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domingo, 29 de junho de 2025

REFLEXÕES PARA FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Quando desejamos refletir bem, sem influência alguma de pessoas ou situações, nos retiramos para um local afastado e silencioso. Queremos esta a sós conosco na natureza e na presença de Deus. Foi o que Jesus fez com seus discípulos quando escolheu aquele que iria governar seu rebanho. O Senhor se dirigiu com eles a Cesaréia de Filipe, um lugar afastado do mundo judeu e significativo pela natureza, próximo ao monte Hermon e a uma das fontes do Jordão. Lá, na solidão e apenas na presença do Pai, checou o coração de Simão e o fez seu vigário. O eleito estava tão purificado, tão livre de apegos e amarras mundanas e tão cheio do Espírito que declarou a identidade de Jesus, reconhecendo-o como o Messias de Deus.

Por outro lado, Jesus confirmou seu nascimento na fé, dando-lhe outro nome, o de Pedro, pedra e indicando seu novo e definitivo encargo: confirmar seus irmãos na fé.

Além de graças para viver plenamente essa missão, Pedro as recebeu também para lavá-la até o fim, quando dará glória a Deus através de sua morte na cruz, como o Mestre, só que de cabeça para baixo.

Simão nasceu de novo, recebeu outro nome, outra função na sociedade, aumentou enormemente seu compromisso na fé. Ao entregar-se na condução de seus irmãos, Pedro viveu momentos de alegria e de tristeza, de certezas e de abandono total na fé. O que passou a guiar sua vida, a ser fiel na missão recebida e abraçada foi a certeza da fidelidade do Senhor. Agora Pedro vai deixando Deus ser o oleiro, fazer dele um homem à imagem de Jesus. Por isso ele é pedra, não por causa de sua dureza, mas por causa de sua solidez e confiabilidade. Da dureza de pedra Pedro apenas guardou a resistência às investidas do inimigo. Nada pode vencê-lo.

Como chefe da Igreja, Pedro recebeu o poder de ligar e desligar, isto é, declarar o que está de acordo ou em desacordo  com o projeto de Jesus. Por isso ele foi sempre esse homem renascido para a missão. Não será por este motivo que os papas mudam de nome?

Mais hoje também é o dia de São Paulo, a outra coluna da Igreja. Pedro é a coluna que nos confirma na fé e Paulo é a que evangeliza.

A liturgia nos propõe como reflexão a carta a Timóteo, onde o Apóstolo faz seu testamento e a revisão de sua vida cristã. De qualquer modo, Paulo, antes de conversão Saulo, também será assemelhado a Jesus, vítima sacrificada em favor de muitos. Ele deduz que o momento de seu martírio, de dar testemunho de Deus, está próximo.

Nessa ocasião foi feita a revisão de vida. Paulo teve consciência de que foi fiel à missão, que cumpriu o encargo de anunciar ao mundo o Evangelho. Teve consciência do quanto sofreu e padeceu por esse motivo e agradeceu a Deu por ter guardado a fé.

Em seguida Paulo expressou sua certeza no encontro com o Senhor, quando então será recompensado por tudo, através da convivência eterna com Ele.

Festejar os santos é praticar seus ensinamentos e seguir seus testemunhos de fé.

Que o Senhor nos ajude a louvar São Pedro e São Paulo, fazendo com que cada dia, cada despertar nós seja para nós um novo dia, o reinício da vida nova iniciada nas mãos de Deus, permitindo a Ele nos refazer, nos moldar segundo seu coração e confiando no resultado final que, como Paulo, só veremos no final da vida.

Que as alegrias e os êxitos, as dificuldades e os sofrimentos do dia-a-dia não impeçam nosso crescimento na fé, mas amadureçam e solidifiquem a ação do Espírito.

Finalmente, sirva-nos de referencial para a fidelidade a Cristo e sua Igreja, a conformidade de nossa vida aos ensinamentos de Pedro.

Que a celebração dessas duas colunas da Igreja seja uma ocasião de graças para o crescimento do Reino de Deus de nossa vida cristã! 

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO


A Solenidade de São Pedro e São Paulo, na Liturgia
Esta solenidade é uma das mais antigas do calendário litúrgico e celebra a fidelidade desses dois apóstolos, tão diferentes, à mesma missão e ao mesmo Cristo. Há muitas igrejas dedicadas a eles, no mundo inteiro e os restos mortais do apóstolo Pedro podem ser visitados sob a Basílica que leva o seu nome, no Vaticano. Já os de Paulo se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, também em Roma. A data de 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo, é também considerado como o "dia do papa".

Quem foi Pedro
Pedro foi o discípulo chamado às margens do lago de Genesaré para ser "pescador de homens". Seu nome era Simão, antes. De sua personalidade forte e de sua entrega intensa, quase tão bruta quanto poderiam ser seus modos de homem simples, aparentemente sem instrução e entregue a uma profissão muito comum na região em que vivia. Jesus o chamou de Pedra, se referindo à sua firmeza de fé, e certamente também a esses outros atributos, Seriam testemunha de vários eventos milagrosos, com destaque para a Transfiguração do Senhor, que faz um paralelo com a crucificação do Senhor, ocasião na qual ele negou Jesus por três vezes. Depois de sua ressurreição, ao receber a visita do Mestre, teve a oportunidade de emendar o seu erro e confirmar seu compromisso com o Cristo, afirmando também três vezes que o amava, certamente em meio às lágrimas, como a descrição da cena nos evangelhos nos permite imaginar. Foi o primeiro papa da Igreja.

Quem foi Paulo
Paulo foi um judeu devoto radical que perseguia os cristãos nos primeiros tempos do Cristianismo. Seu nome era Saulo, antes do Batismo. Conta-se que, indo de caminho para Damasco, com autorização de prender e matar cristãos, recebeu a visita do ressuscitado, que o indagava "Saulo, Saulo, porque me persegues?" - uma clara referência ao pensamento da Igreja, ainda primitiva, sobre si mesma, uma Igreja que se identifica como corpo do Cristo. Tendo ficado cego por causa da luminosidade da revelação, é acolhido pela comunidade cristã que iria perseguir e se converte no maior mensageiro de Jesus, de todos os tempos.

Pedro e Paulo: duas maneiras de conhecer o Cristo
Dizem que os opostos se atraem e, na história do cristianismo, pode-se verificar certa correspondência com isso, no que diz respeito a Pedro e Paulo. Pedro, com sua personalidade intensa e radical, conviveu pessoalmente com Jesus durante seus anos de ministério e era um dos discípulos a quem o Mestre dispensava maior atenção e proximidade. Vemos pro várias vezes Jesus se retirando e levando consigo a ele, a Tiago e João. Apesar de sua simplicidade, sua força e dedicação zelosa fizeram dele o primeiro sucesso de Jesus Cristo na guia de seus discípulos. Paulo era dotado de dons bem diferentes: era de instrução refinada, tanto na religião que professava quanto em Filosofia, como podemos concluir do fato de ser cidadão romano e conhecer a língua grega tão bem a ponto de ser chamado de "apóstolo dos pagãos". As escrituras narram somente um encontro dos dois, em Antioquia, mas certamente era mais próximos do que se tem notícia, pois eram chefes na mesma Igreja. 

Os martírios de Pedro e de Paulo
Após percorrer os anos de seu apostolado, entre viagens, pregações, milagres e prisões por causa do Evangelho, Pedro morreu crucificado como Jesus, provavelmente no ano 64 d.C. Ao entregar-se, porém, para o ato de testemunho final, num belíssimo ato de humildade, pediu que fosse crucificado de cabeça para baixo, alegando que não era digno de morrer do mesmo modo que o Mestre. Aproximadamente, talvez no ano 67 d.C., Paulo seguiu o mesmo destino de Pedro: anos de apostolado e viagens inumeráveis para pregar o mesmo Evangelho; dedicação admirável na missão de unis a Igreja, através de suas cartas, das quais conhecemos várias; várias prisões e, por fim, morreu decapitado. Embora não se tenha certeza absoluta sobre essas datas, o que se pode afirmar é que ambas as condenações foral feitas sob o império de Nero, em Roma.

SETE CHAVES PARA ENTENDER POR QUE SÃO PEDRO E SÃO PAULO SÃO CELEBRADOS JUNTOS.


Ao celebrarmos a solenidade de são Pedro e são Paulo, muitas dúvidas nos vem a cabeça. Nascerem e foram martirizados em dias diferentes, viveram em regiões diferentes. Então porque razão a festa deles são celebradas no mesmo dia. Então vamos entender isso.

1. Santo Agostinho de Hipona expressou que eram "um só"
Em um sermão do ano de 395, o doutor da Igreja, santo Agostinho de Hipona,  expressou que são Pedro e são Paulo, "na realidade, eram como um só. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu.
Celebramos o dia festivo consagrado para nós pelo sangue dos apóstolos. Amemos a fé, a vida, os trabalhos, os sofrimentos, os testemunhos e as pregações destes dois apóstolos".

2. Ambos morreram em Roma
Foram detidos na prisão Mamertina, também chamada Tullianum, localizada no foro romano na Roma Antiga. Além disso, foram martirizados nessa mesma cidade, possivelmente por ordem do imperador Nero.
São Pedro passou seus últimos anos em Roma liderando a Igreja durante a perseguição e até o seu martírio no ano 64. Foi crucificado de cabeça para baixo, a pedido do próprio, por não se considerar digno de morres como seu Senhor. Foi enterrado na colina do Vaticano e a Basílica de São Pedro está construída sobre seu túmolo
São Paulo foi preso e levado a Roma, onde foi decapitado no ano 67. Está enterrado em Roma, na basílica de São Paulo Extramuros.

3. São fundadores da Igreja de Roma
Na homilia de 2012 na solenidade de são Pedro e são Paulo, o papa Bento XVI afirmou que "a sua ligação como irmão na fé adquiriu um significado particular em Roma. De fato, a comunidade cristã desta cidade viu neles uma espécie de antítese dos mitológicos Rómulo e Remo, o par de irmãos a quem se atribui a fundação de Roma".

4. São padroeiros de Roma e representantes do Evangelho
Na mesma homilia, o santo padre chamou esse dois apóstolos de "padroeiros principais da Igreja de Roma".
"Desde sempre a tradição cristã tem considerado são Pedro e são Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo", disse.

5. São a versão contrária de Caim e Abel
O santo padre também apresentou um paralelismo oposto com a irmandade apresentada no Antigo Testamento entre Caim e Abel.
"Enquanto nestes vemos o efeito do pecado pelo qual Caim mata Abel, Pedro e Paulo, apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava", afirmou Bento XVI.

6. Porque Pedro é a "rocha"
Esta celebração recorda que São Pedro foi escolhido por Cristo - "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" - e humildemente aceitou a missão de ser "a rocha" da Igreja e apascentar o rebanho de Deus, apesar de suas fragilidades humanas. 
Os atos dos Apóstolos ilustram seu papel como líder da Igreja depois da ressurreição e ascensão de Cristo. Pedro dirigiu os apóstolos como o primeiro Papa e assegurou que os discípulos mantivessem a verdadeira fé.
Como afirmou e sua homilia o Bento XVI, "na passagem do evangelho de são Mateus (...), Pedro faz a sua confissão de fé em Jesus, reconhecendo-O como Messias e Filho de Deus; fá-lo também em nome dos outros apóstolos. Em resposta, o Senhor revela-lhe a missão que pretende cinfiar-lhe, ou seja, a de ser a 'pedra', a 'rocha', o fundamento visível sobre o qual está construído todo o edifício espiritual da Igreja".

7. São Paulo também é coluna o edifício espiritual da Igreja.
São Paulo foi o apóstolo dos gentios. Antes de sua conversão, era chamado Saulo, mas depois de seu encontro com Cristo e conversão, continuou seguindo para Damasco, onde foi batizado e recuperou a visão. Adotou o nome de Paulo e passou o resto de sua vida pregando o Evangelho sem descanso às nações do mundo mediterrâneo.
"A iconografia tradicional apresenta são Paulo com a espada, e  sabemos que esta representa o instrumento do seu martírio. Mas, repassando os escritos do Apóstolo dos Gentios, descobrimos que a imagem da espada se refere a toda a sua missão de evangelizador. Por exemplo, quando já sentia aproximar-se a morte, escreve a Timóteo: 'Combati o bom combate' (2Tm 4,7); aqui não se trata seguramente do combate de um comandante, mas daquele de um arauto da Palavra de Deus, fiel a Cristo e à sua Igreja, por quem se consumou totalmente. Por isso, o Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente  com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja", disse Bento XVI em sua homilia. 

HOJE CELEBRAMOS A SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO.


"O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos são Pedro e são Paulo... Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho". Celebrada hoje (29/6) No Brasil, a celebração é transferida para o domingo e, neste anos, será no dia 30 de junho.

Esta celebração recorda que são Pedro foi eleito por Cristo: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". Humildemente ele aceitou a missão de ser "a rocha" da Igreja.

O papa por sua parte, como sucessor de Pedro e vigário de Cristo, é o princípio e fundamento perpétuo s visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis. É pastor de toda a Igreja e tem poder pleno, supremo e universal. Por isso, também é comemorado nesta data e dia o dia do papa.

Do mesmo modo, comemora-se são Paulo, o apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi um perseguidor dos cristãos e passou, com sua vida, a ser um ardoroso evangelizador para todos os católicos, sem reservas no anúncio do Evangelho.

Como o papa Bento XVI disse em 2012, "a tradição cristã tem considerado são Pedro e são Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo".

"Apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade", afirmou. 

quinta-feira, 26 de junho de 2025

NOVENA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - NONO DIA.

O CORAÇÃO DO AMOR: A GLÓRIA DO SAGRADO CORAÇÃO

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó dulcíssimo Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor, misericórdia e paz, eis-me aqui prostrado diante de Vós. Vinde, Senhor, derramar sobre minha alma a graça de compreender a profundidade de vosso amor, a dor dos vossos agravos e a grandeza da vossa misericórdia.
Inflamai meu coração no vosso, para que eu viva esta novena não apenas como uma súplica, mas como um ato de amor, de reparação, de entrega e de união com vosso Coração amantíssimo, que por nós foi trespassado.
Concedei-me, se for para vossa maior glória e salvação de minha alma, a graça que vos peço nesta novena: (Fazer os pedidos).
Aumentai minha fé, fortalecei minha esperança, dilatai minha caridade e ensinai-me a viver segundo os desígnios do vosso Coração.

Meditação
Chegamos ao último dia desta novena, contemplando a glória do Sagrado Coração de Jesus. Após tanto amor, sacrifício, paciência e misericórdia, o Coração de Jesus triunfa na glória do Céu, reinando à direita do Pai. Sua glorificação é a prova de que o amor venceu o pecado e a morte.

Entretanto, essa glória não O afasta de nós. Pelo contrário, do Céu, Ele continua a derramar Suas bênçãos e a interceder por Seus filhos. A devoção ao Sagrado Coração nos convida a sonhar com a glória eterna, a aspirar ao dia em que O veremos face a face e poderemos amar e adorar Seu Coração glorioso por toda a eternidade.

A glória do Coração de Jesus se manifesta também em cada alma que se converte, que se santifica, que vive no amor. Cada ato de reparação, cada oração, cada sacrifício unido ao Seu Coração acrescenta brilho à Sua glória e nos aproxima da glória que nos está reservada no Céu.

Que esta novena tenha sido um caminho para aprofundar nosso amor, para reparar nossos pecados e para nos configurar mais ao Coração de Jesus. Que a certeza de Seu amor glorioso nos impulsione a viver cada dia buscando a santidade e a espalhar a devoção a este Coração que tanto nos amou.

Oração
Ó Coração glorioso de Jesus, reinai em minha vida, em minha família e no mundo inteiro. Concedei-me a graça de perseverar em vosso amor até o fim, para que um dia eu possa contemplar vossa glória no Céu e unir-me aos anjos e santos na adoração do vosso Sagrado Coração.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias 
- Glória ao Pai ao Filho...

ORAÇÃO FINAL 
Dulcíssimo Coração de Jesus, vosso precioso Sangue é a vida da minha alma; só em Vós quero viver, só a Vós quero amara e servir. Pela sede ardente que vos abrasa de me salvar, iluminai o meu espírito com a luz de vossa divina graça. Santificai o meu coração, fortalecei a minha vontade, perdoai os meus pecados e curai todas as minhas misérias. Aumentai minha fé, fortificai a minha esperança e acendei em mim cada vez mais o fogo do vosso santo amor. Concedei-me, enfim todas as graças que espero alcançar com esta novena. Ó Dulcíssimo Jesus, Vivei em min agora e por todo o sempre. Amém. 

NOVENA A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - NONO DIA.


ORAÇÃO INICIAL
- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa mãe, obtendo-me o seguinte benefício: (Faça os pedido).
E a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes em Vossos admiráveis escritos que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria.
Alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com insistência, me conceder o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela Intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para Vossa glória e bem de minha alma. 

"Maria, porém guardava todas as coisas, meditando-as no seu coração" (Lucas 2,19)

Quantas vezes, ó Maria, meu coração fica triste, atribulado, cheio de dúvidas e angustiado. Isso acontece, porque não me recolho no silêncio da oração nem procuro ver o que Deus quer de mim. Não sei escutar o Senhor, Maria, peço-vos a graça de criticar que Deus meu ama sempre, mesmo na dor..

- Pai Nosso que estás nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

BOA OBRA: passar o dia alegre a não se aborrecer.

Oração final
Ó Nossa Senhora eo Perpétuo Socorro, Mãe amada e Auxiliadora dos aflitos, elevamos a Ti nossos corações e nossas preces. Agradecemos por teu amor constante, por tua presença em nossas vidas e por nunca nos desamparares.
Intercede por nós junto a teu Filho Jesus, para que possamos crescedr na fé, na esperança e na caridade. Ajuda-nos a sermos fiéis aos ensinamentos do Evangelho e a seguir o caminho da santidade.

Concede-nos, ó Mãe do Perpétuo Socorro, as graças que mais necessitamos, sempre conforme a vontade de Deus. Que teu auxílio nos fortaleça nas dificuldades, nos console nas tristezas e no guie rumo à vida eterna.
Amém.

SANTO DO DIA - 26 DE JUNHO.

SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
"O Santo do ordinário".
"Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, te quer santo!”, dizia são Josemaria Escrivá , fundador do Opus Dei e conhecido como “o santo do ordinário”.

São Josemaria Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha – 1902) em uma família profundamente cristã. Quando criança, teve uma infância muito difícil. Três irmãs mais novas que ele morreram ainda meninas, o negócio de seu pai faliu e a família teve que se mudar para Logroño.

Certo dia, viu pegadas na neve dos pés descalços de um religioso e sentiu que Deus desejava algo dele. Pouco a pouco, foi aumentando sua inquietude vocacional e ingressou no seminário. Mais tarde, estudou Direito na Universidade de Saragoça.

Caracterizava-se por um caráter generoso e alegre, enquanto sua simplicidade e serenidade o fizessem muito querido entre seus companheiros. Tinha muito esmero na piedade, disciplina e estudo, tornando-se um exemplo para seus colegas.

Foi ordenado sacerdote em 28 de março de 1925. Anos mais tarde, com a permissão de seu Bispo, mudou-se para Madri para obter seu doutorado em Direito. Em 2 de outubro de 1928, Deus lhe fez ver o que queria dele e fundou o Opus Dei.

Na ocasião, são Josemaria definiu o Opus Dei como “uma mobilização de cristãos que soubessem sacrificar-se gostosamente pelos outros, que tornassem divinos os caminhos humanos da terra (todos!), santificando qualquer trabalho nobre, qualquer trabalho limpo”.

Em 1933, o santo promoveu uma academia universitária compreendendo que o mundo da cultura e da ciência é um ponto importante para a evangelização de toda a sociedade. Com a eclosão da guerra civil em 1936, teve início a perseguição religiosa e são Josemaria se viu obrigado a refugiar-se em vários lugares até chegar a Burgos.

Com o fim da guerra, em 1939, retornou para Madri e terminou seus estudos de doutorado em direito. Sua fama de santidade foi se estendendo e dirigiu muitos exercícios espirituais a pedido de vários bispos e superiores religiosos. Em 1946, mudou-se para Roma e obteve da Santa Sé a aprovação definitiva do Opus Dei.

Aos poucos, foi-lhe sendo confiados cargos importantes no Vaticano e seguiu com atenção o Concílio Vaticano II, relacionando-se com muitos padres conciliares. Viajou por vários países da Europa e América, impulsionando e consolidando o trabalho apostólico do Opus Dei. É autor do livro ‘Caminho’, que se converteu em um clássico moderno da espiritualidade católica.

“Ali onde estão vossas aspirações, vosso trabalho, vossos amores, ali está o lugar de seu encontro cotidiano com Cristo”, incentivava são Josemaria.

Partiu para a Casa do Pai em 26 de junho de 1975, por causa de uma parada cardíaca, e aos pés de um quadro da Santíssima Virgem de Guadalupe. Foi canonizado por João Paulo II em 2002.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

NOVENA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - OITAVO DIA.

A FIDELIDADE E A CONSTÂNCIA DO SAGRADO CORAÇÃO

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó dulcíssimo Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor, misericórdia e paz, eis-me aqui prostrado diante de Vós. Vinde, Senhor, derramar sobre minha alma a graça de compreender a profundidade de vosso amor, a dor dos vossos agravos e a grandeza da vossa misericórdia.
Inflamai meu coração no vosso, para que eu viva esta novena não apenas como uma súplica, mas como um ato de amor, de reparação, de entrega e de união com vosso Coração amantíssimo, que por nós foi trespassado.
Concedei-me, se for para vossa maior glória e salvação de minha alma, a graça que vos peço nesta novena: (Fazer os pedidos).
Aumentai minha fé, fortalecei minha esperança, dilatai minha caridade e ensinai-me a viver segundo os desígnios do vosso Coração.

Meditação
O Coração de Jesus é o modelo perfeito de fidelidade e constância. Sua Aliança com a humanidade é eterna, selada com Seu próprio Sangue. Ele jamais Se arrepende de Seu amor, jamais volta atrás em Suas promessas, e Sua bondade permanece inabalável, mesmo diante de nossas infidelidades e fraquezas.

Apesar das nossas quedas, Ele nos espera pacientemente, pronto para nos reerguer. Sua fidelidade é um porto seguro em meio às tempestades da vida. Saber que temos um Deus que é sempre fiel, que não nos abandona, que permanece ao nosso lado em todas as circunstâncias, é uma fonte de profunda paz e esperança.

Muitas vezes, somos inconstantes em nossa fé, em nossas orações, em nosso compromisso. O Sagrado Coração nos convida a imitar Sua constância, a perseverar no bem, a manter firme nossa esperança e a confiar plenamente em Sua providência. Ele nos chama a uma fidelidade que se manifesta na oração diária, na prática dos sacramentos e no cumprimento de Seus mandamentos.

O Coração de Jesus é o rochedo sobre o qual podemos edificar nossa vida. Ele é a verdade que liberta e o amor que sustenta, agora e para sempre.

Oração
Ó Coração fiel e constante de Jesus, fortalecei minha vontade para que eu seja perseverante no vosso amor e no serviço a Vós. Que vossa fidelidade me inspire a ser fiel em tudo, e que eu nunca me afaste de Vós, meu refúgio e minha fortaleza.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias 
- Glória ao Pai ao Filho...

ORAÇÃO FINAL 
 Dulcíssimo Coração de Jesus, vosso precioso Sangue é a vida da minha alma; só em Vós quero viver, só a Vós quero amara e servir. Pela sede ardente que vos abrasa de me salvar, iluminai o meu espírito com a luz de vossa divina graça. Santificai o meu coração, fortalecei a minha vontade, perdoai os meus pecados e curai todas as minhas misérias. Aumentai minha fé, fortificai a minha esperança e acendei em mim cada vez mais o fogo do vosso santo amor. Concedei-me, enfim todas as graças que espero alcançar com esta novena. Ó Dulcíssimo Jesus, Vivei em min agora e por todo o sempre. Amém. 

NOVENA A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - OITAVO DIA

 


ORAÇÃO INICIAL

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa mãe, obtendo-me o seguinte benefício: (Faça os pedido).
E a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes em Vossos admiráveis escritos que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria.
Alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com insistência, me conceder o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela Intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para Vossa glória e bem de minha alma. 

" [...] olhou para a humildade de sua serva" (Lucas 1,48)

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, quantas vezes me torno orgulhoso, vaidoso, confiante nas coisas que passam. Tudo isso pode ocupar o lugar de Deus em meu coração. Maria, livrai-me desta tentação de trocar Deus pelas coisas da terra e descuidar da casa d'Ele em mim. Bondosa Mãe, socorrei-me com a graça de Jesus.

- Pai Nosso que estás nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

BOA OBRA: das esmola ao um pobre;

Oração final
Ó Nossa Senhora eo Perpétuo Socorro, Mãe amada e Auxiliadora dos aflitos, elevamos a Ti nossos corações e nossas preces. Agradecemos por teu amor constante, por tua presença em nossas vidas e por nunca nos desamparares.
Intercede por nós junto a teu Filho Jesus, para que possamos crescedr na fé, na esperança e na caridade. Ajuda-nos a sermos fiéis aos ensinamentos do Evangelho e a seguir o caminho da santidade.

Concede-nos, ó Mãe do Perpétuo Socorro, as graças que mais necessitamos, sempre conforme a vontade de Deus. Que teu auxílio nos fortaleça nas dificuldades, nos console nas tristezas e no guie rumo à vida eterna.
Amém.

terça-feira, 24 de junho de 2025

A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO.

Cinco citações para conhecer melhor São João Batista.
Cinco citações bíblicas ajudam a conhecer melhor o homem sobre quem Jesus disse: "Entre todos os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João" (Lc 7,28)

1. "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3,11)
John Bergsma, especialista em Bíblia e professor de teologia na Universidade Franciscana de Steubenville, nos Estados Unidos, escreveu sobre a possibilidade de João Batista ter feito parte da comunidade judaica dos essênios, que vinculavam intimamente o Espírito Santo à água.

Bergsma, que é doutor em Teologia e especialista no Antigo Testamento, afirma que João Batista foi mais além e não conectou o batismo do Messias apenas com a água e o Espírito Santo, mas também com o fogo.

2. "É preciso que Ele cresça, e eu diminua" (Jo 3,30).
O nascimento de João é celebrado perto do auge da luz do sol no hemisfério norte, o solstício de verão, que no hemisfério sul corresponde ao solstício de inverno.

O calendário litúrgico revela um aspecto da missão de João como precursor do Messias, o Filho de Deus encarnado: Ele é “a luz que brilha nas trevas” (Jo 1, 5).

A cada ano, após o solstício de verão, a luz do sol começa a diminuir. Assim também João decresce antecipando a vinda do Messias, até tocar o seu ponto mais baixo na véspera do Natal, no hemisfério norte. Esse é o momento no qual Jesus, “a luz das luzes, desce do céu e a própria luz física começa a crescer”.

3. "Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4,17).
São João Batista foi um verdadeiro místico. Sua vitalidade interior e sua visão sobrenatural da realidade permitiram-lhe guiar outras pessoas na convicção de uma mudança de vida que lhes possibilitasse ver o Céu.

“Batizado pelo Espírito Santo no ventre de sua mãe, a vida de João foi marcada pela chegada do Reino do Céu desde seus primeiros dias. Suas palavras registram a realidade das primeiras palavras de Jesus no Evangelho de Marcos: ´Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo´”, afirma Bergsma.

4. "Crias de víboras! como podeis falar coisas boas, sendo maus?" (Mt 12,34)
João Batista não gostava da hipocrisia. As palavras que ele escolheu para dirigir-se aos fariseus e aos saduceus deixam isso claro. “Suas palavras são um lembrete, não tão amável, de que o humilde reconhecimento de nossos pecados é mais importante que as aparências”, afirma o especialista em Bíblia.

4. "Eis o Cordeiro de Deus" (Jo 1,29)
João Batista foi um dos primeiros a reconhecer a divindade de Jesus. “Ele não apenas salta no ventre de sua mãe. Ele também instrui seus discípulos André e João para que sigam Jesus, chamando-o de Cordeiro de Deus”.

Bergsma lembra que essas palavras são repetidas pelos sacerdotes em cada missa: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

“Que, nesta festa, as palavras de João Batista acendam o fogo em você” e que você “veja o Céu na sua vida cotidiana, viva com integridade e contemple o Cordeiro de Deus”, conclui o especialista.

NOVE DADOS SOBRE SÃO JOÃO BATISTA.

Aspectos poucos conhecidos da vida do Santo.


1. Sua relação de parentesco com Jesus.
No Evangelho de São Lucas (Lc 1,36),  a mãe de João Bastista, Isabel, é descrita como "parente" de Maria. Isso significa que elas tinham, provavelmente, alguma relação de parentesco de sangue.

Isabel, sendo uma pessoa mais velha, talvez tenha sido tia ou tia-avó de Maria. Em consequência, Jesus e João Batista eram primos, no sentido estrito ou amplo do termo.

2. Seu ministério começou um pouco antes que o de Jesus.
São Lucas nos dá a data precisa do início do ministério de São João Batista: "No décimo quinto ano do império César... a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados" (Lc 3,1-3).

3. Foi o precursor que anunciou a chegada do Messias
João Batista foi o precursor e arauto do Messias. Sua missão foi preparar o caminho para a chegada do Cristo, chamando as pessoas ao arrependimento, à conversão e batizando-as com água.

Ele também veio para identificar o Messias. Disse: "Também eu não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel" (Jo 1,31).

Quando João batizou Jesus, o reconheceu e disse: "Eu vi o Espírito, como pomba, descer do céu e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água, disse-me: 'Sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo'" (Jo 1,32-33).

4. Sua detenção afetou Jesus
Os evangelhos contam que João Batista e Jesus pregaram inicialmente na Judeia, perto de Jerusalém, na região sul de Israel. No entanto, João foi preso por Herodes Antipas, governador da Galileia e da Pereia, região que incluía uma parte do deserto próximo a Jerusalém.

São Mateus conta que, “ao saber que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galilea” (Mt 4, 12).

5. Ensinou sobre a moral no trabalho
Coletores de impostos e soldados questionaram são João Batista sobre o que deviam fazer para agradar a Deus. O profeta pediu-lhes que fizessem os seus trabalhos de maneira justa.

“Alguns publicanos vieram para o Batismo e perguntaram: ´Mestre, que devemos fazer?´ Ele respondeu: ´Nada cobreis além do que foi estabelecido´. Alguns soldados também lhe perguntaram: ´E nós, que devemos fazer?´ João respondeu: ´Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força e contentai-vos com o vosso soldo?” (Lc 3, 12-14).

6. Não foi a reencarnação de "Elias"
No Evangelho, quando Jesus descreve João Batista como o “Elias” que viria se referia ao cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3, 24), que não deveria ser interpretada de um modo literal, como faziam os escribas da época.

Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de João ao seu pai Zacarias, disse que ele apareceria “com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1, 17), ou seja, com a mesma força profética do Espírito Santo para realizar sua missão.

Assim foi João Batista, o precursor do Messias no Novo Testamento que, à semelhança de Elias no Antigo Testamento, preparou o caminho para a chegada do Senhor.

7. Era muito famoso
São João Batista atraiu multidões com sua predicação e com seu batismo. “Acorriam a ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão” (Mt 3, 5).

O movimento iniciado por ele trouxe também seguidores de terras distantes. O livro dos Atos dos Apóstolos conta um pouco da história de Apolo, um cristão que chegou a Éfeso “versado nas Escrituras”, que “falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João” (At 18, 24-25).

Além do Novo Testamento, o historiador judeu Flávio Josefo, do século I d.C., também escreveu sobre a atuação do profeta.

8. O filho de "Herodes, o Grande" o assassinou.
João Batista morreu mártir por ordem de Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes, o Grande.

Após a morte do rei, Antipas herdou o governo das regiões da Galileia e da Pereia. Mas se havia casado com Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I.

João Batista se opôs publicamente ao escândalo e Herodes Antipas decidiu prender João (Mt 14, 3), mas Herodíades o odiava e desejava a sua morte.

Embora tivesse o profeta sob custódia, Herodes Antipas o protegia e o admirava como pregador: “Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconcertado, mas gostava de ouvi-lo” (Mc 6, 20).

Manipulado por Herodíades, Herodes Antipas decretou a morte de são João Batista. E mesmo depois da sua morte, o governador seguiu admirando-o. Quando começou a ouvir notícias sobre Jesus, pensou que Ele poderia ser João ressuscitado (Mc 6, 14) e tentou vê-lo com seus próprios olhos (Lc 9, 9).

9. Morreu por ódio.
Herodíades, esposa de Herodes Antipas, odiava João pelas críticas públicas que ele fazia à sua união ilegítima. “João andava dizendo a Herodes: ´Não te é permitido ter a mulher do teu irmão´. Por isso, Herodíades o hostilizava e queria matá-lo, mas não conseguia” (Mc 6, 18).

Mas ela encontrou o momento e a forma de conseguir seu objetivo. Depois que sua filha Salomé deleitou Antipas com uma dança especial em sua festa de aniversário, Herodíades pôde manipulá-lo para que desse a ordem da morte de João por decapitação (Mc 6, 21-28).

NÚMERO DE BRASILEIROS SEM RELIGIÃO PREOCUPAM CARDEAL JAIME SPENGLER.


O que faz com que pessoas de distintos setores abandonem qualquer forma de participação em uma comunidade de fé?, é a principal pergunta do arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler, diante dos números do Censo de 2022 sobre a religião dos brasileiros. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 6 de junho. O número de católicos no Brasil continua caindo, passando de 65,1% da população no último Censo, de 2010, para 56,7% agora. O crescimento dos autodeclarados evangélicos continua crescendo, passando de 21,6% da população em 2010 para os atuais 26,9%.

A parcela dos que se declaram sem religião que preocupa dom Jaime passou de de 7,9% em 2010 para 9,3% hoje.“Ainda que o número dos ditos desigrejados fosse mínimo, isto deveria engajar toda a comunidade eclesial”, disse o cardeal, que é também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Eclesial Latino-Americano e Caribenho (CELAM) à ACI Digital. “Afinal, Jesus veio para todos”.

“Ainda que o número dos ditos desigrejados fosse mínimo, isto deveria engajar toda a comunidade eclesial”, disse o cardeal, que é também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Eclesial Latino-Americano e Caribenho (CELAM) à ACI Digital. “Afinal, Jesus veio para todos”.

Para dom Jaime, “importante é ter presente em que consiste a missão evangelizadora da Igreja: anunciar o Evangelho, estando atentos aos sinais dos tempos, sem transcurar as consequências sociais da mensagem cristã assumida pessoal e comunitariamente, como também nos orientou o papa Francisco com documentos como a Laudato Sì, Laudate Deum, Querida Amazônia, Frateli Tutti”.

Até os anos 1960, mais de 90% da população brasileira se declarava católica. “É sabido que houve um movimento para desestabilizar um modelo de vida cristã na América Latina, a partir dos anos 1960”, disse dom Jaime. “Ao mesmo tempo, não se pode ignorar as grandes transformações sociais no Ocidente a partir de 1968. No aspecto eclesial houve opções de distintos setores, em diferentes contextos que a partir sobretudo dos anos 1980 produziram consequências que continuam repercutindo no presente.”

Mesmo que os autodeclarados católicos ainda sejam a maioria da população pesquisa internacional em 36 países do mundo mostrou que o cumprimento do preceito de ir à missa dominical no Brasil é dos mais baixos: 8%. Menos do que na França, país de longa tradição anticlerical. Números da arquidiocese de São Paulo (SP) levantados no sínodo arquidiocesano que teve início em 2017 mostram que a situação é ainda pior na cidade. Apenas 6% dos católicos vão à missa no domingo.

“Certamente a frequência à celebração eucarística é fundamental para alimentar a vida de fé e a vida da comunidade”, diz do Jaime. “No entanto, é a partir da Palavra, do Evangelho que podemos compreender o que significa ter o direito de participar regularmente da Mesa da Palavra e da Mesa do Corpo do Senhor”.

“A Igreja não é constituída simplesmente de adeptos, mas de discípulos e discípulos do Senhor. Isto implica formação, o cultivo de senso de pertença e de corresponsabilidade pela comunidade. A Igreja do Brasil tem se empenhado em promover a vida comunitária. Neste sentido, as Paróquias são convidadas a ser ‘comunidade de comunidades’. Ao mesmo tempo se faz necessário resgatar e promover sempre mais o lugar da Palavra em nossas comunidades. Creio que o verdadeiro futuro para a Igreja, e também da sociedade se encontra na Palavra, que conserva a promessa de Deus para a humanidade de todos os tempos. A Palavra nos restitui a nossa identidade: somos todos, todos filhos e filhas de Deus, e irmãos entre nós. Todo e qualquer esforço para promover a evangelização, seja em que ambiente for, passa pelo conhecimento, estudo, aprofundamento e oração a partir da Palavra”, disse dom Jaime Spengler.
Reportagem: Marcos Koboldt

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

"PROFETA DO ALTÍSSIMO"
"A igreja celebra hoje (24/6) o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente", disse o bispo Santo Agostinho em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista.

"João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista", acrescentou o santo doutor da Igreja.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo. No primeiro capítulo de Lucas narra-se que Zacarias era um sacordote judeu casado com santa Isabel e não tinha filhos, porque ela era estéril. Estando já com a idade muito avançada, o anjo Gabriel apareceu a ele e comunicou que sua esposa teria um filho que seria o precursor do Messias, a quem daria o nome João. Zacarias duvidou desta notícia e Gabriel lhe disse que ficaria mudo até que tudo fosse cumprido.

Meses depois, quando Maria recebeu o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, a Virgem foi ver sua prima Isabel e permaneceu ajudando-a até o nascimento de São João.

Assim, como o nascimento do Senhor é celebrado todo 25 de dezembro, perto do solstício de inverno no hemisfério norte (o dia mais curto do ano), o nascimento de São João é em 24 de junho, próximo do solstício de verão no hermisfério norte (o dia mais longo). Dessa formal depois de Jesus, os dias vão aumentando, e depois de João, os dias vão diminuindo, até que se volte "a nascer o sol". 

A Igreja assinalou essas datas no século IV, com a finalidade de que se sobrepusessem às duas festas importantes do calendário greco-romano: o "dia do sol" (25 de dezembro) e o "dia de Diana" no verão, cuja festa comemorava a fertilidade. O martírio de são João Batista é celebrado em 29 de agosto.

Em 24 de junho de 2012, por ocasião desta festa, o papa Bento XVI afirmou que o exemplo de São João Batista chama os cristãos "converter-se, a testemunhar Cristo e anunciá-lo todo o tempo".

Em suas palavras prévias à oração mariana do Ângelus, recordou a vida de são João Batista e indicou que "com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus".

“Desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua concepção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que ‘nada é impossível a Deus’”.

Bento XVI recordou que o “pai de João, Zacarias — marido de Isabel, parente de Maria — era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até ao dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João, que significa ‘o Senhor concede graças’”.

“Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: ‘E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados’”.

Ele disse que “tudo isso se manifestou 30 anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judeia”.

“Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho”, disse.

O papa disse que a missão de são João Batista ainda não estava cumprida, porque “pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente”.

Bento XVI também recordou que “a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João”. “Ela ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e fervor profético”, disse.

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NOVENA AO CORAÇÃO DE JESUS - SÉTIMO DIA.

BONDADE E A GENEROSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó dulcíssimo Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor, misericórdia e paz, eis-me aqui prostrado diante de Vós. Vinde, Senhor, derramar sobre minha alma a graça de compreender a profundidade de vosso amor, a dor dos vossos agravos e a grandeza da vossa misericórdia.
Inflamai meu coração no vosso, para que eu viva esta novena não apenas como uma súplica, mas como um ato de amor, de reparação, de entrega e de união com vosso Coração amantíssimo, que por nós foi trespassado.
Concedei-me, se for para vossa maior glória e salvação de minha alma, a graça que vos peço nesta novena: (Fazer os pedidos).
Aumentai minha fé, fortalecei minha esperança, dilatai minha caridade e ensinai-me a viver segundo os desígnios do vosso Coração.

Meditação
O Coração de Jesus é um manancial de bondade, generosidade e ternura. Dele jorram sem cessar graças e bênçãos para a humanidade. Nunca cessa de fazer o bem. Nunca se cansa de amar. Mesmo quando é rejeitado, ultrajado, desprezado, continua amando e oferecendo oportunidades de conversão e salvação.

Quão insondável é a bondade desse Coração! Nele não há limites para o perdão, para a paciência, para o amor. Seu desejo é fazer bem às almas, conduzi-las à paz, ao consolo, ao reencontro com Deus e com a verdade.

É um Coração que se inclina sobre os enfermos, sobre os aflitos, sobre os pecadores, sobre os desamparados, sobre os que sofrem no corpo e na alma. É um Coração que se compadece das misérias humanas e que age incessantemente para socorrer, aliviar e restaurar as forças de quem n’Ele confia.

Ninguém jamais recorreu ao Sagrado Coração sem ser ouvido, confortado e, muitas vezes, maravilhosamente atendido em suas necessidades espirituais e materiais. Sua bondade é inesgotável, e Sua generosidade não conhece fronteiras.

Oração
Ó Coração bondoso e generoso de Jesus, fazei-me experimentar a suavidade do vosso amor. Concedei-me um coração generoso, capaz de amar, de servir e de consolar, segundo o modelo do vosso Sacratíssimo Coração.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias 
- Glória ao Pai ao Filho...

ORAÇÃO FINAL 
Dulcíssimo Coração de Jesus, vosso precioso Sangue é a vida da minha alma; só em Vós quero viver, só a Vós quero amara e servir. Pela sede ardente que vos abrasa de me salvar, iluminai o meu espírito com a luz de vossa divina graça. Santificai o meu coração, fortalecei a minha vontade, perdoai os meus pecados e curai todas as minhas misérias. Aumentai minha fé, fortificai a minha esperança e acendei em mim cada vez mais o fogo do vosso santo amor. Concedei-me, enfim todas as graças que espero alcançar com esta novena. Ó Dulcíssimo Jesus, Vivei em min agora e por todo o sempre. Amém.