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segunda-feira, 16 de junho de 2025

SANTO DO DIA - 16 DE JUNHO

SANTA JULITA:  Padroeira das viúvas
SÃO CIRO: Padroeiro das crianças vítima de maus tratos 

A história de SANTA JULITA e seu filho SÃO CIRO, é um dos relatos mais tocantes de fé e martírio nos primórdios do cristiansimo. Eles viveram por volta do século IV d.C., durante as severas perseguições aos cristãos sob o imperador Diocleciano.

Julita era uma rica e nobre viúva de Icônio (na atual turquia), que havia educado seu pequeno filho, Ciro, na fé cristã desde o nascimento. Quando as perseguições se intensificaram, Julita, para proteger seu filho e sua fé, fugiu com Ciro para Tarso, na Cicília, esperando encontrar refúgio.

No entanto foram descobertos e levados perante o governador Alexandre. Julita foi severamente interrogada e torturada para que renunciasse à sua fé. Ela foi acoitada, teve seus flancos rasgados com ganchos e piche quente derramado sobre seus pés.

A cena mais dramática, porém, envolveu o pequeno Ciro. Com apenas três anos de Idade, enquanto sua mãe era torturada, ele estava no colo do governador. Ao ver o sofrimento de Julita, o menino se soltou e, com uma coragem surpreendente para sua idade, gritou repetidamente "Eu também sou Cristão! Eu também sou Cristão!".

Enfurecido pela ousadia da criança, o governador Alexandre atirou Ciro violentamente escadaria abaixo, causando sua morte instantânea. Em vez de lamentar, Santa Julita, com uma fé inabalável, agradeceu a Deus pelo martírio de seu filho, vendo sua morte como uma vitória e a certeza de que ele estava nos braços do Senhor.

Após suportar mais tormentos, Santa Julita foi finalmente decapitada. Os corpos de mãe e filho foram secretamente recolhidos por uma serva fiel e, anos depois, suas relíquias foram redescobertas e passaram a ser veneradas.

São Ciro é hoje considerado um dos mártires mais jovens da Igreja e é invocado como padroeiro das crianças que sofrem maus-tratos. A memória de Santa Julita e São Ciro é celebrada em 16 de junho pela Igreja Católica, servindo como um poderoso testemunho da força da fé, do amor materno e da coragem de permanecer fiel a Cristo mesmo diante da morte.

domingo, 15 de junho de 2025

DOZE CHAVES PARA COMPREENDER O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE.


Hoje, a Igreja celebra a solenidade litúrgica da SANTÍSSIMA TRINDADE, mistério central da fé cristã. A seguir, apresentamos doze dados importantes sobre esta celebração;

1. A palavra Trindade nasceu do latim
Provém da palavra "trinitas", que significa "três" e "tríade". O equivalente em grego é "triados".

2. Foi utilizada pela primeira vez por Teófilo de Antioquia.
O primeiro uso reconhecido do termo foi o dado por Teófilo de Antioquia por volta do ano 170 para expressar a união das três divinas pessoas em Deus.

Nos três primeiros dias que precedem a criação do sol e da lua, o Bispo vê imagens da Trindade: “Igualmente os três dias que precedem a criação dos luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus, de seu Verbo e de sua Sabedoria” (Segundo Livro a Autólico 15,3).

3. Trindade significa um só Deus e três pessoas distintas
O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC) explica assim: “A Igreja exprime a sua fé trinitária ao confessar um só Deus em três Pessoas: Pai e Filho e Espírito Santo. As três Pessoas divinas são um só Deus porque cada uma delas é idêntica à plenitude da única e indivisível natureza divina. Elas são realmente distintas entre si pelas relações que as põem em referência umas com as outras: o Pai gera o Filho, o Filho é gerado pelo Pai, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho” (CCIC, 48).

4. A Trindade é o mistério central da fé cristã
Sim, e o Compêndio explica desta maneira: “O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (CCIC, 44).

5. A Igreja definiu de forma infalível o dogma da Santíssima Trindade
O dogma da Trindade se definiu em duas etapas, no primeiro Concílio de Niceia (325 d.C.) e no primeiro de Constantinopla (381 d.C.).

No Concílio de Niceia foi definida a divindade do Filho e se escreveu a parte do Credo que se ocupa Dele. Este Concílio foi convocado para fazer frente à heresia ariana, que afirmava que o Filho era um ser sobrenatural, mas não Deus.

No Concílio de Constantinopla foi definida a divindade do Espírito Santo. Este Concílio combateu uma heresia conhecida como macedonianismo (porque seus defensores eram da Macedônia), que negava a divindade do Espírito Santo.

6. A Trindade se sustenta na revelação divina deixada por Cristo.
Só se pode provar a Trindade através da revelação divina que Jesus nos trouxe. Não se pode demonstrar pela razão natural ou unicamente a partir do Antigo Testamento. O CCIC explica:

“O mistério da Santíssima Trindade pode ser conhecido pela pura razão humana? Deus deixou alguns vestígios do seu ser trinitário na criação e no Antigo Testamento, mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à pura razão humana e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo. Esse mistério foi revelado por Jesus Cristo e é a fonte de todos os outros mistérios”

Embora o vocabulário utilizado para expressar a doutrina da Trindade tenha levado um tempo para se desenvolver, pode-se demonstrar os diferentes aspectos desta doutrina com as Sagradas Escrituras.

7. A Bíblia ensina que existe um só Deus
O fato de que só haja um Deus se manifestou no Antigo Testamento. Por exemplo, o livro de Isaías disse:

“Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor, e meus servos que eu escolhi, a fim de que se reconheça e que me acreditem e que se compreenda que sou eu. Nenhum deus foi formado antes de mim, e não haverá outros depois de mim” (Is 43,10).

“Eis o que diz o Senhor, o rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e o último, não há outro Deus afora eu” (Is 44,6).

8. O Pai é proclamado como Deus inúmeras vezes no Novo Testamento.
Por exemplo, nas cartas de São Paulo se narra o seguinte: "Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação (...)" (2Cor 1,3).

"Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos (Ef 4,5-6).

9. A Bíblia também demonstra que o Filho é Deus.
Isto é proclamado em várias partes do Novo Testamento, incluindo o começo do Evangelho de São João:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,1.14).

Também:

“Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,17-18).

10. O Espírito Santo é Deus e assim afirmam as Escrituras
No livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo é retratado como uma pessoa divina que fala e à qual não se pode mentir:

“Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado” (At 13,2).

“Pedro, porém, disse: Ananias, por que tomou conta Satanás do teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e enganasses acerca do valor do campo? Acaso não o podias conservar sem vendê-lo? E depois de vendido, não podias livremente dispor dessa quantia? Por que imaginaste isso em teu coração? Não foi aos homens que mentiste, mas a Deus” (At 5,3-4).

11. A distinção de três Pessoas divinas é demonstrada com a Bíblia
A distinção das Pessoas se pode demonstrar, por exemplo, no fato de que Jesus fala ao seu Pai. Isso não teria sentido se fosse uma e a mesma pessoa.

“Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo” (Mt 11,25-27).

O fato de que Jesus não é a mesma pessoa que o Espírito Santo se revela quando Jesus – que esteve operando como Paráclito (em grego, Parakletos) dos discípulos – diz que vai orar ao Pai e que o Pai lhes dará “outro Paráclito”, que é o Espírito Santo. Isso mostra a distinção das três Pessoas: Jesus que ora; o Pai que envia; e o Espírito Santo que vem:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós” (Jo 14,16-17).

12. O Filho procede do Pai e o Espírito procede do Pai e do Filho
“É certamente de fé que o Filho procede do Pai por uma verdadeira geração. Segundo o Credo Niceno-Constantinopolitano, Ele é “gerado antes de todos os séculos”. Mas a procedência de uma Pessoa Divina, como o termo do ato pelo qual Deus conhece sua própria natureza é propriamente chamada geração” (Enciclopédia Católica).

O fato de que o Filho é gerado pelo Pai está indicado pelos nomes dessas Pessoas. A segunda pessoa da Trindade não seria um Filho se não tivesse sido gerado pela primeira pessoa da Trindade.

O fato de que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho se reflete em outra declaração de Jesus:

“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15,26).

Isso representa o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho (“que vos enviarei”). As funções exteriores das Pessoas da Trindade refletem suas relações mútuas entre si. Também se pode dizer que o Espírito Santo procede do Pai por meio do Filho.

sábado, 14 de junho de 2025

SANTO DE HOJE - 14 DE JUNHO

SANTOS MÁRTIRES DE CÓRDOVA

A Igreja celebra hoje (14/6) os santos mártires de Córdoba, um grupo de cristãos maçárabes que foram executados por não renunciarem à fé cristã. Viveram nos tempos do reis muçulmanos do Emirado de Córdoba Abderrmão II (822-852) e Mohamed I (852-886).

Um Emirado era um território de dominação política administrado por um "Emir" a autoridade islâmica monárquica característica do Oriente Médio. O Emirado de Córdoba foi o território de ocupação política árabe na Europa, estabelecido na Península Ibérica (Al-Andalus) entre os anos 756 e 929. Os cristãos que viviam nesse território eram chamados de "moçárabes" e constituíam uma população numericamente importante, de origem hispano-visigótica.

Graças à hagiografia de Eulogio de Córdoba, foi possível preservar o registro da execução de 48 cristãos moçárabes, que desafiaram a lei islâmica no momento da invasão. Em sua maioria, esses mártires fizeram declarações públicas rejeitando a imposição do Islã e proclamando sua fidelidade a Cristo.

Todos, exceto dois, viviam em Córdoba ou nos mosteiros das montanhas circundantes, de modo que havia monges eremitas entre eles. No total foram 38 homens e dez mulheres de várias idades, com predomínio de jovens.

Do total de mártires, 35 eram padres, diáconos ou monges, e 12 leigos. Dos leigos quatro eram convertidos de famílias muçulmanas, cinco vinham de casamentos entre cristãos e muçulmanos, os três restantes eram ex-cristãos que tinham se tornado muçulmanos e retornaram à Igreja. Todos menos dois, Sancho e Argimiro, foram decapitados.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

10 DADOS SOBRE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA QUE VOCÊ PRECISA CONHECER.


"Se pregar Jesus, ele derrete os corações duros; se O invocar, adoça as amargas tentações; se pensar nele, ilumina teu coração; se O lê, ele te sacia a mente", recomendava Santo Antônio de Pádua. Conheça 10 dados curiosos de um dos santos mais queridos e populares entre os católicos.

1. Não se chamava Antônio, não nasceu em Pádua nem era italiano
Nasceu em Lisboa, em 1195. Chamava-se Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Aos 25 anos, adotou o nome de Antônio quando se tornou franciscano.

2. Foi agostiniano antes de ser franciscano
Aos 15 anos, ingressou nos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Dez anos depois, ingressou nos Frades Menores Franciscanos.

3. Poderia ser mártir
Decidiu ingressar nos Frades Menores para pregar aos sarracenos e estava disposto a morrer por amor a Cristo. Foi ao Marrocos, mas uma grave doença o obrigou a retornar.

4. Era um grande pregador
Tinha uma voz clara e forte, aparência imponente, memória prodigiosa e um profundo conhecimento, o espírito de profecia e um extraordinário dom de milagres.

5. Carrega o Menino Jesus em seus braços devido a uma aparição
Foi testemunha de uma aparição do Menino Jesus a quem segurou em seus braços.

6. Seu milagre mais famoso permitiu que um homem recuperasse um pé amputado.
Em Pádua, um jovem chamado Leonardo, em uma crise de raiva, chutou a própria mãe. Arrependido, confessou sua falta a Santo Antônio, que lhe disse: "O pé daquele que chuta sua própria mãe merece se cortado".
Leonardo correu para casa e cortou o pé. Ao saber disso, Santo Antônio tomou o membro amputado do jovem e milagrosamente o uniu ao corpo.

7. É conhecido como o santo mais milagroso
Sua fama de realizar atos prodigiosos nunca diminuiu e ainda hoje é reconhecido como o maior taumaturgo de todos os tempos.

8. É conhecido como "o santo de todo mundo"
Leão XII o chamou "o santo de todo mundo", porque por todas as partes é possível encontrar sua imagem e devoção. É padroeiro dos pobres, dos viajantes, dos pedreiros, dos padeiros, entre outros.

9. Recorrem a ele para pedir um bom marido ou esposa
Por este motivo, algumas pessoas chegam a colocar sua imagem de cabeça para baixo, mas é uma superstição e uma prática não cristã.

10. Sua canonização foi a mais rápida da história
O papa Gregório IX o canonizou menos de um anos depois de sua morte, em Pentecostes, no dia 30 de maio de 1232.

SUPERSTIÇÕES E SANTO ANTÔNIO.

NÃO COLOQUE O SANTO DE CABEÇA PARA BAIXO.
Neste dia 13 de junho é celebrada a festa de Santo Antônio de Pádua, que por tradição é invocado para pedir um bom marido ou esposa. Entretanto, também há pessoas que atribuem à sua imagem poderes que não tem.

Se você é dessas pessoas que colocam "de cabeça para baixo" qualquer imagem deste santo como uma maneira de obrigá-lo a arrumar-lhe um noivo ou noiva; se realizar ofertas com 13 moedas no dia de sua festa; se escreve cartas detalhando as qualidades que quer para eu futuro cônjuge ou rituais parecidos; deve saber que está caindo no superstição e possivelmente em idolatria, portanto no pecado.

O catecismo da Igreja Católica (CIC) no número 2.111 explica que a superstição é "um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias", como são as orações ou os sacramentais.

Santo Tomás de Aquino assinala na Suma Teológica que a superstição se apresenta quando "se oferece culto divino a quem não se deve, ou a quem se deve, mas de um modo impróprio".

Com relação aos sacramentais e orações, cai-se em superstição quando se confia na materialidade do ato sem necessária disposição interior, isto é, quando em vez de valorizar um objeto religioso pelo que represente lhe atribui um pode que não tem.

É supersticioso, por exemplo, quem leva um escapulário, mas não guarda em seu coração fidelidade à Virgem Maria e pensa que só pelo fato de levá-lo se salvará; ou quem pensa que é uma imagem ou um santo que pode realizar um milagre.

Recordemos que a Santíssima Virgem e os santos não fazem milagres, mas sim que é por intercessão deles que Deus pode realizar um milagre em nós em em nossas vidas.

O CIC no número 956 diz que "os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna". 

O compêndio do CIC assinala que a supersticão pode se expressar também "nas várias formas de adivinhação, magia, feitiçaria e espiritismo" (número 445).

É certo que a superstição pode levar à idolatria e a distintas formas de adivinhação e magia. O Catecismo se refere à idolatria como uma tentação constante da fé que "consiste em divinizar o que não é Deus", isto é, divinizar alguma imagem ou algum santo e colocá-lo no lugar que pertence ao "senhoria único de Deus".

SANTO DO DIA - 13 DE JUNHO

HOJE É FESTA DO SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, O "SANTO DE TODO O MUNDO".


Em 13 de junho, a Igreja celebra a festa de um dos santos mais conhecidos e venerados no mundo, Santo Antônio de Pádua, também chamado Santo Antônio de Lisboa, cidade onde nasceu, e que segundo a tradição é invocado para encontrar objetos perdidos, o que se deve a um problema que teve com um noviço, e ainda como o santo casamenteiro, devido á ajuda dada a uma jovem pobre.

Foi declarado Doutor da Igreja por Pio XII em 1946, ficando conhecido como o "Doutor do Evangelho".


quinta-feira, 12 de junho de 2025

DEZ CONSELHOS PARA VIVER BEM O DIA DOS NAMORADOS.


O Dia dos Namorados é uma data que, para muitos, simboliza a celebração do amor e do compromisso entre duas pessoas. Para nós, católicos, esse dia pode ser muito mais do que uma simples troca de presentes ou flores. É um momento precioso para refletirmos sobre a verdadeira essência do amor, aquele que é paciente, que é bondoso e que busca sempre o bem do outro, características que, como nos ensina o Evangelho, são fundamentais para qualquer relacionamento. O DIA DOS NAMORADOS SANTO nos chama a viver essa data de maneira mais profunda, alinhada com os princípios da nossa fé, e nos convida a fortalecer nossos laços não apenas no plano afetivo, mas também espiritual.

Abaixo, compartilhamos 10 conselhos que ajudarão a tornar este Dia dos Namorados não só uma celebração de afeto, mas também uma oportunidade de crescimento pessoal e de fidelidade ao amor que Deus no oferece. 

1. Coloque Deus no centro do relacionamento.
Um namoro cristão começa com Deus no coração de cada um. Rezar juntos, participar da missa e buscar a vontade de Deus fortalece o amor. Um casal que reza unido, permanece unido.

2. Valorize a castidade
A castidade não é negação do amor, mas a sua purificação. É aprender a amar o outro com respeito, paciência e entrega, esperando o tempo certo para tudo. O amor casto é um amor livre, fiel e verdadeiro.

3. Namore com propósito, não por passatempo.
O namoro cristão dever ter um objetivo claro: discernir a vocação ao matrimônio. Não se trata apenas de "ficar junto", mas de caminhar para algo maior, a construção de uma família.

4. Pratique o diálogo e o perdão
Os santos nos ensinam que amar é perdoar, escutar e compreender. Um namoro saudável se constrói com diálogo sincero e disposição para recomeçar sempre que for preciso.

5. Fiquem atentos aos sinais de Deus
Peçam a Deus sabedoria para reconhecer se esse relacionamento os aproxima do céu. Um amor verdadeiro aproxima de Deus, nunca afasta;

6. Evitem tudo o que é ocasião do pecado;
Buscar lugares, conversas e atitudes que preservam a pureza e a dignidade do amor é sinal de maturidade espiritual. O amor cresce quando é cuidado com responsabilidade.

7. Sigam os exemplos dos santos casais
Busquem inspiração em casais santos. Eles mostram que é possível amar com santidade mesmo nas pequenas coisas do dia a dia.

8. Cultivem pequenos gestos de amor verdadeiro
Mais do que presentes caros, o que marca o coração são os gestos de carinho, atenção, cuidado e oração. Amar é estar presente com generosidade.

9. Evitem comparações e redes sociais tóxicas
Cada namoro é único. Não se deixem enganar por aparências. O amor cresce no silêncio, na intimidade e no cotidiano, não precisa de aplausos para ser real.

10. Peçam a intercessão da Sagrada Família
Jesus, Maria e José são modelo para todos os relacionamentos cristãos. Rezem juntos pedindo que o namoro de vocês seja firme, puro e cheio da graça de Deus.

Por: Clemildo Galdino 

SANTO DE HOJE - 12 DE JUNHO


SANTO ONOFRE

SANTO ONOFRE, considerado santo pela Igreja, foi um eremita que viveu no deserto da Tabaida no Alto Egito, emfins do século IV da era cristã. 

O relato de um seu discípulo, que o encontrou no deserto egipcio, constitui a única fonte para o conhecimento da vida de Santo Onofre: monge numa cenobita da região da Tebaida. Santo Onofre viveu como Eremita durante 60 a 70 anos, ele viveu sozinho no deserto, usando apenas folhas o cabelo e sua barba para cobrir o seu corpo.

Toda Igreja celebra santo Onofre no dia 12 de junho.

Veja mais de Santo Onofre

DIA DOS NAMORADOS: AMAR COM O AMOR DE DEUS.


Hoje (12/6) se comemora o dia dos namorados, um dia romântico cheio de amor entre as pessoas apaixonadas.

Neste dia dos namorados, celebramos mais do que sentimentos passageiros ou gestos românticos. Celebramos um dom sagrado. o amor humano abençoado por Deus, chamado a refletir o amor divino.

O verdadeiro amor, à luz da fé católica, não se baseia apenas na emoção ou na atração, mas no desejo profundo de buscar o bem do outro, como Cristo amou a Igreja (cf. Ef 5,25). É um amor que aprende a esperar, a perdoar, a renunciar e a caminhar juntos rumo à santidade.

Neste dia especial, que os namorados católicos renovem seu compromisso de viver o namoro como um tempo de discernimento e crescimento, respeitando o corpo, o coração e a alma um do outro. Que cultivem a oração, a pureza, o diálogo sincero e a amizade verdadeira, pilares de um relacionamento segundo o coração de Deus.

O amor que nasce do Senhor é paciente e fecundo. Ele não se apressa, não se impõe, não usa, mas se oferecer como um dom. Que Maria Santíssima, modelo de entrega e pureza, interceda por todos os casais de namorados, para que aprendam a amar com generosidade e confiança.

Que este dia dos namorados seja uma oportunidade de agradecer, rezar juntos e renovar o próposito de construir, com a graça de Deus, um amor que dure para sempre.

"Deua é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus" (1Jo 4,16).
Texto: Clemildo Galdino. 

NOVENA A SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - NONO DIA

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Grande confessor e Doutor da Igreja, Santo Antônio: confiando na vossa incomparável bondade, e no grande poder de intercessão que tendes junto de Deus, a vós me dirijo nesta novena, que vos ofereço. Vós que sempre tivestes compaixão dos necessitados e dos que sofrem, voltai para mim o vosso olhar de bondade, alcançai-me a graça que vos peço. (Diz-se a graça que pede na novena). Fazei que durante estes dias, que vos consagro, eu aprenda de vós a amar melhor a Deus e ao próximo. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. 

8° Dia
Santo Antônio, homem da santa oração, uma de vossas preocupações, era a de que o estudo e o trabalho não apagassem o espírito da santa oração. Além disso, eleváveis vossa alma a Nosso Senhor, dominando e disciplinando as paixões da carne e do espírito, através de rudes penitências. Ensinai-me a fidelidade na vida de oração. Ensinai-me a rezar com amor e devoção como vós sabíeis fazer. Ensinai-me o espírito de renúncia e mortificação, para que, superando o egoísmo e as outras paixões, viva na graça e na paz dos filhos de Deus.

- Pai Nosso que estas no céu...
- 3 Ave Maria Cheia de Graça...
- Glória ao Pai ao Filho...

Lembrai-vos
Lembrai-vos, ó glorioso Santo Antônio, amigo do Menino Jesus, e filho querido de Maria Imaculada, que nunca se ouviu dizer que fosse por vos abandonado, aquele que a vós recorresse, implorando vossa proteção. Animado por igual confiança, venho a vós, ó fiel consolador dos aflitos. Prostro-me a vossos pés e, pecador como sou, ouso aparecer diante de vós. Não rejeiteis, pois, minha súplica, vós que sois tão poderoso junto do Coração de Jesus, Mas escutai-a favoravelmente e dignai-vos atendê-la. Amém!

Responsório
Se milagres desejais, recorrei a Santo Antônio; vereis fugir o demônio e as tentações infernais.

Recupera-se o perdido, rompe-se a dura prisão e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Todos os males humanos se moderam, se retiram, digam-nos aqueles que o viram, e digam-nos os paduanos.

Recupera-se o perdido... 

Pela sua intercessão foge a peste, o erro, a morte, o fraco torna-se forte e torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido...

Oração final
Alegre, Senhor, a vossa Igreja devota a humilde oração do glorioso Santo Antônio, vosso servo, para que sejamos sempre socorridos nesta vida com os auxílios da graças e mereçamos conseguir depois as alegrias eternas da glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, que convosco e o Espírito Santo, vive e reina por todos os séculos dos séculos. Amém.

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