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domingo, 16 de março de 2025

MEDITAÇÃO PARA A QUARESMA.

SEGUNDO DOMINGO DA QUARESMA.

SE DEUS PAI ENTREGOU CRISTO À PAIXÃO.

"O que não poupou nem o seu próprio Filho, mas por nós todos o entregou" (Rm 8,32).

Cristo sofreu voluntariamente, em obediência ao Pai. E de três modos Deus Pai entregou Cristo à paixão.

1. Conforme sua eterna vontade, determinou a paixão de Cristo para a libertação do gênero humano, de acordo com o que diz Isaías: "O Senhor carregou sobre ele a iniquidade de todos nós" (Is 53,6) e "O Senhor quis consumi-lo com sofrimento" (Is 53, 10).

2. Por não livrá-lo da paixão, expondo-o a seus perseguidores. Assim, lemos no Evangelho de Mateus que o Senhor, pendente na cruz, dizia: "Deus meu, Deus meu, por que me abandonastes?" (Mt 27,46), ou seja, porque o expôs ao poder dos que o perseguem.

É ímpio e cruel entregar à paixão e morte um homem inocente, contra a vontade dele. Não foi assim, porém, que Deus Pai entregou Cristo, mas sim por lhe ter inspirado a vontade de sofrer por nós. Nisso se demonstra tanto a severidade de Deus, que não quis perdoar os pecados sem a pena, o que observa o Apostolo, quando diz: "O que não poupou nem o seu próprio Filho" (Rm 8,32), como a sua bondade, pois, dando que o homem não podia dar uma satisfação suficiente por meio de alguma pena que sofresse, deu-lhe alguém para cumprir essa satisfação. É o que assinala o Apóstolo ao dizer: "Ele o entregou por nós todos" e a Carta ao Romanos diz: "A quem, ou seja, Cristo, que Deus propôs como vítima de propiciação, em virtude de seu sangue". (Rm 3,25).

A mesma ação é julgada boa ou má, dependendo das diferentes fontes de que proceda. Assim, foi por5 amor que o Pai entregou Cristo, e o próprio Cristo se entregou; por isso, ambos são louvados. Judas, porém, o entregou por cobiça. Os judeus, por inveja. E Pilatos, por temor mundano porque temia a César. Por isso, são todos censurados.

Cristo, porém, não foi devedor da morte por necessidade, mas por caridade para com os homens, por querer a salvação dos homens, e por caridade para com Deus, por querer cumprir a sua vontade, como diz no Evangelho de São Mateus: "Não como eu quero, mas sim como tu queres" (Mt 26,39). 

NOVENA A SÃO JOSÉ.


- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração inicial.
Deus e Senhor meu, uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo, creio que estou em Vossa soberana presença agora, quando pretendo consagrar a São José esta novena. Adoro-vos com todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas. Adoro-vos com toda a intensidade de que sou capaz e arrependo-me dos muitos pecados que fiz contra a Vossa Divina Majestade. Quero, nestas noventa, aprender as virtudes que, com tanta perfeição, praticou o glorioso Patriarca São José, e alcançar, por sua intercessão, as graças de que tanto preciso.
Senhor, quem sou eu para atrever-me a comparecer diante de Vossa presença? Conheço a deficiência de meus méritos e a multidão de meus pecados, pelos quais não mereço ser ouvido em minhas orações: o que não mereço, merece-o São José, Pai nutrício de Jesus; o que eu não posso, ele pode.
Venho, por isso, com total confiança, implorar a divina clemência, não fiando em minha fraqueza, mas no poder e valimento de São José. 

Reflexão do dia.
São José, permiti que, em espírito, acompanhe na viagem ao Egito, para admirar os sacrifícios e imitar vossas virtudes.
Tudo fizestes para defender Jesus de tantos perigos e, sobretudo, da morte.
Que tão grande dor foi para o vosso coração amante ver sofrer Jesus e Maria!
Quanta sede devem ter sofrido no deserto os três peregrinos santíssimos!
Peço humildemente que tireis de mim a dede dos prazeres mundanos e dai-me a fome e sede das virtudes, principalmente a humildade, a paciência e a mortificação que minha alma deseja ardentemente possuir.
Entristeçam-me as coisas que vos entristecem, amável São José, e que eu saiba alegrar-me com as que vos causam alegria.
Experimente minha alma, conservando-se na graça de Deus, a mesma alegria que experimentou vosso delicado coração quando, afinal, depois dos transtornos duma perigosa viagem por ermos desertos, vistes salvos Jesus e Maria, a amantíssima esposa e seguros no novo lar.
Assim, como vos alegrastes com a queda dos ídolos, das afeições desregradas e das paixões desordenadas, eu me alegro de modo que, em tudo e por tudo, agrade Jesus, à santíssima Mãe e a também vós, meu amável José, que tanto gozais na glória de Deus.
Alcançai-me, também, a graça que desejo conseguir rezando esta novena, se for para maior glória de Deus e salvação de minha alma. Amém.  (Fazer os pedidos).

- 1 Pai Nosso que estais nos céus...
- 1 Ave-Maria Cheia de Graça...
- 1 Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo...
(Repetir 7 vezes). 
Em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca.

Oração Final.
Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, doce protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse invocado proteção, implorando socorro e não fosse por vós consolado. Com grande confiança, venho à vossa presença, recomendar-me fervorosamente a vós. Não desprezeis a súplica, ó Pai adotivo do Redentor, e dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém. 
José, Filho de Davi, não temais receber Maria como Esposa Santíssima em vossa companhia, porque o que ela leva em suas puríssimas entranhas é por obra do Espírito Santo, José Santíssimo, rogai por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
OREMOS:
Ó Jesus, que por uma inefável providência, dignastes escolher bem-aventurado José para esposo de Vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que, aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por intercessor. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

NOVENA COMPLETA. link abaixo.

sábado, 15 de março de 2025

SAÚDE DO PAPA:

ESTADO CLÍNICO DO PAPA FRANCISCO PERMANECE ESTÁVEL.

"A condição clínica do Papa Francisco permaneceu estável, confirmando o progresso observado na última semana, disse a Sala de Imprensa da Santa Sé hoje (15/3).

"A oxigenoterapia de alto fluxo continua, reduzindo gradualmente a necessidade de ventilação mecânica não invasiva durante a noite", acrescentou o comunicado.

A Santa Sé disse também que o Papa ainda precisa de tratamento médico hospitalar e de fisioterapia motora e respiratória". "Esses tratamentos, no momento, têm mostrado melhoras graduais e contínuas", concluiu a nota.

MEDITAÇÃO PARA A QUARESMA.

SÁBADO DA 1ª SEMANA DA QUARESMA.

 A CARIDADE DE DEUS NA PAIXÃO DE CRISTO.

"Mas Deus manifesta a sua caridade para conosco, porque, quando ainda éramos pecadores, no tempo oportuno, morreu Cristo por nós." (Romanos 5,8).

1. Cristo morreu pelos ímpios. E isto é grande, se considerarmos quem é aquele que morreu; também é grande, se considerarmos por quem foi que Cristo morreu. Ora "é difícil haver quem morra por um justo" (Rm 5,7), ou seja, é difícil encontrar quem morra para salvar um homem justo; e até, como diz Isaías: "o justo parece, e não há quem considere sobre isto no seu coração" (57,1). E por isso, "é difícil haver quem morra por um justo". Pois se alguém, isto é, alguma rara exceção, ousar, pelo zelo da virtude, morrer por um bom homem, será coisa realmente rara; e isso, por ser um feito muito elevado, como diz São João (15,13): "Ninguém tem maior amor que o daquele que dá a vida por seus amigos". Porém, morrer por homens ímpios e mais, é algo que jamais ocorre. E por isso devemos, com razão, nos admirar, pois foi isto que Cristo fez.

2. Se procurarmos saber porque Cristo morreu pelos ímpios, a resposta é que, por sua morte, Deus manifestou sua caridade para conosco, ou seja, sua morte mostra que Ele nos ama infinitamente, porque, "quando ainda éramos pecadores", Cristo morreu por nós.

E a mesma morte de Cristo mostra a caridade de Deus para conosco, pois entregou seu próprio Filho para que, morrendo, safisfizesse por nós. "Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito". (Jo 3,16).

E, desse modo, assim como a caridade de Deus Pai para conosco se demonstra por ter nos dado o seu Espírito, assim também se demonstra por ter nos dado o seu Filho.

Quando São Paulo diz que Deus "manifesta a sua caridade para conosco", assinala a imensidade do amor divino, pelo fato de ter entregue seu Filho para morrer por nós; e, em seguida, por nossa condição; pois Deus não o fez por causa de nossos méritos, mas "quando ainda éramos pecadores", como diz São Paulo na Epístola aos Efésios (2,4): "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pela sua extrema caridade, com que nos amou, estando nós mortos pelos pecados, vivificou-se em Cristo".

3. Nessas coisas, mal se pode crer. Diz a Escritura: "Acontecerá uma coisa em vossos dias, que ninguém acreditará, quando for contada." (Hab 1,5). Pois que Cristo tenha morrido por nós, é algo de surpreender, algo que mal se pode conceber. E é isto o que diz o Apóstolo, "Faço uma obra em vossos dias, uma obra que vós não crereis, se alguém vo-la contar." (At 13,41).

Tamanha é a graça de Deus e seu amor para conosco, que Ele fez por nós mais do que podemos compreender ou conceber. 

NOVENA A SÃO JOSÉ.

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração inicial.
Deus e Senhor meu, uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo, creio que estou em Vossa soberana presença agora, quando pretendo consagrar a São José esta novena. Adoro-vos com todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas. Adoro-vos com toda a intensidade de que sou capaz e arrependo-me dos muitos pecados que fiz contra a Vossa Divina Majestade. Quero, nestas noventa, aprender as virtudes que, com tanta perfeição, praticou o glorioso Patriarca São José, e alcançar, por sua intercessão, as graças de que tanto preciso.
Senhor, quem sou eu para atrever-me a comparecer diante de Vossa presença? Conheço a deficiência de meus méritos e a multidão de meus pecados, pelos quais não mereço ser ouvido em minhas orações: o que não mereço, merece-o São José, Pai nutrício de Jesus; o que eu não posso, ele pode.
Venho, por isso, com total confiança, implorar a divina clemência, não fiando em minha fraqueza, mas no poder e valimento de São José. 

Reflexão do dia.
Ó meu boníssimo São José, protetor dos desvalidos! Por aquela alegria que experimentou o vosso coração, ouvindo os louvores que os doutores da lei faziam a Cristo Menino, pelo que não me esqueçais.
Fazei que Jesus, meu Salvador, seja sempre para mim ocasião de ressurreição.
Confraternizo-me convosco, pacientíssimo José, pela ferida que em vosso coração fizeram as palavras de São Simeão, anunciando a Maria que uma espada de dor havia de atravessar seu delicadíssimo e amorosíssimo coração.
Em tão tremenda ocasião para Maria, vós nem poderíeis remediar essas dores, nem ao menos ser testemunha de tão terrível padecer, para consolar a esposa com a vossa presença humana na Paixão de Cristo!
Eu sim, com minha vida e bons costumes, preciso consolar Maria, porque sou culpado, por meus pecados, na morte de Jesus e nas dores de Maria, e quero reparar esses pecados.
Ajudai, José poderosíssimo, minha pobreza espiritual e poucas forças, alcançando de Nosso Senhor a graça de nunca ser, por própria culpa, causa de sofrimento de Jesus e das dores de Maria.
Alcançai-me também a graça que desejo conseguir rezando esta novena, se for para maior glória de Deus e salvação de minha alma. amém.  (Fazer os pedidos).

- 1 Pai Nosso que estais nos céus...
- 1 Ave-Maria Cheia de Graça...
- 1 Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo...
(Repetir 7 vezes). 
Em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca.

Oração Final.
Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, doce protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse invocado proteção, implorando socorro e não fosse por vós consolado. Com grande confiança, venho à vossa presença, recomendar-me fervorosamente a vós. Não desprezeis a súplica, ó Pai adotivo do Redentor, e dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém. 
José, Filho de Davi, não temais receber Maria como Esposa Santíssima em vossa companhia, porque o que ela leva em suas puríssimas entranhas é por obra do Espírito Santo, José Santíssimo, rogai por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
OREMOS:
Ó Jesus, que por uma inefável providência, dignastes escolher bem-aventurado José para esposo de Vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que, aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por intercessor. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

NOVENA COMPLETA. link abaixo.

sexta-feira, 14 de março de 2025

SAÚDE DO PAPA:

APÓS COMEMORAR OS 12 ANOS DE PONTIFICADO, O PAPA PASSA NOITE TRANQUILA NO HOSPITAL.

O papa passou uma noite tranquila, disse hoje (14/3) a sala de Imprensa da Santa Sé sobre a saúde do papa Francisco, que está internado há um mês no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, por cauda de uma bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral. 

Ontem (13/3), a equipe médica que cuida do papa Francisco há um mês no hospital levou para ele um bolo com velas para celebrar o 12º aniversário de seu pontificado.

Francisco acompanhará hoje de seu quarto a transmissão online das duas últimas meditações dos exercícios espirituais dados pelo pregador da Casa Pontifícia, frei Roberto Pasolini, à Cúria Romana, na Sala Paulo VI, no Vaticano desde 9 de março.

Os médicos decidiram retirar o prognóstico reservado do diagnóstico do papa na segunda-feira (10/3), porque a melhora de seu quadro clínico havia se consolidado. Desde 3 de março, o papa Francisco não sofreu mais nenhuma crise respiratória.

Francisco ainda não consegue respirar sozinho neste momento. Ele alterna uso de máscara com ventilação mecânica à noite, com a oxigenação de alto fluxo através de cânulas nasais utilizadas durante o dia.

Embora a Santa Sé continue enviando informações sobre a saúde do papa duas vezes por dia, detalhes médicos específicos, como os resultados de seus exames em andamento ou o estado de sua pneumonia bilateral, são divulgados em dias alternados. O próximo boletim está agendado para a tarde de hoje.
Reportagem: Victoria Cardiel.

MEDITAÇÃO PARA A QUARESMA;

SEXTA-FEIRA DA 1ª SEMANA DA QUARESMA.,
NA FESTA DA LANÇA E DOS CRAVOS DE NOSSO SENHOR.

"Um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água" (Jo 19,34)

1. - É significativo que a Escritura diga "abriu-lhe", e não "feriu-lhe", pois, este lado, nos foi aberta a porta da vida eterna. 
"Depois disto olhei, e eis que vi uma porta aberta no céu". (Ap 4,1).
É esta a porta que figurava aquela, no lado da arca, por onde entraram os animais que haviam de se salvar no dilúvio.

2. - Mas esta porta é causa da salvação. Por isso, diz a Escritura "imediatamente saiu sangue e água",  e é muito miraculoso que, do corpo de um morto, onde o sangue está coagulando, saia sangue.

Isto ocorreu para mostrar-nos que, pela Paixão de Cristo, conseguimos plena ablução de nossos pecados de nossas máculas.

- De nossos pecados, pelo sangue, que é o preço da nossa redenção, conforme a Escritura "fostes resgatados da vossa vã maneira de viver recebida dos vossos pais a preço de outro ou de prata, mas pelo precioso sangue de Cristo, como dum cordeiro imaculado e sem contaminação". (Zc. 13,1).

E, por isto, estas duas coisas referem-se especialmente aos dois sacramentos: a água ao sacramento do batismo; o sangue, à eucaristia. Ou também, pode-se referir, um e outro, ao casamento da eucaristia, pois na eucaristia mistura-se a água ao vinho; ainda que não seja á agua da substância do sacramento. 

Convém ainda esta figura: assim com do lado de Cristo, que dormia na cruz, saiu sangue e água, pelos quais a Igreja é consagrada, assim, do lado de Adão, que dormia, foi formada a mulher, que prefigurava a própria Igreja.

NOVENA A SÃO JOSÉ:


- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração inicial.
Deus e Senhor meu, uno e trino, Pai, Filho e Espírito Santo, creio que estou em Vossa soberana presença agora, quando pretendo consagrar a São José esta novena. Adoro-vos com todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas. Adoro-vos com toda a intensidade de que sou capaz e arrependo-me dos muitos pecados que fiz contra a Vossa Divina Majestade. Quero, nestas noventa, aprender as virtudes que, com tanta perfeição, praticou o glorioso Patriarca São José, e alcançar, por sua intercessão, as graças de que tanto preciso.
Senhor, quem sou eu para atrever-me a comparecer diante de Vossa presença? Conheço a deficiência de meus méritos e a multidão de meus pecados, pelos quais não mereço ser ouvido em minhas orações: o que não mereço, merece-o São José, Pai nutrício de Jesus; o que eu não posso, ele pode.
Venho, por isso, com total confiança, implorar a divina clemência, não fiando em minha fraqueza, mas no poder e valimento de São José. 

Reflexão do dia.
Que grande dos sofrestes, querido São José, quando vistes derramar-se o Preciosíssimo Sangue de Cristo na circuncisão!
Por que teria esse infante divino de sofrer assim, poucos dias depois de ter nascido?
Sendo Jesus a perfeição em pessoa, certamente que esse sofrimento foi pelos nossos pecados.
São José, dai-me conhecer o preço do Sangue de Jesus, para que nunca deixe de perder a menor gota e que esse sangue, caindo abundante sobre minha alma, lave e purifique-me inteiramente.
Permiti, São José, que para conseguir graça tão importante, me aproxime mais de vós para ouvir atento e obedecer às bênçãos e às graças que dele emanam e, por bondade divina, passam por vossas sagradas mãos.
Vossas mãos sagradas ampararam Jesus, o Salvador do mundo, que tira os pecados dos homens! São José, que alegria a vossa, quando destes ao Salvador o nome de Jesus, sabendo que esse nome é a própria felicidade, é a chave que abre a porta do Céu!
Adorador de Cristo, permiti que Jesus seja para mim meu Salvador, nesta vida e na eterna.
Pelo nome adorável. Jesus, peço-vos também as graças que desejo alcançar nestas novena, se forem para maior glória de deus e para o bem de minha alma. amém. (Fazer os pedidos).

- 1 Pai Nosso que estais nos céus...
- 1 Ave-Maria Cheia de Graça...
- 1 Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo...
(Repetir 7 vezes). 
Em honra das alegrias e dores do glorioso Patriarca.

Oração Final.
Lembrai-vos, ó puríssimo Esposo da Virgem Maria, doce protetor São José, que jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse invocado proteção, implorando socorro e não fosse por vós consolado. Com grande confiança, venho à vossa presença, recomendar-me fervorosamente a vós. Não desprezeis a súplica, ó Pai adotivo do Redentor, e dignai-vos acolhê-la piedosamente. Amém. 
José, Filho de Davi, não temais receber Maria como Esposa Santíssima em vossa companhia, porque o que ela leva em suas puríssimas entranhas é por obra do Espírito Santo, José Santíssimo, rogai por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
OREMOS:
Ó Jesus, que por uma inefável providência, dignastes escolher bem-aventurado José para esposo de Vossa Mãe Santíssima, concedei-nos que, aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no Céu por intercessor. Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

NOVENA COMPLETA. link abaixo.

quinta-feira, 13 de março de 2025

FORMAS DE AJUDAR AS ALMAS DO PURGATÓRIO DURANTE A QUARESMA.

A quaresma é um tempo de penitência, oração e caridade, e uma das maneiras mais belas de vivenciar esse período é intercedendo pelas almas do purgatório. Segundo a doutrina católica, essas almas estão em um estado de purificação antes de entrarem na glória celestial. Podemos ajudá-la por meio de atos de amor e sacrifício. Aqui estão cinco formas eficazes de oferecer alívio e acelerar suas entradas no Paraíso durante a Quaresma:

1. Com Missas: A Santa Missa é amais poderosa oração que podemos oferecer pelas almas do purgatório. Durante a Quaresma, participar das Missas e solicitar intenções especiais para essas almas é uma forma eficaz de lhes proporcionar alívio e esperança.

2. Rezar o terço e o Terço das Almas: A oração do Santo Terço e do Terço das Almas é um poderoso meio de intercessão. A igreja ensina que a Virgem Maria tem uma atenção especial pelas almas que aguardam sua purificação. Durante a Quaresma, aumentar nossa devoção e dedicação a essa prática pode ser de grande ajuda para elas.

3. Praticar o Jejum e a abstinência oferecendo pelos falecidos: O jejum e a abstinência são formas de mortificação que podemos oferecer em favor das almas do purgatório. Ao renunciar a algo e oferecer esse sacrifício para o bem delas, estamos ajudando-as a alcançar mais rapidamente a purificação necessária.

4. Dar esmolas e praticar a caridade: A esmola e os atos de caridade, realizados com a intenção de ajudar as almas do purgatório, têm grande valor espiritual. Oferecer ajuda ao necessitados, seja material ou emocional, pode ser dedicado como um ato de amor em favor dessas almas.

5. Ganhar e aplicar indulgências em favor das almas: A Igreja concede indulgências aos fiéis que cumprem certas condições, como rezar pelo Papa, confessar-se e comungar. Essas indulgências podem ser aplicadas às almas do purgatório, aliviando-as suas penas e aproximando-as da vida eterna.

Durante a Quaresma, somo chamados a intensificar nossa vida de oração, penitência e caridade. Ao dedicarmos nossas orações e sacrifícios pelas almas do purgatório, exercemos um ato de misericórdia e amor cristão, ajudando-as a alcançar a felicidade eterna junto a Deus. 

SÉRIE SANTOS CASADOS:

A santidade do matrimônio ao longo dos séculos.

SANTA CLOTILDE E CLÓVIS

Santa Clotilde foi uma abençoada esposa cuja poderosa fé fez o marido pagão converter-se ao catolicismo, e o resultado disso foi que um povo inteiro encontrou o caminho para a fé.

Clotilde fazia parte da linhagem real de Borgonha. Com a intenção de manter-se absoluto no trono, o Rei Gundebaldo condenou seu irmão e corregente, Quilperico, à morte pela espada, e a esposa de seu irmão foi afogada com uma pedra amarrada ao pescoço. Ele permitiu que ficassem vivas as duas de Quilperico, Croma e Clotilde. Croma era a mais velha e tornou-se freira consagrada; Clotilde, a mais nova, nascida por volta de 474, em Lyon, acabou sendo criada na corte com Rei Gundebaldo. Como os pais de Clotilde professassem a fé católica e Gundebaldo, um ariano, tivesse se tornado tolerante o suficiente agora que detinha sozinho o poder, ele permitiu que Clotilde permanecesse católica e praticasse a sua fé na corte. 

Ainda que a maioria das tribos germânicas da época já tivesse aceito o cristianismo, mesmo na forma herética do arianismo, os francos viviam afastados no baixo Vale do Reno e, no princípio, eram pagãos. O Rei Clóvis mostrou-se um germânico nato em sua maneira de pensar quando sentenciou: "Apenas quando o Deus dos cristãos provar-se maior que todos os nossos deuses eu acreditarei nele e desistirei do paganismo". Os enviados de Clóvis faziam negócios frequente na corte do Rei de Borgonha. Impressionaram-se cada vez mais com a beleza e a prudência de Clotide e contaram isso ao rei. Logo ele pediu a Gundebaldo, Rei de Borgonha, que lhe desse Clotide como esposa, e seu pedido foi aceito. Isso aconteceu por volta de 493.

Então, casada com o Rei Clóvis, Clotide não descansou enquanto não converteu seu esposo à fé católica, o que sabemos graças aos relatos de São Gregório de Tours. 
Ele escreve:

A primeira criança gerada por Clotilde era um menino. Ela queria ter seu filho batizado, e pressionou o marido a concordar com tal ideia. "Os deuses em que você crê não são bons deuses", ela dizia. "Eles sequer foram capazes de ajudar-se a si próprios, que dirá aos outros. São esculpidos em pedra, madeira ou qualquer tipo de metal antigo. Os nomes que vocês deram a eles são nomes de homens, não de deuses... Você deveria adorar Aquele que do nada criou, com Sua palavra, a terra, o céu, o oceano e tudo o que neles existem; Aquele que fez o sol brilhar, que encheu o céu de estrelas, povoou as águas de peixes, a terra de feras, os céus de seres voadores; Aquele que, com um aceno, fez os campos darem frutos, as árvores darem maçãs, as parreiras, uvas; Aquele cujas mãos fizeram a raça humana, por cujo dom toda a Criação é compelida a servir em respeito e devoção ao homem que Ele criou". Entretanto, quanto mais a rainha o dizia, menos o rei acreditava: "Todas essas coisas foram criadas e produzidas por ordens de nossos deuses", ele respondeu. "É óbvio que seu deus nada pode fazer, e, além disso, que há provas de que ele sequer seja um deus".
 
A rainha, que era fiel à sua fé, levou o filho para ser batizado. Ela pediu que a igreja fosse decorada com enfeites e cortinas, na esperança de que o rei, ainda descrente, fosse atraído pela cerimônia. O filho foi batizado com o nome de Ingomir, porém, logo que recebeu o batismo, a criança faleceu em suas vestes brancas. Clóvis ficou irado em extremo, e pôs-se imediatamente a repreender sua esposa. "Se ele fosse entregue aos meus deuses", disse, "certamente teria sobrevivido. Mas como foi batizado em nome de seu deus, não resistiu nem por um único dia". "Agradeço a Deus Todo-Poderoso", respondeu Clotide, "Criador de todas as coisas, que não me considerou totalmente indigna, pois permitiu que fosse recebida em Seu reino uma criança concebida em meu ventre. O que ocorreu não de desespera, pois sei que meu filho, chamado para longe desse mundo em suas vestes batismais, será criado sob os olhos divinos". 
 
Algum tempo depois, Clotilde deu à luz um segundo filho, batizado Clodomiro. Certo dia ele adoeceu e Clóvis logo concluiu: "O que mais você esperava? Acontecerá com ele o mesmo que aconteceu com o irmão: logo depois do batismo em nome de seu Cristo ele morrerá". Clotilde rezou para Deus e, graças a Ele, seu bebê se recuperou.
 
A rainha continuou a rezar para que seu marido reconhecesse o verdadeiro Deus e desistisse da adoração aos ídolos. Nada podia persuadi-lo a aceitar o cristianismo. Por fim, declarada a guerra contra os alamanos, Clóvis foi coagido a aceitar o que sempre negara de livre e espontânea vontade. Quando os dois exércitos encontraram-se no campo de batalha, houve um grande massacre e as tropas de Clóvis foram rapidamente aniquiladas. Ele ergueu os olhos ao céu quando testemunhou isso, sentiu um calafrio no peito e lágrimas caíram de seus olhos. "Jesus Cristo", ele disse, "Tu que Clotilde diz ser o Filho do Deus vivo, que concedes ajuda àqueles que trabalham arduamente e vitória àqueles quem em Ti creram, peço com fé a glória do Teu auxílio. Sem me ajudares a vencer meus inimigos, e seu eu puder ver as provas desse poder milagroso que as pessoas devotas de Teu nome dizem ter conhecido acreditarei em Ti e serei batizado em Teu nome. Fiz esse mesmo pedido aos meus deuses, porém, como posso ver claramente, eles não têm nenhuma intenção de me ajudar. Por isso, não creio que tenham poder algum, já que não podem socorrer quem confia neles. Agora, peço-te. Quero crer em ti, mas preciso ser salvo de meus inimigos". Assim que Clóvis disse isso, os alamanos viraram as costas e puseram-se a fugir, e, assim que viram morto o seu rei, entregaram-se a Clóvis: "Imploramos que ponha um fim a esse massacre. Estamos pronto para obedecê-lo". Clóvis pôs fim à guerra e pronunciou um discurso de paz. Então voltou para casa e contou à rainha como havia vencido ao invocar o nome de Cristo. Isso aconteceu no décimo quinto ano de seu reinado.
 
A rainha então pediu que São Remígio, bispo de Reims, fosse convocado em segredo. Ela implorou que ele desse a a palavra de salvação ao rei. O bispo pediu um conversa particular com Clóvis e começou a persuadi-lo a crer no verdadeiro Deus, Criador do céu e da terra, e a abandonar seus ídolos, impotentes em ajudar a ele ou a qualquer outro. O rei respondeu: "Escutei-o de boa-fé, santo padre. Porém, há um obstáculo. As pessoas sob o meu comando não concordarão em abandonar seus deuses. Direi a elas tudo o que você disse a mim". Ele convocou um encontro com seu povo, mas o pode de Deus o precedera, e, antes que o rei lhes dirigisse uma única palavra, os presentes disseram, em uníssono: "Nós abandonaremos a adoração a nosso deuses mortais, nosso bom rei, e estamos prontos para seguir o Deus imortal sobre o qual Remígio nos aconselhou". Essa notícia foi dada ao bispo, que ficou bastante satisfeito e ordenou que se preparasse a pia batismal. As praças foram enfeitadas com tecidos coloridos, as igrejas, adornadas com tecidos brancos, preparou-se o batistério, batistério, bastões de incenso produziam nuvens perfumadas, velas de doce perfume reluziam, e o local sagrado batismo preenchia-se da fragrância divina. Deus derramou sobre os corações de todos os presentes tamanha graça que eles imaginaram-se levados a algum paraíso perfumado. O Rei Clóvis perguntou se poderia a ser batizado pelo bispo. Como um novo Constantino, ele dirigiu-se à pia batismal, pronto para lavar as feridas de sua antiga lepra e pela água corrente ser purificado das sórdidas máculas que carregara por tanto tempo. Ao avançar para o batismo, o santo homem de Deus dirigiu-se ali com as seguintes palavras: "Incline a cabeça com humildade, sicambro (os merovíngios diziam-se descendentes dos sicambros). Adore o que você queimou; queime o que você costumava adorar".
 
O Rei Clóvis confessou sua crença em Deus Todo-Poderoso, três em um. Ele foi batizado em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e marcado pelo santo crisma com o sinal da Cruz de Cristo.
 
Depois de seu batismo no Natal do ano de 499 - três anos após a batalha de Tolbiac - O Rei Clóvis viveu com sua esposa Clotilde por mais doze anos. Ele faleceu em 511, aos quarenta e cinco anos de idade. Clotilde tinha trinta e oito na época.

Viúva, após cerca de vinte anos de vida conjugal, Clotilde passou por muitos sofrimentos antes de deixar este mundo, em 3 de junho de 545, especialmente devido à morte de seu filho Clodomiro e aos crimes cometidos por seus outros dois filhos, Clotário e Quildeberto, contra os filhos daquele.

Ela retirou-se para Tours e ali viveu como freira. Renunciando a todas as propriedades, investiu uma significativa soma no cemitério de São Martinho e em outros santuários e viveu "não como um rainha, mas como uma serva de Deus", segundo Gregório de Tours. Embora nunca tenha sido oficialmente canonizada, Clotilde sempre foi reverenciada como santa.

HOLBÖCK, Ferdinand. Santos Casados: A santidade do matrimônio ao logo dos séculos. P. 60-64, RS: Minha Biblioteca Católica 2020.