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domingo, 16 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE: SANTO ONÉSIMO.

Hoje (16/2), a Igreja celebra santo Onésimo, que foi um escravo fugitivo que e tornou bispo de Éfeso e que morreu mártir ao ser apedrejado em Roma. Seu nome vem do grego e significa "proveitoso". 

Segundo o Martirológico Romano, Onésimo "foi acolhido por são Paulo de Tarso e concebido como filho na fé". Isto ocorreu quando fugia da justiça depois de ter roubado seu amo Filêmon, um cristão fico e líder da Igreja de Colossos (território da atual Turquia).

Foi quando Onésimo entrou em contato com são Paulo, que se encontrava, então, como prisioneiro em Roma. O apóstolo o converteu, batizou e o enviou à casa de seu antigo amo com uma carta de recomendação tal como está escrito em sua carta a Filêmon 10-12: "Venho suplicar-te em favor deste filho meu, que gerei na prisão, Onésimo. Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora será muito útil tanto a ti como a mim. Torno a enviá-lo para junto de ti, e é como se fora o meu próprio coração".

Nos versículos 18-19 da mesma epístola, Paulo se compromete a pagar as dívidas de Onésimo. "Se ele te causou qualquer prejuízo ou está devendo alguma coisa, lança isto em minha conta. Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não ter dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim!".

Dos 25 versículos que a carta de São Paulo a Filêmon contém, 12 são dedicados a apresentar Onésimo com seu filho. Em sua carta aos Colossenses (4,7-9), cita novamente Onésimo e conta que voltou à casa de Filêmon e finalmente foi enviado como um verdadeiro irmão:

"Quando ao que me concerne, o caríssimo irmão Tíquico, ministro fiel e companheiro no Senhor, vos informará de tudo. Eu vo-lo envio para este fim, para que conheçais nossa situação e console os vossos corações. Ele vai juntamente com Onésimo, nosso caríssimo e fiel irmão, conterrâneo vosso. Ambos vos informarão de tudo o que aqui se passa".

Ao que parece, Filêmon perdoou e colocou a liberdade seu escravo arrependido e o mandou se reunir de novo com São Paulo.

São Jerônimo conta que Onésimo chegou a ser pregador do Evangelho e, em seguida, bispo de Éfeso por ordem do apóstolo Paulo. Posteriormente, Onésimo foi feito prisioneiro e levado a Roma, onde morreu apedrejado.

HISTÓRIA COMPLETE:

sábado, 15 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE. SÃO CLÁUDIO COLOMBIERE.

Jesuíta entregue ao Coração de Jesus.
Hoje (15/2), a Igreja comemora são Cláudio Colombiere, sacerdote jesuíta francês do século VXII, que escreveu sobre as visões do Sagrado Coração de Jesus de outra grande santa, Margarida Maria Alacoque.

Quanto canonizou Cláudio em 1992, o papa João Paulo II o apresentou como modelo de jesuíta, recordando como "se entregou por completo ao Sagrado Coração, 'sempre abrasado de amor'. Inclusive, praticou o esquecimento de si mesmo a fim de alcançar a pureza do amor e de elevar o mundo a Deus".

Nascido no sul da França durante 1641, são Cláudio fazia parte de uma família de sete filho, dos quais quatro entraram no sacerdócio ou na vida religiosa. Frequentou uma escola da Companhia de Jesus em sua juventude e ingressou na ordem aos 17 anos.

Como noviço, Cláudio admitiu ter uma "terrível aversão" ao rigoroso tratamento requerido pela ordem, mas o noviciado conseguiu incrementar o seu talento natural, o que o levaria, em seguida, a fazer um voto privado de obedecer as regras o mais perfeitamente possível.

Depois de completar os períodos de estudo, Cláudio foi ordenado sacerdote em 1669. Conhecido como um grande pregador, também ensinou na universidade e serviu como tutor dos filhos do ministro de finanças do rei Luís XIV.

Em 1674, foi eleito superior de uma casa dos jesuítas na cidade de Paray-le-Monial. Nessa época, quanto também foi confessor em um convento de religiosas da localidade, Cláudio fez parte de diversos acontecimento que mudariam sua própria vida e a história da Igreja no Ocidente.

Uma dessas religiosas era santa Margarida Maria Alacoque, que dizia ter experimentado revelações privadas de Cristo, solicitando a devoção ao Seu coração. Entretanto, dentro do convento, esta notícia - que o tempo e a Igreja se encarregariam de mostrar que era verdadeira - foi recebida com certo desprezo.

Durante seu tempo em Paray-le-Monial, o padre  Cláudio se tornou o diretor espiritual desta grande santa e escutou cuidadosamente seu testemunho sobre as revelações, chegando à conclusão deque a Irmã Margarida Maria as tinha recebido, efetivamente, de maneira extraordinária.

Os escritos de Cláudio de la Colombiere e seu testemunho da realidade das experiências da santa ajudaram a estabelecer o Sagrado Coração como um dos pilares da devoção católica. Isto, por sua vez, ajudou a combater a heresia jansenista, que afirmava que Deus não que a salvação de algumas pessoas.

No outono de 1676, o padre Cláudio foi chamado à Inglaterra. Durante um momento de tensão no país religiosamente desgarrado, exerceu seu ministério como capelão e pregador de Maria de Modena, uma católica que havia se tornado a Duquesa de York.

Em 1678, um falso rumor se estendeu sobre um suposto complô católico contra a monarquia inglesa. A mentira levou à execução de 35 pessoas inocentes, entre eles, oito jesuítas. O padre Cláudio não foi assassinado, mas foi acusado, detido e preso em um calabouço durante várias semanas.

O jesuíta francês suportou heroicamente a provação, mas as condições na prisão maltrataram muito sua saúde antes de sua expulsão na Inglaterra. voltou par a França em 1679 e retomou seu trabalho como professor e sacerdote, fomentando o amor pelo Sagrado Coração de Jesus entre os fiéis.

Em 1681, Cláudio Colombiere voltou a Paray-le-Monial, o local das revelações de santa Margarida Maria Alacoque.

Lá, em 1682, quando tinha apenas 41 anos, o sacerdote morreu de um hemorragia interna no primeiro domingo da Quaresma, no dia 15 de fevereiro.

Foi beatificado em 1929 - nove anos depois da canonização de santa Margarida Alacoque - e canonizado em 63 anos depois, por são João Paulo II.

História completa do santo: Clique aqui

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

UMA CAPELA FOI VANDALIZADA NO MARANHÃO.

Quatro imagens de santos da capela Santa Isabel, na zona rural de Presidente Juscelino (MA), foram quebradas e jogadas na estrada. O ato de vandalismo ocorreu na madrugada de quarta-feira (12/2). Em nota, a arquidiocese de São Luís do Maranhão repudiou "veementemente a manifestação de intolerância religiosa cometida" na igreja.

"Em um cenário social marcado pelo agressividade, violência preconceito e intolerância, a Constituição Federal de 1988 emerge como um farol, especialmente em sua defesa da tolerância religiosa e da cultura de paz". disse a arquidiocese.

Diante desse ato de violência contra a fé católica, a arquidiocese pede que as autoridades tenham uma pronta e rigorosa apuração dos fatos, com a identificação e responsabilização dos autores".

O pároco de santo Antônio, padre João Pedro Fonseca, disse que já fez o boletim de ocorrência e as autoridades estão investigando o caso junto aos moradores do povoado.

Ele contou que é a primeira vez que ocorre um ato de vandalismo. "É algo muito esquisito pois se trata de um povoado pequeno", pontuou.

Padre o padre, este ato é um caso de intolerância religiosa "pela forma" como as imagens "foram encontradas", destacando que os "os objetos como lâmpadas e ventiladores não foram levados" da capela.

Como ato de desagravo pelo vandalismo às imagens sacras, padre João Pedro Fonseca fará uma celebração na capela no domingo, dia 16 de fevereiro, às 10 horas.

Reportagem: Monasa Narjara.

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA.

2ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE LOURDES.
14 de fevereiro de 1858.
- Há 167 anos

Apesar de ter sido proibida pelos pais de voltar a gruta, Bernadette sentiu uma força interior atraindo-a para lá. De tanto ela insistir, sua mãe acabou permitindo que ela fosse. 
Nessa 2ª aparição, Bernadette, leva água Benta para chagar na aparição, para ter certeza que era coisa de Deus.

RELATO DA APARIÇÃO
(Contada por Bernadette)

"A segunda vez foi no domingo seguinte. voltei com várias moças, para ver se não tinha me enganado. Eu me sentia muito constrangida interiormente. Minha mãe tinha-me proibido voltar. Depois da missa cantada, as outras duas jovens e eu fomos mais uma vez pedir licença a minha mãe. Ela não queria. Dizia-me temer que caísse na água. Temia que não voltasse para assistir às vésperas. Prometi que sim, e deu-me então a permissão parar ir.

"Fui à paróquia, pegar uma garrafinha de água benta para jogá-la na visão quando estivesse na gruta, se a visse. E Saímos para a gruta. Ao chegarmos lá, cada uma tomou o seu terço e nos ajoelhamos para rezá-lo. Apenas tinha acabado de rezar a primeira dezena, quando vi a mesma Dama".

"Então comecei a jogar água benta nela, dizendo que se vinha da parte de Deus, que permanecesse; se não, que fosse embora; e me apressava sempre a jogar-lhe água. Ela começou a sorrir, a inclinar-se. Mais, água eu jogava, mais sorria e girava a cabeça, a mais a via fazer aqueles gestos. Eu então tomada pelo temos, me apressava a aspergi-la mais, e assim o fiz até que a garrafa ficou vazia. Quando terminei de rezar meu terço, Ela desapareceu e não me disse nada. Nós nos retiramos para assistir às vésperas.

Conheça mais de Nossa Senhora de Lourdes. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

SÉRIE: SANTOS CASADOS.

A santidade do matrimônio ao longo dos séculos.

SÃO PAULINO DE NOLA E TEREZA.
São Paulino de Nola.

Paulino de Nola é uma figura interessante da era patrística, não apenas pelas cinquenta e uma cartas e trinta e um poemas (Carmina) de sua autoria que estão preservados, mas também porque viveu o matrimônio (um matrimônio muito feliz) e teve um filho.

Por volta de 353 a 355, mesma época em que nasceu Santo Agostinho no norte de África, Paulino nasceu nas cercanias Bordeaux, oeste da França, filho de um oficial do alto escalão romano. Sua família pertencia à nobreza romana e era dona de férteis propriedades na região ocidental do império: sudoeste da Itália, Gália e Espanha. Recebeu uma ótima educação, especialmente do retórico Ausônio, com quem manteve laços duradouros de genuína amizade. Ausônio tornou-se tutor de Graziano, filho do Imperador Valentiniano, em Tréveris, e obteve para seu antigo pupilo Paulino, que estava encaminhado ao serviço público, o posto de cônsul e legislador, enquanto ele era ainda muito jovem, além da nomeação como vice-regente da província imperial de Campânia (sudoeste da Itália), com apenas vinte e seis anos de idade.

Talvez devido à vitória dos godos em Adrianópolis (378) e do iminente colapso do império, Paulino logo desistiu de seu posto no governo. Em 385, casou-se com uma jovem descendente de espanhóis, Teresa, e retornou com ela para suas propriedades nas cercanias de Bordeaux.

Mesmo sendo filho de pais cristãos, Paulino adiou o seu batismo até atingir a idade adulta. Quando a isso, seguia o costume da época - outros grandes santos como Ambrósio, Agostinho, Gregório de Nazianzo, etc., fizeram da mesma maneira. No entanto, é provável que Paulino tenha sido pressionado a receber o batismo por sua devota esposa, que lhe exercia muita influência. Em algum momento anterior ao ano de 389, recebeu o batismo das mãos do bispo Delfino de Bordeaux, e para paulino foi muito mais do que uma mera cerimônia exterior: representou o início de um intenso e íntimo processo de conversão. Ele começou a vender suas enormes propriedades e colocar os ganhos à disposição dos pobres. Ausônio, seu antigo tutor, e talvez muitos outros de sua classe social, não compreendia as mudanças que se sucediam em seu coração. Por outro lado, sua esposa Teresa, identificada com ele, acompanhou cada passo rumo a seu gradual desapego dos prazeres e das coisas passageiras deste mundo, até chegaram a viver uma vida monástica, ascética, "na humildade e na pobreza", como expressão de sua fé cristã.

Com a esposa, mudou-se para a Espanha, onde também tinha propriedades, e ali passou os cinco anos seguintes. O único filho com que foram agraciados, Celso, morreu com apenas oito dias de vida e foi enterrado em Complutum (Alcalá). O amargo sofrimento pela perda precose de um filho tão esperado e recebido com tamanha alegria - o lamento do sofrido pai na Carmen V é comovente - assim como a dor que sentiu ao perder seu irmão, assassinado, reforçaram ainda mais em Paulino e sua esposa a certeza de que deveriam viver o resto de suas vidas em pobreza e renúncia, mas especialmente em união com Deus e praticando a piedade. Paulino rendeu-se aos pedidos do povo de Barcelona e aceitou ser ordenado no dia de Natal, em 394, pelo bispo Lâmpio.

O casal, já em completa abstinência sexual, não permaneceu em Barcelona, Ambos estavam irresistivelmente inclinado à solidão e ao recolhimento. 

Durante a época em que era vice-regente em Campânia, Paulino conhecera e aprendera a valorizar o silêncio e a solidão meditativa em torno do túmulo de seu santo favorito, Félix de Nola, um mártir cristão. Então, mudou-se para aquele lugar com Teresa. Em 395, ocupou uma pequena cela erguida pero do túmulo de São Félix e tentou viver uma vida monástica simples e modesta, em absoluta reclusão, separado por uma pequena distância de Teresa, que iniciou uma vida igualmente ascética nas proximidades. Teresa passou a ser, no sentido mais pleno, a "companheira de fé" de Paulino no caminho da santidade, como descreveu Santo Agostinho na Carta LVIII. Em sua Carta XXVIII, destina ao bispo Sabino de Piacenza, Santo Ambrósio escreveu:

Soube de Paulino, inigualável entre os equitanos em brilho e berço, vendeu todas as posses suas e de sua esposa e adotou práticas de fé, como entregar as propriedades aos pobres para que trocassem por dinheiro (...). Diz-se que escolheu ficar em retiro na cidade de Nola, onde passaria o resto de seus dias longe do alcance do caos do mundo. Sua esposa imitou seu exemplo de dedicação e virtude: ela transferiu suas propriedades à jurisdição de outras pessoas e seguiu o marido. Ali, totalmente satisfeita com seu pedaço de terra, confortou-se com os bens da religião e da caridade. Eles não têm filhos, mas desejam uma posteridade repleta de boas ações.

A partir das duas pequenas celas isoladas em que Paulino e Teresa viveram em renúncia e humildade, perto de onde estava enterrado o Mártir São Félix, aos poucos surgiu - acredita-se - um mosteiro duplo em um prédio com duas alas. Os homens consagrados viviam no primeiro andar de uma ala, enquanto o primeiro andar da outra ala ficara destinado às freiras. Os aposentos no térreo serviam para acolher peregrinos e desabrigados. Contígua à pequena capela em que São Félix estava enterrado, Paulino construiu uma grande igreja decorada com afrescos representando passagens da Bíblia, e esta igreja tornou-se o centro da estrutura do mosteiro. Em certo momento, o local precisou ser ampliado, pois outros casais foram juntar-se a Paulino e Teresa: Túrcio e Avita, com seus filhos já crescidos Eunomia e Asterius, além de Piniano e Melânia, a Jovem, com sua mãe, Albina. Essa carismática casa monástica, formada por cinco casais que se consagraram a Deus e praticaram a abstinência no matrimônio, era - como Paulino retrata em seu poema Carmen XXI - uma harpa mística com dez cordas que soavam em plena consonância para a glória de Deus. Em suas cartas, Paulino descreve a simplicidade de vida no local, quando a alojamentos, alimentação e vestimentas, pois a comunidade pretendia permanecer fiel a dois conceitos centrais; humildade e pobreza. Seu alimento espiritual era a Palavras de Deus nas Sagradas Escrituras.

Na primeira década do século V, os godos chegaram ao sul da Itália e saquearam toda a região. Durante aqueles dias turbulentos, o bispo de Nola faleceu, e nos ano de 409 Paulino foi escolhido para suceder-lhe, sendo consagrado bispo. Pouco se sabe sobre o episcopado de São Paulino. Em 22 de junho de 431, o marido fiel que se tornara bispo faleceu; cerca de vinte anos antes, fora sua igualmente nobre a esposa que partira para sua eterna recompensa em 409. 

HOLBÖCK, Ferdinand. Santos Casados: A santidade no matrimônio ao longo dos séculos. P. 51-54, RS: Minha Biblioteca Católica 2020.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

TÍTULOS DE NOSSA SENHORA.

NOSSA SENHORA DAS LÁGRIMAS
Nossa Senhora das Lágrimas teve origem com a aparição da Mãe de Deus a uma freira. No início do século XX, mais especificamente em 1932, na cidade de Campinas, Brasil, a irmã Amália de Jesus Flagelado recebeu a visita da Virgem Maria.

No dia 8 de março de 1930, Irmã Amália de Jesus Flagelado estava rezando de joelhos na capela do convento, quando se sentiu elevada para o Alto. Neste momento, Nossa Senhora aparece vestida com uma túnica violeta, um manto azul e um véu branco. Sorrindo, entrega a Irmã Amália um rosário, chamado "Coroa de Lágrimas", cujas contas brilhavam intensamente.

Nossa Senhora revelou que esse era o Rosário de suas lágrimas prometido por Seu Filho ao Instituto. Desse modo, Ele concederia favores pela invocação das lágrimas. A oração seria uma arma poderosa para a conversão de pecadores, especialmente os possuídos pelo demônio. Além disso, uma graça especial estava reservada para o Instituto de Jesus Crucificado, incluindo a conversão de membros dissidentes. Por fim, Nossa Senhora exortou a Irmã Amália a se armar para a grande batalha e, após essas palavras, desapareceu.

Para ler a História completa. Clique aqui.

PAPA FRANCISCO NÃO CONSEGUE LER O TEXTO DA CATEQUESE DA AUDIÊNCIA GERAL.

O papa Francisco, foi obrigado a dar a um assessor a tarefa de ler a catequese que preparou para a audiência geral de hoje (12/2), devido à sua bronquite.

"Ainda não posso ler por causa da bronquite. Espero que da próxima vez eu possa", disse o papa antes de entregar o texto ao padre Luigi Giroli, da Secretaria de Estado da Santa Sé.

A doença de Francisco, uma inflamação do revestimento dos brônquios, o impede de ler textos em voz alta desde quarta-feira passada, embora ele não tenha cancelado sua agenda.

Todas as reuniões estão ocorrendo na Casa Santa Marta, residência oficial do papa Francisco no Vaticano, para evitar viagens desnecessárias ao Palácio Apostólico, que o obrigaram a sair de casa, piorando a sua saúde.

CELEBRAMOS HOJE, SANTA EULÁLIA DE BARCELONA

MENINA MÁRTIR DOS PRIMEIROS SÉCULOS.

A Igreja celebra hoje (12/2) santa Eulália, uma mártir da Igreja que nasceu em Mérida, Espanha, no final do século III e que morreu aos 12 anos, depois de ser torturada por se recusar e renegar sua fé cristã.

Naquela época, um decreto emitido pelo imperador Diocleciano proibia os católicos de cultuar Jesus Cristo e exigia que adorassem ídolos pagãos. Precisamente no "Martirológio romano", onde se encontra uma lista muito antiga dos mártires da Igreja, há uma frase que diz: "em 12 de fevereiro comemora-se Santa Eulália, mártir da Espanha, morta por proclamar sua fé em Jesus Cristo".

A mártir se tornou prontamente uma das santa mais famosas da Espanha e hoje ostenta o título de prefeita perpétua de Mérida e padroeira desta cidade.

Eulália decidiu protestar ante o governador Daciano contra as leis que proibiam o cristianismo. Do mesmo modo, conta os terríveis métodos de tortura empregados contra ela.

Eulália foi levada à prisão, acorrentaram-na, rasgaram com ganchos seus seios, ombros, todo seu corpo virginal.

Mas, com grande paz e alegria, dizia: "Veja Senhor, que escrevem teu nome em meu corpo. Quão agradável é ler estas letras que assinalam a vitória de Jesus Cristo, que o meu sangue proclame o teu nome!".

Como último tormento, queimaram-na com tochas acesas. A tradição assinala que seu carrascos viram um pomba branca sair de sua boca e voar para o céu.

História completa: Clique aqui

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

CELEBRAMOS HOJE. NOSSA SENHORA DE LOURDES.

Hoje 11/2, a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora de Lourdes, que em uma de suas aparições disse à Santa Bernadette. "Não prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no próximo".

Era 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua irmã e outra menina foram para o campo para encontrar madeira seca, perto de uma gruta. Para chegar lá, tinham que passar por um riacho. Bernadette não se atrevia a entrar porque a água estava muito fria. Ela começou a tirar os sapatos quando de repente ouviu um forte barulho vindo da gruta.

Aproximou-se para ver o que estava acontecendo e ali naquele lugar apareceu A virgem envolta em uma luz resplandecente, com um traje branco de um tecido desconhecido, uma cinta azul na cintura, um grande véu branco e duas rosas douradas brilhantes que lhe cobriam a parte superior dos pés.

Em suas mãos, a Virgem tinha um grande rosário branco e dourado. Então, juntas, começaram a rezá-lo. No domingo, 14 de fevereiro, Bernadette rezava na gruta a primeira dezena do rosário e Maria apareceu. A menina jogou água benta para garantir que não era uma obra do inimigo. A Virgem sorriu, fez o sinal da cruz com o rosário e rezaram juntas.

Na quinta-feira dia 18, a Virgem pediu a Bernadette que regressasse quinze dias seguidos à gruta. Diante da aceitação e promessa da pequena, Maria prometeu fazê-la feliz no outro mundo. Os rumores das aparições começaram a se espalhar.

Em 19 de fevereiro, Bernadette foi com uma vela abençoada e acesa. Assim, nasceu o hábito de ir com velas para acendê-las diante da gruta. Em 20 de fevereiro, a Senhora ensinou uma oração pessoa a Bernadette.

No domingo, 21, a menina viu que a Virgem estava triste, perguntou o que se passava e Nossa Senhora lhe respondeu: "Orai pelos pecadores". Por esta altura, as autoridades ameaçavam levar Bernadette para a cadeia e todos zombavam dela.

No dia 22, a Virgem não apareceu, mas a menina não perdeu a esperança de volta a vê-la. No dia 23, dez mil pessoas foram ver o que acontecia. A virgem apareceu a Bernadette e pediu que dissesse aos sacerdotes que elevassem ali um santuário, onde se deveria ir em procissão.

A menina foi e comentou com o sacerdote, quem, em troca pediu o nome da Senhora e que florescesse uma roseira silvestre onde ela aparecia.

No dia 24, a pequena contou tudo à Virgem, que somente sorriu. Logo, Maria mandou que rezasse pelos pecadores e exclamou: "Penitência! Penitência! Penitência" Reze pela conversão dos pecadores! Beija a terra pela conversão dos pecadores!". Bernadette fez isso e pediu aos espectadores que fizessem o mesmo.

Em 25 de fevereiro, a Virgem ordenou-lhe beber, lavar os pés na fonte e comer grama. Bernadette, sob direção de Maria, cavou no fundo da gruta e começou a jorrar água.

No dia 26, o primeiro milagre ocorre. O pobre trabalhador Bourriete, que havia mutilado seu olho esquerdo, rezou e esfregou o olho com a água da fonte. Então, ele começou a gritar de alegria e recuperou a vista. Em 27 de fevereiro, a Virgem permaneceu em silêncio, Bernadette bebeu a água da fonte e fez gestos recorrentes de penitência. 

Em 28, Bernadette foi à gruta, mas depois seguiu para os juízes e foi ameaçada de ir para a cadeia. À noite, Catarina Latapie molhou se braço deslocado e o braço e mão recuperaram a sua agilidade, produzindo um segundo milagre.

Na terça-feira, 2 de março, Bernadette foi novamente ao pároco para lhe recordar o pedido da Virgem.

Em 3 de março, a pequena perguntou de novo seu nome e a Virgem sorriu. Naquele dia, uma mãe em desespero levou seu filho que estava quase morto. Colocou-o 15 minutos na água fria e quando chegou em casa notou melhoras na respiração da criança.

No dia seguinte, o menino estava cheio de vida e completamente saudável. Os médicos certificaram o milagre e o chamaram de primeira ordem.

Em 4 der março, no final dos quinze dias, a aparição permaneceu silenciosa. No dia 25 do mesmos mês, a Virgem apareceu a Bernadette, ergueu os olhos ao céu, junto em sinal de oração as mãos que estavam abertas e estendidas em direção ao chão e disse a Bernadette: "Eu sou a Imaculada Conceição".

A menina saiu correndo para dizer ao pároco, que se comoveu diante da revelação do nome já que quatro anos antes tinha sido proclamado o dogma da Imaculada Conceição.

Em 7 de abril, Bernadette na gruta e em êxtase colocou a mão sobre a chama da vela que tinha trazido e não se queimou. Depois da aparição, sua mão estava ilesa e foi comprovado por um médico que testemunhou o ocorrido.

Em 16 de julho, ocorreu a última aparição. Bernadette sentiu o chamado misterioso e ao chegar à gruta se deu conta de que estava cercada e não era possível passar. Dirigiu-se, então, ao outro lado, em frente da gruta, e viu a Mãe de Deus. Me apareceu que estava diante da gruta, na mesma distância que das outras vezes, não via mais do que a Virgem. Jamais a tinha visto tão bela!", disse Santa Bernadette.

Alguns consideram que a aparição de Nossa Senhora de Lourdes é um agradecimento do céu pelo dogma da Imaculada Conceição e é exaltação das virtudes de pobreza e humildade como tinha a pequena Bernadette.

Além disso, afirmam que é um chamado para aceitar a cruz para ser feliz na outra vida, a importância da oração, do Santo Rosário e da penitência com uma misericórdia infinita pelos pecadores e enfermos.

A água da gruta foi analisada por químicos, que assinalaram que é uma água virgem, pura, natural, sem propriedade térmica e na qual nenhuma bactéria sobrevive. Para os cristãos, este é um símbolo da Imaculada conceição. 

História Completa. Clique Aqui

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

SANTA ESCOLÁSTICA CRIOU UMA TEMPESTADE NO SEU ÚLTIMO ENCONTRO COM SÃO BENTO.

Hoje (10/2) é a festa de santa Escolástica, irmã gêmea de São Bento. Conta-se que a freira criou uma tempestade contra o irmão que fez o santo dizer: "Deus te perdoe, irmã. O que você acabou de fazer?".

Os livros dos diálogos do papa São Gregório Magno contam que Escolástica visitava São Bento uma vez por ano.

Os dois irmãos viviam de forma exemplar as famosas regras religiosas formuladas pelo santo e se reuniam fora do mosteiro, numa região próxima.

Em uma ocasião, a santa foi para o lado de fora do mosteiro e seu irmão saiu para vê-la junto com outros membros de sua comunidade. Naquele dia, eles cantaram louvores, tiveram longas conversas sobre a fé e jantaram felizes.

Como já era noite, Escolástica pediu a Bento que ficasse para continuar falando sobre as maravilhas de Deus até de manhã. O santo repreendeu a irmã, dizendo-lhe que não podia ficar fora do convento.

Então, santa cruzou os braços e começou a rezar a Deus tão profundamente que começou uma tempestade torrencial que parecia um dilúvio. São Bento e seus discípulos não puderam ir embora.

Diante da reclamação do irmão, a santa respondeu: "Eu lhe pedi, e você não quis me ouvir; eu roquei ao meu Deus, Ele ouviu. Agora saia, se puder, despeça-se de mim e volta par ao mosteiro".

O santo não teve outra escolha a não ser ficar e ambos continuaram conversando a noite toda sobre as grandezas do Senhor, sentindo uma alegria espiritual transbordante.

Três dias depois desse acontecimento, santa Escolástica faleceu. são Bento olhou para o céu e viu a alma de sua irmã sair do corpo em forma de pomba e entrar no paraíso.

Ele imediatamente começou a cantar canções de alegria a Deus e pediu a seus discípulos que trouxessem o corpo de sua irmã. O santo a enterrou em um sepulcro que ele havia feito para si. Ele também morreu 40 dias depois.