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quinta-feira, 15 de maio de 2025

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA.

 Uma nossa Senhora para cada dia.

NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO.

NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO é uma invocação mariana que celebra o mistério da encarnação do Verbo, um dos eventos mais significativos da fé cristã. Este título de Maria, mãe de Jesus, remete ao momento em que o Verbo se fez carne, conforme narrado nas Escrituras Sagradas. A encarnação é um marco na história da salvação, pois através dela, Deus se fez homem para redimir a humanidade. A devoção a Nossa Senhora da Encarnação reflete a importância deste mistério e a especial relação entre Maria e seu Filho, Jesus Cristo.

A história de Nossa Senhora da Encarnação está intimamente ligada ao relato bíblico da Anunciação, quando o anho Gabriel anunciou a Maria que ela conceberia o Filho de Deus. Este evento, descrito no Evangelho de Lucas, é um dos momentos mais profundos e misteriosos da fé cristã. Maria, ao aceitar o chamado divino com humildade e fé, tornou-se a Mãe de Deus, e sua aceitação é vista como um ato de total entrega e confiança nos planos divinos. A encarnação do Verbo é celebrada como a manifestação do amor de Deus pela humanidade, um amor que se fez carne para habitar entre nós.

A devoção a Nossa Senhora da Encarnação se espalhou ao longo dos séculos, especialmente em países de tradição católica como Portugal e Brasil. Em Portugal, a devoção é celebrada em várias igrejas e capelas dedicadas a este título mariano, como a Capela de Nossa Senhora da Encarnação em Leiria e a Igreja de Nossa Senhora da Encarnação no Chiado, em Lisboa. Estes locais de culto são mais do que edifícios religiosos; são espaços de encontro com o sagrado, onde os fiéis podem renovar sua fé e encontrar consolo espiritual.

Nossa Senhora da Encarnação é venerada não apenas como a mãe de Jesus, mas também como um símbolo de esperança e intercessão. Ao longo dos séculos, muitos fiéis relataram milagres e graças recebidas através de sua intercessão, fortalecendo a fé e a confiança dos devotos. A presença de Maria é sentida como um farol de esperança e amor, guiando os devotos em suas jornadas de fé.

A devoção a Nossa Senhora da Encarnação é um testemunho da fé duradoura do povo cristão, Ao longo dos séculos, esta devoção tem inspirado gerações a buscar a proteção e a intercessão de Maria, especialmente em tempos de dificuldades. A história de Nossa Senhora da Encarnação é um convite à reflexão e à renovação espiritual, guiando-nos em nossa jornada de fé.

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FESTA DE SANTO ISIDRO - IBIRAJUBA/PE

PROGRAMAÇÃO DE HOJE
Quinta-Feira 15 de maio

9h- Celebração da Santa Missa Solene Presidida pelo Padre José Adeildo.
Animação: Ministério de Música MCC
16h- Procissão com a imagem do Padroeiro Santo Isidro percorrendo as principais ruas da cidade, em seguida Santa Missa presidida pelo Padre José Adeildo.
Animação: Ministério de Música Santos Isidro. 

quarta-feira, 14 de maio de 2025

FESTA DE SANTO ISIDRO - IBIRAJUBA/PE


PROGRAMAÇÃO DE HOJE
Quarta-feira 14 de maio

19h- Recitação do terço
19h30min- Celebração da Santa Missa presidida pelo padre José Adeildo
Animação: Ministério de música Reavivados pelo Espírito.
Noiteiros: Herdeiros da Promessa (HP)

SANTO DO DIA.

14 DE MAIO
Hoje, (14/5) a Igreja celebra são Matias, o escolhido para ocupar o lugar que o traidor Judas Iscariotes havia deixado entre os Apóstolos. Nos Atos dos Apóstolos há sinais do quanto a Igreja primitiva o apreciava, assim como a narração do episódio que explica a sua eleição.

Depois da Ascensão do Senhor, os Apóstolos, junto com Maria vários discípulos, estavam em oração, esperando o Espírito Santo. Naqueles dias, Pedro convidou a comunidade a decidir quem deveria substituir Judas:

"Convém, pois, que deste homens que têm estado em nossa companhia todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, a começar do batismo de João até o dia em que  de nosso meio foi arrebatado, um deles se torne conosco testemunha da sua Ressurreição" (Atos 1, 21-22).

“Propuseram dois: José, chamado Bar­sabás, que tinha por sobrenome Justo, e Matias. E oraram nestes termos: ‘Ó Senhor, que conheces os corações de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para tomar neste ministério e apostolado o lugar de Judas que se transviou, para ir para o seu próprio lugar’. Deitaram sorte e caiu a sorte em Matias, que foi incorporado aos onze apóstolos” (Atos 1, 23-26).

Não se sabe muito mais sobre são Matias, mas é claro que ele permaneceu fiel ao Senhor até o fim de seus dias.

O papa emérito Bento XVI, em 2006, partilhou uma bela reflexão a partir da figura deste santo: "Tiramos disto mais uma lição: mesmo se na Igreja não faltam cristãos indignos e traidores, compete a cada um de nós equilibrar o mal que eles praticam com o nosso testemunho transparente a Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador".

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terça-feira, 13 de maio de 2025

SETE COISAS QUE DEVEMOS SABER SOBRE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA.

A aparição de Nossa Senhora em Fátima, aprovada pela Santa Sé, é a mais conhecida do século XX, particularmente pelo terceiro segredo que Maria revelou aos três pastorinhos na Cova da Iria, Portugal, e transcrito pela irmã Lúcia em 3 de janeiro de 1944.

A seguir sete coisas que todo católico deve saber sobre esta aparição.


1. A Virgem apareceu seis vezes em Fátima.
Nos tempos da Primeira Guerra mundial, a postorinha Lúcia dos Santos disse ter experimentado visitas sobrenaturais da Virgem Maria em 1915, dois anos antes das conhecidas aparições.

Em 1917, ela e seus primos Francisco e Jacinta Marto, estavam trabalhando como pastores nos rebanhos de suas famílias. Em 13 de maio daquele ano, as três crianças presenciaram uma aparição da Virgem Maria que lhes disse, entre outras coisas, que regressaria durante os próximos seis meses todos os dias 13 na mesma hora.

Maria também revelou às crianças, na segunda aparição, que Francisco e Jacinta morreriam cedo e que Lúcia sobreviveria para dar testemunho das aparições.

Na terceira aparição, no dia 13 de julho, a Virgem revela a Lúcia o segredo de Fátima. Conforme os relatos, ela ficou pálida e gritou de medo chamando a Virgem pelo seu nome. Houve um trovão e a visão terminou. As crianças viram novamente a Virgem em 13 de setembro.

Na sexta e última aparição, no dia 13 de outubro, diante de milhares de peregrinos que chegaram à Fátima (Portugal), aconteceu o chamado “Milagre do sol”, no qual, após a aparição da Virgem Maria aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia, pôde-se ver o sol tremer, em uma espécie de “dança”, conforme relataram os que estavam lá.

2. Francisco e Jacinta morreram jovens, Lúcia se tornou religiosa.
A epidemia de gripe espanhola atingiu a Europa em 1918 e matou cerca de 20 milhões de pessoas. Entre eles, estavam Francisco e Jacinta, que contraíram a doença naquele ano e faleceram em 1919 e 1920, respectivamente. Por sua parte, Lúcia entrou no convento das Irmãs Doroteias.

Em 13 de junho de 1929, na capela do convento em Tuy, na Espanha, Lúcia teve outra experiência mística na qual viu a Santíssima Trindade e a Virgem Maria. Esta última lhe disse: “Chegou o momento em que Deus pede ao Santo Padre, em união com todos os bispos do mundo, fazer a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio”.

No dia 13 de outubro de 1930, o bispo de Leiria (agora Leiria-Fátima) proclamou as aparições de Fátima autênticas.

3. Irmã Lúcia escreveu o segredo de Fátima 18 anos depois das Aparições.
Entre 1935 e 1941, sob as ordens de seus superiores, irmã Lúcia escreveu quatro memórias dos acontecimentos de Fátima.

Na terceira memória – publicada em 1941 – escreveu as duas primeiras partes do segredo e explicou que havia uma terceira parte que o céu ainda não lhe permitia revelar.

Na quarta memória acrescentou uma frase ao final da segunda parte do segredo: “Em Portugal, se conservará sempre o dogma da fé, etc.”.

Esta frase foi a base de muita especulação, disseram que a terceira parte do segredo se referia a uma grande apostasia.

Depois da publicação da terceira e quarta memória, o mundo colocou a atenção no segredo de Fátima e nas três partes da mensagem, inclusive no pedido da Virgem para que a Rússia fosse consagrada ao seu Imaculado Coração através do papa e dos bispos do mundo.

No dia 31 de outubro de 1942, Pio XII consagrou não só a Rússia, mas também todo o mundo ao Imaculado Coração de Maria. O que faltou, entretanto, foi a participação dos bispos do mundo.

Em 1943, o bispo de Leiria ordenou que irmã Lúcia escrevesse o terceiro segredo de Fátima, mas ela não se sentia em liberdade de fazê-lo até 1944. Foi colocado em um envelope fechado no qual a irmã Lúcia escreveu que não deveria ser aberto até 1960.

4. A terceira parte do segredo de Fátima foi lida por vários papas.
O segredo se manteve com o bispo de Leiria até 1957, quando foi solicitado (junto com cópias de outros escritos da irmã Lúcia) pela Congregação para a Doutrina da Fé. Segundo o cardeal Tarcísio Bertone, o segredo foi lido por João XXIII e Paulo VI.

“João Paulo II, por sua parte, pediu o envelope que contém a terceira parte do ‘segredo’ após a tentativa de assassinato que sofreu no dia 13 de maio 1981”.

Depois de ler o segredo, o papa percebeu a ligação entre a tentativa de assassinato e Fátima: “Foi a mão de uma mãe que guiou a trajetória da bala”, detalhou. Foi este papa quem decidiu publicar o terceiro segredo no ano 2000.

5. As chaves do segredo: arrependimento e conversão.
O então cardeal Joseph Ratzinger (papa emérito Bento XVI), prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, assinalou que a chave da aparição de Fátima é seu chamado ao arrependimento e à conversão.

As três partes do segredo servem para motivar o indivíduo ao arrependimento e o fazem de uma maneira contundente.

6. A primeira parte do segredo é uma visão do inferno.
A primeira parte do segredo (a visão do inferno) é para muitos a mais importante, porque revela aos indivíduos as trágicas consequências da falta de arrependimento e o que lhes espera no mundo invisível se não se converterem.

7. A segunda parte do segredo é sobre a devoção ao Imaculado Coração.
Na segunda parte do segredo Maria diz:
“Você viu o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”.

Depois de explicar a visão do inferno, Maria falou de uma guerra que “iniciará durante o pontificado de Pio XI”.

Esta última foi a Segunda Guerra Mundial, ocasionada, segundo as considerações da irmã Lúcia, pela incorporação da Áustria à Alemanha durante o pontificado de Pio XI.

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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA.

UMA NOSSA SENHORA PARA CADA DIA.

NOSSA SENHORA DO BOM PARTO.

NOSSA SENHORA DO BOM PARTO é uma dos títulos marianos atribuídos à Virgem Maria, venerada especialmente como protetora das gestantes e parturientes.

A origem da devoção remonta à Europa medieval, especialmente na França e em Portugal, onde a imagem de Maria passou a ser associada à proteção durante o trabalho de parto, uma época em que a mortalidade materna e infantil era alta. A invocação foi difundida por ordens religiosas e ganhou força especialmente com a atuação das parteiras e dos conventos que cuidavam de gestantes.´

A devoção é marcada por orações específicas pedindo por um parto seguro e saudável. Muitas mulheres recorrem à intercessão de Nossa Senhora do Bom Parto durante a gravidez, e é comum o oferecimento de promessas e votos em forma de agradecimento após o nascimento da criança.

Com a colonização a devoção foi trazida ao Brasil, onde se popularizou principalmente nos séculos XVII e XVIII. Igrejas e capelas dedicadas a Nossa Senhora do Bom Parto foram fundadas em diversas regiões do país, e a santa passou a ser uma das preferidas das mulheres grávidas.

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APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA.

1ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA.
13 de maio de 1917.
- Há 108 anos.
RELATO
Naquela manhã de domingo, 13 de maio, depois de assistirem à missa na igreja de Aljustrel, onde moravam, Lúcia, Jacinta, e Francisco, saíram em direção à serra com seu pequeno rebanho de ovelhas. Lúcia disse em com categórico:
- Vamos para as terra de meu pai, na Cova da Iria.

Obedecendo, os outros tocaram as ovelhas, e lá se foram pela Serra de Aire.
Por volta do meio-dia, após terem, tomado seu lanche e rezado o Terço, conforme o pedido que o Anjo lhe havia feito, de súbito, as três crianças viram como que um clarão de relâmpago, que as surpreendeu. Olharam para o céu e, depois, umas para as outras: ficaram mudas e pasmas, pois o horizonte estava limpo e sereno. O que seria?

Lúcia, então ordenou:
- Vamos embora, que pode vir trovoada.
- Pois vamos - disse Jacinta.

A meio caminho, viram um segundo relâmpago, com redobrado susto apertaram o passo, continuando a descer, porém, mal haviam chegado ao fundo da Cova da Iria pararam, confusos e varavilhados: ali, a curta distância, sobre uma carrasqueira de pouco mais de um metro, aparece-lhe a Mãe de Deus.

Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era "uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente". Seu semblante era de inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas sério, talvez com uma suave expressão de ligeira censura. O vestido, mais alvo que a própria neve, parecia tecido de luz. Tinhas as mangas relativamente estreitas e era fechado ao pescoço, descendo até os pés, os quais, envolvidos por um tênue nuvem, mal eram vistos roçando as folhas da azinheira. Um manto cobria sua cabeça, também branco com bordas de ouro do mesmo comprimento do vestido, envolvendo quase todo seu corpo. As mãos, as trazia juntas a rezar, apoiadas no peito; da direita pendia um lindo rosário de contas como pérolas brilhantes, do qual pendia uma Cruz de intensa luz prateada. Seu único adorno era um delicado colar de ouro, de pura luz, que Lhe caía sobre o peito, do qual pendia uma pequena esfera do mesmo metal, quase à altura da cintura".

Diante da admiração respeitosa dos pastorinhos, a Santíssima Virgem lhes disse com suave bondade, segundo o relato da irmã Lúcia.

- Não tenhas medo. Eu não faço mal.
- De onde é você - lhe perguntei.
- Sou do céu.
- E o que é que você quer?
- Vim pedir que você venha aqui seis meses seguidos, no dia 13 neste mesmo horário. Depois direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
- E eu também vou para o Céu?
- Sim, vai
- E a Jacinta?
- Também!
- E o Francisco?
- Também, mas tem que rezar muitos Terços.

"Lembrei então de perguntar por duas moças que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha irmã mais velha.

- A Maria das Neves já está no Céu?
- Sim, está!
"Maria das Neves parece que devia ter uns dezesseis anos.
- E a Amélia?
- Está no purgatório até o fim do mundo.
" Amélia devia ter de dezoito a vinte anos.
- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que ele é oferecido e de súplica pela conversão dos pecadores?
- Sim, queremos!
-Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

"Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
- Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, e vos amo no Santíssimo Sacramento.

"Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:
- Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.
"Em seguida, começou a se elevar serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância".

A celeste Mensageira havia produzido nas crianças uma deliciosa impressão de paz e alegria radiante. De tempos em tempos, o silêncio em que tinham caído era cortado por esta jubilosa exclamação de Jacinta:
- Ai que Senhora tão bonita! Ai! que Senhora tão bonita!

Nesta como nas outras aparições, a Virgem Santíssima falou apenas com Lúcia, sendo que Jacinta só via e ouvia o que Ela Dizia. Francisco, entretanto, não A ouvia, mas somente A via.

Quando as duas meninas lhe relataram o que Nossa Senhora disse a respeito dele, ficou muito contente e, cruzando as mãos acima de sua cabeça, exclamou em alta voz:
- Ó minha Nossa Senhora! Terços digo eu quantos Vós quiserdes!

Aquela Senhora tão bonita, como dizia Jacinta, não deu nenhuma ordem para as crianças manterem sigilo sobre a aparição. Mesmo assim, fizeram um "pacto infantil" de segredo, resolvendo não contar nada a ninguém, tal como haviam feito quando o Anjo lhes aparecera.
Como sabemos, crianças não são boas para guardar segredo... e Jacinta tão logo se encontrou com a mãe, correu para contar-lhe o que tinha ocorrido na Cova da Iria. Mas esta não lhe deu nenhum crédito e jugou tratar-se de imaginação infantil.

Mais tarde, durante o jantar com toda a família reunida, jacinta tornou a contar sua história, deixando seu irmão Francisco numa situação bem difícil. Por um lado, não queria mentir e, por outro, não queria quebrar a promessa feita à prima Lúcia. Optou por ficar em silêncio. Porém, ao ser interrogado pelo pai, o qual sabia ser o filho incapaz de mentir, não restou outra saída senão confirmar o que Jacinta acabava de contar.
Foi impossível evitar que a notícia corresse por toda a parte.

SÃO JOÃO PAULO II E NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: UMA HISTÓRIA QUE UNIU O CÉU E A TERRA.

No dia 13 de maio de 1981, são João Paulo II percorria a Praça de São Pedro no Vaticano em seu papamóvel, saudando e abençoando os fiéis, quando de repente o turco Alí Agca disparou contra o papa peregrino, que caiu gravemente ferido. Esta tentativa de assassinato são não acabou com sua vida porque uma "mão materna" interveio.

Enquanto são João Paulo II se recuperava no hospital, pediu toda a informação sobre a Virgem de Fátima. Depois, o papa começou a trabalhar para cumprir o segundo segredo de Fátima, no qual a Mãe de Deus pedia que se consagrasse a Rússia ao seu Imaculado Coração.

Uma imagem de Nossa Senhora de Fátima foi levada ao papa em Castel Gandolfo e ele pediu à Virgem que fosse construída uma pequena igreja na fronteira entre a Polônia e a então União Soviética, onde foi colocada a imagem olhando para a Rússia.

Um ano depois do atentado, no dia 13 de maio de 1982, João Paulo II viajou pela primeira vez a Fátima: "Quero agradecer à Virgem pela sua intercessão, por salvar a minha vida e pela recuperação da minha saúde".

Um ano mais tarde, João Paulo II expressou sua devoção e agradecimento à Virgem doando ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima a bala que retiraram do seu corpo, a mesma que está na coroa da imagem mariana no santuário.

No dia 8 de dezembro de 1983, são João Paulo II enviou uma carta aos bispos do mundo inteiro, incluindo ortodoxos, expressando suas intenções de consagrar a Rússia ao Coração de Maria e acrescentou a oração especial para que eles a fizessem em suas diferentes dioceses.

Dias depois, o papa visitou o turco Alí Agca no presídio e lá ouviu de Agca seus comentários sobre o episódio: "Por que não morreu? Eu sei que apontei a arma com devia e sei que o tiro devia ter sido devastador e mortal. Então, por que não morreu? Por que todos falam de Fátima?". 

No dia 25 de março de 1984, festa da anunciação, o papa consagrou todos os homens e povos, incluindo a Rússia, à Maria Santíssima em comunhão espiritual com os bispos do mundo. Em seguida, a irmã Lúcia, a terceira vidente, confirmou: "Esta consagração foi realizada da maneira que Nossa Senhora tinha pedido".

No ano 2000, são João Paulo II viajou a Fátima e, em 13 de maio, beatificou os outros dois videntes da Virgem, Francisco e Jacinta Marto. Logo depois, anunciaram a publicação da "terceira parte" do segredo de Fátima, realizado no dia 26 de junho daquele ano.

O então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Josepn Ratzinger, fez um comentário teológico a respeito deste segredo revelado, que falava sobre um bispo vestido de brando que morreria diante de uma cruz.

"Não podia o Santo Padre, quando depois do atentado de 13 de maio de 1981 texto da terceira parte do 'segredo', reconhecer nele seu próprio destino? Esteve muito perto das portas da morte e ele mesmo explicou o fato de ser salvo com as seguintes palavras: "... uma mão materna guiou a trajetório da bala e o papa agonizante esteve à beira da morte' (13 de maio de 1991)", disse o cardeal.

"Que uma 'mão maaterna' tenha desviado a bala mortal demonstra, uma vez mais que não existe um destino imutável, que a fé e a oração são poderosas, que podem influir na história e que, finalmente a oração é mais forte do que as balas, a fé mais forte que as divisões", destacou.

PAPA LEÃO XIV AGRADECE AOS JORNALISTAS.


O Papa Leão XIV encontrou-se, nesta segunda-feira (12/5), na Sala Paulo VI, no Vaticano, com a imprensa mundial.

"Dou-lhes as boas vindas, representantes da mídia de todo o mundo. Agradeço o trabalho que realizaram neste tempo que, para a Igreja, é essencialmente um tempo de graça".

Depois dessas palavras de boas-vindas no início de seu discurso, Leão XIV prosseguiu, citando o "Sermão da Montanha", no Evangelho de Mateus, em que Jesus proclamou: "Felizes os que promovem a paz".

Segundo o Pontífice, esta é uma bem-aventurança que nos interpela a todos e chama quem trabalha nos meios de comunicação "ao compromisso de levar adiante uma forma de comunicação diferente, que não busque o consenso a todo custo, não se revista de palavras agressivas, não abrace o modelo da competição, não separe nunca a busca da verdade do amor com que devemos humildemente buscá-la.

"A paz começa em cada um de nós: no modo como olhamos os outros, ouvimos os outros, falamos dos outros. Neste sentido, o modo como comunicamos é de fundamental importância: devemos dizer "não" à guerra das palavras e das imagens, devemos rejeitar o paradigma da guerra".

A seguir, Leão XIV reiteirou "a solidariedade da Igreja aos jornalistas presos por terem buscado e relatado a verdade", pedindo a libertação.

"A Igreja reconhece nestas testemunhas, penso naqueles que relatam a guerra mesmo à custa da própria vida, a coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos à informação, porque só os povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento destes jornalistas preso interpela a consciência das Nações e da Comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa".

A seguir, Leão XIV agradeceu aos comunicadores pelo seu "serviço à verdade".

"Vocês estiveram e Roma nestas semanas para contar a Igreja, a sua variedade e, ao mesmo tempo, a sua unidade. Vocês acompanharam os ritos da Semana Santa; depois, contaram a história da dor pela morte do Papa Francisco, que, no entanto, ocorreu à luz da Páscoa. Essa mesma fé pascal nos introduziu no espírito do Conclave, que os viu particularmente ocupados em dias cansativos; e, também nessa ocasião, vocês conseguiram narrar a beleza do amor de Cristo que nos une a todos e nos torna um só povo, guiados pelo Bom Pastor."

Leão XIV recordou, em seu discurso, que "vivemos tempos difíceis de percorrer e contar, que são um desafio para todos nós e dos quais devemos fugir. Pelo contrário, pedem a cada um de nós, em nossos diferentes papéis e serviços, para  nunca ceder à mediocridade. A Igreja deve aceitar o desafio dos tempos e, da mesma forma, não pode haver comunicação e jornalismo fora do tempo e da história. Como nos lembra Santo Agostinho que disse: "Vivamos bem e os tempos serão bons. Nós somos os tempos". 

Segundo o Papa Leão XIV, "um dos desafios mais importantes hoje é promover uma comunicação capaz de nos tirar da "Torres de Babel" em que às vezes nos encontramos, da confusão de linguagens sem amor, muitas vezes ideológicas ou tendenciosas. Por isso, o seu serviço, com as palavras que vocês usam e o estilo que vocês adotam, é importante".

"A comunicação, de fato", disse o Pontífice, "não é apenas a transmissão de informações, mas a criação de uma cultura, de ambientes humanos e digitais que se tornam espaços de diálogo e discussão".

"Olhando para a evolução tecnológica, essa missão se torna ainda mais necessária. Penso, em particular, na inteligência artificial com seu imenso potencial, que exige, no entanto, responsabilidade e discernimento para orientar os instrumentos para o bem de todos, para que possam produzir benefícios para a humanidade. Essa responsabilidade diz respeito a todos, na proporção da idade e dos papéis sociais."

"Gostaria que cada um de nós pudesse dizer deles que eles nos revelaram um pouco do mistério da nossa humanidade e que nos deixaram um desejo de amor e de paz", disse o Papa Leão XIV, recordando o convite do Papa Francisco em sua última mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 1º de junho próximo.

"Desarmemos a comunicação de todo preconceito, rancor, fanatismo e ódio; purifiquemo-la da agressividade. Não precisamos de uma comunicação capaz de ouvir, de acolher a voz dos frágeis que não têm voz. Desarmemos as palavras e ajudaremos a desarmar a Terra. Uma comunicação desarmada e desarmante permite-nos partilhar uma visão diferente do mundo e agir de modo coerente com a nossa dignidade humana."

"Vocês estão na linha de frente narrando conflitos e esperanças de paz, situações de injustiça e pobreza, e o trabalho silencioso de muitos por um mundo melhor. Por isso, peço-lhes que escolham com consciência e coragem o caminho da comunicação da paz", concluiu o Papa Leão XIV.
fonte: Vaticano News.

CINCO ORAÇÕES PARA REZAR NESTE 13 DE MAIO.


Ao recordar as aparições da Virgem Maria aos três pastorinhos na Cova da Iria, apresentamos cinco orações:

Nossa senhora do Rosário
Frases de Nossa Senhora aos pastorinhos em 13 de julho de 1917:
"Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!"
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, principalmente as que mais precisarem".

Francisco e Jacinta.
Jacinta e Francisco, Pastorinhos de Fátima, queremos aprender convosco o caminho que nos leva a uma vida de verdadeira união com Jesus.
Ensina-nos a desejar tão intensamente como tu a conversão dos pecadores, a começar por cada um de nós.
Ensina-nos, Francisco, o teu enorme amor, fiel e silencioso, por Jesus. Faz-nos desejar cada vez mais a sua companhia na oração e identificar-nos com a dor do seu Coração ferido pela ingratidão dos homens.
Pastorinhos de Fátima, pela vossa mão queremos entrar cada vez mais no coração de Maria, nosso refúgio, que nos há de conduzir até Deus. Amém.

Anjo
"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam".
"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-vos profundamente e ofereço-vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferentes com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores".

Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa.

Consagração ao Imaculado Coração de Maria
Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado nos consagramos, em ato de entrega total ao Senhor. Por Vós seremos levados a Cristo. Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos à luz da fé e faremos tudo para que o mundo creia que Jesus Cristo é o Enviado do Pai. Com ele queremos levar o Amor e a Salvação até aos confins do mundo. Sob a proteção do Vosso Coração Imaculado seremos um só povo com Cristo. Seremos testemunhas da Sua ressurreição. Por ele seremos levados ao Pai, para glória da Santíssima Trindade, a Quem adoramos, louvamos e bendizemos. Amém.