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terça-feira, 24 de junho de 2025

A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO.

Cinco citações para conhecer melhor São João Batista.
Cinco citações bíblicas ajudam a conhecer melhor o homem sobre quem Jesus disse: "Entre todos os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João" (Lc 7,28)

1. "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3,11)
John Bergsma, especialista em Bíblia e professor de teologia na Universidade Franciscana de Steubenville, nos Estados Unidos, escreveu sobre a possibilidade de João Batista ter feito parte da comunidade judaica dos essênios, que vinculavam intimamente o Espírito Santo à água.

Bergsma, que é doutor em Teologia e especialista no Antigo Testamento, afirma que João Batista foi mais além e não conectou o batismo do Messias apenas com a água e o Espírito Santo, mas também com o fogo.

2. "É preciso que Ele cresça, e eu diminua" (Jo 3,30).
O nascimento de João é celebrado perto do auge da luz do sol no hemisfério norte, o solstício de verão, que no hemisfério sul corresponde ao solstício de inverno.

O calendário litúrgico revela um aspecto da missão de João como precursor do Messias, o Filho de Deus encarnado: Ele é “a luz que brilha nas trevas” (Jo 1, 5).

A cada ano, após o solstício de verão, a luz do sol começa a diminuir. Assim também João decresce antecipando a vinda do Messias, até tocar o seu ponto mais baixo na véspera do Natal, no hemisfério norte. Esse é o momento no qual Jesus, “a luz das luzes, desce do céu e a própria luz física começa a crescer”.

3. "Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" (Mt 4,17).
São João Batista foi um verdadeiro místico. Sua vitalidade interior e sua visão sobrenatural da realidade permitiram-lhe guiar outras pessoas na convicção de uma mudança de vida que lhes possibilitasse ver o Céu.

“Batizado pelo Espírito Santo no ventre de sua mãe, a vida de João foi marcada pela chegada do Reino do Céu desde seus primeiros dias. Suas palavras registram a realidade das primeiras palavras de Jesus no Evangelho de Marcos: ´Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo´”, afirma Bergsma.

4. "Crias de víboras! como podeis falar coisas boas, sendo maus?" (Mt 12,34)
João Batista não gostava da hipocrisia. As palavras que ele escolheu para dirigir-se aos fariseus e aos saduceus deixam isso claro. “Suas palavras são um lembrete, não tão amável, de que o humilde reconhecimento de nossos pecados é mais importante que as aparências”, afirma o especialista em Bíblia.

4. "Eis o Cordeiro de Deus" (Jo 1,29)
João Batista foi um dos primeiros a reconhecer a divindade de Jesus. “Ele não apenas salta no ventre de sua mãe. Ele também instrui seus discípulos André e João para que sigam Jesus, chamando-o de Cordeiro de Deus”.

Bergsma lembra que essas palavras são repetidas pelos sacerdotes em cada missa: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

“Que, nesta festa, as palavras de João Batista acendam o fogo em você” e que você “veja o Céu na sua vida cotidiana, viva com integridade e contemple o Cordeiro de Deus”, conclui o especialista.

NOVE DADOS SOBRE SÃO JOÃO BATISTA.

Aspectos poucos conhecidos da vida do Santo.


1. Sua relação de parentesco com Jesus.
No Evangelho de São Lucas (Lc 1,36),  a mãe de João Bastista, Isabel, é descrita como "parente" de Maria. Isso significa que elas tinham, provavelmente, alguma relação de parentesco de sangue.

Isabel, sendo uma pessoa mais velha, talvez tenha sido tia ou tia-avó de Maria. Em consequência, Jesus e João Batista eram primos, no sentido estrito ou amplo do termo.

2. Seu ministério começou um pouco antes que o de Jesus.
São Lucas nos dá a data precisa do início do ministério de São João Batista: "No décimo quinto ano do império César... a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados" (Lc 3,1-3).

3. Foi o precursor que anunciou a chegada do Messias
João Batista foi o precursor e arauto do Messias. Sua missão foi preparar o caminho para a chegada do Cristo, chamando as pessoas ao arrependimento, à conversão e batizando-as com água.

Ele também veio para identificar o Messias. Disse: "Também eu não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel" (Jo 1,31).

Quando João batizou Jesus, o reconheceu e disse: "Eu vi o Espírito, como pomba, descer do céu e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água, disse-me: 'Sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo'" (Jo 1,32-33).

4. Sua detenção afetou Jesus
Os evangelhos contam que João Batista e Jesus pregaram inicialmente na Judeia, perto de Jerusalém, na região sul de Israel. No entanto, João foi preso por Herodes Antipas, governador da Galileia e da Pereia, região que incluía uma parte do deserto próximo a Jerusalém.

São Mateus conta que, “ao saber que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galilea” (Mt 4, 12).

5. Ensinou sobre a moral no trabalho
Coletores de impostos e soldados questionaram são João Batista sobre o que deviam fazer para agradar a Deus. O profeta pediu-lhes que fizessem os seus trabalhos de maneira justa.

“Alguns publicanos vieram para o Batismo e perguntaram: ´Mestre, que devemos fazer?´ Ele respondeu: ´Nada cobreis além do que foi estabelecido´. Alguns soldados também lhe perguntaram: ´E nós, que devemos fazer?´ João respondeu: ´Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força e contentai-vos com o vosso soldo?” (Lc 3, 12-14).

6. Não foi a reencarnação de "Elias"
No Evangelho, quando Jesus descreve João Batista como o “Elias” que viria se referia ao cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3, 24), que não deveria ser interpretada de um modo literal, como faziam os escribas da época.

Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de João ao seu pai Zacarias, disse que ele apareceria “com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1, 17), ou seja, com a mesma força profética do Espírito Santo para realizar sua missão.

Assim foi João Batista, o precursor do Messias no Novo Testamento que, à semelhança de Elias no Antigo Testamento, preparou o caminho para a chegada do Senhor.

7. Era muito famoso
São João Batista atraiu multidões com sua predicação e com seu batismo. “Acorriam a ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão” (Mt 3, 5).

O movimento iniciado por ele trouxe também seguidores de terras distantes. O livro dos Atos dos Apóstolos conta um pouco da história de Apolo, um cristão que chegou a Éfeso “versado nas Escrituras”, que “falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João” (At 18, 24-25).

Além do Novo Testamento, o historiador judeu Flávio Josefo, do século I d.C., também escreveu sobre a atuação do profeta.

8. O filho de "Herodes, o Grande" o assassinou.
João Batista morreu mártir por ordem de Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes, o Grande.

Após a morte do rei, Antipas herdou o governo das regiões da Galileia e da Pereia. Mas se havia casado com Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I.

João Batista se opôs publicamente ao escândalo e Herodes Antipas decidiu prender João (Mt 14, 3), mas Herodíades o odiava e desejava a sua morte.

Embora tivesse o profeta sob custódia, Herodes Antipas o protegia e o admirava como pregador: “Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconcertado, mas gostava de ouvi-lo” (Mc 6, 20).

Manipulado por Herodíades, Herodes Antipas decretou a morte de são João Batista. E mesmo depois da sua morte, o governador seguiu admirando-o. Quando começou a ouvir notícias sobre Jesus, pensou que Ele poderia ser João ressuscitado (Mc 6, 14) e tentou vê-lo com seus próprios olhos (Lc 9, 9).

9. Morreu por ódio.
Herodíades, esposa de Herodes Antipas, odiava João pelas críticas públicas que ele fazia à sua união ilegítima. “João andava dizendo a Herodes: ´Não te é permitido ter a mulher do teu irmão´. Por isso, Herodíades o hostilizava e queria matá-lo, mas não conseguia” (Mc 6, 18).

Mas ela encontrou o momento e a forma de conseguir seu objetivo. Depois que sua filha Salomé deleitou Antipas com uma dança especial em sua festa de aniversário, Herodíades pôde manipulá-lo para que desse a ordem da morte de João por decapitação (Mc 6, 21-28).

NÚMERO DE BRASILEIROS SEM RELIGIÃO PREOCUPAM CARDEAL JAIME SPENGLER.


O que faz com que pessoas de distintos setores abandonem qualquer forma de participação em uma comunidade de fé?, é a principal pergunta do arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler, diante dos números do Censo de 2022 sobre a religião dos brasileiros. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 6 de junho. O número de católicos no Brasil continua caindo, passando de 65,1% da população no último Censo, de 2010, para 56,7% agora. O crescimento dos autodeclarados evangélicos continua crescendo, passando de 21,6% da população em 2010 para os atuais 26,9%.

A parcela dos que se declaram sem religião que preocupa dom Jaime passou de de 7,9% em 2010 para 9,3% hoje.“Ainda que o número dos ditos desigrejados fosse mínimo, isto deveria engajar toda a comunidade eclesial”, disse o cardeal, que é também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Eclesial Latino-Americano e Caribenho (CELAM) à ACI Digital. “Afinal, Jesus veio para todos”.

“Ainda que o número dos ditos desigrejados fosse mínimo, isto deveria engajar toda a comunidade eclesial”, disse o cardeal, que é também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Eclesial Latino-Americano e Caribenho (CELAM) à ACI Digital. “Afinal, Jesus veio para todos”.

Para dom Jaime, “importante é ter presente em que consiste a missão evangelizadora da Igreja: anunciar o Evangelho, estando atentos aos sinais dos tempos, sem transcurar as consequências sociais da mensagem cristã assumida pessoal e comunitariamente, como também nos orientou o papa Francisco com documentos como a Laudato Sì, Laudate Deum, Querida Amazônia, Frateli Tutti”.

Até os anos 1960, mais de 90% da população brasileira se declarava católica. “É sabido que houve um movimento para desestabilizar um modelo de vida cristã na América Latina, a partir dos anos 1960”, disse dom Jaime. “Ao mesmo tempo, não se pode ignorar as grandes transformações sociais no Ocidente a partir de 1968. No aspecto eclesial houve opções de distintos setores, em diferentes contextos que a partir sobretudo dos anos 1980 produziram consequências que continuam repercutindo no presente.”

Mesmo que os autodeclarados católicos ainda sejam a maioria da população pesquisa internacional em 36 países do mundo mostrou que o cumprimento do preceito de ir à missa dominical no Brasil é dos mais baixos: 8%. Menos do que na França, país de longa tradição anticlerical. Números da arquidiocese de São Paulo (SP) levantados no sínodo arquidiocesano que teve início em 2017 mostram que a situação é ainda pior na cidade. Apenas 6% dos católicos vão à missa no domingo.

“Certamente a frequência à celebração eucarística é fundamental para alimentar a vida de fé e a vida da comunidade”, diz do Jaime. “No entanto, é a partir da Palavra, do Evangelho que podemos compreender o que significa ter o direito de participar regularmente da Mesa da Palavra e da Mesa do Corpo do Senhor”.

“A Igreja não é constituída simplesmente de adeptos, mas de discípulos e discípulos do Senhor. Isto implica formação, o cultivo de senso de pertença e de corresponsabilidade pela comunidade. A Igreja do Brasil tem se empenhado em promover a vida comunitária. Neste sentido, as Paróquias são convidadas a ser ‘comunidade de comunidades’. Ao mesmo tempo se faz necessário resgatar e promover sempre mais o lugar da Palavra em nossas comunidades. Creio que o verdadeiro futuro para a Igreja, e também da sociedade se encontra na Palavra, que conserva a promessa de Deus para a humanidade de todos os tempos. A Palavra nos restitui a nossa identidade: somos todos, todos filhos e filhas de Deus, e irmãos entre nós. Todo e qualquer esforço para promover a evangelização, seja em que ambiente for, passa pelo conhecimento, estudo, aprofundamento e oração a partir da Palavra”, disse dom Jaime Spengler.
Reportagem: Marcos Koboldt

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

"PROFETA DO ALTÍSSIMO"
"A igreja celebra hoje (24/6) o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente", disse o bispo Santo Agostinho em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista.

"João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista", acrescentou o santo doutor da Igreja.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo. No primeiro capítulo de Lucas narra-se que Zacarias era um sacordote judeu casado com santa Isabel e não tinha filhos, porque ela era estéril. Estando já com a idade muito avançada, o anjo Gabriel apareceu a ele e comunicou que sua esposa teria um filho que seria o precursor do Messias, a quem daria o nome João. Zacarias duvidou desta notícia e Gabriel lhe disse que ficaria mudo até que tudo fosse cumprido.

Meses depois, quando Maria recebeu o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, a Virgem foi ver sua prima Isabel e permaneceu ajudando-a até o nascimento de São João.

Assim, como o nascimento do Senhor é celebrado todo 25 de dezembro, perto do solstício de inverno no hemisfério norte (o dia mais curto do ano), o nascimento de São João é em 24 de junho, próximo do solstício de verão no hermisfério norte (o dia mais longo). Dessa formal depois de Jesus, os dias vão aumentando, e depois de João, os dias vão diminuindo, até que se volte "a nascer o sol". 

A Igreja assinalou essas datas no século IV, com a finalidade de que se sobrepusessem às duas festas importantes do calendário greco-romano: o "dia do sol" (25 de dezembro) e o "dia de Diana" no verão, cuja festa comemorava a fertilidade. O martírio de são João Batista é celebrado em 29 de agosto.

Em 24 de junho de 2012, por ocasião desta festa, o papa Bento XVI afirmou que o exemplo de São João Batista chama os cristãos "converter-se, a testemunhar Cristo e anunciá-lo todo o tempo".

Em suas palavras prévias à oração mariana do Ângelus, recordou a vida de são João Batista e indicou que "com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus".

“Desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua concepção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que ‘nada é impossível a Deus’”.

Bento XVI recordou que o “pai de João, Zacarias — marido de Isabel, parente de Maria — era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até ao dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João, que significa ‘o Senhor concede graças’”.

“Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: ‘E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados’”.

Ele disse que “tudo isso se manifestou 30 anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judeia”.

“Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho”, disse.

O papa disse que a missão de são João Batista ainda não estava cumprida, porque “pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente”.

Bento XVI também recordou que “a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João”. “Ela ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e fervor profético”, disse.

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NOVENA AO CORAÇÃO DE JESUS - SÉTIMO DIA.

BONDADE E A GENEROSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó dulcíssimo Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor, misericórdia e paz, eis-me aqui prostrado diante de Vós. Vinde, Senhor, derramar sobre minha alma a graça de compreender a profundidade de vosso amor, a dor dos vossos agravos e a grandeza da vossa misericórdia.
Inflamai meu coração no vosso, para que eu viva esta novena não apenas como uma súplica, mas como um ato de amor, de reparação, de entrega e de união com vosso Coração amantíssimo, que por nós foi trespassado.
Concedei-me, se for para vossa maior glória e salvação de minha alma, a graça que vos peço nesta novena: (Fazer os pedidos).
Aumentai minha fé, fortalecei minha esperança, dilatai minha caridade e ensinai-me a viver segundo os desígnios do vosso Coração.

Meditação
O Coração de Jesus é um manancial de bondade, generosidade e ternura. Dele jorram sem cessar graças e bênçãos para a humanidade. Nunca cessa de fazer o bem. Nunca se cansa de amar. Mesmo quando é rejeitado, ultrajado, desprezado, continua amando e oferecendo oportunidades de conversão e salvação.

Quão insondável é a bondade desse Coração! Nele não há limites para o perdão, para a paciência, para o amor. Seu desejo é fazer bem às almas, conduzi-las à paz, ao consolo, ao reencontro com Deus e com a verdade.

É um Coração que se inclina sobre os enfermos, sobre os aflitos, sobre os pecadores, sobre os desamparados, sobre os que sofrem no corpo e na alma. É um Coração que se compadece das misérias humanas e que age incessantemente para socorrer, aliviar e restaurar as forças de quem n’Ele confia.

Ninguém jamais recorreu ao Sagrado Coração sem ser ouvido, confortado e, muitas vezes, maravilhosamente atendido em suas necessidades espirituais e materiais. Sua bondade é inesgotável, e Sua generosidade não conhece fronteiras.

Oração
Ó Coração bondoso e generoso de Jesus, fazei-me experimentar a suavidade do vosso amor. Concedei-me um coração generoso, capaz de amar, de servir e de consolar, segundo o modelo do vosso Sacratíssimo Coração.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias 
- Glória ao Pai ao Filho...

ORAÇÃO FINAL 
Dulcíssimo Coração de Jesus, vosso precioso Sangue é a vida da minha alma; só em Vós quero viver, só a Vós quero amara e servir. Pela sede ardente que vos abrasa de me salvar, iluminai o meu espírito com a luz de vossa divina graça. Santificai o meu coração, fortalecei a minha vontade, perdoai os meus pecados e curai todas as minhas misérias. Aumentai minha fé, fortificai a minha esperança e acendei em mim cada vez mais o fogo do vosso santo amor. Concedei-me, enfim todas as graças que espero alcançar com esta novena. Ó Dulcíssimo Jesus, Vivei em min agora e por todo o sempre. Amém. 

NOVENA A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - SÉTIMO DIA


ORAÇÃO INICIAL
- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa mãe, obtendo-me o seguinte benefício: (Faça os pedido).
E a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes em Vossos admiráveis escritos que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria.
Alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com insistência, me conceder o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela Intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para Vossa glória e bem de minha alma. 

"Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lucas 1,38)

Maria, sempre fizestes tudo o que Deus vos pediu Para que eu também seja assim ajudai-me a ouvir a Palavra de Deus, a meditar, a ouvir o que Jesus ensinou. Atendei meu pedido nesta novena e não deixei que fique acomodado na vida.

- Pai Nosso que estás nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

BOA OBRA: Ler Lucas 1,39-59

Oração final
Ó Nossa Senhora eo Perpétuo Socorro, Mãe amada e Auxiliadora dos aflitos, elevamos a Ti nossos corações e nossas preces. Agradecemos por teu amor constante, por tua presença em nossas vidas e por nunca nos desamparares.
Intercede por nós junto a teu Filho Jesus, para que possamos crescedr na fé, na esperança e na caridade. Ajuda-nos a sermos fiéis aos ensinamentos do Evangelho e a seguir o caminho da santidade.

Concede-nos, ó Mãe do Perpétuo Socorro, as graças que mais necessitamos, sempre conforme a vontade de Deus. Que teu auxílio nos fortaleça nas dificuldades, nos console nas tristezas e no guie rumo à vida eterna.
Amém.

segunda-feira, 23 de junho de 2025

ARQUIDIOCESE DE OLINDA E RECIFE ABRE PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE MADRE AGATHE VERHELLE.


A Arquidiocese de Olinda e Recife informou, nesta segunta (23/6), que deu início ao processo de beatificação e canonização de Madre Agathe Verhelle. 

Ela foi fundadora do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã, presente em vários países, incluindo o Brasil.

Realizada no domingo (22/6), no Colégio Damas, na Zona Norte do Recife, a cerimônia foi conduzida pelo arcebispo Dom Paulo Jackson.

Participaram o bispo auxiliar Dom Josivaldo Barbosa, o postulador da causa, Frei Jociel Gomes, além de religiosas, sacerdotes e fiéis.

Segundo a arquidiocese, o processo começa com a instalação do tribunal do inquérito arquidiocesano, que reúne uma comissão histórica e oficiais que vão investigar a vida, as virtudes e a fama de santidade de Madre Agathe. A fase inicial consiste na análise de documentos, escritos, relatos e testemunhos.

A abertura do processo ocorre na Arquidiocese de Olinda e Recife por uma razão canônica: a causa pode ser transferida para uma diocese onde a obra tenha forte impacto e atuação significativa, como é o caso de Pernambuco, onde as religiosas atuam há mais de um século na educação, na evangelização, nas comunidades e no serviço à juventude.

Após a sessão solene, foi celebrada uma Missa em Ação de Graças, que reuniu a comunidade religiosa e fiéis. Na homilia, Dom Paulo destacou que o testemunho de Madre Agathe segue inspirando a missão evangelizadora, especialmente no cuidado com os jovens e na formação integral da pessoa.

"O testemunho de Madre Agathe fala ao nosso tempo. Ela foi uma mulher que soube discernir, com fé, os desafios do seu contexto histórico e encontrou no serviço à juventude e na educação um caminho de santificação. Sua vida continua sendo luz para a Igreja e para as novas gerações, especialmente num tempo em que tanto precisamos evangelizar os jovens", afirmou Dom Paulo.

Em sua fala ao final da celebração, a Superiora-Geral do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã, Irmã Eulalia Maria, comentou sobre a importância histórica e espiritual desse momento para o Instituto e para a Igreja.

"Hoje é um dia de luz, esperança e comunhão. Celebramos, com o coração profundamente agradecido, a abertura oficial do processo de beatificação e canonização de nossa fundadora. O testemunho de Madre Agathe, sua fé viva, seu amor ardente pela juventude e sua coragem profética continuam a nos inspirar a seguir firmes na missão de educar, evangelizar e transformar vidas, especialmente nas escolas, nas comunidades inseridas e nas paróquias onde estamos presentes", declarou.

A partir deste momento, a comissão passa a recolher depoimentos e documentos para dar seguimento ao processo. A congregação também solicita que relatos de graças ou favores atribuídos à intercessão de Madre Agathe sejam formalmente encaminhados às religiosas, ou à Arquidiocese.

Para isso, foi criado um e-mail causamadreagathe@institutoric.org. Um perfil no instagram também já poder ser seguido por meio do endereço instagram.com/madreagatheverhelle.

Madre Agathe nasceu em 1786, na Bélgica, e faleceu em 1838, aos 52 anos. Fundadora do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã, dedicou sua vida à educação, à evangelização e à formação da juventude. Seu legado permanece vivo nas obras mantidas pelo Instituto na Europa, no Brasil e na África, por meio da educação, da atuação pastoral e social e do compromisso com a transformação de vidas.

DE ONDE VEM A DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


Faltam poucos dias para a festa do Sagrado Coração de Jesus e muitos fiéis se perguntam como e onde se originou esta devoção.

A devoção ao coração ferido de Jesus se origina no século XI, quando cristãos piedosos meditavam sobre as cinco feridas de Jesus na cruz.

Naquela época, as orações ao Sagrado Coração, à ferida no ombro de Jesus, entre outras devoções privadas, cresciam entre os fiéis. Todas elas ajudaram os cristãos a meditar sobre a paixão, aumentando assim o amor ao Senhor Jesus.

Foi somente em 1670 que o padre francês Jean Eudes celebrou a primeira festa do Sagrado Coração de Jesus.

Na mesma época, uma religiosa conhecida por sua piedade, Irmã Margarita Maria Alacoque, começou a relatar suas visões de Jesus, que lhe apareceu com frequência. Em dezembro de 1673, o Senhor permitiu-lhe, como já havia permitido a Santa Gertrudes, descansar sua cabeça sobre o seu coração.

Enquanto ela experimentava o conforto da sua presença, Jesus falou-lhe do seu grande amor e lhe explicou que a tinha escolhido para fazer conhecer o seu amor e a sua bondade à humanidade.

No ano seguinte, em junho ou julho de 1674, Margarida Maria relatou que Jesus queria ser homenageado com a imagem de Seu coração de carne. Ele pediu aos fiéis que O recebessem com frequência na Eucaristia, especialmente na primeira sexta-feira de cada mês, e que praticassem uma hora sagrada de devoção.

Em 1675, durante a oitava de Corpus Christi, Margarita Maria teve uma visão que, mais tarde, ficou conhecida como a “grande aparição”.

Nela, o Senhor Jesus pediu que a festa do Sagrado Coração fosse celebrada todos os anos na sexta-feira seguinte ao Corpus Christi, em reparação pela ingratidão dos homens para com o Seu sacrifício redentor na cruz.

A devoção tornou-se popular após a morte de Santa Margarida Maria, em 1690. No entanto, como a Igreja sempre tem o cuidado de aprovar uma aparição ou devoção particular, o feriado só foi estabelecido oficialmente na França em 1765.

Em 8 de maio de 1873, a devoção ao Sagrado Coração foi formalmente aprovada pelo papa Pio IX.

26 anos depois, em 21 de julho de 1899, o papa Leão XIII recomendou, com urgência, que todos os bispos do mundo celebrassem a festa em suas dioceses.

O papa Leão aprovou as seguintes indulgências para a devoção:

• Pelo cumprimento da devoção pública ou privada, sete anos e sete quarentenas (a remissão da pena temporária equivalente ao que seria concedido por quarenta dias de penitência) a cada dia.

• Se a devoção for praticada diariamente em privado, ou se uma pessoa comparecer a uma função pública pelo menos dez vezes, uma indulgência plenária (remissão de todas as penas temporárias pelos pecados) em qualquer dia de junho ou entre 1 e 8 de julho (de acordo com o decreto Urbis et Orbis, de 30 de maio de 1992).

• A indulgência 'toties quoties' (para as almas do purgatório) pode ser conquistada no dia 30 de junho ou no último domingo de junho nas igrejas onde se celebra o mês de junho solenemente.

• Aos sacerdotes que pregam os sermões nas solenes celebrações do mês de junho em homenagem ao Sagrado Coração, e aos reitores das igrejas onde se realizam estas cerimônias, o privilégio do Altar Gregoriano no dia 30 de junho.

• Uma indulgência plenária para cada comunhão do mês de junho e para aqueles que promovem a celebração solene do mês de junho.

NOVENA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - SEXTO DIA

A PUREZA E A SANTIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

- Pelo Sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

ORAÇÃO INICIAL
Ó dulcíssimo Coração de Jesus, fonte inesgotável de amor, misericórdia e paz, eis-me aqui prostrado diante de Vós. Vinde, Senhor, derramar sobre minha alma a graça de compreender a profundidade de vosso amor, a dor dos vossos agravos e a grandeza da vossa misericórdia.
Inflamai meu coração no vosso, para que eu viva esta novena não apenas como uma súplica, mas como um ato de amor, de reparação, de entrega e de união com vosso Coração amantíssimo, que por nós foi trespassado.
Concedei-me, se for para vossa maior glória e salvação de minha alma, a graça que vos peço nesta novena: (Fazer os pedidos).
Aumentai minha fé, fortalecei minha esperança, dilatai minha caridade e ensinai-me a viver segundo os desígnios do vosso Coração.

Meditação
O Coração de Jesus é puro, imaculado, infinitamente santo. Nele não há mancha, nem sombra, nem imperfeição. É o reflexo mais perfeito da glória do Pai, fonte de toda santidade e modelo supremo para todas as almas que buscam a Deus.

Este Coração santo deseja purificar as almas, libertá-las dos vícios, dos pecados, dos apegos terrenos, das paixões desordenadas e de tudo aquilo que impede a união plena com Deus. Seu desejo é tornar cada alma um reflexo da Sua própria santidade.

Ele não se cansa de oferecer graças de pureza, de castidade, de retidão e de vida santa. Felizes as almas que se deixam moldar pelo fogo purificador deste Coração. Felizes os que, deixando-se abrasar por Seu amor, renunciam ao pecado, ao mundo e às ilusões passageiras, para viverem na beleza da graça, na luz da verdade e na paz da consciência pura.

O Coração de Jesus chama todos à conversão, à santidade, à vida virtuosa. E promete ser Ele mesmo a força, a defesa e a coroa dos que O buscam com coração sincero e puro.

Oração
Ó Coração puríssimo e santíssimo de Jesus, purificai minha alma, libertai-me de tudo aquilo que me afasta de Vós. Que eu viva na vossa graça, no vosso amor e na vossa paz, buscando a santidade em cada instante de minha vida.

- Pai nosso que estás nos Céus...
- 3 Ave-Marias 
- Glória ao Pai ao Filho...

ORAÇÃO FINAL 
 Dulcíssimo Coração de Jesus, vosso precioso Sangue é a vida da minha alma; só em Vós quero viver, só a Vós quero amara e servir. Pela sede ardente que vos abrasa de me salvar, iluminai o meu espírito com a luz de vossa divina graça. Santificai o meu coração, fortalecei a minha vontade, perdoai os meus pecados e curai todas as minhas misérias. Aumentai minha fé, fortificai a minha esperança e acendei em mim cada vez mais o fogo do vosso santo amor. Concedei-me, enfim todas as graças que espero alcançar com esta novena. Ó Dulcíssimo Jesus, Vivei em min agora e por todo o sempre. Amém. 

NOVENA A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - SEXTO DIA


ORAÇÃO INICIAL

- Pelo sinal da Santa Cruz...
- Em nome do Pai do Filho...

Oração Inicial
Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa mãe, obtendo-me o seguinte benefício: (Faça os pedido).
E a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de minha alma.
Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes em Vossos admiráveis escritos que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria.
Alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com insistência, me conceder o favor que reclamo de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela Intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso, peço-vos que me atendais para Vossa glória e bem de minha alma. 

"Vinde a mim, [...] e eu vos darei descanso". (Mateus 11,28)

Pode a mãe esquecer seu filho? Sei, ó Maria, que não nos esqueceis, mas tenho medo de me esquecer de vós. Peço-vos nunca perder Deus nem a fé, e sempre confiar em vós. Ó Maria, feliz de quem vos conhece e a vós recorre como o filho à sua mãe. Ajudai-me em minha prece.

- Pai Nosso que estás nos céus...
- 3 Ave-Marias
- Glória ao Pai ao Filho...

BOA OBRA: ia a uma igreja e rezar por alguém;

Oração final
Ó Nossa Senhora eo Perpétuo Socorro, Mãe amada e Auxiliadora dos aflitos, elevamos a Ti nossos corações e nossas preces. Agradecemos por teu amor constante, por tua presença em nossas vidas e por nunca nos desamparares.
Intercede por nós junto a teu Filho Jesus, para que possamos crescedr na fé, na esperança e na caridade. Ajuda-nos a sermos fiéis aos ensinamentos do Evangelho e a seguir o caminho da santidade.

Concede-nos, ó Mãe do Perpétuo Socorro, as graças que mais necessitamos, sempre conforme a vontade de Deus. Que teu auxílio nos fortaleça nas dificuldades, nos console nas tristezas e no guie rumo à vida eterna.
Amém.

SANTO DE HOJE - 23 DE JUNHO.

SÃO JOSÉ CAFASSO
Padroeiro: Padroeiro das Prisões e modelo de confessor.
"Não será morte, mas um doce sonho para ti, minha alma, se ao morrer te assiste Jesus e te percebe a Virgem Maria", escreveu pouco tempo antes de morrer São José Cafasso, padroeiro das prisões italianas e modelo de sacerdote comprometido com a confissão e direção espiritual. São João Bosco se formou sob sua orientação.

São Cafasso nasceu na Itália em 1811. Desde pequeno, sua família e as pessoas do povoado o estimavam como um "santinho". Foi ordenado sacerdote em 1833 e, meses depois, estabeleceu-se no Colégio Eclesiástico para aperfeiçoar sua formação sacerdotal.

São José Cafasso acompanhou à forca muitos condenados à morte e todos morreram confessados, arrependidos e assistidos por sua paternal presença, porque lhe recordavam Cristo prisioneiro.

São José Cafasso ajudou São João Bosco no seminário e, mais tarde, no colégio. No apostolado das prisões, Bosco presenciou os horrores que a juventude sofre por não ter quem os oriente na fé e na educação. Assim, foi surgindo a inquietude de criar obras que previnam os jovens de parar nesses lugares.

Apesar das críticas, São José Cafasso sempre defendeu o serviço juvenil de seus discípulo e tornou-se um benfeitor da nascente comunidade salesiana.

Todos os tipos de pessoas necessitadas até o padre Cafasso. Ele se caracterizava por sua amabilidade e uma alegria contagiante. Costumava incutir em seus alunos uma grande devoção ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria.

“Toda santidade, perfeição e proveito de uma pessoa está em fazer perfeitamente a vontade de Deus... querer o que Deus quer, querê-lo no modo, no tempo e nas circunstâncias que Ele quer, e querer tudo isso unicamente porque Deus assim o quer”, dizia são José Cafasso.

Certo dia, em um sermão, expressou: “Como é belo morrer em um sábado, dia da Virgem, para ser levado por Ela para o céu”. Assim aconteceu, partiu para a casa do Pai no sábado, 23 de junho de 1860.

São João Bosco, na oração fúnebre, recordou seu diretor espiritual e confessor como mestre do clero, um seguro conselheiro, consolo dos moribundos e grande amigo. 

domingo, 22 de junho de 2025

SETE COISAS SOBRA A VIDA E A OBRA DE SÃO TOMÁS MORE.


São Tomás More, advogado e escritor inglês que se destacou pela defesa do matrimônio na Igreja Católica contra o divórcio do rei Henrique VIII, que no século XVI fundou a Igreja da Inglaterra, separando-se de Roma.

São Tomás More trabalhou toda a vida como pai e político para que os cidadãos respeitassem a fé, a ética e a moral católicas. Ele costumava dizer que "o homem não pode ser separado de Deus, nem a política da moral".

1. Ele é padroeiro dos políticos
Em 31 de outubro de outubro de 2000, São João Paulo II declarou são Tomas More o padroeiro dos políticos e governantes.

São João Paulo II disse que o santo se distinguiu pela sua constante fidelidade à Autoridade e às instituições legítimas, porque pretendia servir nelas, não ao poder, mas ao ideal supremo da justiça. A sua vida ensina-nos que o governo é , primariamente, um exercício de virtude.

2. Foi um pai e marido exemplar
São Tomá More foi casado com Jane Colt, com quem teve quatro filhos: um homem e três mulheres. Após ficar viúvo, o santo casou-se pela segunda vez com Alice Middleton, que era viúva e tinha uma filha.

São João Paulo II disse que "diariamente, Tomás participava da missa na igreja paroquial," e que "ao longo de toda a sua vida, foi um marido e pai afetuoso e fiel, cooperando intimamente na educação religiosa, moral e intelectual dos filhos".

A sua casa acolhia genros, nora e netos, e permanecia aberta a muitos jovens amigos  que andavam à procura da verdade ou da própria vocação. Na vida de família dava-se largo espaço à oração comum e à lectio divina, e também a sadias formas de recreação doméstica".

3. Defensor do matrimonio
São Tomás More destacou-se por defender com a vida a indissolubilidade do matrimônio, pois ocupando o cargo de chanceler de Henrique VIII, rei da Inglaterra, enfrentou a coroa ao se recusar a assinar a Ata de Sucessão e Supremacia.

Aqueles que assinava este documento aceitavam a decisão do monarca se se separar da Igreja Católica para se divorciar da esposa e se casar novamente, e também o reconheciam como chefe supremo da Igreja Anglicana, substituindo o papa.

Como esta decisão ia contra a Igreja Católica e contra a natureza intrínseca do sacramento do matrimônio, o santo tentou dissuadi-lo, mas como não teve sucesso, renunciou a todos os seus cargos. Mais tarde, ele foi preso e condenado a morte.

4. Ele se destacou na literatura universal
São Tomás More, amigo de Erasmo de Roterdã e de Luis Vives, figuras ilustres da cultura renascentista, publicou em 1516 "Utopia", uma crítica contundente às mazelas sociais de seu tempo.

A obra, essencial na história do pensamento ocidental por sua riqueza filosófica, política e teológica, chamou a atenção do monarca inglês Henrique VIII, que o convocou para fazer parte da administração pública.

5. Ele rezava a Deus para ter senso de humor.
Entre os muitos de seus escritos, São Tomás More criou um oração com a qual pedia bom ânimo a Deus.

"Dá-me, Senhor, senso de humor. Consedei-me a graça de compreender as brincadeiras, para que eu conheça um pouco da alegria da vida e possa Comunicá-la aos outros".

6. Ele escreveu obras na prisão
Durante os 14 meses que passou na prisão, o santo fez vários escritos que, em suma, testemunharam "a fidelidade do ser humano à sua consciência, à verdade e aos seus princípios".

Além de suas cartas, uma "Instrução para Receber o Corpo de Cristo" e várias orações, o santo escreveu duas importantes obras: "Um diálogo da fortaleza contra a tribulação" e a obra inacabada "A Agonia de Cristo".

7. Morreu como mártir
São Tomás More foi decapitado e morreu como mártir em 6 de julho de 1535, após se opor à ruptura com a Igreja Católica.
Antes de ser executado, o santo disse à multidão: "Morro como bom servidor do rei, mas primeiro como servidor de Deus".

Em 19 de Maio de 1935, o papa Pio XI canonizou São Tomás More e o bispo São João Fisher, que o apoiou em sua luta pela defesa da indissolubridade do matrimônio e também morreu decapitado poucos dias antes dele. Sua festa litúrgica é celebrada todo dia 22 de junho, junto com São João Fisher.

SANTO DE HOJE - 22 DE JUNHO.

SÃO TOMÁS MORE
Padroeiro: Dos Governantes, Políticos, Advogados, Servidores Públicos, Juízes e Famílias em dificuldades.
Tomás tinha uma grande fama de homem íntegro e jovial, um Juiz justo, culto e estimado pelos humanistas europeus, tanto que Erasmo de Roterdã, lhe dedicou sua obra "Elogio da Loucura"; era muito amado pelo povo, pela sua caridade; conhecido pelo seu senso de humorismo e sua fina inteligência, como transparecem em suas obras em e sua vida. Porém, ele era, acima de tudo um homem de grande fé.

Filho de advogado, nasceu em Londres em 1478. Em sua vida privada, frequentava os franciscanos, em Greenwich, e, por um período, na Cartuxa de Londres. A seguir, casou-se em Jane Colt, da qual teve quatro filhos. Ao ficar viúvo, casou-se novamente, esta vez com Alice Middleton. Como esposo e pai, dedicou-se à educação intelectual e religiosa de seus filhos, em sua casa, sempre aberta a amigos.

Em sua vida pública, Tomás trabalhou como membro do Parlamento e assumiu diversos cargos diplomáticos. Em 1516, escreveu sua obra mais famosa "Utopia". Tornou-se, novamente, Juiz e presidente da Câmara Comunal. Como conselheiro e secretário do rei, comprometeu-se com a Reforma Protestante. Contribuiu para a elaboração doa obra "A defesa dos sete Sacramentos", que valeu a Henrique VIII o título de "Fidei defensor". Uma ascensão irrefreável até chegar ao ápice: foi o primeiro leito a ser nomeado Grão-Chanceler. Transcorria o ano 1529.
Alguns anos depois, em 1532, sua vida teve uma mudança determinante: Tomás pediu demissão. Assim, para a sua família, abriram-se as portas de uma vida de pobreza e abandono;

Sua história entrelaçou-se com a vida do rei Henrique VIII: decidido de se casar com Ana Bolena, o soberano pediu ao Arcebispo anglicano de Cantuária. Tomás Cranmer, para declarar nulo e sem efeito seu casamento com Catarina de Aragão. em uma escalada de oposição, chegou até a pedir também para que o Papa Clemente VII aceitasse sua liderança como chefe da Igreja na Inglaterra.

Em 1534, o Ato de Supremacia e o Ato de Sucessão marcaram o momento decisivo. Tomás já havia se retirado do mundo político. Logo, não podia aprovar a decisão do rei e, acima de tudo, não queria abjurar à lealdade ao Papa.

Em 1534, Tomás foi preso na torre de Londres, mas não foi suficiente para se retratar. A "conduta" do silêncio, que havia adotado, não foi suficiente para se salvar. Então, enfrentou um processo, durante o qual pronunciou sua famosa apologia sobre a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pelo patrimônio jurídico, inspirado nos valores cristãos, a liberdade da Igreja em relação ao Estado. Por isso, Tomás More foi condenado por alta traição e decapitado em 6 de julho. Após alguns dias, João Fisher, de quem era um grande amigo, também foi condenado pelas mesmas ideias. Desta forma, este dois Santos são recordados, juntos, pela liturgia da Igreja, no mesmo dia, 22 de junho.

Tomás More foi um homem apaixonado pela Verdade, "admirado pela sua integridade, - afirmou Bento XVI, em seu discurso no Westminster Hall - com a qual teve a coragem de seguir a sua consciência, mesmo à custa de desagradar ao soberano, de quem também era 'bom servidor', de escolher servir primeiro a Deus.