seu irmão, João, são os únicos apóstolos cujos pais são nomeados no Novo Testamento.

ZEBEDEU (Presente de Deus) é mencionado três vezes no Novo Testamento como pai dos apóstolos Tiago e João (cf Mt 20,20; e Lc 5,10), nascidos de Salomé, sua esposa. Não se sabe se ela deu à luz outros filhos. Além disso, as Sagradas Escrituras mencionam apenas que ele era pescador e exercia seu ofício no mar da Galileia e provavelmente viveu em Betesda. Como Zebedeu tinha um barco com redes de pesca e, além de seus dois filhos, empregou também alguns trabalhadores, pode-se concluir que sua família estava entre as mais afluentes daquela região.

Em nenhuma parte do Novo Testamento está dito que, como seus dois filhos, Zebedeu decidiu juntar-se aos mais próximos seguidores de Jesus. Lendas posteriores tampouco parecem ter algo a dizer sobre ele. Provavelmente faleceu durante o ministério público de Jesus, pois logo sua esposa juntou-se às outras mulheres que seguiram e serviam o Senhor.

A esposa de Zebedeu, SALOMÉ ("a pacífica"), era irmã ou parente próxima da Mãe de Jesus (cf. Mc 15,40; Mt 27,56). Nada se sabe acerca de sua infância e juventude.
Diferentemente de muitas outras judias contemporâneas de Jesus, Salomé provavelmente nunca teve de lidar com privações e necessidades, pois seu marido Zebedeu - como já foi dito - tinha um próspero negócio de pesca. O maior tesouro de sua casa, no entanto, e sua maior satisfação e orgulho, eram seus dois filhos: Tiago, o mais velho, e João, o caçula. Como o pai, também dedicaram-se à pesca e fizeram negócios na companhia dele e às vezes de outra dupla de irmãos, Simão Pedro e André (cf. Lc 5,9-10).

Nas sagradas escrituras, não se relata nada mais acerca da vida do casal Salomé e Zebedeu. Entretanto, podemos supor certamente que a família tivesse uma vida muito boa e feliz pois, em primeiro lugar, foi abençoado com filhos - ao que os maridos israelitas dava imenso valor - e, além disso, cumpria a exigência básica para uma vida em casal pacífica e feliz: a magnanimidade dos cônjuges e o profundo espírito religioso que permeava toda a vida familiar. É possível inferi-lo graças ao fato de que os dois filhos de Zebedeu e Salomé uniram-se desde cedo ao movimento messiânico iniciado com o aparecimento de João Batista. O filho mais jovem, João, junto de seu amigo e compatriota André, foi a primeira pessoa a quem o proveta apontou Jesus como o Cordeiro de Deus; depois, ele teve seu abençoado encontro com o Messias, em uma hora e circunstâncias que permaneceram para sempre guardadas em sua memória, mesmo em idade avançada (cf. Jo 1,35-36). João levou o irmão, Tiago, ao Senhor, e André levou seu irmão, Simão Pedro.

O chamado definitivo dos dois filhos de Zebedeu aconteceu depois, num dia em que ambos estavam ao lado de seu pai e Jesus Caminhava nas margens do rio de Genezaré (Mc 1,19-21). Jesus avistou em um barco Zebedeu, seus dois filhos e seus homens contratados enquanto limpavam as redes e preparavam-se para outra pesca. Os olhos do melhor juiz entre os homens viram nos dois Filhos de Zebedeu e Salomé almas generosas e cheias de ardor, admiravelmente apropriadas para o trabalho apostólico. Jesus os chamou, e sem hesitar ambos deixaram o barco, seu pai e todas as tarefas cotidianas, unindo-se ao pobre e errante pregador, ainda pouco conhecido em Nazaré. Naquela noite, a mãe, Salomé, alarmou-se ao ver Zebedeu aproximar-se de sua casa, vagaroso e pensativo, a dar-lhe, vacilante, a notícia de que seus dois filhos haviam se unido a Jesus em definitivo e dificilmente voltariam à casa da família.

Salomé, para quem, como ensinam as Sagradas Escrituras, os filhos eram o seu mundo, tamanha sua devoção, não seria uma mãe de verdade se tivesse-os deixado partir sem lágrimas ou lamúrias. Ela provavelmente conseguiu se conter quando soube que seus dois filhos pertenciam ao círculo mais próximo e favorecido de Jesus e que João era até mencionado como "o discípulo a quem Jesus ama" (cf. Jo 20,2). O próprio Jesus deu a ele e seu irmão, Tiago, o apelido de Boanergés (Filho do Trovão) e as cenas representadas em Lc 9,54 e Mc 9,38 demonstram que esse nome traduzia perfeitamente seus temperamentos. 

O que mais revela as virtudes de Salomé é o fato de que, no fim das contas, ela não apenas renunciou alegremente a seus dois filhos (os quais havia criado com todo o talento que uma fiel e bondosa mãe judia poderia reunir) colocou-se à disposição do Senhor, servindo-o e prestando-lhe auxílio financeiro na companhia de outras mulheres (Mc 15,40; Lc 8,2-3). Desta maneira, ela pôde observar mais de perto o quanto Cristo tinha seus filhos em alta conta e os favorecia em lugar dos outros. Foi-lhes permitido estarem presentes quando Jesus despertou a filha de Jairo de volta da morte e quando Ele foi transfigurado no topo do Monte Tabor; eles estiveram com Cristo, também, quando Ele recebeu o batismo do amargo sofrimento no Monte das Oliveiras. Nessa ocasião, Salomé talvez se recordasse da resposta que o Senhor lhe dera quando ela, de maneira extremamente ambiciosa, fizera-lhe um extravagante pedido em nome de seus filhos:

Então aproximou-se dele a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos, adorando-o e pedindo-lhe alguma coisa. E ele disse-lhe: "Que queres?". Ela respondeu: "Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu reino, um à tua direita e outro à tua esquerda". E Jesus respondendo, disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber?". Eles responderam-lhe: "Podemos (Mt 20,20-22).


Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu vou beber, ou ser batizados no batismo em que eu hei de ser batizado?". E eles disseram-lhe: "Podemos". E Jesus disse-lhe: "Efetivamente haveis de beber o cálice que eu vou beber, e haveis de ser batizado no batismo em que eu heo de ser batizado; Mas, quando a assentarde à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim: o lugar compete àqueles a quem está destinado". (Mc 10,38-40).

O que levou Salomé a fazer tal pedido, que não só negligenciava os outros apóstolos, mas também parecia, superficialmente, um tanto presunçoso? Não muito antes disso, Pedro, em nome de todos os Doze, perguntava ao Senhor a respeito de sua recompensa, após Jesus ter apresentado ao jovem rico um destino grandioso, caso renunciasse a tudo e O seguisse, "Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: 'Eis que abandonamos tudo e te seguirmos; que haverá então para nós?'. E Jesus disse-lhes: 'Em verdade vos digo que, no dia da regeneração, quando o Filho do homem estiver sentado no trono da sua majestade, vós, que me seguistes, também estareis sentados sobre doze tronos, e julgareis as doze tribos de Israel'." (Mt 19,27-28). Salomé sabia, então, que dois tronos no futuro reino messiânico haviam sido prometidos a seus filhos. Mas isso ainda não a deixara satisfeita, e nem a eles. 

Qual terá sido o pensamento de Salomé ao ouvir a resposta de Jesus sobre beber da mesma taça e mergulhar no mesmo banho batismal que Ele, considerando que essas duas imagens, segundo o sentido bíblico, remetiam a grandes sofrimentos? Acaso essa mãe assustou-se e teve premonições obscuras de que algo bastante difícil e doloroso estava reservado a seus filhos? As passagens das Escrituras não revelam nada nesse sentido, mas depois, através de Mateus e Marcos, evangelista que registraram as aspirações maternais de Salomé, descobrimos que ela não era apenas uma mãe ambiciosa, mas também uma mulher corajosa, que permaneceu com Jesus sob a cruz quando tudo revelou-se totalmente diferente do que ela esperava. Salomé tampouco sentiu-se desprezada quando o Salvador, morrendo na cruz, confiou o bem mais precioso que deixava na Terra, ou seja, Sua Mãe, a seu filho João (cf. Jo 19,27). Após a morte de Jesus, Salomé fez um generosa contribuição para que fossem compradas as ervas aromáticas a serem usada no sepultamento. Salomé também foi uma daquelas mulheres que, na manhã de Páscoa, apressou-se a ir ao túmulo para render a seu Mestre uma última homenagem mas, em vez disso, foi privilegiada com a visão do Ressuscitado. É provável que Salomé também tenha vivido para ver seu filho Tiago tornar-se o primeiro apóstolo a oferecer a própria vida a Cristo como mártir, quando veio a ser decapitado, por volta do ano 42.

A esposa de Zebedeu, mãe daqueles dois apóstolos, requisitou honrarias, e recebeu a garantia de sacrifícios. Porque Salomé e seus dois filhos, apesar de tudo, aceitaram e confirmaram os sacrifícios, Deus, com Sua generosidade infinita, recompensou-os à altura. Em muitas dioceses da Itália, a festa de Salomé, bem-aventurada esposa e mãe de dois apóstolos, é celebrada em 22 de outubro. Estamos certos em supor que essa seja a mesma data de Zebedeu, esposo e patriarca da família, um guia e exemplo para seus dois filhos não apenas na pesca, mas também na fiel e confiante esperança pelo Messias, a quem Tiago e João serviram com extraordinária fidelidade.

 

HOLBÖCK, Ferdinand. Santos Casados: A santidade no matrimônio ao longo dos séculos. P. 21, RS: Minha Biblioteca Católica 2020.


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

ORAÇÃO DO DIA.

Ó Deus, concedestes admirável constância no martírio aos Santos André e Ambrósio, presbíteros, Mateis Moreira e seus companheiros leigos; fazei que o seu testemunho de fé fortaleza as nossas comunidades e estimule a ação missionária de vossa Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO.


Deus não tem dificuldade de se fazer entender pelas crianças, e as crianças não têm problemas em compreender Deus. Não é por acaso que no Evangelho Jesus profere palavras muito bonitas e fortes sobre os "pequeninos". Este temo, pequeninos indica todas as pessoas que dependem da ajuda dos outros e, de modo especial, as crianças. Por exemplo, Jesus diz: [...] "Guardai-vos de menosprezar um só destes pequeninos, porque Eu vos digo que o seus anjos no céu contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos Céus" (Mt 18,10). Assim, as crianças são em si uma riqueza para a humanidade e também para a Igreja, porque nos chamam constantemente à condição necessária para entrar no Reino de Deus: a de não nos considerarmos autossuficientes, mas necessitamos de ajuda, de amor, de perdão. E todos nós precisamos de ajuda, de amor, de perdão [...] Mas há muitos dons e riquezas que as crianças oferecem à humanidade. Recordo apenas alguns deles. Dão-lhe o seu modo de ver a realidade, com um olhar confiante e puro. A criança tem uma confiança espontânea no seu pai e na sua mãe; uma confiança espontânea em Deus, em Jesus, em Nossa Senhora. Ao mesmo tempo, o seu olhar interior é puro, ainda não poluído pela malícia, pelas ambiguidades, pelas "incrustações" da vida que endurecem o coração. Sabemos que até as crianças têm em si o pecado original, com os seus egoísmos, mas conservam uma pureza e uma simplicidade interior. [...] Por todos estes motivos, Jesus convida os seus discípulos a "torna-se como as crianças", pois é "a quantos são como elas que pertence o Reino de Deus". 

ORAÇÃO DO DIA:


Ó Deus, que na vossa inefável providência dignais enviar os vossos Santos Anjos para nos guardar, concedei que sejamos sempre defendidos, pela sua proteção e gozemos eternamente de sua companhia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

ORAÇÃO DO DIA


Ó Deus, que preparais o vosso Reino para os pequenos e humildes, fazei-nos seguir confiantes o caminho de Santa Teresinha do Menino Jesus, para que, por sua intercessão, nos seja revelada a vossa glória eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. 

ORAÇÃO DE OUTUBRO.

Pelo dom da santidade

Santos és Tu, ó Deus Criado, e Santo, também, é teu Filho, que se entregou totalmente a nós, doando-se completamente a nosso favor. E, ao assumir a cruz, o Verbo Divino manifestou a vida e o amor em toda a sua plenitude, superando nosso pecado, e vencendo toda morte e solidão. Vida e amor que se manifesta, agora, naqueles que amorosamente se abrem à tua graça e se deixam conduzir por tua Palavra. Preenche-me, Senhor, com tua santidade. Manifesta, pois, em mim a força transformadora e vificante do teu amor. Faz de mim um sinal e instrumento da tua justiça e da tua paz, para que, assim, eu possa colaborar com a renovação deste mundo e com a santificação da família humana. Amém.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA RECEBE RELÍQUIAS DE PADRE PIO.

A arquidiocese de Goiânia (GO) vai receber entre os dias 5 e 9 de outubro relíquias de São Pio de Pietrelcina, o padre Pio, que poderão ser veneradas em várias igrejas. As relíquias virão diretamente dos EUA.

As relíquias que estarão disponíveis para veneração são crostas das feridas de são Pio, o lenço do santo usado durante a missa para enxugar suas lágrimas, uma mecha de seu cabelo, a luva branca e pedaço do manto de padre Pio.

No dia 5 de outubro, as relíquias poderão ser veneradas no santuário basílica Sagrada Família, em Goiânia; no dia 7, na catedral metropolitana de Goiânia; no dia 8, na paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, Goiânia; e no dia 9, na paróquia Nossa Senhora da Assunção, também na capital de Goiás.

São Pio de Pietrelcina.
Padre Pio nasceu em Pietrelcina, Itália, em 25 de maio de 1887. Seu nome era Francisco Forgione e tomou o nome de frei Pio de Pietrelcina em honra a são Pio V, quando recebeu o hábito de franciscano capuchinho. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910.

Em 1918, recebeu os estigmas. "Eu estava no coro fazendo a oração de ação de graças da missa... me apareceu Cristo que sangrava por toda parte. De seu corpo chegado saíam raios de luz que mais pareciam flechas que me feriam aos pés, as mãos e o lado", descreveu padre Pio a seu diretor espiritual.

"Quando voltei a mim, encontrei-me no chão e com chagas. As mãos os pés e o lado sangravam e me doíam até me fazer perder todas as forças para me levantar. Sentia-me morrer, e teria morrido se o Senhor não tivesse vindo me sustentar o coração que sentia palpitar fortemente em meu peito. Arrastei-me até a cela. Recostei-me e rezei, olhei outra vez minhas chagas e chorei, elevando hinos de agradecimento a Deus", disse.

Durante sua vida, atribuíram-lhe muitos milagres como curas, diziam que podia ler as almas, levitar e o dom da bilocação.

Padre Pio morreu em 23 de setembro de 1968. Foi canonizado pelo papa são João Paulo II em 2002.
Reportagem: Natalia Zimbrão.