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terça-feira, 3 de setembro de 2024

HISTÓRIA DOS PAPAS

SÃO CLEMENTE I
4° Papa da Igreja.

CLEMENTE I, o quarto papa da Igreja Católica. Ele viu os apóstolos e conversou com eles, ouviu a voz da pregação deles e teve a tradição deles diante dos olhos. Papa Clemente I também é o autor de uma carta muito importante, que foi escrita pela Igreja de Roma à Igreja da cidade de Corinto.

Irineu viveu em Roma e, como vimos, conviveu com alguns apóstolos. Dentre eles, São João Evangelista, São Filipe, também os doze, e São Paulo. Clemente foi um dos colaboradores de São Filipe. Ele foi também discípulo de São Paulo. Paulo até cita o nome de Clemente na carta aos Filipenses: "E a ti, fiel Sínsigo, também rogo que as ajudes, pois que trabalharam comigo no Evangelho, com Clemente e com os demais colaboradores meus, cujos nomes estão inscritos no livro da vida". (Fl 4,3).

São Clemente I governou a Igreja entre os anos 88 e 97. Foi um Papa que levou adiante o anúncio do Evangelho firmemente centrado na fidelidade à doutrina de Jesus Cristo. Enfrentou com sabedoria divisões internas na Igreja. Em sua famosa carta enviada aos coríntios, ele revela seu espírito de unidade e amor à Igreja. Os coríntios, com efeito, recusavam-se a seguir a Igreja de Roma e tinham a intenção de se desligarem da unidade. Através de sua carta, que, a princípio, teve sua autoria anônima, Clemente I incentivou-os à perseverarem na fé e no amos ensinado por Jesus Cristo, e, também, a que eles participassem da união com a única Igreja deixado por ele.

O papa São Clemente I colaborou bastante na expansão do cristianismo no império romano. Isso incomodou o sucessor de Domiciano, o imperador Nerva. Por isso, Nerva exilou Clemente na Criméia. Por causa deste exílio, Evaristo assumiu o comando da Igreja em Roma. Enquanto isso, no exílio, São Clemente I teve a oportunidade providencial de encontra milhares de cristãos que tinham sido condenados a trabalhos forçados nas abundantes minas de pedra da região. Assim, o exílio foi providencial para que São Clemente encorajasse os fiéis a perseverarem na fé e convertessem também a muitos pagãos.

O sucesso da evangelização de São Clemente I no exílio irritou bastante  novo imperador romano, chamado Trajano. Por isso, este ordenou que Clemente I fosse obrigado a prestar sacrifício aos deuses romanos. Clemente I, porém, negou-se, afirmando categoricamente só existe um único Deus, a quem ele já servia. Trajano, então, ordenou que São Clemente I fosse atirado ao mar Negro, tendo uma pesada âncora atada ao seu pescoço. Mesmo assim, milagrosamente, a corda se retraiu e entregou o corpo de São Clemente aos cristãos, para que fosse sepultado dignamente e venerado pelos fiéis. Era o dia 23 de novembro do ano 101.

Conheça mais da história do Papa Clemente I Acesso o link abaixo.

domingo, 1 de setembro de 2024

CELEBRAMOS HOJE A BEATA ISABEL CRISTINA.


A Igreja celebra hoje (1/9) a festa da beata Isabel Cristina Mrad Campos, conhecida como a mártir da castidade. "Esta jovem foi morta em 1982, com 20 anos, por ódio à fé, por ter defendido a sua dignidade de mulher e o valor da castidade. Que o seu exemplo heroico possa inspirar em particular os jovens a da um generoso testemunho de fé e de adesão ao Evangelho", disse o papa Francisco no Ângelus no dia seguinte à beatificação de Isabel Cristina, em dezembro de 2022.

Isabel Cristina Mrad Campos nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena (MG), filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos, que já morreram. Desde a adolescência, fez parte da Associação de voluntariado das Confederações de São Vicente e seu pai foi presidente do Conselho Central de Barbacena. A beata participava frequentemente da missa e dos sacramentos.

Em 1982, Isabel Cristina, que queria estudar medicina, mudou-se para Juiz de Fora (MG) a fim de fazer um curso pré-vestibular. Seu sonho era ser pediatra para ajudar crianças carentes.
Desde o início, achou na nova cidade um lugar para poder estudar, mas acima de tudo para rezar na Igreja do Cenáculo, onde era exposto o Santíssimo Sacramento".

Naquele mesmo ano, ela preparava um pequeno apartamento para onde havia se mudado com seu irmão, Paulo Roberto Mrad Campos. No dia 1° de setembro, um homem que foi montar um guarda-roupa tentou violentá-la, mas Isabel resistiu.

Diante da resistência dela, o homem lhe deu uma cadeirada na cabeça, amarrou a moça, amordaçou e rasgou suas roupas. Como ela não cedeu, o agressor lhe deu 15 facadas, matando-a.

Em outubro de 2020, o papa Francisco reconheceu o martírio de Isabel Cristina, morta por defender sua castidade. Ela foi beatificada em 10 de dezembro de 2022, em missa celebrada em sua cidade natal, Barbacena. 

ORAÇÃO DE SETEMBRO.

Ó Deus, manifestais vossa inefável doçura e bondade para com todos os vossos filhos e filhas que ocorrem a Vós. Queremos vos agradecer pela bondade e delicadeza de nos das vossa Palavra nas Sagradas Escrituras: por ela traçamos o nosso caminho trazendo calma e tranquilidade ao nosso coração turbulento. Pedimos-vos, ó Pai, dispensais vossa benevolentes graças sobre o nosso querido país, afastai toda desigualdade e injustiça; fazei brotar o amor mútuo entre todos para sempre vivermos em harmonia. Queremos ainda vos louvar pela vida pulsante na natureza. com o inicio da primavera podemos ainda mais aprender a beleza da criação. Celebrando o grande Evangelista São Mateus, possamos aprender a escutar o vosso chamado e ter a coragem de abandonar tudo para vos seguir. Amém! 

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

HOJE CELEBRAMOS O MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA.

DECAPITADO POR ANUNCIAR A VERDADE.
"Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista"

A memória do martírio de São João Batista associa-se à solenidade da sua Natividade, que se celebra em 24 de junho. João era primo de Jesus, concebido, de moto tardio, por Zacarias e Isabel, ambos descendentes de famílias sacerdotais: seu nascimento é colocado cerca de seis meses antes daquele de Cristo, segundo o episódio evangélico da Visita de Maria a Isabel. Por outro lado, a data da sua morte, ocorrida entre os anos 31 e 32, remonta à dedicação de uma pequena basílica do século V, no lugar do seu sepulcro, em Sebaste da Samaria: de fato, parece que, naquele dia, tenha sido encontrada a sua cabeça, que o Papa Inocêncio II transladou para Roma, na igreja de São Silvestre "in Capite". A celebração do martírio de São João Batista tem origens antigas: seu culto já existia na França, no século V, e em Roma, no século seguinte.

"Imediatamente o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, foi à prisão e cortou a cabeça de João. Depois levou a cabeça num prato, deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. Ao saber disso, os discípulos de João foram, levaram o cadáver e o sepultaram".
                                               (Mc 6,27-29).

A causa principal do martírio foi uma mulher: Herodíades, atual esposa de Herodes Antipas, esposa do seu irmão de criação. João foi preso por ter denunciado este casamento ilegal. Durante a festa de aniversário de Herodes, a filha de Herodíades, Salomé, dançou em homenagem ao rei, que era fascinado por ela: se ela dançasse, ele lhe permitiria pedir o que quisesse, até mesmo a metade o seu reino. Depois de consultar a mãe, ela pediu a cabeça de João Batista. Herodes não queria aceitar, mas não pode recusar, porque lhe havia prometido.

Quatro personagens: o Rei Herodes "corrupto e indeciso", esposa do irmão de criação do rei, que "só sabia odiar", Solomé, "a dançarina vaidosa" e o "profeta decapitado da solidão da sua cela".

O rei Herodes, que "acreditava que João era um profeta", "gostava de ouvi-lo" e até o "protegia", apesar de mantê-lo na prisão. Estava indeciso porque João "o repreendeu pelo seu pecado" de adultério. Por meio do profeta, Herodes "ouvia a voz de Deus" que lhe dizia para "mudar de vida", mas não conseguia. O rei era corrupto e, onde há corrupção, é muito difícil mudar". Era um homem corrupto porque "procurava manter o equilíbrio diplomático" entre a sua vida de adúltero, também repleta "de tantas injustiças, que praticava", e a consciência da "santidade do profeta, que estava diante de si". Ele não conseguia desatar este nó!

Herodíades era a esposa do irmão de criação do rei, que Herodes matou para se casar com ela. O Evangelho diz, apenas, que ela "odiava" João porque ele falava claro. "Sabemos que o ódio é capaz de tudo e tem grande força. O ódio é o respeito de Satanás. Sabemos que ele não sabe amar, não pode amar. Seu 'amor' é o 'ódio'. Aquela mulher era possuída pelo espírito satânico do ódio", que tudo destrói. O rei disse a Salomé: 'darei tudo o que você quiser", como Satanás.

Salomé é a filha de Herodíades: Salomé, a bailarina vaidosa, que dançava muito bem, "agradava aos convidados, e, sobretudo, ao rei". Herodes, tão entusiasmado, prometeu à jovem que "lhe daria tudo o que quisesse", usando as mesmas palavras que Satanás utilizou para tentar Jesus: "Tudo isso lhe darei, todo o meu reino, se me adorar". Mas, Herodes não sabia disso!

Atrás destes personagens, agia Satanás: semeador de ódio na mulher, semeador de vaidade na moça, semeador de corrupção no rei.
E o "maior homem nascido de mulher" acabou sozinho, em uma cela escura na prisão, por capricho de uma bailarina vaidosa, do ódio de uma mulher diabólica e da corrupção de um rei indeciso.
João Batista morreu como mártir da fé - porque não lhe pediram para renegá-la - mas um mártir da verdade. Ele era um homem "justo e santo" (At 3,14), condenado à morte por sua liberdade de expressão e fidelidade ao seu mandato.
João foi um mártir, que sempre deixou espaço na vida, cada vez mais, para dar lugar ao Messias. "O maior homem, nascido de mulher, acabou assim"! Porém, João já sabia que acabaria assim e se aniquilou: "Ele deve crescer e eu diminuir". E o Papa acrescentou: "Diminuir-se, a ponto de morrer"! João mostrou Jesus aos primeiros discípulos, indicando-o como a Luz do mundo! No entanto, ele morreu, lentamente, na obscuridade daquela cela, na prisão.
"A vida só terá valor na entrega de si: doá-la com amor e na verdade; doá-la aos outros, todos os dias, na família; doá-la sempre! Se alguém tomar posse da vida e guardá-la só para si, - como o rei, em sua corrupção; a mulher, possuída pelo ódio; a moça vaidosa, adolescente inconsciente - a vida morre, acaba murchando e não serve para nada".
Fonte: Vaticano News. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

QUARTA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.

19 de agosto de 1917
A quarta aparição foi assinalada por inúmero acontecimentos que marcaram profundamente a vida das crianças: Seus pais foram intimados pelas autoridades locais, o padre local não lhes dava crédito, foram elas submetidas a exaustivos interrogatórios, sequestradas, ameaçadas de morte e até mesmo ficaram presas em uma cadeia pública junto com outros detentos!

No dia 10 de agosto de 1917, Lúcia estava com Francisco e seu irmão João no lugar dos Valinhos, uma propriedade de um dos seus tios e que dista uns 500 metros de Aljustrel. Pelas 4 horas da tarde, começaram a produzir-se as alterações atmosféricas que precederam as aparições anteriores, uma súbita diminuição da temperatura e um esmorecimento do Sol. Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproxima e os envolvia, pediu ao primo João para chamar rapidamente a Jacinta, a qual chegou o tempo de ver Nossa Senhora que - anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz - apareceu sobre uma azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria. 

Assim Narra Lúcia o que aconteceu nesse dia:

"Entretanto, vi, com o Francisco, o reflexo da luz a que chamávamos relâmpagos; e chegada a Jacinta, um instante depois, vimos Nossa Senhora sobre um carrasqueira.
- Que é que Vossemecê me quer?
- Quero que continueis a ir à Cova de Iria no da 13, que continueis a rezar o Rosário todos os dias. No último mês, farei o milagre, para que todos acreditem.
- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova de Iria?
- Faça dois andores: um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas vestidas de branco; o outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário e o que sobrar é para a ajuda duma capela que hão de mandar fazer". 

Lúcia pede pela cura de uns doentes e Nossa Senhora de Fátima diz que alguns curaria durante o ano.

Em seguida com uma fisionomia entristecida acrescenta: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e pela por elas". 

E como de costume, começou a elevar-se em direção ao nascente. Os videntes cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram-nos para casa. Os ramos exalavam um perfume singularmente suave.

- Fato ocorrido a 107 anos. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

A ANTIGA TRADIÇÃO DA ASSUNÇÃO DE MARIA.

Em 15 de agosto, católicos de todo o mundo celebram a solenidade da Assunção de Maria, celebrando o fim de sua vida terrena e sua assunção ao céu.

Embora a solenidade seja relativamente nova, a história e oi mistério por trás dela têm suas raízes nos primeiros séculos do cristianismo.

A Igreja Católica ensina que quando Maria terminou sua vida terrena, Deus a levou, em corpo e alma, ao Céu.

O dogma da assunção de Maria, chamada de "Dormição de Maria" nas Igrejas Orientais, tem suas raízes nos primeiros séculos da Igreja.

Embora um local fora de Jerusalém tenha sido reconhecido como o túmulo de Maria, os primeiros cristãos afirmaram que "ninguém estava lá".

Segundo João de de Damasco, o imperador romano Marciano solicitou o corpo de Maria, Mãe de Deus no Concílio de Calcedônia, em 451 d.C.

São Juvenal, que era bispo de Jerusalém, disse ao imperador "que Maria morreu na presença de todos os apóstolos, mas que seu túmulo, a ser aberto a pedido de são Tomé, foi encontrado vazio. Os apóstolos concluíram que o corpo foi levado para o Céu", registrou o santo.

No século VIII, durante o papado de Adriano I, a Igreja começou a mudar sua terminologia, renomeando o dia da festa da Comemoração de Maria para Assunção de Maria, observou Bunson.

A crença na assunção de Maria era uma tradição amplamente difundida em uma meditação frequente nos escritos dos santos ao longo dos séculos. No entanto, não foi definido oficialmente até o século XX.

Em 1950, o papa Pio XII fez uma declaração ex-cathedra infalível na constituição apostólica Munificentissimus Deus definindo oficialmente o dogma da Assunção.

"Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, do Bem-Aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e por nossa própria autoridade, nós pronunciamos, declaramos e definimos como dogma divinamente revelado: que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial", escreveu o papa.

O decreto foi a formalização do ensinamento cristão de longa data.

Temos ao longo da história da Igreja um atestado quase universal disso.

Temos esse fio que percorre toda a história da Igreja em apoio ao dogma. Isso é significado porque apoia a tradição da Igreja, mas também apoia uma compreensão mais profunda dos ensinamentos da Igreja sobre como confiamos nas reflexões de algumas das maiores mentes de nossa Igreja.

O que também é notável sobre o dogma é que ele "usa a voz passiva, enfatizando que Maria não ascendeu ao céu por seu próprio poder, como Cristo fez, mas foi elevada ao céu pela graça de Deus. Daí a diferença entre Ascenção, substantivo baseado na forma ativa do verbo latino ascendo (subo); e Assunção baseada na forma passiva: Maria assumpta est in caelo (Maria foi erguida ao céu.

HOJE COMEÇA A QUARESMA DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

Hoje (15/8), quando a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Maria, começa também a Quaresma de São Miguel, que surgiu por inspiração de São Francisco de Assis e conclui no dia 29 de setembro, com a festa dos santos arcanjos. 

"A quaresma de São Miguel Arcanjo é um tempo forte de conversão e graça, uma oportunidade que recebemos de nos aproximarmos de Deus, de oferecermos sacrifícios e orações em reparação dos nossos pecados". "Ela oferece uma oportunidade valiosa para refletirmos sobre nossa caminhada, nos oferece as armas e ferramentas para lutar a batalha espiritual e fortalecer nossa fé".

Trata-se, diz a rede social de oração, de “um momento propício para buscar a proteção e a intercessão de São Miguel Arcanjo, confiando em sua poderosa intercessão e no auxílio divino”.

Quaresma de São Miguel Arcanjo, uma tradição franciscana. São Francisco de Assis costumava se dirigir ao Monte Alverne para fazer um quaresma a São Miguel. Na proximidade de 14 de setembro, festa da Exaltação da Santa Cruz, Francisco tem a visão do Serafim Alado e Crucificado e recebe os estigmas", conta. Isso aconteceu em 1224.

São Francisco tinha um “espírito de oração e sacrifício” muito grande. “Tanto que realizava por ano três quaresmas – todas elas no Alverne – além de outro período de jejum e oração em honra da Mãe de Deus pela qual tinha doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo até a festa da Assunção”.

São Francisco tinha “uma devoção especial” a são Miguel, que tem “o papel de introduzir as almas no paraíso”. São Francisco sabia da “autoridade” e “auxílio” que são Miguel “tem em exercício das almas em salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retirá-las de lá”.

“Esse era o principal motivo pelo qual Francisco realizava sua quaresma e isso é relatado na legenda Terusiana (número 93) de sua biografia, na qual o santo vai dizer no ano de 1224, ano em que recebeu os Estigmas no Monte Alverne: ‘Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, Príncipe dos Anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma". 
Fonte: AciDigital.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AOS CÉUS.

Hoje a igreja celebra a Solenidade da ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA AOS CÉUS.

A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria ao céu, é celebrada desde o século V, com o significado de "Nascimento para o Céu" ou, segundo a tradição bizantina, de "Dormição". Em Roma, esta festa era celebrada desde meados do século VII, mas foi preciso esperar até 1° de novembro de 1950, quando Pio XII proclamou o Dogma da assunção de Maria, elevada ao céu em corpo e alma. No Credo Apostólico, professamos a nossa fé na "ressurreição da carne e na "vida eterna", fim e sentido último no caminho da vida terrena. Esta promessa de fé cumpriu-se em Maria, Sinal de "consolo e esperança" (Prefácio). Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequência do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria - isenta de pecado - fosse implicada nesta lei humana. Daí o mistério da sua "Dormição" ou "Assunção ao céu". O fato de Maria ter sido elevada ao céu é motivo de júbilo, alegria e esperança para nós: Já e ainda não". Uma criatura de Deus, Maria, já está no Céu e, com ela e como ela, também nós criaturas de Deus, estaremos um dia. Portanto, o destino de Maria, unida ao corpo transfigurado e glorioso de Jesus, será o mesmo destino de todos os que estão unidos ao Senhor Jesus, na fé e no amor. É interessante notar que a liturgia - através dos textos bíblicos, extraídos do livro do Apocalipse e de Lucas - nos leva não tanto a refletir sobre o canto do Magnificat, as a rezar. O Evangelho sugera ler o mistério de Maria à lua da sua oração, o Magnificat: o amor gratuito, que se estende de geração em geração; a predileção pelo simples e pobres encontra em Maria o melhor fruto: poderíamos dizer que é a sua obra-prima, um espelho no qual todo o povo de Deus pode refletir seus próprio lineamentos. A Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, em corpo e alma ao Céu, é um sinal eloquente do que, não só a "alma", mas também a "corporeidade" confirmam que "tudo era muito bom" (Gn 1,31), tanto que, como aconteceu com a Virgem Maria, também a "nossa carne" será elevada ao céu. Isto, porém, não quer dizer que somos isentos do nosso compromisso com a história; pelo contrário, é precisamente o nosso olhar, voltado para a Meta, o Céu, a nossa Pátria, que nos dá o impulso para nos comprometermos com a vida presente, nas pegadas do Magnificat: felizes pela misericórdia de Deus, atenciosos com todos nossos irmãos e irmãs, que encontramos ao longo do caminho, começando pelos mais fracos e frágeis.

PROCLAMÇÃO DO DOGMA
"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e jubilo de toda a Igreja, com autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definidos se dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial" (Pio XII, Munificentissimus Deus, 1° de novembro de 1950).

"Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheio do Espírito Santo. E exclamou em alva voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor de foram ditas!". E Maria disse: 

"Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva.
Por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é Poderoso e cujo nome é Santo.
Sua misericórdia se entende, de geração em geração, sobre os que o temem. 
Manifestou o poder do seu braço; desconcertou os corações dos soberbos, 
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrando da sua misericórdia, conforme prometera a nosso pais, em favor de Abraão a sua posteridade, para sempre".
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa. (Lucas 1,39-56).

DAR LOUVOR
Hoje, com o seu Magnificat, a Virgem Maria nos ensina a dar louvor a glória a Deus, Com este convite, por meio do qual a Virgem Maria é contemplada na glória, ela nos exorta a superar o nosso modo exagerado de encarar os problemas e dificuldades habituais. Maria é capaz é, hoje, nos ensina também o olhar a vida de outro ponto de vista: o nosso coração é bem maior que os nosso pecados; e, se o nosso coração é bem maior que os nossos pecados; e, se o nosso coração nos censurar, Deus é maior que o nosso coração (cf. 1Jo 3,20). Logo, não se trata de uma ilusão, como se não houvesse problemas na vida, mas de valorizar a beleza e o bem que existe na vida, sabendo dar graças a Deus por tudo isso! Dessa forma, até os problemas se tornam relativos.

DEUS SURPREENDE
Outro aspecto, que merece destaque neste dia, é o ato de Maria ser Virgem estéril. Deus é aquele que vai "além", que surpreende com a sua ação salvífica providencial.

A META
Maria encontra-se na glória de Deus; ela alcançou a Meta, onde, um dia, todos nos encontramos. Eis porque, hoje, Maria é sinal de consolação e esperança, pois, se ela, criatura como nós, conseguiu, também nós conseguiremos. Mantenhamos nosso olhar e coração fixos naquela mulher, que nunca abandonou seu Filho Jesus e, com Ele, agora, goza da alegria e da glória celeste. Confiemos em Maria! Que ela nos ajude a percorrer o caminho da vida, reconhecendo as grandes coisas, que Deus az em nós em em torno de nós, sendo capazes de engrandecê-lo com o Canto da nossa existência.
Fonte: Vaticano News.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

HOJE CELEBRAMOS SANTA DULCE DOS POBRES.

PRIMEIRA SANTA NASCIDA NO BRASIL

Hoje (13/8) é celebrada a festa de SANTA DULCE DOS POBRES, a religiosa baiana que dedicou sua vida ao serviço aos pobres e doentes. Ela foi canonizada em 2019 pelo Papa Francisco, tornando-se a primeira santa nascida no Brasil.

O 13 de agosto foi escolhido com o dia oficial da festa litúrgica da religiosa conhecida como anjo bom do Brasil porque foi nesta mesma data, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, que Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, aos 19 anos de idade, recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de irmã Dulce.

Segunda filha do dentista Augusto Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes, a pequena Maria Rita nasceu em 26 de maio de 1914, na capital baiana. Perdeu sua mãe aos sete anos de idade.

Desde cedo, começou a manifestar seu interesse pela vida religiosa. Aos 13 anos, passou a acolher mendigos e doentes em sua casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento. A casa ficou conhecida como 'A Portaria de São Francisco', devido ao grande número de carentes que se aglomeravam à sua porta Nesse época, expressou pela primeira vez o desejo de se dedicar à viga religiosa.

Entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, em fevereiro de 1933, tendo recebido o hábito em agosto do mesmo ano, quando passou a ser chamada irmã Dulce.

Sempre com muita fé, amor e serviço, o anjo bom iniciou na década de 1930 um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1939, irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar os doentes que recolhia nas ruas de Salvador. Expulsa do lugar, peregrinou durante um década, levando os seus doentes por vários locais da cidade. Até que em 1949, ocupou um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.

Esta iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.

"Quando nenhum hospital quiser aceitar algum paciente; nós aceitaremos. Esta é a última porta e por isso eu não posso fechá-la", disse irmã Dulce.

Em 1988, foi indicada pelo então presidente da República, José Sarney, com apoio da Rainha Silvia, da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz.

A religiosa também teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de são João Paulo II. Em 7 de julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra.

Os dois voltaram a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita de João Paulo II ao Brasil. O papa polonês fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava bastante debilitada em função de problemas respiratórios.

Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, o anho bom do Brasil morreu, aos 77 anos.

Em janeiro de 2000, teve início o processo de canonização de irmã Dulce. Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à religiosa, que levou à sua beatificação em 22 de maio de 2011. Trata-se do caso de Claudia Cristina dos Santos, ocorrido em Itabaiana, em Sergipe. 
Após dar à luz seu filho, Gabriel, a mulher sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias. Diante da gravidade do quadro, os familiares chamaram Padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos. O sacerdote decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.

E, em 13 de outubro de 2019, a religiosa foi canonizada pelo papa Francisco, no Vaticano, após o reconhecimento da cura milagrosa o maestro José Maurício Bragança Moreira, que ficou cego durante 14 anos por conta de um glaucoma. Em 2014, voltou a enxergar, após rezar pedindo à intercessão de irmã Dulce dos Pobres.

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

A PAZ COMEÇA NO LAR.
Embora nenhum de seus filhos "pinte" para delinquente, é necessário ter presente que a violência pouco a pouco entre nos lares. Por exemplo, você sabia que 25 por cento das garotas nos Estados Unidos são agredidas seus namorados e o que é pior, a maioria delas acredita que isto é normal?

Ao estudar notícias lamentáveis como estas e pensar que em tudo o que acontece no mundo, não se pode deixar de perguntar... Quem pode ser capaz de semelhante barbaridade... em que coração humano cabe tanta frialdade... quem pode ser capaz de tanta violência?

Desafortunadamente, esta é uma realidade que é vivida em todos os lugares, que afeta a todos, e de muitas maneiras. É verdade que a violência sempre existiu, mas o mais perigoso agora, é que começa a ser tolerada, a ser aceita como inevitável: sem ir muito longe, seria inusual encontrar um filme onde as balas, o sexo deliberado e a crua violência não fizessem sua aparição; ou algum semanário ou jornal onde não seja uma notícia policial a que estampa a primeira página.

Entretanto, o homem não é feito para a guerra, é feito para a paz.

E isto pode ser assegurado porque a história nos demonstra que o homem que vive na violência se auto-destrói. O difícil e complicado do temo é que a paz não se dá instantaneamente nem por mandato, não se obtém sem esforço, nem se compra ou pede emprestada: a paz tem que nascer do coração de cada homem.

E se não há paz no coração, como pode haver paz em um povo, em uma nação, no mundo?

VIVER EM PAZ
É por isso, que manter a paz é uma obrigação primária para todos, mas em especial dos pais, pois é no lar onde se aprende a viver e construir a paz; é ali onde os pais têm a enorme responsabilidade de ensinar aos filhos a maneira de comporta-se, de tratar aos demais e de resolver os problemas.

É incrível como até em uma pequena sociedade como a família, onde existe carinho entre seus membros, pode perde-se a paz. Não há dúvida de que a paz é algo muito frágil pela qual deve-se trabalhar pacientemente todos os dias para conquistá-la.

Mas antes de alcançar isto, tem-se primeiramente que ter claro como se vive a paz.

Ao contrário do que muitos acreditam, a paz não é a ausência da guerra, nem é somente o respeito aos outros.

Quão fácil seria e também quão perigoso se os pais só tivessem que respeitar aos filhos para poder ter um lar cheio de paz!: "Ah, sim, meu filho quiser ter seu quarto todo bagunçado, devo respeitá-lo". 

A PAZ SE VIVE:
- Ao ter um verdadeiro sentido de justiça.
- Quando não só se reconhecem os próprios direitos, mas também os dos demais.

Se é reconhecida a dignidade de seus filhos como pessoas. Muitas vezes ao vê-los pequenos, alguns pais se aproveitam deles e cometem verdadeiros abusos de autoridade.

- Ao ensinar aos filhos a distinguir entre o bem e o mal, ao formar neles uma consciência reta, à vez que se trabalha pela paz.

Quando os filhos são pequenos, os pais são como uma "consciência externa" deles (como o Grilo Falente em "Pinóquio"), daí a importância de seus atos e julgamentos.

Exaltar o valor da vida humana, sua dignidade e seu direito. Tanto a vida deles mesmos como a dos que o rodeiam tem um imenso valor, desgraçadamente com tanta violência (nos meios de comunicação, no meio ambiente), as crianças não apreciam este valor.

PASSOS PARA ALCANÇAR A PAZ (NA VIRTUDE)
Vontade. Muitas vezes embora as crianças conheçam o bem e o mal, falta-lhes força de vontade, não aprenderam o hábito do esforço, são crianças "boas", mas talvez estas crianças não aprenderam a dominar-se, nem a pensar nos demais, nem a sacrificar-se, sentem que o mundo gira ao redor deles, muitas destas crianças se tornam "tiranas".

Exigência. Os filhos devem ser exigidos, claro que dentro de suas possibilidades, ensiná-los a enfrentar os problemas e a esforça-se para resolvê-los, que saibam sentir-se orgulhoso de terem sido capazes de realizar as coisas por si mesmos.

Valentia. Que tenham heróis que inspirem sua vida, mas que sejam heróis de grandes ideais, porque atualmente são apresentadas às crianças a violência como forma de heroísmo, necessitam dos pais para que lhe ensinem o que é nobre e grande.

Respeito. Cuidar para que as crianças não adquiram o costume de tomar as coisas dos outros, por mais insignificante que seja o roubo; e se quebra algo alheio, dever ser reposto, ensinar-lhes que as coisas alheias sempre dever ser respeitadas.

Generosidade. É algo que por si é difícil nas crianças, é nesta idade quando tendem a ser mais egoístas, por isso é importante que eles vejam um bom exemplo: como seus pais ajudam ao necessitado ou ao que tem algum problema (dentro das próprias possibilidades).
Para despertar nas crianças o sentido de generosidade, pode-se acostumá-los desde pequenos a renunciar algo seu e compartilhá-lo com alguma outra criança.

Cortesia. Gastón Courtois disse "é filha do respeito ao próximo e irmã da caridade". Aquele que é cortês sabe que não é o centro do mundo, é uma pessoa que pensa nos demais e em seus sentimentos.
O domínio de si mesmo é um elemento que vai de mãos dadas como cortesia. Uma criança sente raiva porque algo saiu mal ou porque um irmão quebrou-lhe alguma coisa e não é ensinado a se controlar, quando grande lhe será muito difícil, se não impossível manter o controle de seus atos e muito menos respeito pelos demais.

Ordem. É um elemento essencial para que haja harmonia e equilíbrio em um lar. Quando há ordem em uma casa, há normas e limites, isto proporciona segurança aos filhos e lhes ensina a ter disciplina.

Caridade. Não se pode deixar de mencionar este valor essencial para que haja paz, pois é um elemento que determinará a qualidade da pessoa e sua capacidade para relacionar-se com os demais.
Buscar o bem pessoal e o dos demais é justamente o que traz como consequência a paz.
A paz é o resultado de muitas atitudes, todas estas fundamentadas precisamente na caridade, não entendida como esmola, mas como amor. 

Gastón Courtois também escreveu: "Quando a caridade domina, a humanidade se engrandece. Quando o egoísmo reina, a humanidade se rebaixa".

Que responsabilidade têm os pais de ensinar esta virtude aos filhos! Em suas mãos está o que haja sociedade justas e pacíficas. 
Fonte: AciDigital.