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quinta-feira, 5 de junho de 2025

SANTO DE HOJE - 06 DE JUNHO.

SÃO BONIFÁCIO
A Igreja celebra hoje (5/6) São Bonifácio, cujo nome significa "benfeitor" e é chamado o "apóstolo dos Germanos" por ter evangelizado sistematicamente as grandes regiões centrais, fundando e organizando igreja e criando uma hierarquia sob a jurisdição direta da Santa Sé.

São Bonifácio, cujo nome de batismo era Winfrido, nasceu no ano 680 em Wessex, na Inglaterra. Mudou-se muito jovem para a abadia de Nursling, na diocese de Winchester. Ali escreveu a primeira gramática latina.

Aos 30 anos, recebeu a ordenação sacerdotal e decidiu dedicar-se ao apostolado no meio dos pagãos no continente. Sua primeira experiência foi em 716, quando seguiu com alguns companheiros para a Frísia (atual Holanda). Mas, sem êxitos, retornou para sua terra.

Entretanto, não desanimou, dois anos depois, foi a Roma para fazer com o papa Gregório II, que o acolheu e, conforme recordou o papa emérito Bento XVI em uma catequese de 2009, “enfim, depois de lhe ter imposto o novo nome de Bonifácio, confiou-lhe com cartas oficiais a missão de pregar o Evangelho no meio dos povos da Germânia”.

O santo se comprometeu em pregar o Evangelho naquela região, partiu imediatamente, cruzou os Alpes, atravessou a Baviera e chegou a Hesse.

Em pouco tempo, pôde enviar à Santa Sé um relatório tão satisfatório que o papa o convocou a Roma para lhe confiar o bispado. No dia de santo André do ano 722, foi ordenado bispo regional para toda a Germânia.

Bonifácio regressou a Hesse e, como primeira medida, propôs-se a arrancar pela raiz as superstições pagãs que eram o principal obstáculo para a evangelização.

Em 731, o papa Gregório III, sucessor de Gregório II, mandou a nomeação de arcebispo de todas as tribos germânicas, com autoridade para criar bispados onde achasse conveniente.

Em sua terceira viagem a Roma, foi nomeado também delegado da Sé Apostólica. São Bonifácio e seu discípulo são Sturmi fundaram no ano de 741 o mosteiro de Fulda, que com o tempo se tornou o Monte Cassino da Alemanha.

Mais tarde, em 5 de junho de 754, quando o santo se dispunha a realizar uma Crisma em massa, na véspera de Pentecostes, apareceu uma horda de pagãos hostis que atacou o grupo brutalmente com lanças e espadas.

“Deus salvará nossas almas”, escutou-se Bonifácio gritar, que tomou o evangeliário como escudo. Mas, um golpe de espada partiu o livro e atingiu a cabeça do santo.

“Uma primeira evidência impõe-se a quem se aproxima de Bonifácio: a centralidade da Palavra de Deus, vivida e interpretada na fé da Igreja, Palavra que ele viveu, pregou e testemunhou até ao dom supremo de si no martírio. Vivia tão apaixonado pela Palavra de Deus, que sentia a urgência e o dever de a levar ao próximo, mesmo com o risco da sua própria pessoa”, disse Bento XVI sobre o santo que difundiu o cristianismo em sua terra natal.

O corpo de são Bonifácio foi levado para o mosteiro de Fulda, onde ainda repousa.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

NOVENA A SANTO ANTÔNIO - PRIMEIRO DIA

Iniciamos hoje a novena à SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA protetor dos pobres, dos enfermos e viajantes. 


- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Grande confessor e Doutor da Igreja, Santo Antônio: confiando na vossa incomparável bondade, e no grande poder de intercessão que tendes junto de Deus, a vós me dirijo nesta novena, que vos ofereço. Vós que sempre tivestes compaixão dos necessitados e dos que sofrem, voltai para mim o vosso olhar de bondade, alcançai-me a graça que vos peço. (Diz-se a graça que pede na novena). Fazei que durante estes dias, que vos consagro, eu aprenda de vós a amar melhor a Deus e ao próximo. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. 

1° Dia
Santo Antônio, amigo do Menino-Deus, tivestes a felicidade de ser educado por pais piedosos e exemplares que vos encaminharam na senda do bem e da virtude. Dai-me a graça de seguir sempre os ensinamentos de Jesus e de sua Igreja.

- Pai Nosso que estas no céu...
- 3 Ave Maria Cheia de Graça...
- Glória ao Pai ao Filho...

Lembrai-vos
Lembrai-vos, ó glorioso Santo Antônio, amigo do Menino Jesus, e filho querido de Maria Imaculada, que nunca se ouviu dizer que fosse por vos abandonado, aquele que a vós recorresse, implorando vossa proteção. Animado por igual confiança, venho a vós, ó fiel consolador dos aflitos. Prostro-me a vossos pés e, pecador como sou, ouso aparecer diante de vós. Não rejeiteis, pois, minha súplica, vós que sois tão poderoso junto do Coração de Jesus, Mas escutai-a favoravelmente e dignai-vos atendê-la. Amém!

Responsório
Se milagres desejais, recorrei a Santo Antônio; vereis fugir o demônio e as tentações infernais.

Recupera-se o perdido, rompe-se a dura prisão e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Todos os males humanos se moderam, se retiram, digam-nos aqueles que o viram, e digam-nos os paduanos.

Recupera-se o perdido... 

Pela sua intercessão foge a peste, o erro, a morte, o fraco torna-se forte e torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido...

Oração final
Alegre, Senhor, a vossa Igreja devota a humilde oração do glorioso Santo Antônio, vosso servo, para que sejamos sempre socorridos nesta vida com os auxílios da graças e mereçamos conseguir depois as alegrias eternas da glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, que convosco e o Espírito Santo, vive e reina por todos os séculos dos séculos. Amém.

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domingo, 1 de junho de 2025

ASCENSÃO DO SENHOR: A GLORIOSA PARTIDA DE JESUS


"..., foi elevado à vista deles, e uma nuvem o ocultou a seus olhos. Estando a olhar atentamente para o céu, enquanto ele se ia, dois homens vestidos de branco encontraram-se junto deles e lhes disseram: "Homens da Galiléia, por que estais aí a olhar para o céu? Este Jesus, que foi arrebatado dentre vós para o céu, assim virá, do mesmo modo como o visse partir para o céu"".
(Atos dos Apóstolos 1,9-11).

Já parou para pensar e quão importante é, para a Igreja e para o homem, o mistério da Ascensão do Senhor? É tão importante que a Igreja reserva um dia especial para voltar seus olhos totalmente a esse mistério desde os primórdios do cristianismo.

Decorridos quarenta dias desde a Páscoa, a igreja celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor, onde Cristo, subindo gloriosamente aso céus, senta-se à direita de Deus Pai, e a Igreja terrestre caminha, anunciando a vitória de Cristo sobre a morte, até que Ele volte uma segunda vez. Cristo parece abandonar a Igreja. Parece que desapareceu! Mas a bem da verdade, é que era preciso que Ele subisse aos céus, para que a salvação humana fosse plena.

Qual é o significado da Ascensão do Senhor?
Depois de quarenta dias da sua ressurreição, celebramos o mistério da Ascensão do Senhor. Os relatos bíblicos apontam para a verdade teológica de que Cristo, depois de ter falado e convivido com os discípulos, foi arrebatado ao céu, em corpo e alma, e sentou-se à direita de Deus.

Tal verdade de fé não é acidental, e possui um caráter teológico essencial para a compreensão do próprio mistério da Redenção humana, quista por Deus. Com efeito, como ressuscitado, Cristo já havia sido glorificado, como apontam os relatos bíblicos. Mas, nestes 40 dias em que convive e exorta os discípulos, os intruindo para a Igreja que surgiria, permanece em glória ainda velada. O mistério pascal, que abre as portas dos céus aos homens, atinge sua plenitude na ascensão do Senhor. 

Esta última etapa permanece intimamente unida à primeira, isto e, à descida do céu realizada na Encarnação. Só aquele que 'saiu do Pai' pode 'retornar ao Pai': Cristo. O homem, entregue à própria sorte, não poderia acessar à vida e à felicidade de Deus. Mas com a ascensão do Senhor aos céus, esta porta é aberta ao homem, para que, como membros do único corpo de Cristo vivam na esperança da vida eterna.

O mistério pascal, atingindo seu ponto elevado, com Cristo sentado à direita de Deus Pai, inaugura, assim, um tempo em que Ele podem como mediador, interceder por nós. Sentar-se à direita de Deus pai significa "a glória e a honra da divindade, onde aquele que existia como Filho de Deus antes de todos os séculos como Deus e consubstancial ao Pai se sentou corporalmente depois de encarna-se e de sua carne ser glorificada."

Cristo, sentado à direita de Deus, inaugurou o seu Reino, um Reino que não terá fim. Nas Ascensão, a humanidade é elevada ao mais alto grau de sua dignidade, e, com Cristo Reinando definitivamente nos céus, tendo consigo as chaves da morte, pode interceder em nosso favor aqui na terra, enviando-nos o dom do Espírito Santo, que nos auxilia e nos impulsiona, até que cheguemos, definitivamente, a reinas com Cristo, em corpo e alma, nos céus.

O que dizem as Escrituras sobre a Ascensão do Senhor?
Os relatos são unânimes em afirmar que houve um tempo, limitado, das aparições do Ressuscitado a várias testemunhas, antes da ascensão de Jesus aos céus. Trata-se de garantir que Cristo não está mais no sepulcro, mas que vive. Tais testemunhos devem configurar o ponto inicial da pregação apostólica, após a subida de Jesus aos céus.

O Relato de Lucas impacta no sublime fato de que os discípulos, após terem sido abençoados por Cristo e se despedido Dele de modo definitivo, "voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo a bendizer a Deus. " (Lc 24,53). Contra toda a lógica humana, os discípulos não se sentem abandonados após a Ascensão do Senhor. Pelo contrário: possuem a certeza de uma nova presença de Jesus. Então certos, como o evangelho de Mateus atesta (cf. Mt 28,20), que Cristo está com eles sempre, até o fim do mundo, verdadeiramente, de uma maneira nova e com poder.

Os relatos dos sinóticos aponta, os 3 (Mateus, Marcos e Lucas), para essa verdade:

A alegria dos discípulos depois da ascensão corrige a imagem que temos dela. A ascensão não é a partida para um zona distante do universo, mas a proximidade permanente, que os discípulos sentem tão fortemente que daí lhe vem uma alegria duradoura.

O livro do atos dos Apóstolos, escritos por São Lucas, que escreveu, também, o Evangelho, narra em detalhes a ascensão de Jesus. O relato inicia com um diálogo, com os discípulos, em suas velhas ideias, querendo que Cristo já estabeleça o reino de Israel. Mas Cristo quebrando mais uma vez as ideias dos discípulos, lhes adverte que receberão a força do Espírito Santo, necessária para a missão que eles devem desempenhar: que é serem testemunhas do ressuscitado até os confins do mundo.

O relato dos atos do apóstolos aponta para a realidade que não compete ao discípulo conjecturar acerca do dia e da hora da história, de um futuro desconhecido. "O cristianismo é presença, dom e dever, sentir-se compensando pela proximidade interior de Deus e, com base nisso, dar ativamente testemunho em favor de Jesus Cristo.

O relato aponta, ainda, para o modo como Cristo foi elevado, por Deus, aos céus. "Dito isso, em sua presença se elevou, e uma nuvem o ocultou de seus olhos". Tal fato, da nuvem, é explicitamente teológico, pois tal nuvem nos recorda diversos momentos em que a manifestação da glória de desaparecimento de Jesus não é, pois, uma viagem rumo às estrelas, mas é, verdadeiramente, a entrada no mistério de Deus.

Por fim, aparecem dois homens de branco, como na cena do sepulcro, trazendo uma mensagem: "porque estais assim a olhar para o céu? Jesus que subiu ao céu, virá do mesmo modo que partiu. Abre-se, assim, a perspectiva do regresso de Jesus, sua segunda vinda, gloriosa e definitiva. Mas o relato aponta, maus uma vez, para a dimensão de que não compete aos discípulos perscrutar o Céu, e querer conhecer os segredos ocultos de Deus. O dever, urgentíssimo, é o de anunciar Cristo a todos os homens, até que Ele volte!

A liturgia da Ascensão do Senhor
A celebração da Ascenção do Senhor, como uma festa específica, remonta ao século IV. Atualmente, é celebrada na quinta-feira da VI semana da Páscoa (em alguns lugares, como no Brasil, é transferida para  o domingo seguinte, assim como outras solenidades do calendário litúrgico, para facilitar a participação dos fiéis).

No início, as primeiras celebrações da Ascensão do Senhor se situavam dentro da própria liturgia de Pentecostes. Era a celebração do mesmo mistério salvífico de Cristo, que atingia seu cume máximo de Redenção. Um grande relato, do final do século IV, é de Etérea, ou Egérea, que narra as festividades de Jerusalém, e mostra como celebravam, unidos, o mistério da Ascensão-Pentecostes.

Devido à importância da Ascensão do Senhor, e da numerologia 40 ter seu espaço na liturgia com frequência, passou-se a celebrar, separadamente, ascensão e pentecostes. As Constituições Apostólicas, importante documento da Igreja de Antioquia do final do século IV, atestam: "Contai quarenta dias após o primeiro domingo (da Páscoa) e, no quinto dia a partir do domingo, celebrai a festa da Ascensão do Senhor.

Desenvolveu-se, assim, a liturgia desta grande Solenidade, até chagar às formas que celebramos hoje em dia. Com efeito, a primeira leitura da liturgia aponta para a narração de Lucas, nos Atos dos Apostólos, que visa encorajar a comunidade cristã que vacila na fé. Essa é a finalidade do relato: recordar como foram instruídas pelo Senhor a permanecerem firmes, alegres para missão e pela certeza da contínua presença do Senhor. A segunda leitura é da Epístola de São Paulo aos Efésios, que exorta a recordar que Cristo, vivendo junta do Pai, não pertence ao passado e estar perto da comunidade cristã, sendo o fundamento da vida nova operada pelo batismo. O Evangelho coloca em relevo, na liturgia, a missão evangelizadora que brota do envio de Cristo. Uma missão universal e urgente, vinculando os discípulos, de todos os tempos, à missão iniciada por Cristo: a redenção de todo gênero humano.

O que a gloriosa partida do Senhor tem a nos ensinar?
Um primeiro aspecto a ser levado em conta na vivência interior de tão sublime mistério, é a constatação de que, com a Ascensão do Senhor, a humanidade finalmente entrou no céu. É motivo de esperança e de consolo constatar que, mesmo diante de tantos males, de tantos sofrimentos neste vela de lágrimas, o gênero humano possui salvação. Cristo já venceu! E com ele, a Igreja pode contar e se rejubilar, pois possui a certeza da fé de, com o auxílio do Paráclito, prometido por Cristo, vencer cada abstáculo que se apresentar no caminho. A exemplo dos primeiros cristãos, se alegar por se considerado digno de sofrer pelo nome o Senhor.

Outro grande aspecto, que os discípulos entenderam, e que a Igreja deve entender em todos os tempos, é o de renovar o seu ardor missionário. A missão tem urgência! A salvação dos homens é urgente. Assim como os Atos dos apóstolos elucidam, não pode a Igreja correr o risco de, ficando presa em vicissitudes acidentais, olhado ingenuamente ao céu, esquecer-se que os homens podem se perder e serem condenados ao inferno por não possuir quem anuncie a eles a salvação que se dá em Cristo Jesus. Hoje, mais que nunca, o aspecto missionários precisa ser renovado, com a mesma ousadia que os primeiros cristãos tiveram, mesmo que ante sofrimentos, perseguições e censuras.

Por fim, mesmo que não saibamos nem o dia nem a hora em que Cristo voltará, não quer dizer que devamos viver despreocupados. A salvação é urgente! A nossa e a de nossos irmãos, pois os tempos são abreviados, como diz São Paulo. Não podemos correr risco de sermos surpreendidos pelo Senhor, que virá, da mesma forma gloriosa com o qual subiu aos céus, mas virá como um ladrão. Devemos viver no mundo, sem ser dele, nos preparando para com Cristo reinar, à direita de Deus Pai. Viver no mundo, evangelizar e salvar a tantos quantos pudermos, mas sem esquecermo-nos de permanecer com nossos olhos da fé, sempre fixos no Senhor. 

POR QUE JUNHO É O MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


A Igreja Católica dedica o mês de junho ao Sagrado Coração de Jesus, para que o fiéis venerem, honrem e imitem mais intensamente o amor generoso e fiel de Cristo por todas as pessoas.

É um mês um qual de demonstra a Jesus, através das obras, o quanto o amam; correspondendo o seu grande amor demonstrando ao se entregar à morte pro seus filhos, permanecemos na Eucaristia e ensinando o caminho a vida eterna.

Sobre esta festa, o papa Bento XVI afirmou que, "a contemplação do lado transpassando pela lança, na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do coração transpassado sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação vida com Deus".

A devoção ao Coração de Jesus existe desde o início da Igreja, desde que se meditava no lado e no coração aberto do Senhor.

Conta a história que, em 16 de junho de 1675, o Filho de Deus apareceu a santa Margarida Alacoque e lhe mostrou seu Coração rodeado por chamas de amor, coroado por espinhos, com uma ferida aberta da qual brotava sangue e, do interior do mesmo, saia uma cruz.

Santa Margarida escutou o Senhor dizer: "Eis  o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-se e consumir-Se, para manifestar-lhes seu amor. E como. E como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, desprezos, irreverências, sacrilégios, friezas que têm para comigo neste Sacramento de amor". 

ORAÇÃO DE JUNHO


Justo e misericordioso Deus, a quem ousamos chamar-te de Pai, Tu que sempre caminhas conosco, como caminhaste com os filhos de Israel. Olha com bondade as preces de teus filhos. Queremos, com muito amor no coração, entregar-te este novo mês de junho que iniciemos sob as tuas bênçãos. Muitos motivos temos para celebrar tua presença sempre fecunda no meio de nós. Que as comemorações dos santos juninos, Santo Antônio, São João e São Pedro, possam sempre resplandecer e vislumbrar para nós as maravilhas da tua graça. Que as alegrias dessas festas irradiem amor, paz e fraternidade. Neste mÊs ainda exaltamos o Corpo e Sangue de teu Filho: celebrando-o, também nunca esqueçamos de perceber sua presença real nos irmãos que mais necessitam. Amém.

sábado, 31 de maio de 2025

MÊS DE MARIO, MÊS DE MARIA

Uma Nossa Senhora para cada dia.

NOSSA SENHORA DA LUZ.

A origem da devoção à Senhora da Luz tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo. De acordo com a lei mosaica, as parturientes, após darem à luz, ficavam impuras, devendo inibir-se de visitar o Templo de Jerusalém até quarenta dias após o parto; após esses dias deviam se apresentar-se diante do sumo-sacerdote a fim de apresentar o seu sacrifício (um cordeiro e duas pombas ou duas rolas) e, assim, purificar-se. Desta forma, São José e a Santíssima Virgem Maria apresentaram-se diante de Simeão para cumprir o seu dever. Este, depois de lhes ter revelado maravilhas acerca do filho que ali lhe traziam, teria-lhes proferido a Profecia de Simeão: "Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme a Vossa Palavra. Pois os meus olhos viram a Vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios e glória de Israel, vosso povo".

Com base na festa da apresentação de Jesus/purificação da Virgem, nasce a festa de Nossa a festa de Nossa Senhora da Purificação; do cântico de São Simeão, que promete que Jesus será a luz que irá aclamar os gentios, nasce o culto em torno de Nossa Senhora da Luz.

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA.

Uma Nossa Senhora para cada dia.

NOSSA SENHORA DA BOA MORTE

Nossa Senhora da Boa Morte é um dos títulos atribuídos a Nossa Senhora pela tradição católica. De acordo com as crenças da Igreja, mãe de Jesus foi assunta ao céu ao final de sua vida terrestre.

O título de Nossa Senhora da Boa Morte é, provalmente, o mais antigo culto prestado à Virgem Maria. Ela tem origem numa Tradição Cristã do primeiro Século, chamada "Dormição da Assunta". Essa tradição revela que Nossa Senhora faleceu (por isso o termo "dormição" em referência ao sono da morte). No momento de sua passagem, ela estava cercada pela maioria dos Apóstolos. Estes, sepultaram-na num túmulo que nunca tinha sido usado, situado no Gersêmani, local da agonia de Jesus, em Jerusalém. Após três dias, outro Apóstolo chegou e quis, de todo coração, ver a Virgem Maria pela última. O túmulo foi, então, aberto na presença de todos, e para surpresa geral, o corpo de Santa Maria não estava lá. Havia somente um forte odor de flores. Eles compreenderam, assim, que a Virgem Maria foi assunta, ou seja, elevada aos céus de corpo e alma. A partir daí, começaram a cultuar o dia da "Dormição da Assunta". Logo depois, surgiu o culto a Nossa Senhora da Boa Morte e perpetuou-se na Igreja até os dias de hoje.

O Papa Sérgio I, cujo pontificado aconteceu entre 687 e 701 introduziu oficialmente o culto à "Dormição da Assunta", ou Assunção de Nossa Senhora na liturgia Católica Romana, fixando sua festa para o dia 15 de agosto. Em decorrência dessa festa, espalhou-se mais ainda a devoção a Nossa Senhora da Boa Morte.

Venerar a Boa Morte de Nossa Senhora é celebrar a primeira pessoa humana, depois de Jesus Cristo, que está no céu de alma e corpo. Como Mãe do Salvador e preservada do pecado, ela foi ressuscitado por Deus e levada ao céu de corpo e alma. Tanto, que não existe um "túmulo de Nossa Senhora" para ser venerado pelos cristãos. Com Maria já aconteceu aquilo que professamos no credo: "Creio na ressurreição da carne..." Assim acontecerá com todos os seres humanos no final dos tempos.

Quando rezamos a Ave Maria, pedimos a intercessão da Mãe de Deus "agora e na hora da nossa morte". "Agora", significa o tempo presente, a vida nesta mundo terreno. "Na hora de nossa morte", como diz o texto, pedimos que nossa Mãe Celestial interceda por nós no momento de nossa passagem para a vida eterna. Ela viveu essa experiência, ela é a Mãe do Salvador e nossa Mãe. Por isso, buscar auxílio da Virgem Maria na hora da morte, é buscar um porto seguro no momento mais importante da nossa vida, pedindo a graça de uma morte em paz e a salvação eterna. 

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quinta-feira, 29 de maio de 2025

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA

Uma Nossa Senhora para cada dia

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Santo Rosário ou Nossa Senhora do Santíssimo Rosário é um título marino apresentado quando da aparição da Santíssima Virgem Maria a São Domingos de Gusmão em 1214 na igreja do mosteiro de Prouille, na qual a mãe de Jesus entregou o Rosário ao fiel frade dominicano. É também o título pelo qual a Virgem Maria se apresentou aos três pastorinhos nas suas aparições em Fátima.

Em 1214, São Domingos de Gusmão, o fundador da Ordem dos Pregadores (ou dos Frades Dominicanos) estava na cidade de Toulouse, em França. Enquanto orava e fazia penitência pelos pecados dos homens, tenho passado três dias e três noites rezando e macerando o seu corpo com o objetivo de aplacar a cólera divina, parecia estar já morto pelas severas disciplinas quando a Virgem Maria lhe apareceu. Com sua voz materna, disse-lhe:

"Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a Santíssima Trindade para reformar o mundo?"

Ó Senhora! respondeu ele, - Vós o sabeis melhor que eu, porque depois de vosso Filho, Jesus Cristo, fostes o principal instrumento de nossa Salvação." 

Respondeu-lhe Maria Santíssima:

"Sabeis que a peça principal da bateria foi a saudação angélica, que é o fundamento do Novo Testamento; e, portanto, se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza o meu saltério."

Após a aparição mariana, São Domingos entrou na Catedral de Toulouse para reunir e falar os fiéis, enquanto os sinos começaram a tocar sem qualquer intervenção humana.  Quando o santo começou a pregar, uma espantosa tormenta se iniciou, houve um tremor de terra, o sol se velou, ouviram-se terríveis trovões e o céu iluminou-se de relâmpagos. Uma imagem de Nossa Senhora levantou três vezes os braços para pedir a Deus justiça para aqueles que não se arrependessem e recorressem à Sua proteção. São Domingos, perante tal fenémeno, orou das orações do Santo Rosário e, por fim, cessou a tormenta. Pôde ele, então, continuar tranquilamente a sua pregação, e fê-lo com tal zelo e ardor na palavras que os habitantes da cidade abraçaram quase todos a devoção ao Rosário da Virgem Maria. Em pouco tempo viu-se ums substancial conversão de vida das pessoas.

São Domingos, após a aparição e ter recebido o Santo Rosário das mãos de Nossa Senhora, tornou-se, ele próprio, o grande propagador dessa devoção mariana no início do século XIII. A Igreja Católica lhe conferiu o título de "Apóstolo do Santo Rosário". Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fiéis da Igreja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário da Virgem Maria e a pedido expresso de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, as quais cresciam vertiginosamente na França.

O Papa mandou vários missionários para combater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem religiosa e com a insistente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com esses hereges. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pediu a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e, com o passar dos anos, conseguiu essa conquista.

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA.

Uma Nossa Senhora para cada dia.

NOSSA SENHORA DA AGONIA.

A palavra agonia tem sua origem na angustiante luta entre os gladiadores na Roma antiga. Por isso, a Virgem Maria passou a ser invocada por pescadores de Viana do Castelo em Portugal, como Nossa SENHORA DA AGONIA. Eles passaram a usar o título "da agonia" pelo fato de enfrentarem sempre a grande luta contra os perigos do naufrágio. O mar da região era muito bravio e, com a ajuda de fufões, jogava os barcos em direção a uma falésia chamada de "Penedo Ladrão". As famílias dos corajosos pescadores assistiam a tudo do cais, angustiadas com a luta que aqueles homens travavam pela vida. Ajoelhadas, elas clamavam fervorosamente por Nossa Senhora da Agonia.

Em Viana do Castelo, Portugal, existe um Santuário que foi construído para veneração a Nossa Senhora da Agonia. Foi Construído em 1700 e, desde então, começaram inúmeras peregrinações levando multidões rumo ao santuário.

Os pescadores do Norte de Portugal vão ao santuário de Nossa Senhora da Agonia para fazer seus pedidos de proteção e para agradecer pelas graças recebidas. Entre a cerimonias realizadas em louvor à Santa, pode-se citar uma procissão de barcos, organizada pelos pescadores. Um espetáculo  encantador e emocionante. 

A procissão marítima foi o que deu início às grandes cerimônias em louvor à Senhora da Agonia. Essa festa ficou tão famosa que pessoas de diversas nações da Europa viajam à Viana do Castelo, não apenas para fazer pedidos à Senhora, mas também como turistas para assistir aos fogos e shows pirotécnicos da festa.

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terça-feira, 27 de maio de 2025

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA.

Uma Nossa Senhora para cada dia.

NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Nossa Senhora das Mercês, significa "misericórdia", devoção que remonta ao século XIII, quando Nossa Senhora apareceu a São Pedro Nolasco e o encorajou a seguir libertando os cristãos escravos.

Naquela época, os mouros saqueavam regiões costeiras e levavam os cristão como escravos para a África. Nessa horrível condição, muitos perdiam a fé por pensar que Deus os tinha abandonado.

Pedro Nolasco, vendo essa situação, vendeu até seu próprio patrimônio para libertar os cativos. Do mesmo modo, formou um grupo para organizar expedições e negociar resgates. Quando o dinheiro acabou, então, pediram esmolas. Entretanto, as ajudas também terminaram.

Foi Quando Nolasco pediu a Deus para ajudá-lo. Em resposta, a Virgem apareceu a ele e pediu que fundasse uma congregação para resgatar os cativos.

Nolasco lhe perguntou: "Ó Virgem Maria, Mãe da graça, Mãe de misericórdia, quem poderia acreditar que tu me envias?".
Maria respondeu dizendo: "Não duvides de nada, porque é vontade de Deus que se funde uma ordem desse tipo em minha honra; será uma ordem cujos irmãos e professos, a imitação de meu filho Jesus Cristo, estarão postos para ruína e redenção de muitos em Israel, isto é, entre os cristãos, e serão sinal de contradição para muitos".

Diante desse desejo, foi fundada a ordem dos Mercedários no dia 10 de agosto de 1218 em Barcelona, Espanha. São Pedro Nolasco foi nomeado pelo papa Gregório IX como superior geral.

Os integrantes, além dos votos de pobreza, castidade e obediência, faziam um quarto voto em que se comprometiam a dedicar sua vida e libertar os escravos e que ficariam no lugar de um cativo que estivesse em perigo de perder a fé, quando o dinheiro fosse era suficiente para conseguir a libertação.

Mais tarde, no ano 1996, o papa Inocêncio XII fixou o dia 24 de setembro como a festa de Nossa Senhora das Mercês em toda a Igreja.

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