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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

SANTO(A) DO DIA - 04 DE DEZEMBRO

SANTA BÁRBARA
VIRGEM E MÁRTIR
Protetora contra Raios, Trovões e tempestades. 

Santa Bárbara foi uma jovem que se converteu nos primeiros séculos, foi encarcerada por seu pai pagão em seu castelo para forçá-la à apostasia. Vendo que suas tentativas não surtiam efeito, permitiu que as martirizassem cortando-lhe  a cabeça com uma espada e ele mesmo morreu fulminado por um raio.

Nasceu na Nicomomédia, perto do mar de Mármara, no começo do século III.

Não existem referências a santa Bárbara contidas nas primeiras autoridades da Igreja, nem no martirológo de São Jerônimo. Entretanto, a veneração a esta santa era comum desde o século VII.

Por volta desta data, existiram as lendárias atas de seu martírio, que foram incluídas na coleção de Simon Metaphraste, um dos mais renomados hagiógrafos bizantinos. 

É representada com mango vermelho, cálice do sangue de Cristo, ramo de oliveira, coroa e espada, todos símbolos do martírio.

A história de que seu pai foi fulminado por um raio fez com que, provavelmente, fosse considerada pelas pessoas comuns como a santa padroeira em tempo de perigo pelas tempestades e o fogo e, em seguida, por analogia, como protetora dos artilheiros e dos mineiros.

Também é invocada como intercessora para assegurar o recebimento da confissão e da Eucaristia na hora da morte. 

HISTÓRIA COMPLETA

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

PAPA SE DESPEDE DO LÍBANO: A TODOS, OS MEU VOTOS DE PAZ. CESSEM OS ATAQUES E AS HOSTILIDADES.


Em seu último discurso em terras libanesas, Leão XIV disse que espera contagiar com "este espírito de fraternidade e compromisso em prol da paz todo o Oriente Médio, mesmo aqueles que hoje se consideram inimigos". "As armas matam., A negociação, a mediação e o diálogo edificam. Escolhamos todos a paz como caminho, não apenas copmo meta", proclamou.

O Papa Leão XIV deixou o líbano, nesta terça-feira (2/12), partindo do Aeroporto Internacional Rafiq Hariri de Beirute às 13h48min, hora local, de retorno a Roma, onde chegará por volta das 16h10min, hora italiana.

Pouco antes da partida do voo papal A320 de Ita Airwys, realizou-se a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional Rafiq Hariri. Ali,  o Pontífice proferiu seu último discurso em terras libanesas no âmbito de sua primeira viagem apostólica internacional.

"É mais difícil partir do que chegar", disse o Papa, ressaltando que "estivemos junto, e estar juntos, no líbano, é contagiante: aqui encontrei um povo que não gosta do isolamento, mas do encontro".

"Assim, se chegar significava entrar delicadamente na vossa cultura, deixar esta terra é levar-vos no coração. POr isso, não no separamos, mas, tendo-nos encontrado, seguiremos em frente juntos. E esperamos contagiar com este espírito de fraternidade e compromisso em prol da paz todo o Oriente Médio, mesmo aqueles que hoje se consideram inimigos."

O pontífice agradeceu pelos dias passados com os libaneses e disse estar feliz por "realizar a vontade do meu amado predecessor, o Papa Francisco, que tanto teria desejado estar aqui".

"Na verdade, ele está conosco, e acompanha-nos na companhia de outras testemunhas do Evangelho que nos esperam no abraço eterno de Deus: somos herdeiros do que eles acreditaram, da fé, da esperança e do amor que os animaram." 

A seguir, o Papa disse que ficou feliz de ver quanta veneração o povo libanês tem pela Virgem Maria, "tão querida tanto pelos cristãos quanto pelos muçulmanos". Lembrou sua visita ao túmulo de São Charbel onde rezou, "sentindo as profundas raízes espirituais deste país: quanta seiva haurida da vossa história pose sustentar o dificil caminho rumo ao futuro"!

"A breve visita ao porto de Beirute (onde a explosão devastou não só um lugar, mas muitas vidas) tocou-me o coração. Rezei por todas as vítimas e levo comigo a dor e a sede de verdade e justiça de tantas famílias e de um país inteiro."

"Nestes poucos dias, encontrei muitos rostos e apertei muitas mãos, recebendo deste contato físico e interior uma energia de esperança", disse ainda o Papa Leão, ressaltando: "Sois fortes como os cedros, as árvores das vossas belas montanhas, e carregados de frutos como as oliveiras que crescem na planíce, no sul e perto do mar".

"Todas as regiões do Líbano que não foi possível visitar: Trípoli e o norte, o Vale do Beca e o sul do país, que vive, de modo particular, numa situação de conflito e incerteza". 

"A todos, o meu abraço e os meus votos de paz. E ainda um sentido apelo: cessem os ataques e as hostilidades. Ninguém acredite mais que a luta armada traz algum benefício. As armas matam; a negociação, a mediação e o diálogo edificam. Escolhamos todos a paz como caminho, não apenas como meta!"

Por fim, Leão XIV os convidou a recordar o que São João Paulo II lhees disse: "O Líbano, mais do que um país, é uma mensagem! Para que assim seja, aprendamos a trabalhar juntos e a ter esperança juntos."

SANTO DO DIA - 02 DE DEZEMBRO

SANTA BIBIANA 
Intercessora contra as doenças da cabeça, contra as doenças mentais e a epilepsia.

A Igreja celebra hoje (2/12) santa Bibiana, virgem mártir romana do tempo do imperador romanto Juliano II, o Apóstada. Santa Bibiana é a padroeira dos epiléticos e intercessora contra a dor física, principalmente aquelas relacionadas à cabeça, e é invocada quando alguém sobre convulsões.

Os cristãos chamavam Juliano de apóstata porque quando suviu ao poder rompeu o regime estabelecido por seu predecessor, Constantino, que oficializara o cristianismo com o Eidto de Milão, e por ter renegado publicamente o cristianismo, declarando-se pegão.

O sucessor de Constantino tentou restabelecer os antigos cultos ao império e iniciou uma nova perseguição.

Pouco se sabe sobre a vida de Santa Bibiana, mas seu nome está registrado no Livro do Pontifíces, onde consta que o papa São Simplício (século V) ordenou a construção de uma basílica dedicada a ela em Roma, onde suas relíquias repousam até hoje.

Santa Bibiana nasceu por volta do ano 347 no ambiente sereno de uma família cristã. Seus pais eram Flavioano, prefeito de Roma, e Dafrosa, uma mulher pertencente à nobreza romana. Bibiana tinha uma irmã chamada Demétria.

Com a ascensão de Juliano II ao poder em 361, Flaviano, pai de Bibiana e fervoroso cristão, foi deposto de seu cargo e Aproniano, um pagão muito próximo do novo imperador, foi nomeado em seu lugar.

O prefeito, forçado a retirar-se da vida pública, dedicou-se então a cuidar dos necessitados e perseguidos, além de garantir que os cristãos sacrificados no martírio pudessem sempre ter um enterro digno, de acordo com o mandato da caridade cristã.

Assim que Aproniano soube dessa tarefa assumida por seu antecessor, mandou matá-lo.

Após a morte de Flaviano, Dafrosa e suas duas filhas se desfizeram de seus bens e foram viver na clandestinidade. As três ficaram escondidas, dedicadas à oração constante e vivento com modéstia. Os tempos eram ruins e tinham que estar preparadas para enfrentar o que viesse.

Apesar do esforço para permanecerem escondidas, as mulheres foram encontradas e obrigadas a renunciar à fé em Cristo. Como se recuaram a fazê-lo, Aproniano executou Dafroa primeiro, que foi decapitada em 6 de janeiro de 362.

Depois, o prefeito fez uma nova tentativa de força Bibiana e Demétria à apostasia. Ele se trancou em uma cela sem nenhuma comida. Demétria morreu de fome antes que pudesse ser submetida a outra provação.

Bibiana foi levada à presença de Aproniano que, para enfraquecer sua vontade, mandou-a par um prostíbulo para ser prostituída. O plano fracassou, pois nenhum homem conseguia tocá-la. Aproniano ordenou, então, que Bibiana fosse atada a uma coluna e flagelada até a morte.

Cheia de chagas por todo o corpo, bibiana entregou sua alma a Deus no altra do martírio, por amor à fé. embora os soldado tenham jogado seu corpo aos cães, um grupo de cristãos o resgatou e o sepultou junto aos túmulos de seus pais e de sua irmã, bem perto da casa onde ela havia morado.

Pouco tempo depois, quanto terminou a perseguição, os cristãos fizeram do lugar um local de culto, onde iam rezar. Décadas depois, o papa Simplício ordenou a construção in situ da atual basílica dedicada à santa, que fia no Monte Esquilino.

HISTÓRIA COMPLETA

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

SANTO DO DIA - 1 DE DEZEMBRO.

SÃO CARLOS DE FOUCAULD.

A Igreja Católica celebra hoje (1/12), são Carlos de Foucauld (1858-1916), um eremita e místico francês canonizado em 15 de maio de 2022 pelo papa Francisco.

Foucauld inspirou muitos movimentos e correntes espirituais contemporâneas graças ao seu exemplo de perseverança na busca espiritual e a seu testemunho do que é viver desapegado das seguranças que o mundo de hoje oferece.

Mas acima de tudo, Foucauld buscou seguir os passos de Cristo, Fê-lo precisamente num momento da história em que a sociedade começava a ser contruída não só sem Deus, mas também contra Deus.

Nascido na nobreza francesa, tornou-se militar e aventureiro. Ao encontrar-se com Deus, abandonou tudo para viver para Ele. Assim, Carlos de Foucauld tornou-se um místico nos tempo modernos.

"A fé é incompatível com o orgulho, com as vanglória, com o desejo da estima dos homens. Para crer é preciso humilhar-se", escreveu o santo.

Carlos de Foucaul nasceu em Estrasburgo, França, em 1858, em uma família aristocrática. O santo ficou órfão aos seis anos de idade. Sua mãe morreu em trabalho de parto e se pai morreu de tuberculose logo depois. Junto com sua irmã, De Foucauld foi deixado aos cuidados de um de seus avós.

Depois de estudar nos colégios jesuítas em Nancy, primeiro, e depois em Paris, De Foucauld entrou no serviço militar em 1876, mas foi dispensado por má conduta alguns anos depois, enquanto estava na Argélia, então colônia francesa na África. Ele voltou ao exército por causa de uma revolta no país africano. Finda a revolta, De Foucauld deixou definitivamente ao exército. 

Em 1882 fez uma expedição ao Marrocos. Tendo se tornado um explorador, estudou árabe e hebraico.

Durante a sua viagem, fez-se passar por judeu, mais aceitos pelos muçulmanos marroquinos do que os cristãos. O ex-militar percorreu lugares inóspitos na Árgelia e na Tunísia, e descreveu culturas e costumes. De Foucauld foi premiado com  a medalha de ouro da Sociedade Geográfica Francesa.

Em 1886, Foucauld teve uma profunda experiência de conversão. Tudo começou quando ele percebeu a entrega e o fervor com que os muçulmanos viviam sua fé. Seus olhos se abriram em terras que não eram as suas, mas onde, assim como em sua pátria, havia um Deus a ser venerado. Para Carlos, a religião sempre esteve à margem, longe de seus interesses. A própria ideia de um Deus criador sempre lhe pareceu repulsiva.

Com a ajuda de um sacerdote, o padre Huvelin, Carlos começou a descobrir a verdadeira essência do cristianismo e a perceber que taltava em sua vida o que ele mais desejava. Abrindo o coração ao Senhor, fez uma sincera confissão de vida ao sacerdote;

Depois de fazer uma peregrinação à Terra Santa com a intenção de percorrer os caminhos que Jesus percorreu, Foucauld ingressou no mosteiro de Notre Dames-des-Neiges para ser monge trapista; lá ele adotou o nome de Marie-Alberic. Depois, foi enviado para o mosteiro de Akbes na Síria e depois se estabeleceu em Roma, onde começou a estudar.

Depois, ele decidiu deixar os trapistas e voltar ao norte da África. O objetivo do homem do mundo premiado e invejado ere viver oculto, como oculto viveu Jesus entre a infância, narrada nos Evangelhos de Mateus e Lucas, e a vida pública.

Decidiu, então, voltar para o norte da África.

Voltou como peregrino à Terra Santa, onde permaneceu alguns anos, e depois voltou para a França. Depois de retomar os estudos de teologia, foi ordenado sacerdote em 1901.

Já como padre, Carlos de Foucauld foi morar perto de Marrocos.

De Foucauld foi missionário para os tuaregues, povo que habita o deserto do Saara. Ele escreveu vários livros sobre esse povo e traduziu os Evangelhos para o idioma deles. Ele também escreveu o primeiro dicionário tuaregue-francês. O bom Carlos se estabeleceu no coração do deserto do Saara, em Tamanrasset (Hoggar, Argélia), abraçando o estilo de vida eremita e misticismo.

Em 1909 fundou a União dos Irmãos e Irmãs do Sagrado Coração, tendo como principal objetivo a evangelização das colônias trancesas na África, No entanto, ninguém perseverou no projeto e ele ficou praticamente sozinho. Assim, o berberes, etnia do norte da África, se tornaram sua nova família, em seu novo mundo. Muitos deles reconheceram e Carlos um verdadeiro amigo.

Em 1º de dezembro de 1916, são Carlos de Foucauld foi assassinado na porta da ermida onde vivia e rezava.

"Creio que é necessário morrer como mártir, despojado de tudo, deitado no chão, nu, coberto de feridas e sangue, de forma violenta e com uma morte dolorosa" escreveu o santo, com extraordinária dureza, prenunciando, sem o saber, o que seria o seu fim.

Dez consagrações religiosas e outo associações espirituais inspiraram-se no seu testemunho e carisma.

Carlos de Foucauld foi beatificado pelo papa emérito Bento XVI em 2005. Sua canonização data de 15 de maio de 2022.