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quinta-feira, 27 de março de 2025

FASE DIOCESANA DO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DO PADRE LÉO TERMINA EM JUNHO.

A fase diocesana do processo de beatificação do servo de Deus padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira termina em 21 de junho com uma missa celebrada às 15 horas na Comunidade Bethânia em São João Batista (SC). O processo foi aberto na arquidiocese de Florianópolis (SC) em 2020.

O comunicado foi feito pelo responsável do processo e presidente do Instituto Padre Léo, padre Lúcio Tardivo, no sábado (22/3).

"Foram cinco anos de pesquisas, de muita bênção e muita graça, e agora queremos celebrar este momento, juntamente com nosso bispo diocesano", disse o padre Lúcio no Instagram na comunidade Bethânia.

A fase diocesana começou em 7 de março de 2020, com a instauração do tribunal eclesiástico para a causa. Feita pelo arcebispo de Florianópolis (SC) dom Wilson Tadeu Jöhk.

Nesta fase diocesana foi construído o inquérito que é a pesquisa feita pela comissão histórica que levanta toda a documentação acerca do candidato. Também recolhe testemunhos, documentos e escritos relacionados à vida do Padre Léo.

Terminada a fase diocesana, os documentos são entregues ao Dicastério para as causas dos Santos e começa a fase romana. O discastério verifica se os processos aconteceram de acordo com as normas da Santa Sé e nomeia um relator que acompanha a elaboração da positio.

A positio é um documento que contém uma biografia documentada dos candidatos a veneráveis e testemunhos de pessoas sobre a vida deles, relatando a prática das virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e virtudes cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança).

Com a positio aprovada, são feitas duas comissões: uma história e uma teológica, ambas formadas por nove membros, dos quais sete precisam aprovar a causa. Por fim, há um congresso de bispos e cardeais que em sua maioria também tem que aprovar a causa para que ele seja apresentada ao papa. Passando por todas essas etapas, a Santa Sé reconhece as virtudes heroicas e o candidato é proclamado venerável.

Depois, com o reconhecimento de um milagre ele é declarado beato e de um segundo milagre o candidato é declarado santo.

QUEM FOI PADRE LÉO
Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, conhecido como padre Léo, nasceu em 9 de outubro de 1961, em Delfim Moreira (MG), no vilarejo de Biguá, local muito citado pelo Padre em suas pregações.

Era o nono filho de Joaquim Mendes Pereira e Maria Nazaré Guimarães. Como ele mesmo contou, antes de entrar para o seminário, trabalhou muito, tendo atuado como torneiro mecânico e também em uma fábrica de armas.

Em 1982 entrou para o seminário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, em Lavras (MG). Fez seu noviciado em Jaraguá do Sul (SC), cursou Filosofia em Brusque (SC) e concluiu Teologia em Taubaté (SP).

Foi ordenado sacerdote em 1990 e, em 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que tem como carisma o acolhimento de pessoas marginalizadas, viciados em drogas e prostitutas.

Padre Léo também atuou nos meios de comunicação, tendo publicado 27 livros e conduzido programas de televisão na Associação do Senhor Jesus e na Comunidade Canção Nova.

Ele morreu em 4 de janeiro de 2007, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer no sistema linfático.

Mesmo doente, em 2006 fez a sua última pregação no Hosana Brasil, da Comunidade Canção Nova, com o tema "Buscai as coisas do Alto".

Na ocasião, disse: "Quer ser feliz? Busque as coisas do Alto. Esta é a grande palavra que Deus trouxe ao meu coração neste tempo. A doença me tirou tudo: não consigo mais andar sozinho, não enxergo direito. Estou cego do olho direito e vejo apenas cerca de 40% com o olho esquerdo. Mas veio ao meu coração: 'Ai de mim se eu não evangelizar' (1 Coríntios 9,16b)'".
Reportagem: Nathália Queiroz. 

quarta-feira, 26 de março de 2025

MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA.

QUARTA-FEIRA DA 3ª SEMANA DA QUARESMAS.

O PREÇO DA NOSSA REDENÇÃO.

"Fostes comprados um grande preço" (1Cor 6,20).

A injúria ou sofrimento mede-se pela dignidade do lesado: sofre maior injúria o rei, se esbofeteado, do que sofreria alguma pessoa privada. Ora, a dignidade da pessoa de Cristo é infinita, pois é uma pessoa divina. Portanto, qualquer sofrimento seu, por menor que seja, é infinito. Por consequência, qualquer sofrimento seu seria suficiente para a redenção de todo o gênero humano, mesmo sem sua morte.
Diz São Bernardo que a menor gota de sangue de Cristo bastaria para a redenção do gênero humano. Oral, Cristo poderia ter derramado uma única gota de seu sangue sem morre, logo, era possível que, mesmo sem morrer, redimisse todo o gênero humano com algum sofrimento seu.

Para se efetuar uma compra, duas coisas fazem-se necessárias: o montante do preço e sua destinação para a compra. Se alguém dá um valor inferior ao da coisa que se quer adquirir, não se diz que houve compra, mas que houve compra em parte e doação em parte: por exemplo, se alguém comprar um livro que vale vinte libras com apenas dez, em parte comprou o livro e em parte, o livro lhe foi dado. Do mesmo modo, se desse um valor mais alto mas não o destinasse à compra do livro, não se poderia dizer que houve compra.

Se, portanto, tratamos da redenção do gênero humano quanto ao preço, qualquer sofrimento de Cristo, mesmo sem morte, seria suficiente, pela infinita dignidade da sua pessoa. Se, porém, falamos quanto a destinação do preço, então é preciso dizer que os demais sofrimentos do Cristo não foram destinados por Deus Pai e pelo Cristo para a redenção do gênero humano sem sua morte.

E isto por tríplice razão:

1. Para que o preço da redenção do gênero humano não fosse apenas de valor infinito, mas também do mesmo gênero; isto é, para que fossemos redimidos da morte, pela morte.

2. Para que a morte de Cristo não fosse apenas preço da redenção, mas também exemplo de virtude, para que os homens não temessem morrer pela verdade. E estas duas causas são assinaladas pelo Apóstolo: "a fim de destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte" (Heb 2, 14), quanto ao primeiro ponto e "para livrar aqueles que, pelo temor da morte, estavam em escravidão toda a vida" (Heb 2, 15), quanto ao segundo.

3. Para que a morte de Cristo fosse também sacramento de salvação; pois, em virtude da morte de Cristo, morremos para o pecado, para as concupiscências da carne e para o amor próprio. E esta causa está assinalada nas Escrituras: "também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados, ele, justo pelos injustos, para nos oferecer a Deus, sendo efetivamente morto segundo a carne, mas vivificado pelo Espírito" (1 Pd 3, 18).

E, por isso, o gênero humano não foi redimido sem a morte de Cristo.

Mas, permanece verdade que Cristo, que não apenas deu sua vida, mas ainda sofreu tanto quanto se pode sofrer, teria pago um preço suficiente pela redenção do gênero humano, ainda que a menor parcela de sofrimento tivesse sido divinamente destinada a este fim; e isto, por cauda da infinita dignidade da pessoa do Cristo.

terça-feira, 25 de março de 2025

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA.

16ª APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE LOURDES.
25 de março de 1858
- Há 167 anos.

Os milagres continuavam se multiplicando, e ao mesmo tempo iam se arrefecendo as resistências do pároco. Durante 20 dias, Bernadette não voltou à gruta. Sentiu o chamado de Nossa Senhora nas primeiras horas da festas da Anunciação. Então foi à gruta.

RELATO DA APARIÇÃO
(Contada por Bernadette) 

"Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito, que ela era a Imaculada Conceição.

"Então eu voltei de novo à casa do senhor pároco, para lhe contar que ela me tinha dito que era a Imaculada Conceição. Ele me perguntou se eu estava bem segura. Respondi que sim, e que para não esquecer essa palavra eu a tinha repetido durante todo o caminhos".

Santa Bernadette não sabia o significado de "Imaculada Conceição", cujo dogma o Bem-Aventurada Papa Pio IX proclamara poucos anos antes, deixando prostrados os partidários da Revolução e empolgando os devotos de Nossa Senhora no mundo inteiro!.

O pároco custou a conter as lágrimas. "Ela quer mesmo a capela", murmurou Santa Bernadette. A partir desse momento, o sacerdote mudou de atitude.

MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA.

TERÇA-FEIRA DA 3ª SEMANA DA QUARESMA.

CRISTO, O VERDADEIRO REDENTOR.

"fostes regatados pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e sem contaminação" (1 Pd 1,19).

Pelo pecado dos nossos primeiros pais, o gênero humano apartou-se de Deus, como explica são Paulo na epístola aos Efésios (cap 2); o homem não se excluiu do poder de Deus, mas da visão da Sua face, a qual são admitidos aos Seus filhos e familiares. Ademais, caíramos sob o poder usurpado do diabo, ao qual, por seu consentimento, o homem se submeteu. O homem entregou-lhe tudo quanto nele era, embora não pudesse dar-se, pois não era mestre de si mesmo e a outro pertencia.

A Paixão de Cristo, portanto, teve dois efeitos:

- Livrou-nos do poder do inimigo, venceu-o com meios contrários aos que utilizara o inimigo na sua vitória sobre o homem: a humildade, a obediência e a austeridade da pena, que se opõe ao deleite do fruto proibido.

- Ademais, satisfazendo pela falta dos homens, ela os uniu a Deus e fez deles filhos e familiares de Deus.

Esta liberação tem, pois, um duplo caráter de redenção. Enquanto nos livrou do poder do diabo, Cristo nos redimiu ao modo de um rei que resgata pelo combate um reino ocupado pelo adversário. Enquanto aplacou a Deus em nosso favor, redimiu-nos como se, satisfazendo rigorosamente por nós, pagasse um preço para que fossemos libertados da pena e do pecado.

Ora, o preço do sangue, não foi oferecido ao diabo, mas a Deus, afim de satisfazer por nós. E ele nos arrancou do diabo pela vitória de sua Paixão.

Se o diabo nos dominou por uma injusta usurpação, termos caído sob seu poder, após termos sido vencidos por ele, foi justo. Por isso era preciso que fosse ele vencido pelos meios contrários àqueles pelos quais o inimigo nos venceu, pois não venceu pela força, mas nos induzindo fraudulentamente ao pecado.

FESTA LITÚRGICA

ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
No Oriente, em meados do século VI, esta festa era celebrada em 25 de março; depois, também em Roma, a partir do século VII. Por ser uma festa, que diz respeito ao Senhor Jesus e à sua entrada na história, a nova disposição litúrgica preferiu comemorá-la com o título de "Anunciação do Senhor", para diferenciá-la da festa popular da Anunciação de Maria. A solenidade da "Anunciação do Senhor" e uma festa natalina, embora não seja celebrada na época de Natal, porque aconteceu nove meses antes do Nascimento de Jesus, com a sua encarnação no seio da Virgem Maria.

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, que se chamava José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo". Ela ficou perturbada com estas palavras e pôs-se a pensar o que significaria tal saudação. Então o anjo lhe disse: "Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim". Maria perguntou ao anjo: "Como se fara isso, pois não conheço o homem"? Respondeu-lhe o anjo: "O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sobra. Por isso, aquele que vai nascer de ti será santo e se chamará Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho da sua velhice; ela, que é chamada estéril, já está no sexto mês, pois, para Deus nada é impossível". Então Maria disse: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra!". E o anjo afastou-se dela. Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas para a região montanhosa, a uma cidade de Judá".
(Lucas 1,26-39).

Deus entra pela porta dos fundos
A festa da Anunciação recorda a encarnação do Senhor seio de Maria, que dá início a uma nova história. É interessante notar que Deus não envia o anjo de Jerusalém, ao Templo, mas à Galileia, uma região desprezada, por ser refúgio de pagãos descrentes; Ele o envia a Nazaré uma cidade nunca mencionada no Antigo Testamento.

Perplexidade de Maria
Com a anunciação, Maria reflete, dialoga consigo mesmo e com o anjo; por isso, pergunta qual o significado e como tudo aquilo irai acontecer. Maria não entra em pânico e não se deixa levar pela emoção. Pelo contrário, demonstra ser uma mulher corajosa, que, diante de uma coisa inédita, mantém a prudência. Assim, à luz de Deus, ela avalia tudo e decide.

Ação do Espírito Santo.
O Espírito reveste a vida de Maria, tornando-a idônea para a sua missão: Ele o fez na Anunciação e no Cenáculo. Logo, Maria se reveste do Espírito, graças ao qual e em quem tudo se torna possível.

"Eis-me aqui" de Maria
O "Fiat" de Maria transforma a humilde casa da "sua" vida em Casa de Deus, tornando-se Tabernáculo do Santíssimo Jesus. Era suficiente um simples "Eis-me aqui", apenas um sinal de disponibilidade para confiar na ação do Espírito. Desta forma, Deus entrou na história, aceitando tornar-se história na vida de todos os que disseram e continuarão a dizer seu "Eis-me aqui"!

Atitude de Maria
A primeira atitude de Maria foi acreditar, confiar e entregar-se a Deus, na certeza de que nada é impossível para Ele. Deus não teme o período da perplexidade, reflexão, compreensão. Deus não obriga a liberdade, mas educa à liberdade, para que cada um possa dizer seu "Eis-me aqui".

A sua segunda atitude foi a de aceitar participar do tempo de Deus e o dos seus ritmos. Os tempos de Deus requerem tempo, descer em profundidade. Deus pede um "sim" mas também para entrar no seu "ritmo" e no seu "tempo": um tempo que não é, simplesmente, deixar passar as horas, mas o tempo de Deus, ou seja, um tempo oportuno e total, um tempo de oportunidade e de graça.

segunda-feira, 24 de março de 2025

DIA MUNDIAL DA TUBERCULOSE.

SANTO E BEATOS QUE MORRERAM COM A DOENÇA.

Hoje (24/3), é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose (TB), para aumentar a conscientização sobre as consequências individuais, sociais e e econômicas do doença e intensificar os esforços para combatê-la.

Vários santos da Igreja sofreram ou morreram de tuberculose. A seguir, alguns deles.

SÃO GABRIEL DE NOSSA SENHOARA DAS DORES.
Francisco Possenti foi o décimo primeiro de treze filhos, perdeu a mãe de quatro anos e teve que ser criado por seu pai e irmãos mais velhos.

Apesar de ser um jovem frívolo e vaidoso, ia fielmente à missa e tinha uma grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Depois de ouvir a Virgem chamá-lo para a vida religiosa, Francisco ingressou no noviciado da Ordem Passionista, onde recebeu o hábito e tomou o nome de "Gabriel de Nossa Senhora das Dores".

Aos 23 anos contraiu tuberculose e morreu em 27 de fevereiro de 1862. São Gabriel deixou um grande exemplo de renúncia às vaidades do mundo e total confiança na Santíssima Virgem Maria.

SANTA ROSA DE LIMA
Isabel Flores de Oliva nasceu em Lima, Peru, era mais conhecida como Rosa, devido à sua beleza, e era terciária da Ordem de Santo Domingo. Usava a túnica branca e o manto preto, e levava uma vida consagrada a Deus, mas em casa.

Ao longo da vida procurou imitar a mais famosa terciária dominicana, santa Catarina de Sena, a quem considerava sua mãe espiritual. Dedicou-se à oração, à penitência e ao cuidado dos doentes.

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS.
Teresa era a última de cinco irmãs. Quando tinha apenas cinco anos, perdeu a mãe e ela foi criada por suas irmãs e seu pai. Entrou para oo convento com apenas 15 anos, levando uma vida simples e santa, fazendo tudo com amor e com filial confiança em Deus.

A santa se comprometeu a esforça-se para praticar a caridade com todos, especialmente com aqueles de quem não gostava, fazia diariamente pequenas obras de caridade e fazia pequenos sacrifícios, mesmo que alguns parecessem sem importância. Esses atoa a ajudaram a compreender profundamente sua vocação.

Morreu de tuberculose aos 24 anos e foi proclamada Doutora da Igreja por são João Paulo II em 1997, no centenário de sua morte. Assim, ele se tornou a terceira mulher a receber esse título, depois de santa Catalina de Siena e santa Teresa de Ávila.

SANTA FAUSTINA KOWALSLA
Aos 15 anos, Faustina começou a sentir o chamado à vida religiosa. Seus Pais se opuseram ao desejo de consagrar sua vida a Deus, o que a desanimou por um tempo, até que, enquanto rezava, sentiu que Jesus lhe pedia para deixar tudo e ir para Varsóvia, Polônia, para entrar no convento.

Faustina entrou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e, a partir de 1931, recebeu uma série de mensagens de Jesus Sobre a devoção à Divina Misericórdia, que depois escreveu em um diário de mais de 600 páginas para divulgá-las a um mundo necessitado do amor de Deus.

Em 5 de outubro de 1938, Faustina morreu de tuberculose. No ano 2000, foi canonizada por são João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo da páscoa como "Domingo da Divina Misericórdia".

SÃO GERALDO MAJELLA
Geraldo perdeu o pai aos 12 anos, o que levou sua família à pobreza e ao abandono. Trabalhou como alfaiate para sustentar a família, mas logo decidiu que sua vocação era a consagrada.

Ele tentou entrar na ordem capuchinha, mas foi rejeitado por causa de sua saúde. Finalmente, ele foi aceito como um irmãos leito nos redentoristas servindo sua ordem como sacristão, jardineiro, porteiro e alfaiate, o ofício de seu pai.

Geraldo suportou com mansidão a paciência exemplares as calúnias de uma mulher, e foi reconhecida entre os fiéis por seus valores sólidos e moral reta, além de sua caridade e generosidade entre os mais necessitados.

Morreu de tuberculose no ano de 1755 com apenas 29 anos de idade, e é considerado o santo padroeiro das mulheres grávidas.

BEATO KARL LEISNER
Karl Leisner nasceu na Alemanha, desde cedo sentiu o chamado ao sacerdócio e entrou no seminário de Munique aos 10 anos. Em 1939 foi ordenado diácono, mas adoeceu com tuberculose e teve de ser internado num hospital.

Leisner foi preso pela Gestapo, a polícia secreta nazista, e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde as duras condições de vida pioraram sua saúde, mas ele nunca perdeu a alegria.

Graças à ajuda do bispo da diocese francesa de Clermont-Ferrand, dom Gabriel Piguet, e de uma jovem chamada Josefa Imma Mack, conseguiu ser ordenado sacerdote dentro do campo de concentração.

Leisner celebrou sua única missa em 26 de dezembro de 1944, quando sua saúde piorou. Ele foi libertado do campo de concentração em 4 de maio de 1945, mas sua doença estava na fase final e ele passou as últimas semanas de sua vida em um hospital em Munique, onde morreu em 12 de agosto do mesmo ano.

MEDITAÇÕES PARA A QUARESMA.

SEGUNDA-FEIRA 3ª SEMANA DA QUARESMA.

PELA PAIXÃO FOMOS LIBERTADOS DO PODE DO DIABO.

O Senhora disse, na iminência da Paixão: "Agora será lançada fora  o príncipe deste mundo, e eu, quando for levantado da terra, todas as coisas atrairei a mim mesmo" (Jo 12,31). Ora, o Senhor foi levantado da terra pela Paixão da cruz. Logo, por ela o diabo foi privado do seu poder sobre os homens.

Sobre o poder que o diabo exercia sobre os homens, antes da Paixão de Cristo, devemos fazer tríplice consideração:

1. A primeira, relativa ao homem, que pelo seu pecado mereceu ser entregue ao poder do diabo, por cuja tentação fora vencido;

2. A outra, relativa a Deus, a quem o homem ofendera pecando, e que na sua justiça abandonou o homem ao poder do diabo.

3. A terceira é relativa ao diabo, que com sua vontade perversíssima impedia o homem de alcançar a sua salvação.

Assim, pois, no tocante à primeira consideração, o homem foi libertado do poder do diabo pela Paixão de Cristo, porque a Paixão de Cristo é a causa da remissão dos pecados.

Quanto à segunda, a Paixão de Cristo nos livrou do poder do diabo, por nos ter reconciliado com Deus.

No tocante à terceira, a Paixão de Cristo nos liberou do diabo, porque nela o diabo ultrapassou a medida do poder que Deus lhe conferira, maquinando a morte de Cristo, que não merecera morte por não ter nenhum pecado. Donde o dizer Agostinho: "Pela justiça de Cristo foi vencido o diabo, porque apesar de nada ter encontrado nele digno de morte, contudo o matou. E portanto era justo que os devedores que detinha em seu poder fossem mandados livres, crentes em Cristo, que o diabo matou, apesar de não ter nenhum débito."

É verdade que o diabo pode, ainda agora, com a permissão de Deus, tentar os homens na alma e vexar-lhes o corpo; contudo, foi-lhe preparado ao homem o remédio da Paixão de Cristo, com o qual pode defender-se contra os ataques do inimigo, a fim de não ser arrastado à perdição da morte eterna. E todo os que, antes da Paixão, resistiam ao diabo, assim o puderam fazer pela fé na Paixão de Cristo. Embora, não estando essa Paixão ainda consumada, de certo modo ninguém pudesse escapar às mãos do diabo, livrando-se assim de descer ao inferno; ao passo que depois da Paixão de Cristo todos podemos nos defender contra o poder diabólico.

Deus permite ao diabo enganar certas pessoas, em certos tempos e lugares, por uma razão oculta dos seus juízos. Mas sempre, pela Paixão de Cristo está preparado aos homens o remédio para se defenderem das perversidades dos demônios, mesmo no tempo do Anticristo. E o fato de certos descuidarem de servir-se desse remédio em nada faz diminuir a eficácia da Paixão de Cristo.

domingo, 23 de março de 2025

PAPA FRANCISCO RECEBE ALTA DEPOIS DE CINCO SEMANAS E 38 DIAS DE INTERNAÇÃO.

"OBRIGADO A TODOS"
Essas foram as palavras do Papa a saudar os fiéis, romanos e turistas que foram ao Hospital Gemelli para ver o pontífice.

Em meio a multidão de três mil pessoas, Francisco reconheceu uma senhora, Carmela Mancuso, de 78 anos que todas as quartas-feiras participa da Audiência Geral para lhe entregar um maço de rosas: "E vejo essa senhora com as flores amarelas. É uma boa pessoa", disse ainda o Papa do 5° andar do Hospital, e não do 10º, onde estava internado, justamente para ficar mais próximo dos fiéis, como pediu o Pontífice.

Durante o anuncio da alta no sábado, os médicos Sergio Alfieri e Luigi Carbone alertam que o Papa estava mais magro, mas Francisco apareceu bem, com um semblante sereno, acenando para os fiéis com o sinal de "joia" com o polegar em reste. E concebeu a bênção somente com as mãos.

Logo em seguida, o Papa deixou o hospital rumo à casa Santa Marta. Durante o trajeto, fez uma etapa na Basílica de Santa Maria Maior para entregar o ramalhete que recebeu de Carmela ao card. Rolandas Makrickas, arcipreste coadjutor. As flores foram depositadas diante do ícone da Salus Popoli Romani para agradecer por sua recuperação. Na sequênci, Francisco voltou ao Vaticano e, antes de entrar pelo portão próximo à sua residência, fez uma última parada para saudar os militares que fazem a guarda naquele local.

REFLEXÕES PARA A QUARESMA.

3° DOMINGO DA QUARESMA.


PELA PAIXÃO SOMOS LIBERADOS DO PECADO

"Amou-nos e nos lavou dos pecados no seu sangue" (Ap 1,5).

A Paixão de Cristo é a causa própria da remissão dos pecados, por três razões:

1. Primeiro, como causa que provoca caridade. Pois, no dizer do Apóstolo, "Deus faz brilhar a sua caridade em nós, porque ainda quando éramos pecadores, em seu tempo morreu Cristo por nós" (Rm 5, 8). Ora, pela caridade conseguimos o perdão dos pecados, conforme o Evangelho: "Perdoados lhe são seus muitos pecados, porque amou muito." (Lc 7, 47).

2. Segundo, a Paixão de Cristo causa a remissão dos pecados a modo de redenção. Pois, sendo Cristo a nossa cabeça, pela Paixão que sofreu por obediência e caridade, liberou-nos, como a seus membros, do pecado, como pelo preço da sua Paixão; como no caso de alguém que, por uma obra meritória manual, se resgatasse do pecado que com os pés tivesse cometido. Assim como, pois, o corpo natural é uno, na diversidade dos seus membros, assim a Igreja na sua totalidade, que é o corpo místico de Cristo, é considerada quase uma mesma pessoa com a sua cabeça que é Cristo.

3. Terceiro, o modo de eficiência, enquanto a carne, na qual Cristo sofreu a sua Paixão, é o instrumento da divindade; pelo qual os padecimentos e as ações de Cristo agem com virtude divina, com o fim de delir o pecado.

Cristo, pela sua Paixão nos livrou dos pecados casualmente, i. é, por ter instituído a causa da nossa liberação, em virtude da qual pudesse perdoar num momento dado quaisquer pecados — passados, presentes ou futuros. Tal o médico que preparasse um remédio capaz de curar quaisquer doenças, mesmo futuras.

Mas, sendo a Paixão de Cristo a causa universal antecedente da remissão dos pecados, é necessário aplicá-la a cada um a fim de delir os pecados próprios. O que se dá pelo batismo, pela penitência e pelos outros sacramentos, que tiram a sua virtude da Paixão de Cristo.

Pela fé também nos é aplicada a Paixão de Cristo, a fim de lhe colhermos os frutos, segundo aquilo do Apóstolo: "Ao qual propôs Deus para ser vítima de propiciação pela fé no seu sangue" (Rm 3, 25). Mas a fé, pela qual nos purificamos do pecado, não é uma fé informe, que pode coexistir com o pecado, mas a fé informada pela caridade. De modo que a paixão de Cristo nos é aplicada, não só quando ao intelecto, mas também quanto ao afeto. E também deste modo os pecados são perdoados por virtude da Paixão de Cristo.

FESTA DE SÃO JOSÉ.

SÍTIO SERRA DOS VAQUEIROS - IBIRAJUBA PE.
"São José, nos ensinou a buscar no seu filho Jesus o mistério do amor".

Programação de hoje Domingo 23 de março:
16:00 Hs.- Procissão com a imagem do padroeiro SÃO JOSÉ, saindo da cada de Mendonça e Cícera (St. Serra dos Vaqueiros) para a Igreja da comunidade, onde será celebrada a Santa Missa presidida pelo padre José Adeildo de Santana pároco da Matriz de Santo Isidro.
Animação da Procissão: Batalhão 07
Animação da Missa: Unidos em Cristo e Carlinhos do Pai Eterno.
Noiteiros: Todo(as) os devotos(as) de São José.