SANTO E BEATOS QUE MORRERAM COM A DOENÇA.
Hoje (24/3), é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose (TB), para aumentar a conscientização sobre as consequências individuais, sociais e e econômicas do doença e intensificar os esforços para combatê-la.
Vários santos da Igreja sofreram ou morreram de tuberculose. A seguir, alguns deles.
SÃO GABRIEL DE NOSSA SENHOARA DAS DORES.
Francisco Possenti foi o décimo primeiro de treze filhos, perdeu a mãe de quatro anos e teve que ser criado por seu pai e irmãos mais velhos.
Apesar de ser um jovem frívolo e vaidoso, ia fielmente à missa e tinha uma grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Depois de ouvir a Virgem chamá-lo para a vida religiosa, Francisco ingressou no noviciado da Ordem Passionista, onde recebeu o hábito e tomou o nome de "Gabriel de Nossa Senhora das Dores".
Aos 23 anos contraiu tuberculose e morreu em 27 de fevereiro de 1862. São Gabriel deixou um grande exemplo de renúncia às vaidades do mundo e total confiança na Santíssima Virgem Maria.
SANTA ROSA DE LIMA
Isabel Flores de Oliva nasceu em Lima, Peru, era mais conhecida como Rosa, devido à sua beleza, e era terciária da Ordem de Santo Domingo. Usava a túnica branca e o manto preto, e levava uma vida consagrada a Deus, mas em casa.
Ao longo da vida procurou imitar a mais famosa terciária dominicana, santa Catarina de Sena, a quem considerava sua mãe espiritual. Dedicou-se à oração, à penitência e ao cuidado dos doentes.
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS.
Teresa era a última de cinco irmãs. Quando tinha apenas cinco anos, perdeu a mãe e ela foi criada por suas irmãs e seu pai. Entrou para oo convento com apenas 15 anos, levando uma vida simples e santa, fazendo tudo com amor e com filial confiança em Deus.
A santa se comprometeu a esforça-se para praticar a caridade com todos, especialmente com aqueles de quem não gostava, fazia diariamente pequenas obras de caridade e fazia pequenos sacrifícios, mesmo que alguns parecessem sem importância. Esses atoa a ajudaram a compreender profundamente sua vocação.
Morreu de tuberculose aos 24 anos e foi proclamada Doutora da Igreja por são João Paulo II em 1997, no centenário de sua morte. Assim, ele se tornou a terceira mulher a receber esse título, depois de santa Catalina de Siena e santa Teresa de Ávila.
SANTA FAUSTINA KOWALSLA
Aos 15 anos, Faustina começou a sentir o chamado à vida religiosa. Seus Pais se opuseram ao desejo de consagrar sua vida a Deus, o que a desanimou por um tempo, até que, enquanto rezava, sentiu que Jesus lhe pedia para deixar tudo e ir para Varsóvia, Polônia, para entrar no convento.
Faustina entrou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e, a partir de 1931, recebeu uma série de mensagens de Jesus Sobre a devoção à Divina Misericórdia, que depois escreveu em um diário de mais de 600 páginas para divulgá-las a um mundo necessitado do amor de Deus.
Em 5 de outubro de 1938, Faustina morreu de tuberculose. No ano 2000, foi canonizada por são João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo da páscoa como "Domingo da Divina Misericórdia".
SÃO GERALDO MAJELLA
Geraldo perdeu o pai aos 12 anos, o que levou sua família à pobreza e ao abandono. Trabalhou como alfaiate para sustentar a família, mas logo decidiu que sua vocação era a consagrada.
Ele tentou entrar na ordem capuchinha, mas foi rejeitado por causa de sua saúde. Finalmente, ele foi aceito como um irmãos leito nos redentoristas servindo sua ordem como sacristão, jardineiro, porteiro e alfaiate, o ofício de seu pai.
Geraldo suportou com mansidão a paciência exemplares as calúnias de uma mulher, e foi reconhecida entre os fiéis por seus valores sólidos e moral reta, além de sua caridade e generosidade entre os mais necessitados.
Morreu de tuberculose no ano de 1755 com apenas 29 anos de idade, e é considerado o santo padroeiro das mulheres grávidas.
BEATO KARL LEISNER
Karl Leisner nasceu na Alemanha, desde cedo sentiu o chamado ao sacerdócio e entrou no seminário de Munique aos 10 anos. Em 1939 foi ordenado diácono, mas adoeceu com tuberculose e teve de ser internado num hospital.
Leisner foi preso pela Gestapo, a polícia secreta nazista, e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde as duras condições de vida pioraram sua saúde, mas ele nunca perdeu a alegria.
Graças à ajuda do bispo da diocese francesa de Clermont-Ferrand, dom Gabriel Piguet, e de uma jovem chamada Josefa Imma Mack, conseguiu ser ordenado sacerdote dentro do campo de concentração.
Leisner celebrou sua única missa em 26 de dezembro de 1944, quando sua saúde piorou. Ele foi libertado do campo de concentração em 4 de maio de 1945, mas sua doença estava na fase final e ele passou as últimas semanas de sua vida em um hospital em Munique, onde morreu em 12 de agosto do mesmo ano.
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