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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

CELEBRAMOS HOJE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA.

"Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista". Assim afirma são Luís Maria Grignion de Montfort, no Tratado da Verdadeira Devoção, número 38.

Hoje (22/8), a Igreja celebra a festa desse reinado de Maria, a semelhança em perfeita coincidência com o reino de Jesus Cristo, que não é temporal nem terreno, mas eterno e universal.

Esta festa litúrgica de Nossa Senhora Rainha foi instituída pelo papa Pio XII em 1954, ao coroar a Virgem na basílica de Santa Maria Maior em Roma, no dia 11 de outubro, quando o papa também promulgou o documento principal do Magistério da Igreja que fala sobre a dignidade e realeza de Maria, a Encíclica Ad Caeli Reginam.

Inicialmente, a celebração se estabeleceu em 31 de maio, mês de Maria. Agora, celebra-se na oitava da Assunção, para manifestar a conexão entre a realeza de Maria e a sua Assunção aos céus.

Na encíclica Ad Caeli Reginam, lê-se que "os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina" ao consultar as reflexões de vários santos e testemunhos da antiga tradição, "chamaram à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo.

O papa emérito Bento XVI, na celebração desta festa em 2012, disse que esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades.

Ao referi-se à Virgem como Rainha do Universo, são João Paulo II ressaltou: "É uma Rainha que dá tudo o que possui compartilhando, sobretudo, a vida e o amor de Cristo".

São Paulo VI, na exortação apostólica Marialis Cultus, escreveu que na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende dele: "Em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu deste toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro".

O número 59 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, diz que "a Virgem Imaculada... foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte".

Em Apocalipse, 12, 1, lê-se: "Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas".

domingo, 17 de agosto de 2025

QUARESMA DE SÃO MIGUEL ARCANJO

DIA 3

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

(Faça os pedidos)

ORAÇÃO
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe, Deus, instantemente o pedimos. E vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai ao inferno satanás e os outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perde as almas. Amém.

- Sacratíssimo Coração de Jesus (3x).

LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de Nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos.

Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, Rogai por nós.
São Miguel, cheio de graça de Deus, Rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do verbo Divino, Rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, Rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo príncipe dos exércitos do Senhor, Rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, Rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, Rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, Rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, Rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, Rogai por nós.
São Miguel, luz dos anjos, Rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos cristãos, Rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da cruz, Rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas depos da morte, rogai por nós.
São Miguel, nosso príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso advogado, rogai por nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de suas promessas.

OREMOS: Senhor Jesus, Santificai-nos por uma bênção sempre nova e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, essa sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do céu e a trocar os bens do tempo presente pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos Amém.

Consagração a São Miguel Arcanjo.
Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vosso devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. 
É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandeceis o afeto do meu coração; recordai-nos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima.
Obtende-se aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo.

Oração Final
Levanta-se Deus, pela intercessão do bem-aventurada Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e todas as milícias celestes; sejam dispersos os seus inimigos e fujam de sua face todos os que o odeiam. Em nome do Pai, e do filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração "Auguta Rainha"
Augusta Rainha do Céus, soberana mestra dos Anjos, Vós que, desde o princípio, recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, nós vo-lo pedimos humildemente, enviai vossas legiões celestes para que, sob vossas ordens, e por vosso poder, elas persigam os demônios, combatendo-os por toda a parte, reprimindo-lhes a insolência, e lançando-os no abismo. Quem é como Deus? Ó Mãe de bondade e ternura, Vós sereis sempre o nosso amor e a nossa esperança. Ó Mãe divina, enviai os Santos Anjos para nos defenderem, e repeli para longe de nós o cruel inimigo. Santos Anjos e Arcanjos, defendei-nos e guardai-nos. Amém.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

HOJE É CELEBRADA A ASSUNÇÃO DE MARIA.


"A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial". Assim o papa Pio XII definiu em 1950, através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, este dogma que é celebrado solenemente  hoje (15/8), a Assução da Santíssima Virgem Maria.

O Dogma da assunção se refere a que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celestial.

Na celebração desta solenidade, em 2010, o papa Bento XVI destacou a importância dessa data. "Nesta solenidade da Assunção, contemplamos Maria: ela nos enche de esperança a um futuro repleto de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-lo: acolher na fé o Seu Filho; nunca perder a amizade com Ele, deixando-nos iluminar e guiar pela Sua Palavra; segui-lo cada dia, inclusive naqueles momentos nos quais sentimos que nossas cruzes ficam pesadas. Maria, a arca da Aliança que habita no santuário do céu, nos indica com claridade luminosa que estamos em caminho à nossa verdadeira Casa, a comunhão da alegria e da paz com Deus".

O Catecismo da Igreja Católica explica que "a Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e um antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).

A importância da assunção para homens e mulheres do começo do terceiro milênio da era cristã reside na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, ser humano como nós, que se encontra em corpo e alma já glorificado no Céu, é isso: uma antecipação da nossas própria ressurreição.

O papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a assunção, explicou isto nos seguintes termos: "O dogma da Assunção, afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos ocorrerá no fim do mundo, para Maria a glorificação do seu corpo se antecipou por singular privilégio".

"Contemplamos o mistério da Assunção da Virgem, é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito a humanidade: depois de Cristo, Verbo Encarnado, Maria é a primeira criatura humana que realizou o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade prometida aos eleitos mediante a ressurreição dos corpos", declarou São João Paulo II, na audiência geral de 9  de julho de 1997.

Ao celebrar esta solenidade em 1997, João Paulo II indicou: "Maria Santíssima nos mostra o destino final dos que 'escutam a Palavra de Deus e a cumprem' (Lc 11,28). Estimula-nos a elevar nosso olhar às alturas onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde também está a humilde escrava de Nazaré, já na glória celestial.

SANTO DO DIA - 15 DE AGOSTO.

SÃO TARCÍSIO
Padroeiro dos coroinhas, cerimonários e ministros da eucaristia.


A Igreja celebra hoje (15/8) são Tarcísio, acólito da Igreja de Roma que morreu apredrejado por defender a eucaristia do ataque dos pagãos. São Tarcísio, mártir da eucaristia.

São Tarcísio ajudava o papa Sisto II na celebração das missas no século III, época em que o imperador romano Valeriano perseguia os cristãos. Eles eram obrigado a se reunir em segredo nas casas ou nas catacumbas para prestar culto a Deus. Quando descobertos, eram presos, torturados e, se não aderissem ao culto do imperador, mortos.

Por causa da perseguição, levar a eucaristia para os doentes e prisioneiros era perigoso. Certo dia, o sacerdote perguntou quem queria cumprir essa tarefa e Tarcísio se ofereceu. "Minha juventude será a melhor salvaguarda para a Eucaristia", disse ele, e levou a hóstia jurando protegê-la até a morte, se necessário.

No caminho tarcísio foi parado por pagãos que perceberam que ele apertava alguma coisa ao peito e tentaram arrancá-la. Ele não cedeu e começaram a espancá-lo. O acólito resistiu, conseguiu proteger as hóstias, mas entrou em agonia. Um soldado, que também era cristão em segredo, o levou a um sacerdote.

Tarcísio chegou lá sem vida, mas ainda com a hóstia em um pedaço de linho apertada contra o peito. Ele foi sepultado imediatamente nas catacumbas de são Calisto. O papa Damasco mandou fazer uma inscrição para o túmulo de São Tarcísio, segundo o qual ele morreu no ano 257.

O Martirológo Romano incluiu uma tradição oral sobre são Tarcísio, segundo a qual não foi encontrada a hóstia nem no corpo, nem nas mãos, nem nas roupas de São Tarcísio. Diz que a partícula sagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, se tornou carne de sua carne, formando com o seu corpo umas única hóstia imaculada oferecida a Deus.

Ao defender a Santíssima Eucaristia de Cristo que uma multidão furiosa de gentios pretendiam profanar, são Tarcísio "preferiu ser apedrejado até à morte, em vez de entregar as cães as sagradas espécies. 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O BRASIL FOI CONSAGRADA A SÃO MIGUEL ARCANJO

A consagração aconteceu em um ato solene realizado no dia 12 de agosto do corrente ano.

Com a imagem, peregrina oficial de São Miguel Arcanho vinda do Monte Gargano, na Itália, local das aparições do arcanjo desde os primeiros séculos do cristianismo, o Brasil foi consagrado nesta terça-feira (12/8) à proteção e à intercessão de São Miguel em uma sessão solene no plenário do Congresso Nacional. A imagem também foi coroada comandante espiritual da nação brasileira.

A estátua foi solenemente abençoada e trazida ao Brasil pelos membros do Instituto Hesed, irmã Maria Joana, irmã Maria Raquel e padre Emanuel Maria, junto com o bispo de Piracicaba (SP) dom Devair Araújo Fonseca.

A peregrinação da imagem pelo país começou em 26 de julho, na cidade de Santa Bárbara d'Oeste (SP), diocese de Piracicaba, e passará por várias cidades nas cinco regiões do Brasil.

"É precisamente neste tempo marcado por desafios espirituais e morais que o Brasil acolhe nesta casa legislativa aquele cuja tradição cristã reconhece como defensor da fé, o guardião da Igreja e o comandante da milícia celeste", disse a deputada federal Simone Marquetto (MDB-SP), requerente da sessão solene. Ela destacou que "a presença" das imagens de são Miguel Arcanjo e de Nossa Senhora Aparecida, que tem o título de Generalíssima do Exército Brasileiro, no "parlamento representa a nossa devoção e, mais do que isso, é uma convocação, um chamado à responsabilidade espiritual, à unidade nacional e à coragem moral de construir um Brasil fundado sob valores eternos".

"Nós vivemos um momento que precisamos resgatar a nossa fé: a fé Católica Apostólica Romana", porque a "a nação brasileira nasce de uma santa missa", disse a deputada. "A presença de são Miguel Arcanjo vinda do Monte Gargano, na Itália, lugar milenar de fé não é apenas a visita de uma imagem, mas a chegada de um sinal do céu para o nosso povo" e "um alerta para que retomemos o caminho da consciência, da justiça e da fé", disse a deputada, ressaltando quer é "um claro sinal de proteção, Divina sobre nossas instituições".

Ao finalizar seu discurso, Simone Marquetto pediu que a espada de São Miguel Arcanjo "defenda a verdade, que sua presença inspire os justos e que sua missão nos recorde todos os dias que nenhuma autoridade é maior do que a de Deus e que, toda autoridade só é legítima se serve ao bem" e "que o Congresso Nacional, por este ato, se una ao céu e neste momento ecoe na história como o dia em que o Brasil proclamou: São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate!".

MOMENTO SAGRADO DIANTE DA NAÇÃO BRASILEIRA.
"Hoje diante da nação reunida, o céu se inclina sobre a Terra", disse o bispo de Piraciaba (SO), dom Devair Araújo da Fonseca. Ele contou que, "segundo a tradição da Igreja, são Miguel é o príncipe das milícias celestes, o chefe do exércitos de Deus", e também "ao longo dos séculos, a Igreja viu em são Miguel um defensor nas tribulações, um guardião dos fiéis e um intercessor poderoso nas horas do combate espiritual".

Ele consagrou o Brasil e os brasileiros a são Miguel: "Neste momento sagrado diante da nação brasileira, em gesto de fé, entregamos espiritualmente este país à guarda do príncipe dos exércitos celestes. Confiamos a ti, são Miguel Arcanjo, as chaves desta terra, o destino das nossas famílias, a integridade das nossas instituições e a alma deste povo que clama por proteção. Que na sua espada defenda nossos lares do espírito da divisão, da violência e da mentira. Que a sua presença silenciosa, porém poderosa, caminhe à frente dos que servem ao bem comum e que o Brasil ouça a sua voz, despertando corações adormecidos e restaurando o fé nos corações feridos. Que nenhum projeto contrário ao Reino de Deus prospere nesta nação e que sob tua vigilância celeste, o mal seja desmascarado, os justos sejam fortalecidos e a verdade seja defendida com coragem, combatendo ao nosso lado, guiai-nos à vitória da luz sobre as trevas. E que este solo, consagrado a til seja sinal visível de que o céu não abandonou o Brasil, mas que Deus caminha conosco".

Em seguida, a irmã Raquel, membro do Instituto Hesed, disse que "Brasília" se torna o palco de um momento singular na história espiritual do Brasil" com "a coroação de São Miguel Arcanjo como comandante espiritual da nossa nação".

"Este ato nasce no seio de um movimento chamado 'a grande reconquista', que não é apenas uma campanha, mas uma missão, um chamado para que as nossas famílias, nossas comunidades e toda a pátria se volte novamente para Deus", porque "vivemos dias em que a fé tem sido ridicularizada, a família atacada e a verdade relativizada". "Mas cremos, como disse são João Paulo II: 'Que o homem pode até construir um mundo sem Deus, porém este mundo acabará se voltando contra o homem", destacou a irmã.

O movimento "a grande reconquista", segundo irmã Maria Raquel, "é acima de tudo uma resposta à necessidade urgente de restaurar os fundamentos espirituais que sustentam a nossa história desde o início" e "convoca brasileiros de todas as regiões e realidades a empunharem o estandarte da fé por meio da oração, confiando no patrocínio daquele que sempre esteve à frente das batalhas do povo de Deus: são Miguel Arcanjo".

"Hoje, diante das autoridades e do povo, declaramos de forma pública e solene que este país não caminha sozinho, mas está sob a proteção e o comando daquele que no céu é chamado príncipe das milícias celestes", frisou a religiosa. "Este ato, hoje realizado, é um grito de fé, que deve atravessar as paredes deste parlamento e chegar ao coração do Brasil, de cada brasileiro, lembrando-nos que de toda autoridade deve estar a serviço do bem comum e sob a luz da verdade". Ela pediu "Que este momento seja registrado, não apenas nas atas desta casa, mas na memória do nosso povo, como o dia em que o Brasil se ergue, não com armas humanas, mas com a força de Deus, para clamar, para invocar, para suplicar: são Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate". Nesse momento sagrado, a nação brasileira se une Igreja para um ato que ultrapassa o simbolismo, mas representa um marco para a história espiritual desta nação", que em meio às batalhas que marcam a nossa época, batalhas visíveis e invisíveis, o Brasil, o povo brasileiro eleva os olhos ao céu e se confia aquele que por desígnio divino foi constituído defensor da Igreja e príncipe das milícias celestes: são Miguel Arcanjo", disse irmã Maria Raquel.

Ela disse que a coroa colocada na imagem de são Miguel "representa o reconhecimento público de que o combate que travamos não é apenas humano, mas espiritual" e "representa sim, o clamor de um povo que sabe que não temos de lutar contra homens de carne e sangue, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso conforme lemos em Efésios, capítulo 6".

Segundo a religiosa, "a espada", que foi entregue em seguida, "é símbolos da autoridade e da justiça e sinal de que os que governam esta nação reconhecem que toda autoridade vem de Deus e deve ser exercida à luz da verdade e da retidão". 

"Esta coração é, pois, um ato de fé, uma entrega pública do Brasil ao cuidado daquele que sempre protegeu o povo de Deus", enfatizou a irmã. É a proclamação espiritual de que são Miguel Arcanjo é, a partir de hoje, o comandante espiritual da nação brasileira".

A coroação de são Miguel foi feita por dom Devair, que fez a seguinte oração: "Nos o consagramos são Miguel Arcanho. Nós o coroamos são Miguel Arcanjo como comandante espiritual de nossa nação, defensor de nossas famílias, guardião de nossa liberdade, escudo contra as trevas e patrono do Brasil fiel". 

Logo depois, a imagem peregrina de são Miguel foi coroada.

A espada colocada aos pés da imagem de São Miguel foi entregue pela deputada Simone Marquetto, rezando: "Com essa espada, símbolo da autoridade e da justiça, confiamos a vós a guarda do Brasil. Para que se erga as forças do mal e seja luz entre as nações.

A deputada Simone Marquetto disse que foi protocolado na Câmara dos Deputados "o Projeto de Lei que institui no âmbito do território nacional o dia de são Miguel Arcanjo a ser celebrado anualmente no dia 29 de setembro", assim como já é na Igreja.

"Esse reconhecimento, ele virá civilmente e espiritualmente. A nossa Igreja já comemora o dia 29 de setembro e quando nós trazemos para essa casa de leis, isso registra-se também a nível de Brasil, que o Brasil reconhece o dia de são Miguel Arcanjo", ressaltou a parlamentar.

Em seguida, o padre Emanuel Maria, do Instituto Hesed, conduziu a oração do "terços do Combate", que segundo ele, é uma oração que Deus inspirou" a uma das fundadoras do Hesed, madre Kelly Patrícia.

"É uma oração de proteção centrada na figura da Virgem Maria e de são Miguel e de todos os santos anjos, invocando a eles como intercessores junto a Deus", disse. "O coração dessa oração do Terço do Combate é uma oração que se chama 'Augusta Rainha' e essa oração não veio da Terra, mas veio do céu", contou o sacerdote. A virgem Maria apareceu para o bem-aventurado padre Louis-Edouard Cestac, que viu uma multidão de demônios e pediu auxílio para a Virgem Maria, porque depois ele vou Nossa Senhora e disse: 'A Senhora não pode derrotar os demônios'. Ela disse: 'A condição de Deus é a oração'. E ele pediu: 'Ensina-nos, pois, a rezar'. E ela ensinou esta oração, que é a oração da Augusta Rainha. É uma oração especial indulgenciada pelos papas, uma oração de proteção que invoca e autoriza a presença dos santos anjos para rezarem conosco e estarem conosco".

SANTO DO DIA - 14 DE AGOSTO

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
Padroeiro do Século XX.
"Por Jesus Cristo estou disposto a qualquer tipo de sofrimento. A Imaculada está comigo e ela me ajuda" costumava dizer são Maximiliano Kolbe, sacerdote que morreu mártir em um campo de concentração nazista e cuja memória litúrgica a Igreja celebra hoje (14/8).

São Maximiliano Maria Kolbe nasceu na Polônia em 8 de janeiro de 1894 na cidade da Zdunska Wola, que naquele tempo estava ocupada pela Rússia. Foi batizado com o nome Raimundo, na Igreja paroquial. Aos 13 anos, ingressou no seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais, na cidade polonesa do Lvov, a qual, por sua vez, estava ocupada pela Áustria. No seminário, adotou o nome de Maximiliano. Finalizou seus estudos em Roma e em 1918 foi ordenado sacerdote.

Devoto da Imaculada Conceição, pensava que a Igreja devia ser militante em sua colaboração com a Graça Divina para o avanço da Fé Católica. Movido por esta devoção e convicção, fundou em 1917 um movimento chamado “Milícia da Imaculada”, cujos membros se consagrariam à Bem-aventurada Virgem Maria e teriam o objetivo de lutar mediante todos os meios moralmente válidos, pela construção do Reino de Deus em todo mundo.

Verdadeiro apóstolo moderno, iniciou a publicação da revista mensal “Cavaleiro da Imaculada”, orientada a promover o conhecimento, o amor e o serviço à Virgem Maria na tarefa de converter almas para Cristo. Com uma tiragem de 500 exemplares em 1922, alcançou cerca de 1 milhão de exemplares em 1939.

Em 1929, fundou a primeira “Cidade da Imaculada”, no convento franciscano de Niepokalanów a 40 quilômetros de Varsóvia, que no passar do tempo se converteria em uma cidade consagrada à Virgem.

Em 1931, logo após o papa solicitar missionários, ofereceu-se como voluntário. Em 1936, retornou à Polônia como diretor espiritual do Niepokalanów e, três anos mais tarde, em plena Guerra Mundial, foi preso junto com outros frades e enviado a campos de concentração na Alemanha e Polônia. Foi liberado pouco tempo depois, precisamente no dia consagrado à Imaculada Conceição.

Foi feito prisioneiro novamente em fevereiro de 1941 e enviado à prisão de Pawiak, para ser transferido em seguida ao campo de concentração de Auschwitz, onde, apesar das terríveis condições de vida, prosseguiu seu ministério.

Em Auschwitz, o regime nazista procurava despojar os prisioneiros de todo rastro de personalidade, tratando-os de maneira desumana e impessoal, como um número; a São Maximiliano, atribuíram o número 16670. Apesar de tudo, durante sua estadia no campo, nunca abandonou sua generosidade e preocupação com os demais, assim como seu desejo de manter a dignidade de seus companheiros.

Na noite de 3 de agosto de 1941, um prisioneiro da mesma seção em que estava São Maximiliano fugiu; em represália, o comandante do campo ordenou sortear dez prisioneiros para serem executados. Entre os homens escolhidos estava o sargento Franciszek Gajowniczek, polonês, casado e com filhos. São Maximiliano, que não estava entre os dez prisioneiros escolhidos, se ofereceu para morrer em seu lugar. O comandante do campo aceitou a troca e o padre Kolbe foi condenado a morrer de fome junto com os outros nove prisioneiros.

Dez dias depois de sua condenação e ao encontrá-lo ainda vivo, os nazistas lhe deram uma injeção letal em 14 de agosto de 1941. Em 1973, o são Paulo VI o beatificou e, em 1982, são João Paulo II o canonizou como mártir da caridade.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

SANTO DO DIA - 07 DE AGOSTO.

SÃO CAETANO
Padroeiro do Pão e do Trabalho.


"No oratório, rendemos a Deus a homenagem da adoração, nos hospitais o encontramos pessoalmente", costumava dizer são Caetano, padroeiro do pão e do trabalho, cuja festa é celebrada do dia 7 de agosto.

São Caetano nasceu em Vicenza (Itália) em 1480. Estudou na Universidade de Pádua, formando-se na teologia e doutorando-se em direito civil e canônico.

Sua inquietude o levou a Roma, onde em pouco tempo foi nomeado secretário do papa Júlio II. Com a morte do pontífice, quis se preparar para o sacerdócio e foi ordenado em 1516, aos 36 anos.

Fundou em Roma a “Confraria do Amor Divino”, associação de clérigos que promovia a glória de Deus. Depois, ingressou no Oratório de São Jerônimo, que seguia a mesma linha da obra que tinha fundado, mas incluía também leigos pobres.

Seus amigos não gostaram dessa decisão, pois consideravam que alguém de linhagem como ele não deveria estar ali. Mas, o santo seguiu adiante, atendendo até mesmo os pacientes com doenças que muitos desprezavam.

Estando em Veneza, implantou a bênção com o Santíssimo Sacramento e incentivou a comunhão frequente. Uma vez escreveu: “Não estarei satisfeito até que veja os cristãos se aproximarem do banquete celestial com simplicidade de crianças famintas e alegres, e não cheios de medo e falsa vergonha”.

Naquela época, a cristandade passava por um período de crise. São Caetano, contemporâneo de Lutero, incentivava uma verdadeira reforma de vida e costumes na Igreja, mas sem dividi-la.

Em Roma, junto com alguns companheiros, fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Teatinos, que buscava a renovação do clero, a pregação da doutrina, o cuidado dos doentes e a restauração do uso frequente dos sacramentos.

São Caetano teve que sofrer incompreensões e rechaços pela missão renovadora que tinha empreendido. Mais tarde, com o beato João Marinoni, o santo fundou os “Montes de Piedade” para libertar da miséria pobres e marginalizados.

Ao final de sua vida, abriu um asilo para idosos e hospitais. Quando ficou muito doente, os médicos sugeriram que colocasse um colchão sobre sua cama de tábuas, mas o santo respondeu: “Meu salvador morreu na cruz; deixe-me pois morrer também sobre um madeiro”. Morreu em Nápoles, em 7 de agosto de 1547, aos 77 anos.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

SANTO DO DIA - 04 DE AGOSTO .

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY
PADROEIRO DOS PADRES 
Hoje (4/8), a Igreja celebra são João Maria Vianney, o Cura D'Ars, como é chamado, por conta do nome do povoado na França onde serviu por muitos anos.

É o padroeiro dos sacerdotes, por isso, neste dia também se celebra o Dia do Padre. São João Maria Vianney é considerado um grande confessor, tinha o dom de profecia, recebia ataques físicos do demônio e viveu entregue à mortificação e à oração.

Foi ordenado sacerdote no dia 13 de agosto de 1815. Seu grande amor pela salvação das almas o levada a passar muitas horas no confessionário, onde arrebatava várias almas.

Era desprendido das coisas materiais, a tal ponto que dormia no chão do quarto, porque deu sua cama. Comia batatas e, ocasionalmente, um ovo cozido. Costumava dizer que "o demônio não tem tanto medo da disciplina; mas teme realmente a redução de comida, bebida e sono".

Uma vez, o demônio sacudiu sua casa por 15 minutos; em outra ocasião, quis tirá-lo da missa e incendiou a sua cama, mas o santo mandou outras pessoas apagarem o fogo e não deixou o altar. O demônio lhe gritava da janela: "Vianney, Vianney come batatas".

Uma das sequelas da Revolução Francesa foi a ignorância religiosa. Para remediar esta situação, o santo passava noites inteiras na pequena sancristia compondo e memorizando seus sermões, mas por não ter muito boa memória, tinha muita dificuldade de lembra o que escrevia.

Ensinava o Catecismo às crianças e lutou para que as pessoas não trabalhassem ou estivessem em tabernas aos domingos. Em uma de suas homilias, disse que "a taberna é a tenda do demônio, o mercado onde as almas se perdem, onde se rompe a harmonia familiar". Pouco a pouco, conseguiu que a taberna se fechasse e que as pessoas se aproximassem de Deus.

Sua popularidade foi crescendo e eram milhares as pessoas de todas as partes que chegavam para confessar-se com ele. Mais tarde, concederam ao povoado a permissão de construir uma Igreja, o que garantiria a permanência do santo. Seu doce amor pela Virgem Maria Levou a que consagre a sua paróquia à Rainha do Céu.

Às 2 horas do dia 4 de agosto de 1859, o santo Cura D'Ars morreu. Foi canonizado na festa de Pentecostes em 1925, pelo papa Pio XI.